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Física

Energia
Geotérmica

Trabalho realizado por:


Fábio Jorge Nº 9040030
Juliano Vaz Nº 9040157
Rosaria Cruz Nº 9040228

Disciplina de Física 1
Docentes:
Eng. António Patacho
Eng. Rui Barral

Vila do Conde 2006


Física

Índice

Índice.................................................................................................................................2
Índice de imagens..............................................................................................................3
Índice de Figuras...............................................................................................................4
Introdução..........................................................................................................................5
Enquadramento..................................................................................................................5
Energia Geotérmica...........................................................................................................6
1.O que é?..........................................................................................................................6
2.Manifestações.................................................................................................................9
3.Relação com o meio ambiente......................................................................................12
3.1. Impacto ambiental................................................................................................15
4.Necessidades para eficiência máxima..........................................................................17
3.2. Detecção do potencial...........................................................................................17
Energia Geotérmica em Portugal.....................................................................................19
3.Caso Açores..................................................................................................................19
3.3. Tecnologia de geração..........................................................................................23
3.4. Aspectos técnicos .................................................................................................24
3.4.1. Centrais geotérmicas em exploração.............................................................24
Energia Geotérmica no Mundo........................................................................................25
Conclusão........................................................................................................................30
Bibliografia......................................................................................................................32
Pesquisa Web...................................................................................................................32

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Física
Índice de imagens

Imagem 1 – Diagrama da crosta Terrestre.........................................................................6


Imagem 2 - Géiser.............................................................................................................8
Imagem 3 - Actividade Vulcânica....................................................................................12
Imagem 4 – Central Pico Vermelho.................................................................................19
Imagem 5 – Central geotérmica do Pico Vermelho.........................................................20
Imagem 6 – Central Geotérmica da Ribeira Grande......................................................21

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Física

Índice de Figuras
Figura 1– Esquema globo terrestre....................................................................................7
Figura 2 - Tubos ligados as centrais geotérmicas............................................................10
Figura 3– Esquema da recepção de água e vapor pelas turbinas.....................................11
Figura 4 - Mapa da distribuição de fenómenos tectónicos para aproveitamento
geotérmico.......................................................................................................................27

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Física

Introdução

Estamos realizando um trabalho para a disciplina Física 1, leccionada pelos


professores António Patacho e Rui Barral.
Nosso Planeta possui vários recursos naturais, e dentro destes recursos
naturais, vamos estudar um pouco sobre energias renováveis. A energia é necessária
e utilizada em quase tudo o que nos rodeia. Iremos falar sobre a energia geotérmica.
A base da energia geotérmica é o calor, este calor provem das altas
temperaturas que nosso Planeta possui no seu interior.

Enquadramento

Temos como objectivos aprofundar nossos conhecimentos sobre a energia


geotérmica, sabermos como fazer para obter este tipo de energia e avaliar a
capacidade que nosso país possui para explorar este tipo de energia. Estudar sobre
as instalações desta energia nos Açores.

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Física

Energia Geotérmica

A energia é um dos principais recursos do nosso planeta.


A energia é necessária e utilizada em quase todo o que nos rodeia.
Ela ilumina cidades, serve de combustivos automóvel, de comboios,
aviões, etc.
Também atribuímos usos a energia dentro dos nossos e é ela que põe
as máquinas e fábricas a funcionar.

1. O que é?

“Energia Geotérmica - Energia renovável com fonte no calor


interno da Terra.”1

A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi


criado. Geo significa terra e térmica está ligada a quantidade de calor.
Por debaixo da crosta terrestre, e seguindo o modelo da
constituição do globo terrestre em vigor, temos uma camada de rocha
líquida, o magma, na qual a crosta terrestre “flutua”.

Imagem 1 – Diagrama da crosta Terrestre

1
in http://www.ecocasa.org/glossario.php?letra=E

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Física

A camada de magma, encontra-se em constante actividade o


que leva a que ocasionalmente ocorram erupções que transportam o
magma ate a superfície servindo-se de fendas na crosta (vulcões).

Figura 1– Esquema globo terrestre

Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas são manifestações


conhecidas que advenhem deste fenómeno natural.

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Física
O calor proveniente da terra pode ser aproveitado para
aquecimento de edifícios e estufas ou para a produção de
electricidade em centrais geotérmicas.
Em Portugal, existem alguns aproveitamentos directos, como o
caso da Central Geotérmica em São Miguel (Açores).

Imagem 2 - Géiser

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Física

2. Manifestações

A água que se encontra contida nos reservatórios


subterrâneos possui tendência para aquecer ou mesmo ferver
quando em contacto com o magma.

Existem locais onde a água quente sobe até a superfície


terrestre, formando pequenos lagos. Esta água pode e é
utilizada, em determinados casos, para aquecer prédios,
casas, piscinas no Inverno, e até para produzir electricidade.
Em alguns lugares do planeta, este fenómeno é de tal forma
“poderoso2 que com a água quente que é expelida é possível
produzir energia eléctrica. A temperatura da água quente pode
ser maior que 2000 C.

O aproveitamento deste recurso natural e efectuado da


seguinte forma:

• procede-se a abertura de furos ate aos


reservatórios de agua,

• colocam-se canos e tubos apropriados para o


efeito tendo em vista a drenagem

• os tubos conduzem a agua e o vapor ate a central


geotérmica.

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Física

Figura 2 - Tubos ligados as centrais geotérmicas

Uma vez rececionada a agua e o vapor retirados através da


furo, na central geotérmica, a utilização dada a esses recursos é
em tudo semelhante ao uso que lhes seriam dados numa central
convencional, ou seja, o vapor é utilizado para fazer girar as
lâminas da turbina como uma ventoinha. que por sua vez a
transforma em energia mecânica que será convertida em energia
eléctrica através de um gerador.

A diferença entre centrais eléctricas e centrais geotérmicas


é que não é necessário queimar um combustível para produzir
electricidade.

Após passar pela turbina, o vapor é conduzido para um


tanque onde será resfriado. A água que se forma será novamente

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Física
canalizada para o reservatório onde será naturalmente aquecida
pelas rochas quentes.

Figura 3– Esquema da recepção de água e vapor pelas turbinas

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Física

3. Relação com o meio ambiente

Devido a sua natureza, a energia geotérmica é uma das mais


benignas fontes de electricidade que temos ao nosso alcance. Esta
forma de energia pressupõem um custo mais reduzido, para a sua
obtenção, que os combustíveis fósseis e menos poluentes que as
centrais nucleares. A emissão de gases poluentes (CO2 e SO2) é
praticamente nula.
Trata-se de uma fonte de energia não-renovável, porque o fluxo
de calor do centro da Terra é muito pequeno comparado com a taxa
de extracção requerida, o que pode levar o campo geotérmico ao
esgotamento.

Imagem 3 - Actividade Vulcânica


O campo geotérmico tem uma esperança de vida de décadas,
porém a recuperação estima-se que demore séculos.
Nos últimos trinta anos, a ciência da geofísica avançou
rapidamente e o conhecimento da estrutura do planeta tem crescido
consideravelmente.
A teoria das placas tectónicas permitiu uma melhor
compreensão sobre o facto de algumas zonas onde ocorrem estes
fenómenos serem mais ricas do que outras onde estes fenómenos,
apesar de existentes são mais escassos.

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Física

Os gradientes de temperatura variam amplamente na superfície


da terra. Isto é o resultado do derretimento local, devido a pressão e
fricção e aos movimentos de placas vizinhas uma contra a outra, o
que pode provocar um fluxo de magma. A localização das placas
vizinhas também corresponde a regiões onde actividades vulcânicas
são registadas.
A temperatura existente na superfície e imediatamente abaixo e
fruto principal do magma, mas existem outros factores que
contribuem para a variação do fluxo de calor e gradiente térmico. Em
alguns casos, as fontes de água natural perturba o padrão de fluxo de
calor e em outros casos é pensado que o lançamento de gases
quentes de pedra funda pode aumentar o fluxo.
Outro mecanismo importante é geração de calor através de
isótopos radioactivos de elementos tal como urânio, tório e potássio.
Este mecanismo não é completamente compreendido, mas certas
áreas da crosta sofreram derretimento sucessivo e recristianizado
com o tempo e isso conduziu a uma concentração destes elementos
em certos níveis da crosta. Em uma menor extensão, reacções
químicas exotérmicas também podem contribuir para o aquecimento
local.
Áreas classificadas como hiper térmicas exibem gradientes
muito altos (muitas vezes tão grande quanto as áreas não térmicas)
e estão normalmente perto das placas vizinhas. Áreas semi-térmicas
com gradientes de 40-70 C/km podem ter anomalias na grossura da
crosta em caso contrário regiões estáveis ou devido a efeitos locais
como radioactividade.
A temperatura da crosta terrestre aumenta a cada 32 metros
de profundidade 1°C: é o grau geotérmico. Este aumento de
temperatura pode ser usado para a construção de centrais
geotérmicas, como já foi executado experimentalmente por cientistas
norte-americanos do Laboratório Nacional de Los Alamos.

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Física

Como todos os recursos naturais não-renováveis, a energia


geotérmica também deve ser utilizada racionalmente.

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Física

3.1.Impacto ambiental

A energia geotérmica é, como já foi referito


anteriormente, restrita, não sendo encontrada em todos os
lugares, o que não facilita a implantação de projectos de
aproveitamento geotérmico.

Devido aos altos índices de desperdícios que ocorrem


quando o fluído geotérmico é transportado a longas distância,
a energia deve ser transformada o mais perto possível do
campo geotérmico para que desta forma o impacto ambiental
seja o menor possível.

Geralmente os fluxos geotérmicos contém gases, gases


estes que uma vez dissolvidos são liberados para a atmosfera,
junto com o vapor de água. Na maioria são gases sulfurosos
(H2S), com um odor caracteristicamente desagradável,
corrosivos e com propriedades nocivas à saúde humana.

Coloca-se ainda a latente possibilidade de contaminação


da água nas proximidades das centrais geotérmicas, devido a
natureza mineralizada dos fluidos geotérmicos e à exigência
de disposição de fluidos gastos. A descarga livre dos resíduos
líquidos para a superfície pode resultar na contaminação de
rios, lagos.

Quando uma grande quantidade de fluido é retirada da


terra existe sempre a hipótese de ocorrer um abalo. Para
evitar que tal aconteça procedesse a injecção de água de
águas nesses locais de forma a prevenir o aluimento de terras.

As perfurações de fontes são operações com um elevado


nível de poluição sonora, este efeito não é o que representa
maior incomodo e problema a sociedade pois geralmente as

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Física

áreas geotérmicas são distante das áreas urbanas. A perda de


energia térmica nas centrais geotérmicas é superior ao das
restantes centrais, uma vez que neste tipo de central é gerado
uma maior quantidade de calo, o que leva a um aumento da
temperatura do ambiente nas proximidades das centrais
geotérmicas.

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Física

4. Necessidades para eficiência máxima

A energia útil passível de ser extraída de um reservatório,


encontra-se depende da taxa de fluxo recebida, da temperatura e do
calor emanado especificamente pelo fluído.
Teoricamente sabe-se que para alcançar a eficiência
termodinâmica ideal para um ciclo, o qual recebe calor a uma
temperatura T2, rejeita calor a uma temperatura T1 e opera a uma
temperatura de condensação T0 temos que:

Na prática, no entanto, para temperaturas na casa dos 150 C e

200 C a eficiência é de 60% de obtidos. Neste valor não levados


em consideração a energia requerida para o funcionamento dos
aparelhos auxiliares.
Podemos dizer então que para obtermos uma eficiência máxima
temos que ter em atenção a o tamanho da fabrica e sua capacidade
uma vês que esta limitada pelas saídas termais existentes

3.2.Detecção do potencial
Sistema HDR
Com base em diversos estudos, estimou-se que 5% da área
total do Reino Unido possui rochas com gradientes de 40 C/Km e que
1.4 10 22 J são potencialmente avaliados em temperaturas de 150 C a
uma profundidade de 10 Km, infelizmente só uma pequena fracção
seria passível de ser aproveitada.

O potencial total de calor avaliado, , formada de uma área


de granito de 1 Km2 entre uma profundidade máxima Z e uma

profundidade em que uma temperatura mínima é encontrada por:

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Física

onde G é o gradiente em C/Km.


Acredita-se que o granito de Cornish se estenda por uma área
6000 Km2 e o granito de Durham a um quarto desse valor. Usando a
fórmula anterior, o grosso da riqueza do granito de Cornish a
temperaturas de 200 C seria 6 10 22 J.
Assentando numa visão realista, se 100 MW pudessem ser
extraída do granito a cada quilometro quadrado da fonte total de
Cornish durante 20 anos, assumindo uma eficiência de 10 %, esta
seria de 8000 TWh (ou 300 TWh p.a.), ou seja cobriria na totalidade
de energia gasta no Reino Unido, que é em media de 220 TWh p.a.

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Física

Energia Geotérmica em Portugal

Imagem 4 – Central Pico Vermelho

3. Caso Açores

Os Açores possuem uma grande riqueza natural, incluído nesse


património está a matéria-prima que permite gerar energia
geotérmica.
Esta capacidade advém das avultadas manifestações
magmáticas na superfície terrestre dos açores. Este fenómeno situa-
se principalmente nas fronteiras das placas tectónicas, como já foi
referido no capítulo anterior. Esta fonte de calor possui é passível de
ser recolhida nesses limites, como acontece nos Açores.

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Física

A primeira tentativa para tornar essa fonte de calor em energia


ocorreu com a construção da central piloto, localizada no Pico
Vermelho. Esta central foi construída em 1980 com uma capacidade
prevista de 3MW de potência total, mas apenas foi alcançada a meta
dos 0,8 MW, pois a central não obtêm vapor suficiente. Estima-se que
em 2006 a sua contribuição para a produção energética seja de
63GW de potência.

Imagem 5 – Central geotérmica do Pico Vermelho

Apesar de este teste ter ficado muito aquém do que era


esperado serviu para que no futuro não fossem cometido os mesmos
erros, ou seja, serviu para invalidar determinados pontos da
construção da central, que não ofereciam as melhores condições para
a captação e recepção da água e vapor recolhidos, colocando assim a
segunda central geotérmica a ser construída “um paço mais perto do
sucesso”.

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Física

A central da Ribeira Grande contava com uma produção de


energia prevista muito superior e foi construída em 1994. Com dois
geradores de 2,5 MW e outros dois, adicionados posteriormente, de
4MW cada, a potência total produzida constituiu em 2002 cerca de
30% de toda a energia consumida na ilha de S. Miguel, e 16% em
todos os Açores. Estima-se que em 2006 a sua contribuição para o
total será de 103 GW.

Imagem 6 – Central Geotérmica da Ribeira Grande

Apesar deste avanço o projecto para o aproveitamento da


energia geotérmica não se fica por aqui. O enorme potencial desta
fonte energética leva a que um maior investimento seja considerado.
Após um estudo aprofundado, partir-se-á para a recuperação da
central do Pico Vermelho, que consistira na abertura de novos poços e
a instalação de geradores mais potentes. A Construção de uma nova
central geotérmica também ira ter inicio, desta feita na ilha Terceira.
Contando este importante fenómeno natural, da lista de
recursos dos Açores, não pode ser ignorado. As vantagens que esta

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Física

forma de produção energética acarreta para a região são enumeras,


sendo uma delas a autonomia eléctrica.

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Física

3.3.Tecnologia de geração

“A produção de energia eléctrica através do aproveitamento da


energia geotérmica pode ser efectuada por vários processos de
conversão de calor em electricidade. A tecnologia a adoptar, ciclo
convencional ou ciclo binário, depende essencialmente da entalpia e
da composição do fluido geotérmico.
Nas tecnologias de ciclo convencional, a fase líquida é separada
da fase gasosa e apenas é utilizado o vapor geotérmico que é
expandido directamente na turbina e posteriormente libertado para a
atmosfera ou condensado em torres de refrigeração, obtendo-se
maior rendimento do sistema no segundo caso.
No ciclo binário é utilizado um fluido de trabalho, orgânico ou
não, para o qual é transferida a energia do fluido geotérmico. Nesta
tecnologia é utilizado um fluido que se encontra num circuito fechado.
Ao ser aquecido nos permutadores de calor, vaporiza e expande-se
nas turbinas, posteriormente são arrefecidas e condensado e por
intermédio de uma bomba reinicia o ciclo.
Neste processo não existe contacto entre os fluidos geotérmico
e de trabalho e as emissões para a atmosfera são muito reduzidas,
visto que a quase totalidade do vapor é condensada e reinjectada
com a água.
As centrais geotérmicas são constituídas por um parque de
poços geotérmicos de produção onde se capta o geofluido, pelos
grupos geradores e sistemas auxiliares, além da subestação que
transforma e injecta na rede a energia eléctrica. Após aproveitamento
do calor, o geofluido é conduzido para os poços de injecção, onde
regressa ao reservatório geotérmico.

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Física

A SOGEO explora presentemente duas centrais geotérmicas:


Central Geotérmica da Ribeira Grande (13 MW) e a Central
Geotérmica do Pico Vermelho (3 MW).”2

3.4.Aspectos técnicos

3.4.1.Centrais geotérmicas em exploração

A Central Geotérmica da Ribeira Grande, do fabricante Ormat,


possui actualmente uma capacidade de geração de 13 MW tendo sido
instalada em duas fases: em 1994, a Fase A constituída por dois
grupos turbo-geradores duplos (2 x 2,5 MW); a Fase B, em 1998, em
que foi instalada uma potência adicional com mais dois grupos turbo-
geradores (2 x 4 MW). O equipamento electromecânico instalado
inclui os sistemas auxiliares, transformadores, disjuntores, grupo
Diesel de emergência, sistema de combate a incêndio e a linha de
interligação à rede de transporte.

2
In http://www.sogeo.eda.pt/geo_1.php

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Física

Energia Geotérmica no Mundo

“Shared Goals da Agência Internacional de Energia

1- Diversificação, eficiência e flexibilidade no sector energético.


2- Resposta rápida e flexível dos sistemas energéticos às situações de
emergência.
3- Abastecimento e utilização de energia de forma ambientalmente
sustentável.
4- Utilização e desenvolvimento de fontes de energia mais aceitáveis
ambientalmente.
5- Melhoria da eficiência energética.
6- Investigação, desenvolvimento e introdução no mercado de
tecnologias
energéticas novas e melhoradas, de forma continuada.
7- Transparência de preços de energia.
8- Abertura e liberalização dos mercados de energia.
9- Cooperação entre os participantes no mercado energético.
Fonte: AIE
Nota 1: Os “Shared Goals” foram adoptados pela Agência
Internacional de Energia (AIE), em
Junho de 1993.
Nota 2: Fazem parte da AIE os seguintes países: Alemanha, Austrália,
Áustria, Bélgica, Canada,
Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Irlanda,
Itália, Japão, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Reino
Unido, Suécia, Suiça, Turquia.”3

3
Fonte AIE

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Física

Comoé possível observar existe um aprocura real por


alternativas a convencional energia eléctrica, obtida através da
combustão de elentos fosseis.

Grafico 1 - % de Energias Renováveis na Produção Bruta de Electricidade

O caso das centrais geotérmicas no nosso pai não é único mas


é, como também o é a actividade vulcânica, um dos poucos.
A Nova Zelândia e a Islândia são dos países cujo investimento
neste tipo de energia, é mais do que relevante sendo também dois
dos pais que tem apresentado um maior avanço na tecnologia
necessária a recolha e transformação desta fonte de energia.
Para alem destes países, existem felizmente outros casos, mas
cujo o historial, não iremos aprofundar, devido a similaridade.

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Física

Figura 4 - Mapa da distribuição de fenómenos tectónicos para


aproveitamento geotérmico

Em 2001 a energia eléctrica produzida por geotermia


representou, relativamente ao total:
 27% Filipinas,
 12,4% Quénia,
 11,4% Costa Rica e
 4,3% El Salvador

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Física

Gráfico 2 – Produção Mundial de Energia Geotérmica

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Física

Grafico 3– Produção Mundial de Energia Geotérmica

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Física

Conclusão
Com a realização deste trabalho aprendemos em que consiste a
energia geotérmica, como é obtida a energia nas centrais
geotérmicas e o respectivo funcionamento das centrais geotérmicas
em Portugal.

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Física

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Física

Bibliografia
Taylor, R.H. Alternative Energy sources for the centralised
generation of electricitry , Adam Hilger Ltd, Techno House, Redcliffe
Way, Bristol.

Meyers, A. Robert Handbook of Energy Technology and


Economics , A Wiley-Interscience publication.

Pesquisa Web
Paginas visitadas a 6/06/06
— http://www.cv.uac.pt/home_ied_pServico.php#
— http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ores
— http://www.janelanaweb.com/viagens/acores.html
— http://www.viaoceanica.com/canais/noticias/imprimir.php?id=5771
— http://www.soliclima.com/pt/energia_geotermica.html
— http://www.abcdaenergia.com/tvenergex/professores/ficha.htm
— http://vozdoseven.weblog.com.pt/arquivos/232876.html
— http://entramula.blogspot.com/
— http://www.eq.uc.pt/~brunor3/energia/Geotermica.htm
— http://216.239.59.104/search?q=cache:s8m0wng1ldMJ:www.seth.pt/
Admin/Downloads/EnergiaPipelines08Novembro2004.pdf+geotermi
ca+a%C3%A7ores++&hl=pt-
PT&gl=pt&ct=clnk&cd=33&client=firefox-a
— http://www2.petrobras.com.br/espacoconhecer/EnergiasRenovaveis/
Geotermia.asp

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