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O HOMEM E A QUEDA DAS TAXAS

HORMONAIS: A ANDROPAUSA
A redução de taxas hormonais com o passar da idade é
um fato que está dentro do que foi estabelecido pela
fisiologia, ocorrendo em homens e mulheres com ambições
adaptativas positivas à sobrevivência da espécie humana.
No entanto, nas últimas décadas essa questão tem
parecido se resumir a termos que inspiram cautelas
terapêuticas como a menopausa, e mais recentemente a
andropausa.

OS TERMOS EM USO

A rigor a menopausa (feminina) não tem um fato biológico


identicamente comparável no homem. Na verdade, o mais correto
seria o termo – climatério – feminino e masculino. No lado feminino
o marco histórico é a parada dos ciclos menstruais, facilmente
perceptível mesmo ao olhar menos atento. No entanto o climatério
envolve um período de tempo muito mais extenso do que os sinais
e sintomas ostensivos que eventualmente ocorrem próximos à
cessação menstrual. Alguns autores entendem que as quedas
hormonais femininas, em mulheres brancas, urbanas, que
trabalham fora de casa, se iniciem já aos 37 anos, podendo se
estender por vários anos após a parada das regras mensais. Essa
longa fase de transição pode efetivamente estar associada a
inúmeros sintomas, muito divulgados na mídia nos últimos tempos,
principalmente, porque parecem ser alvos de infinitas abordagens
terapêuticas. Em outras palavras: alvos de vários produtos de
consumo de toda a ordem. Sejam alimentos, chás, alimentos,
medicamentos, equipamentos, procedimentos rejuvenescedores
entre outros tantos...
Já o climatério masculino é o espelho da lenta e inexorável
redução de taxas hormonais, marcadamente da testosterona, pelo
menos na razão de 1% ao ano após os 40 anos. Uma vez que é um
processo fisiológico, a simples constatação de quedas na produção
hormonal não implica em tratamento especial de nenhum tipo.
De qualquer maneira, parece que a imposição dos veículos e
comunicação vão tornar a palavra “non-sense” andropausa num
termo trivial, com certeza associado a necessidade de algum tipo de
artefato terapêutico disponível para veiculação em seus espaços
publicitários.

Andropausa é um termo sem sentido, pois menopausa significa


pausa, suspensão menstrual. Já a expressão “parada androgênica”
(ou qualquer coisa que essa expressão signifique) é inverossímil,
pois não se trata de uma cessação na produção de hormônios
esteróides masculinos, mesmo quando ocorrem reduções
substanciais dessa produção. Ao pé da letra poderia querer dizer
parada da masculinidade! Bem, em principio não me parece que os
homens mais velhos que conheço tenham parado de ser
masculinos com o correr da idade. Podemos reconhecer que falte
uma expressão que sintetize o que se quer expressar na situação
de “hipogonadismo masculino tardio” (ou senil, ou fisiológico), que
seria, de fato, a expressão mais honesta da situação que estamos
tratando. A sociedade de consumo não irá poupar esforços em
tornar algo como uma teórica “andropausa” num objeto de
consumo, num sinônimo tão patológico como se transformou a
menopausa – um passo fisiológico, portanto natural – hoje termo
que torna paciente toda a mulher que passa por essa etapa da vida.
Muitos admiram isso, adjetivando eufemisticamente como
progresso da medicina: transformar todas as pessoas em enfermos
que precisam de algum tipo de tratamento.

ASPECTOS CLÍNICOS

De um modo geral os sintomas que costumam estar


associados à queda de hormônios masculinos são os
seguintes:

• Impotência sexual
• Ejaculação precoce
• Perda de memória
• Câncer na próstata
• Nervosismo
• Insônia
• Dificuldade de concentração
• Queda da libido (apetite sexual)
• Perda de cabelo
• Diminuição da massa muscular
• Aumento do tecido adiposo
• Alterações no humor
• Doenças cardiovasculares
• Osteoporose

Como é fácil perceber a maioria dos sintomas listados pela


maioria dos textos que tratam do assunto não são exatamente
específicos de um quadro clínico muito preciso. Mas de um modo
geral quando ocorre em um homem acima dos 45 anos, em que se
medem taxas hormonais diminuídas, ou em queda constante, se
estabelece o diagnóstico.
Um dos problemas é que um quadro, com os sintomas listados
anteriormente, poderia estar associado estatisticamente à queda de
testosterona. Mas nada impede que para um bom número de
indivíduos essa simplificação - de que seja algo DEVIDO à queda
de testosterona, pura e simplesmente, - seja a visão reducionista de
uma crise adaptativa, nas quais outros aspectos mais complexos da
vida precisem ser devidamente analisados.
Em outras palavras, isso pode estar sob a “maldição” dos dados
estatísticos paralelos. (Tema muito bem examinado no livro
Freaknomics, já citado nesse site). Para muitos, a observação de
que determinados valores estatísticos correm no mesmo sentido,
pode criar um entendimento de que eles tenham necessariamente
uma relação de causa e efeito. Mas muitas vezes são ambos
derivados de outros fatores causais, que muitas vezes estão além
da capacidade de observação do analista dos mesmos dados.
Outras vezes, os fatores causais podem parecer por demais
naturais e não serem dignos de serem apontados, para não deixar o
observador cair em outra perversidade estatística: a maldição do
óbvio!
Nesse segundo caso, se um indivíduo tem uma história de vida
mais ou menos assim: trabalha 48 horas por semana (ou mais), não
acha tempo para atividade física, alimenta-se de forma apressada e
com alimentos de qualidade duvidosa, tem uma quantia reduzida de
horas de sono, que pode com freqüência ser interrompido por
preocupações financeiras ou profissionais, seu emprego costuma
ser altamente exigente, e com metas inatingíveis, o salário não
costuma equacionar de forma segura seus gastos mensais, não tira
férias há anos, sua esposa trabalha com igual demanda semanal,
seu peso está um pouco acima do ideal há anos, não tem vontade
de fazer nada além do que ver televisão nas horas de folga, pode
se exceder no álcool em encontros sociais ou nos finais de semana,
padece de uma certa ansiedade continua, tem dificuldade de falar
de problemas íntimos... Se esse indivíduo for ao médico, se
queixando de perda de desejo, falta de ânimo, problemas de sono e
fizer exames que constatem uma baixa taxa hormonal, tudo
resolvido: é a falta de hormônio. O cotidiano, o seu estilo de vida, a
sua história pessoal não tem qualquer relação de nexo causal com
seu sofrimento. Possivelmente vão ser dadas orientações sobre
questões do “tal stress”, da alimentação, “fitness” etc., mas o pilar
diagnóstico e terapêutico será a testosterona! Porque a vida
moderna é assim, e todos os envolvidos no problema são cúmplices
disso. A sociedade de consumo não pode ser responsabilizada! Os
hormônios, como os neurotransmissores são os melhores culpados,
já que são pouco visíveis, e obviamente não têm como se defender.
E ainda bem que existem, uma vez que podem ser tratados, de
forma que, com as terapêuticas atuais é possível (sobre)viver sob
tal realidade, e dessa maneira evita-se que as pessoas possam se
indignar com esse estado de coisas e possam querer... mudar!
Não mude! Apenas se trate e mantenha tudo como está! A
ciência médica estará sempre ao seu lado.

A PRÓSTATA

Um dos personagens mais importantes do problema da


maturidade masculina é a próstata. É uma glândula que fica sob a
bexiga, envolvendo o ureter, e quando enferma pode trazer uma
série de pequenos ou graves problemas de saúde, notadamente
prejudiciais à micção e ao sono, entre outros transtornos.
Por incrível que possa parecer, é justamente a próstata que pode
nos persuadir a pensar em tratamentos hormonais para os homens
em função do climatério masculino.
Essa questão foi brilhantemente abordada em um pequeno, mas
excepcional, livro do dr. John R. Lee: “HORMONE BALANCE FOR
MEN - What your doctor may not tell you about prostate health and
natural hormone supplementation”. (*) O dr. Lee, já falecido, foi um
expert em questões hormonais, e praticamente estabeleceu todos
os protocolos terapêuticos para o tratamento com hormônios
bioidênticos para os transtornos da menopausa, tendo escrito vários
livros sobre o tema. Foi o maior divulgador da progesterona natural
em creme como terapêutica do climatério sintomático .
A grande questão, e aparentemente mais paradoxal, seria a
importância da testosterona como terapêutica do crescimento
benigno e do câncer de próstata.
Preliminarmente, um dado já chama a atenção: se fosse verdade
que o câncer de próstata tenha relação com a testosterona, porque
os adolescentes, com as maiores taxas de testosterona em
circulação jamais têm câncer de próstata? Se o câncer prostático
fosse dependente da testosterona, porque aflige justamente
homens com taxas de testosterona decadentes? Que raio de
dependência hormonal é essa que aparece quando o aparente
agente agressor está em menor quantidade no corpo?
Em primeiro lugar é preciso entender a história do conhecimento
ligado às doenças de próstata. Um personagem importante foi o
ganhador de prêmio Nobel, o médico Charles B Huggins, que
ganhou tal prêmio por propor a castração como terapêutica para
senhores com câncer de próstata com metástases. A retirada dos
testículos parecia arrefecer o quadro. Logo, a primeira impressão
seria de que relação causa e efeito entre testosterona e neoplasia
de próstata.
Infelizmente esse pesquisador pioneiro não percebeu que a
retirada das gônodas não apenas suprimia a produção de
testosterona, como também de todos os demais esteróides sexuais
– que incluíam o estradiol.
Voltamos aqui a uma situação, já discutida em artigos anteriores,
da predominância estrogênica. Da mesma forma que o excesso de
ação dos estrogênios sobre o organismo da mulher incrementa os
sintomas de climatério, e pode ser o estopim do câncer de mama,
no organismo masculino, a próstata parece ser o alvo desse tipo de
transtorno hormonal sutil, porém incrivelmente poderoso em suas
conseqüências. A predominância estrogênica pode ser constatada
nos homens em alterações corporais como o crescimento da região
mamária em idosos, principalmente os mais gordinhos. Podemos
ter certeza, isso só ocorre por ação estrogênica.
A predominância estrogênica é também associada à ampla ação
de agentes estrogênicos do meio ambiente e nos alimentos, como
os agrotóxicos, a liberação de xenoestrogênios (disruptores
hormonais, substâncias químicas artificiais que geralmente se
comportam como estrogênio) nos alimentos e nas bebidas a partir
de embalagens de plásticos, (motivo pelo qual o Canadá baniu o
uso de mamadeiras plásticas), carpetes, PVC, produtos de toalete,
entre tantos outros. Além disso, o consumo de gorduras trans
(gordura vegetal hidrogenada), flúor, e fitoestrogênios em excesso
(leite de soja, por ex.), também podem atuar negativamente na
saúde da próstata. Para completar a lista o dr Lee ainda enumera a
falta de sono, vida sedentária, privação de sono, luz artificial,
obesidade e o excesso de cortisol (pelo stress).
Uma listagem grande, mas que não inclui a testosterona nem a
progesterona, que costumam estar, na verdade em déficit nos
homens atingidos por enfermidades prostáticas.
No final de contas o que importa é que o desequilíbrio entre as
taxas hormonais, que faz com que a ação antagônica e balanceada
entre a testosterona, a progesterona e o estradiol seja alterada, com
uma supremacia sutil ou marcante do estrogênio sobre seus
parceiros esteróides, estimula o crescimento da próstata, incluindo
o câncer. Tal situação pode ser o aspecto mais relevante para que
possamos ver a suplementação hormonal (natural) como uma real
necessidade terapêutica.

A mecânica do crescimento da próstata

Um dos objetivos de algumas drogas utilizadas contra o


crescimento da próstata tem por alvo sustar a transformação de
testosterona em dihidro-testosterona (DHT), pela inibição de uma
enzima, a 5-alfa – redutase. A DHT tem uma reconhecida ação de
estímulo à célula prostática, muito mais marcante que a
testosterona. O excesso de DHT também tem papel atuante na
calvície. Dentro do organismo, a progesterona (C21-H30-O2)
exerce essa função naturalmente. Nos homens mais velhos a
progesterona costuma reduzir, tanto quanto a testosterona. Por
outro lado, a ação estrogênica pode ativar habilidades genéticas
carcinogênicas (como o estímulo ao oncogene Bcl-2) em células
susceptíveis, como as células da próstata. A progesterona é um
poderoso antagonista da ação estrogênica em todas as células
sensíveis (mama, útero e próstata), sendo então um interessante
agente anticancerígeno. Por isso, o dr. Lee se tornou um grande
entusiasta do emprego desse hormônio para prevenção e
terapêutica desses graves problemas de saúde.

O PSA

Ao contrário do pensamento corrente, o Dr. Lee não parece ter


sido um grande entusiasta dos exames de PSA. O antígeno
prostático específico na realidade nem mereceria esse nome, já que
é uma substância que pode ser encontrada nas mulheres, que
obviamente não tem próstata! Na verdade também é produzido no
tecido mamário.
Parece que a função do PSA é reduzir a angiogênese (formação
de novos vasos sangüíneos) nos tecidos em crescimento anormal,
o que seria na verdade um efeito anti-neoplásico e auto corretivo
nesses tecidos. De qualquer forma qualquer pressão sob a próstata
eleva transitoriamente os níveis de PSA. Isso pode ser o efeito de
uma infecção na bexiga ou por um agente traumático.
Infelizmente, muitos casos de carcinoma ocorrem antes que as
taxas do PSA se elevem, o que pode torná-lo num marcador
atrasado para a doença, e pior um marcador traiçoeiro (falso
negativo). Isso pode ser o motivo pelo qual os médicos europeus
(como na Suécia) não se valham dele para acompanhamento de
doenças prostáticas.

A AVALIAÇÃO LABORATORIAL

O uso da testosterona como esteróide anabolizante com


finalidades de beneficiar a performance ou a massa muscular de
homens interessados nesses resultados já é bem conhecido. A
testosterona também tem uma utilização proscrita como doping
para atletas de várias modalidades esportivas, e pode ter sido
usado até por mulheres.
Mas o uso sob a designação de reposição hormonal masculina é
relativamente recente. O uso de hormônios masculinos para tal
finalidade pode ter se popularizado em cima da reposição em uso
pelas mulheres, apesar de estar sempre rodeado por muitas
desconfianças.
Um dos problemas que sempre causou obstáculos a um uso
mais difundido de hormônios para os homens é a relação que teria
sido criado entre testosterona e o câncer da próstata. Um outro
aspecto é a dificuldade de uma aferição qualificada das taxas
hormonais efetivas no organismo. Esse é um problema relevante.
Como saber o quanto administrar de hormônios, se as taxas
normalmente aferidas no sangue são imprecisas?
Os hormônios esteróides são derivados do colesterol. O mais
importante insumo tecidual e celular do organismo também é o
responsável pela formação do grupo hormonal mais importante do
organismo. Mas substâncias esteróides são insolúveis no sangue
(que é base hídrica). Para os hormônios esteróides serem
transportados no sangue eles precisam estar acoplados às
lipoproteínas. Os hormônios são carregados por conhecidos
personagens: o LDL e o HDL, substâncias que levam esteróides na
forma inativa para os tecidos. Dessa forma as dosagens
laboratoriais habituais de testosterona, estradiol e progesterona no
sangue não refletem com exatidão as taxas hormonais ativas nos
tecidos. A única maneira de ser acesso a essa informação, de forma
viável é a dosagem salivar desses hormônios.
Outra perspectiva importante é a forma de uso. O uso oral é
completamente contra indicado, pois pode trazer danos ao fígado
entre outros problemas. O uso de dosagens de depósito em
injeções intramusculares pode dispor no organismo taxas de
liberação muito irregulares. Não se pode esquecer que o excesso
de testosterona pode se transformar em estrogênios.
Uma outra questão importante é não se perder de vista a inter-
relação entre os hormônios, principalmente as taxas de
progesterona, aliado importante na ação antagônica aos efeitos
estrogênicos dentro do corpo.

O TRATAMENTO

A reposição hormonal é uma parte da abordagem terapêutica.


Mas não é a única. Muitos dos aspectos que envolvem os sintomas
do climatério masculino são estritamente adaptativos. A atividade
física, o controle de peso, atenção ao contato com disruptores
hormonais ambientais, redução do açúcar, diminuição no uso de
flúor, tabagismo, a tentativa de suavizar a questão do stress, são
todos pontos de crucial importância para a saúde hormonal.
Um dos alimentos mais qualificados é o peixe pela oferta de
ômega 3, ácidos graxos extremamente úteis para o metabolismo
endócrino.
O licopeno do tomate pode ser útil, assim como complementos
alimentares à base de Saw Palmetto. Minerais como o selênio, o
magnésio, o cálcio, e a vitamina E podem ter uma ação muito
benéfica. Na realidade o consumo de uma alimentação natural e
equilibrada oferece todos os nutrientes fundamentais à saúde
hormonal.
O sol também é um ingrediente importante, pois é a melhor
maneira de formar e oferecer vitamina D, fundamental para a
manutenção óssea.
O aspecto mais engenhoso da terapêutica diz respeito ao uso
sensato de hormônios bioidênticos: testosterona e progesterona. De
preferência na forma de creme ou gel transdérmico, nas menores
dosagens eficientes possíveis. Uma forma alternativa, mas muito
precisa, pode ser a forma sublingual (que não passa primeiro pelo
fígado).

Personagens do plantel terapêutico:

Fitoterápicos: Saw palmetto (ou serenoa repens, reconhecido


como inibidor da transformação da testosterona em DHT), licopeno
(substância carotenóide que dá cor vermelha ao tomate, melancia,
beterraba etc, funciona como antioxidante: um protetor/reparador
celular), tribullus terrestris (tradicionalmente relatado como
estimulante sexual, e afrodisíaco, possivelmente por estimular a
produção de hormônios da hipófise (LH) que elevam as taxas de
testosterona), nettle root (ou urtica dioca, que tem ação de inibidor
da aromatase, enzima conversora de testosterona em estrógenos),
ácido elágico (de nozes e framboesas, ativador da apoptose, a
morte celular programada);
Vitaminas: vitamina E, vitamina D,vitamina A;
Ácidos graxos: ômega 3;
Sais minerais: zinco, selênio, magnésio, cálcio, cobre;
Hormônios naturais (ou bioidênticos): progesterona,
testosterona, DHEA.

Finalmente, tudo isso só vai funcionar se o indivíduo que está


buscando esse tratamento estiver se voltando para uma vida
efetivamente mais recompensadora, com mais prazer, com mais
satisfação profissional e principalmente mais intensidade íntima e
amorosa. Afinal de contas se isso não for alcançado, qual seria a
graça da vida? Muitos homens que chegam ao atendimento com os
sintomas de “andropausa” estão na verdade numa fase de vida de
grande sofrimento existencial e amoroso. Mas não conseguem se
aperceber disso. Coisa de homem. Que acaba culpando os seus
hormônios e não suas escolhas como responsáveis por miseráveis
existências. Sem saúde, sem prazer, sem amor, e sem cor! Se a
mídia quer que as pessoas acreditem que a reposição hormonal
resolve tudo isso podem ter certeza: é propaganda enganosa. O
todo do ser humano é muito maior que a soma de suas partes.
Lembre-se disso quando ouvir ou ler reportagens sobre a
andropausa. Esse tema vai ser, com certeza, cada mais divulgado
daqui para frente. Mas o sofrimento dos homens e mulheres não vai
melhorar apenas por isso. O alivio pleno está além daquilo que o
dinheiro pode pagar.

José Carlos Brasil Peixoto


03/06/2008

Baseado no livro:

(*) “HORMONE BALANCE FOR MEN - What your doctor may not
tell you about prostate health and natural hormone
supplementation”. De John R Lee – (Equilíbrio hormonal masculino
– o que o seu médico não vai lhe dizer a respeito da saúde da
próstata e da suplementação hormonal natural).
(Já traduzido pelo autor desse artigo, em busca de editora
interessada)

Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/andropausa.htm

Visite o site “Uma Outra Visão”


Dr. José Carlos Brasil Peixoto – médico homeopata
http://www.umaoutravisao.com.br/artigos.htm

Bem vindo ao site umaoutravisao. É um espaço reservado para


aquelas pessoas que estão buscando informações diferenciadas
sobre temas de saúde, alimentação, ecologia entre outros de
relevante importância. São inúmeros artigos, entre originais e textos
traduzidos, que podem se caracterizar pelo tom inusitado.

Vamos conhecer Michael Pollan e seus pontos de vista sobre a


alimentação tradicional. Saiba um pouco mais sobre como as
multinacionais lucram com a fome. Se você acreditava que o sol é
a causa de câncer de pele e que é bom utilizar protetores solares
veja nosso artigo sobre esse surpreendente tópico. Estamos
retornando ao tema da saúde do coração. Você deve ser alguém
que acredita que o infarto é causado pela obstrução das artérias
coronárias. Após ler o artigo sobre a teoria miogênica você
possivelmente vai revisar seus conceitos. Outro artigo sobre
colesterol poderá lhe dar mais informações que poderão lhe fazer
pensar de maneira muito diferente sobre a existência de algum
colesterol ruim.

Surpreenda-se com nossos originais artigos sobre temas variados,


como a FRAUDE do leite de soja, ou os artigos que falam sobre os
problemas dos tratamentos medicamentosos para reduzir o
colesterol e as eventuais virtudes das taxas elevadas do
colesterol. A seção sobre flúor foi ampliada e há novos links na
seção de sugestões para pesquisa e leitura!

Leia, comente com amigos e colegas de trabalho, critique, tire suas


conclusões e envie suas opiniões!
e-mail: swjcbp@portoweb.com.br

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