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Universidade Estadual de Santa Cruz

Parasitologia médica
Biomedicina 4° semestre

Seminário Temático:
Hidatidose
Equinococose
Difilobotríase
Paragonimíase
Paragonimíase
Etiologia
Características da Paragonimíase:
• Infecção pulmonar crônica causada por um
trematóide do gênero Paragonimus;
• Paragonimus Westermani Maior infectante
do homem.
• Ásia Oriental Área endêmica;
• Pode ser encontrada também na América.
• Apresenta 49 espécies 8 causa doenças
humanas;
• Forma dos helmintos: pequenos ou grandes,
geralmente encurvados.
Ciclo Evolutivo
temperatura adequada /após 21 dias

Ovos eliminados ambientes de água doce


Expectoração ou fezes

Miracídio 1° hospedeiro intermediário

(molusco ou crustáceo)
PS.: Sem o hospedeiro, a larva morre em 24h.
Molusco Esporocisto
deslocam-se lentamente

2° Hospedeiro Intermediário

(caranguejo ou camarão)

Metacercárias

Hospedeiro definitivo
( Animais selvagens e domésticos)
Patogênese
• Alterações nos pulmões:

Infiltração leucocitária;
Necrose tissular com formação de cistos.

• No tecido celular subcutâneo:


Processo inflamatório com formação de granulomas.
Aspectos Clínicos
• Na apresentação pulmonar existem duas fases:
Primeiro período:
Metacercárias Helminto adulto no pulmão.
Segundo período:
Helminto adulto no pulmão Manifestações que
indicam comprometimento do parênquima pulmonar.
• Quadros extrapulmonares:
Comprometimento pleural;
Comprometimento do tecido celular subcutâneo;
Acometimento da cavidade abdominal.
Diagnóstico

• Investigação clínica do histórico da doença;

• Exames:
Hemograma;
Métodos de imagem (radiografia);
Exame a fresco de do escarro e das fezes do
paciente;
Ovo de Paragonimus Westermani
Corte histológico: Ovo de P. Westermani
Tratamento
• Praziquantel: 25 mg/kg de peso, três vezes ao
dia, por três dias;

• Triclabendazol: usado para formas pulmonares


resistentes (10 mg/kg, dose única, repetindo-se
5mg/kg após três dias do tratamento)
Ecologia e Controle
• Difundida em boa parte do mundo;
• Não existem casos de paragonimíase no Brasil;
• Conhecer o ciclo do parasita ajuda no controle;
• Diagnóstico precoce e educação em saúde;
• Condições básicas para a perpetuação da
paragonimíase:
Presença do hospedeiro intermediário;
Meio ambiente adequado;
Propícios hábitos alimentares da população.
Referências
• 1. Silva RGN. Paragonimíase. In: Tavares W,
Marinho LAC. Rotinas de Diagnóstico e Tratamento
das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Editora
Atheneu; 2005. p. 839-42.
• 2. Hidalgo MEC. Paragonimíase. In: Coura, JR.
Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. 1ª
edição, Editora Guanabara Koogan; 2005. 84:1009-
15.
• 3. Palheta-Neto FX, Trujillo WFC, Gomes AP,
Pezzin-Palheta AC, Almeida LC, Siqueira-Batista, R.
Paragonimíase: aspectos gerais de uma importante
doença parasitária no mundo. Ars Cvrandi 2001;
8:31-35.

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