Professional Documents
Culture Documents
Filosofia
Índice:
Introdução:
A sociedade para ser justa depende de todos nós. Todos devemos fazer a
nossa parte, pois é fazendo a nossa parte que teremos uma sociedade justa.
Temos que agir com responsabilidade ao tomar nossas decisões ou ao fazer
algo, para não sermos injustos com nenhuma pessoa. Muitas pessoas sonham
com um futuro melhor e com uma sociedade justa para todos nós, mas não
adianta apenas um pessoas fazer a sua parte se as outras não colaboram,
depende de todos nós e não depende de uma pessoa apenas. Nós todos
devemos ajudarmo-nos uns aos outros, para que no futuro nossos filhos, netos,
bisnetos, afinal, todos os nossos descendentes tenham uma sociedade justa
para ser vivida. Mas nós todos temos que fazer o bem e não o mal para se ter
uma sociedade cada vez mais justa e para depois não se arrepender, pois a
vida que a gente quer, depende do que agente faz!
Desenvolvimento:
Isto até parece fácil. Mas o problema volta de novo quando percebemos que mudar
uma sociedade não apenas depende de uma ou duas pessoas, mas sim de todos. E
isso depende das nossas atitudes e escolhas, de cada um cumprir o seu dever como
cidadão.
O que é justiça?
Uma situação é justa quando cada um recebe o que lhe cabe, como resultado dos
seus actos ou de acordo com os princípios e a lei da sociedade em que vive. Por
vezes, deparamo-nos com situações que merecem a nossa atenção, vejamos
algumas:
Que critérios a pessoa que julgar tal ato deverá levar em conta?
Existiria uma pessoa capaz de exercer tal função sem que suas decisões
venham se tornar injustas?
Pode-se dizer que ao seguir as leis impostas pela constituição, está-se fazendo
um julgamento justo?
Deve-se levar em conta apenas os resultados dos seus actos ou a sua
intenção ou até mesmo os por quês que motivaram o sujeito a praticar
determinada atitude?
De que princípios o julgamento deve partir?
Entenda-se então por uma sociedade justa aquela que reúne prosperidade, civilidade
e liberdade. Onde, nos dias actuais, poderíamos encontrar esses três elementos
reunidos? Em lugar nenhum, talvez. É possível encontrar dois, mas não os três itens
juntos. Uma sociedade assim forçosamente teria de ser desenhada em quase toda a
sua estrutura.
Esta exigência absoluta foi solenemente aceita pelo mundo inteiro. O que falta é
alinhar as estruturas das sociedades políticas em função desta ética universal. Aqui a
educação das pessoas, dos grupos e dos partidos políticos exerce um papel
insubstituível, visto que o ser humano e as sociedades podem assumir ou rejeitar
estes pilares.
O princípio da vida social justa: princípio exige que as estruturas sociais justas se
estendam a todos os cidadãos, não admitindo excluídos e segregados da ordem
social.
Alem disso, a cidadania não é dada pelo nascimento ou por registos formais. A
cidadania é o resultado da consciência política e da participação efectiva na luta para
a construção de estruturas sociais justas. Este esforço colectivo concretiza-se na
constituição que é, de certo modo, um tratado de ética e justiça que os cidadãos
escrevem, assinam e cumprem no seio de uma comunidade política.
Se estes conceitos são aceitáveis, então a maior parte de nosso povo não é cidadão.
Em todo mundo, há milhões de pessoas que ainda não ascenderam à cidadania ou
pior ainda, dela são excluídas pelas estruturas sociopolíticas discriminatórias. De
facto, enquanto existirem miséria, fome, epidemias generalizadas, analfabetos, sem-
tecto, a nossa sociedade, na sua estruturação, será injusta, porque excluirá dos
benefícios humanos básicos a maioria da população. A carta constitucional pode ser
excelente, mas permanece letra morta até que sua regulamentação não crie estruturas
que atendam às necessidades básicas da comunidade.
O princípio da justiça social proclama que a primeira riqueza de uma nação é a saúde
de seu povo, o alimento, a educação, a moradia digna, participação na vida pública e
na repartição dos bens materiais e culturais. Em função desta meta gira a organização
económica e tecnológica.
Portanto, para ser realizado e socialmente feliz o cidadão precisa de estruturas que
garantam as condições sociais de crescer conforme seus talentos e elevar ao mais
alto grau possível sua realidade histórica. Esta realização é diferente em cada um: não
é preciso nivelar todos os cidadãos no mesmo patamar; é preciso sim, que as
condições de realização se estendam a todos incondicionalmente.
Para cumprir esta função positiva, o segundo princípio impõe que a sociedade se
liberte e rompa com séculos de injustiça que criaram estruturas de sobrevivência
marginal e excluída. As estruturas injustas são responsáveis pelos milhões de pessoas
ditas “menos favorecidas”. Esta expressão diz implicitamente que do outro lado estão
uns poucos “mais favorecidos”.
A ideia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que
seriam atribuídos por Deus alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença
entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura
etiquetas para uma mesma ideia. Sendo John Locke talvez o mais importante filósofo
a desenvolver esta teoria.
Grécia Antiga
"O ideal comum impunha-se a todos, e o indivíduo era visto sobretudo como parte do
órgão colectivo, do corpo social". (VILANI)
A igualdade na polis foi muito bem retratada por Aristóteles em duas formas
muito claras, a igualdade geométrica e a igualdade aritmética. Contudo, antes de se
analisar a igualdade na filosofia aristotélica, é importante se reflectir sobre a ideia de
justiça que permeou o pensamento de Aristóteles, pois é através desta que tem o
entendimento da concepção de igualdade para os atenienses.
Na Idade Moderna
No Renascimento
O Renascimento das artes e das ciências propiciou uma nova mentalidade e uma
nova maneira de se enxergar o mundo. Com o Renascimento há um deslocamento
para o homem e sua individualidade, é o antropocentrismo com o homem sendo o
centro de todas as atenções preocupando apenas consigo.
Hoje Em Dia
Actualmente a ganância predomina muito na vida das pessoas e como consequência
disso, as pessoas acabam cometendo injustiças e se tornando egoístas ficando os
direitos humanos postos em causa porque nesta altura existe bastante gente que em
vez de pensar em prol da humanidade pensa apenas no seu umbigo.
Segundo um filosofo
“A TEORIA DA JUSTIÇA DE JOHN RAWLS”
John Rawls, tal como Kant, consideram a pessoa humana como sendo um ser
simultaneamente livre e igual recusando a sua instrumentalização. Partindo deste
pressuposto, Rawls não poderia concordar com o Utilitarismo que é uma variante do
consequencialismo que consiste em avaliar uma acção pelo seu resultado e não, à
maneira de John Rawls ou Kant, pela intenção que preside à sua realização.
A sociedade deve garantir a máxima liberdade para cada pessoa compatível com uma
liberdade igual para todos os outros.
Este princípio redefine que não pode ser violado a favor da utilidade social, por isso,
em caso de conflito de interesses, este princípio tem prioridade.
John Rawls diz que há mecanismos que pretendem defender os ideais de justiça, de
liberdade e de igualdade (Direitos Humanos). Os Direitos Humanos dizem respeito ao
Homem em virtude da sua essência, independentemente do sistema jurídico e político
em que está inserido. Os Direitos Humanos têm como base a dignidade do Homem e
assentam em ideais como os de liberdade e igualdade. A vivência em comum exige a
política e o direito para organizar a sociedade e regular os conflitos. Tanto a política e
o direito têm por base e como princípios a Ética.
A opinião John Rawls é que estes dois princípios estão na base de criação daquilo que
se considera uma sociedade justa e isso só será possível se esta sociedade for
constituída por seres racionais livres e iguais que devem ser imparciais.
Conclusão:
É POSSÍVEL ENTÃO UMA SOCIEDADE JUSTA?
Com certeza! A sociedade que nós queremos depende do que a nós fazemos. Como
assim? A gente só vai poder saber se é possível uma sociedade justa quando
começarmos a praticar a justiça na nossa comunidade. O que é realmente uma
sociedade justa? Uma sociedade justa é quando há respeito, compreensão, amor,
igualdade, companheirismo, educação, carisma e ética. A sociedade é composta por
um conjunto de pessoas que devem ter respeito um pelo outro. O que é ter respeito?
O que é respeito? Ter respeito é saber respeitar a liberdade do outro, mesmo sabendo
que talvez a liberdade do outro vai atrapalhar a minha liberdade, e ensinar o outro que
a liberdade dele começa quando a minha liberdade termina, e que minha liberdade
começa quando a liberdade dele termina. O que é respeito? Respeito é uma palavra
que possui várias alternativas de resposta. Cada pessoa tem sua opinião sobre o que
é respeito, por isso não podemos julgar opinião do outro porque achamos que só a
nossa opinião é correcta. Seria justo eu dizer o que é respeito e obrigar os outros a
concordar comigo mesmo sabendo que existem vários tipos de respeito? O que nós
podemos fazer para tornar a nossa sociedade justa? Será que é lutando uns contra os
outros? Ou será que é respeitando, sendo honesto e principalmente sendo justo com
todos? Respeitar, ser honesto e ser justo é nosso dever como ser humano. E é
respeitando que seremos respeitados. Ajudamos a nossa sociedade a ser mais justa,
respeitamos e assim seremos respeitados. A nossa sociedade precisa de ser mais
justa e esta só vai conseguir ser mais justa se a ajudarmos. Façamos isto por amor
não por obrigação. E também é um dever nosso fazer a nossa sociedade ser mais
justa. Nós ajudámos e continuaremos a ajudar, e você está ajudar? Se não está,
comece agora a ajudar. Lembramos aqui que quem ajuda o próximo mais dia, menos
dia será ajudado por este. Ficando aqui o nosso lema: