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Saiba quais são os sete enfoques da

medicina homeopática
Homeopatia

Confira a seguir um trecho selecionados do livro “Homeopatia sob


Medida”, da Publifolha. A homeopatia nasceu como um método
alternativo aos procedimentos invasivos, como a sangria, utilizada
até o fim do século 19. No Brasil a homeopatia foi reconhecida pelo
Conselho Federal de Medicina em 2002. Muito se fala do método,
mas conhecer suas bases é fundamental para se submeter a
tratamentos eficientes. Abaixo um pouco mais sobre o modelo de
tratamento estabelecido pelo alemão Samuel Hahnemann, médico
criador do método de tratamento homeopático no fim do século 18,
que propõe os seguintes enfoques:

1º. A medicina deveria retomar um recurso já enunciado pela


medicina hipocrática e praticamente abandonado: a aplicação da
similitude. Ou seja, não se basear na aplicação de medicamentos
contra os sintomas (contrariis contraris - a terapia dos contrários),
muito comuns desde a tradição galênica (que durante um bom
tempo também usou a lógica dos semelhantes), mas usá-los a partir
de uma analogia com o que estes medicamentos provocavam em
pessoas sãs: do latim similia similibus curentur = semelhantes
curam semelhantes.

2º. A medicina é um conhecimento experimental. Para serem


reconhecidos, os experimentos deveriam ser metódicos, e não
acidentais baseados em observações isoladas. Eles deveriam ser
induzidos e realizados com humanos, e não com animais. Uma das
razões mais evidentes para isso é que só as pessoas podem
descrever sintomas e sensações.

3º. A enfermidade não se limita a um só ponto. Por mais indícios de


que seja apenas localizada, quando bem investigada revela-se
complexa e contextual, enraizada a outros sintomas que podem ser
antigos ou recentes. Ou seja, ela é sempre sistêmica. Para
desmontá-la é necessário, portanto, desvendar o mapa completo do
organismo afetado, assim como as circunstâncias sociais e
ambientais.
4º. Por analogia, pressupõe-se que os medicamentos também
tendem a agir de forma sistêmica. Uma prova disso é a lista de
efeitos não esperados que muitos deles apresentam - os chamados
efeitos colaterais.

5º. Cada pessoa apresenta sensibilidades e vulnerabilidades


distintas. Por esta razão, nunca se saberá quantas doenças
realmente existem no mundo, pois serão tão numerosas como a
sua população.

6º. Para conhecer a enfermidade sistêmica e a ação global dos


medicamentos é preciso prestar particular atenção à vitalidade da
pessoa, ao estado geral do seu organismo. Isso envolve a análise
permanente da relação medicamento-corpo-mente-meio.

7º. A homeopatia foi se transformando num conjunto de


conhecimentos e práticas com consistência histórica e teórica.

Fone:
http://saudealternativa.org/2008/04/saiba-quais-sao-os-sete-
enfoques-da-medicina-homeopatica/

Dr. Marcelo Guerra,


Médico Homeopata, Acupuntura Médica e Terapia Biográfica

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Marcelo Guerra
O quê e onde estudei:

Este é o meu novo blog, sou médico atendendo em Nova Friburgo e


Bom Jardim(RJ) , trabalhando com Medicina Homeopática,
Acupuntura Médica e Terapia Biográfica.

Natural de São Gonçalo (RJ), nasci em 1965, estudei no Colégio


Municipal Presidente Castello Branco até a oitava série. Fiz o
Ensino Médio (no meu tempo chamava-se Segundo Grau) em
Niterói, no Instituto Gay-Lussac. Passei no Vestibular para Medicina
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde estudei
até 1989.

Em 1987, ainda durante a Faculdade, entrei para a Escola de


Psicanálise de Niterói (já destruída por sucessivas dissidências),
onde participei do curso de formação de Psicanalistas por 2 anos.
Após graduar-me como médico, porém, decidi trabalhar como
Pediatra (especialidade em que fiz internato), abandonando a
prática de Psicanalista. Devo a meus estudos em Psicanálise a
capacidade de ouvir os pacientes de forma a reconhecer o que
necessita ser tratado em cada caso.

Em 1993 fui aprovado no Concurso para Título de Especialista em


Pediatria, da Sociedade Brasileira de Pediatria, tornando-me
Especialista em Pediatria.

Em 1990 comecei o Curso de Especialização em Homeopatia da


Sociedade de Homeopatia do Estado do Rio de Janeiro (SOHERJ),
mas, após 1 ano, resolvi mudar para o curso do Instituto
Hahnemanniano do Brasil (IHB), a mais tradicional escola de
Homeopatia do país, fundada há mais de 100 anos, onde concluí
em 1993.

Em 1994 participei do Curso de Fitoterapia promovido pela AFHERJ


(Associação de Farmacêuticos Homeopatas do Estado do Rio de
Janeiro).

Em 1997 fui a Kathmandu, no Nepal, onde trabalhei


voluntariamente no Himalayan Healing Centre, fundação
assistencial mantida pelo Lama Gangchen Rimpoche. Nessa
oportunidade, entrei em contato com diversos ramos da Medicina
Oriental, como Medicina Ayurvedica, Medicina Tibetana,
Yogaterapia, … e fiquei fascinado pelos métodos usados e
resultados obtidos em muitos, milhões mesmo, de pacientes. Fiz
diversos cursos lá e, desde então, estou destrinchando os detalhes
nas dezenas de livros que comprei lá (não sou rico, os livros lá no
Nepal e na Índia são baratos demais!), tiro as dúvidas (que não são
poucas) com os meus professores de lá (Dr. Rajesh e Dr. Koiralla).
Contudo, o que mais ficou desta experiência foi a forma de atender
o paciente, como um ser humano integral, que sente dor, que sente
emoções, que tem doenças orgânicas mas continua sendo uma
pessoa que sofre.
Em 1998 comecei a Pós-Graduação em Acupuntura e
Eletroacupuntura na ABACO (Academia Brasileira de Arte e Ciência
Oriental), no Rio de Janeiro, tendo concluído em agosto de 2000.
Em 2000, participei de um curso de introdução à Antroposofia,
promovido pelo GAIA – RJ (Grupo de Iniciativas Antroposóficas do
Rio de Janeiro). Voltei em 2006 para fazer o curso de
Fundamentação em Antroposofia.

A partir de 2000 comecei a participar do workshop do GEHSH


(Grupo de Estudos Homeopáticos Samuel Hahnemann), no Rio de
Janeiro, sob a coordenação do “Tio” Aldo Farias Dias, um Mestre no
sentido mais amplo da palavra! E participei do workshop até
dezembro de 2005. Sinto falta…

Em 2005, trouxemos o “Tio” Aldo para um Seminário em Nova


Friburgo, e isso gerou um grupo, que batizamos de Hydrogenium,
pelo desejo de ser um com o todo, e estamos reestudando os
medicamentos homeopáticos pela Abordagem Sistêmica e fazendo
patogenesias.

Desde 2005 participo do curso de Formação em Terapia Biográfica,


promovido pelo Núcleo de Formação Biográfica de Minas Gerais,
sob a coordenação das professoras Angélica Justo e Berenice von
Rückert. Com este curso, retorno às origens de minha carreira,
quando meu interesse principal era a Psicanálise.

Em 2006 iniciei uma outra especialização em Plantas Medicinais,


desta vez na UFLA (Universidade Federal de Lavras).

Meu trabalho é realizado basicamente em consultório médico, com


Homeopatia, Acupuntura e Psicoterapia. No fundo, sou um Clínico
Geral à moda antiga, que atende pacientes com as mais diferentes
queixas, como alergias, doenças reumáticas, depressão, problemas
emocionais, nenéns com cólica, refluxo, etc. Isto torna minha prática
sempre dinâmica, porque eu nunca sei que tipo de queixa me
aguarda quando eu chamar o próximo paciente, a única certeza é
que eu vou atender uma PESSOA que sofre e quer solução para
seus sofrimentos.

Atualmente, também organizo cursos e workshops de


autodesenvolvimento, e o próximo a começar chama-se Tecendo o
Fio do Destino.
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Livros recomendados:: homeopatia

“Homeopatia e Medicina, Um Novo Debate”, François Choffat,


326 páginas, Edições Loyola, São Paulo, SP, 1996.

“Tratado de Homeopatia”, Pierre Cornillot; tradução Jeni Wolf. –


616 páginas, Porto Alegre: Artmed, 2005.

“Homeopatia” Medicina para o Século XXI, Dana Ullman,


Prefaciado pelo Dr Ronald W. Davey Médico de S.M. a Rainha
Elizabeth II, Editora Cultrix, São Paulo, SP.

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