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A Evidência na Emergência
de A a D
A
B Crise Hipertensiva
C
Dd A estratificação individual do risco
E
e a Crise Hipertensiva
Caso Clínico
► Homem de 56 anos, gestor de grande empresa, hipertenso
desde há 16 anos, medicado com indapamida que lhe
controlara a PA.
A
► Acorda por cefaleia intensa (fronto-occipital) e nauseado. Toma
B paracetamol sem grande alívio. História de episódios de
cefaleias com as mesmas características, mas muito menos
C intensas.
afirmações subscreveria ?
1. Estamos perante uma hipertensão (grau 3) sintomática?
A
B 2. Trata-se antes de uma urgência hipertensiva ?
C
3. O quadro clínico é de uma encefalopatia hipertensiva?
Dd
E 4. Esta situação é uma emergência hipertensiva ?
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
Caso clínico:
CEE: Crise Hipertensiva
► Consciente; sem
outra
sintomatologia;
FO – alguns
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
Que moca ?
C
Dd
E
Caso clínico:
3. O quadro clínico é de uma encefalopatia hipertensiva?
A
Encefalopatia hipertensiva - alteração aguda do estado mental perante
B
crise hipertensiva. Ao reduzir a PA assistimos à normalização dos sinais
C neurológicos, o que confirma a entidade. É mandatório observar e
registar o F.O (edema papilar).
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
E
• Manifestações clínicas relacionadas com a disfunção dos órgãos alvo, mais
frequentes:
• dor torácica (27%); dispneia (22%) e défices neurológicos (21%).
CEE: Crise Hipertensiva
A
► Encefalopatia hipertensiva/acidentes vasculares cerebrais
B
► Dissecção aórtica aguda
C ► Síndrome coronário agudo/enfarte agudo do miocárdio
► Edema pulmonar com insuficiência respiratória
Dd
► Pré-eclampsia/eclampsia/S.HELLP
E ► Insuficiência renal aguda
► Anemia hemolítica microangiopática
► Hipertensão aguda peri - operatória (HAPO)
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
O envolvimento neurológico pode traduzir-se por
alterações subtis do quadro mental ou ser ► ♂ 56 anos,
sugeridas por cefaleias, vómitos, alterações hipertenso
visuais, alterações do conteúdo ou do nível de medicado com
A consciência, passando por estados epilépticos indapamida.
ou por défices motores
B ► Acorda com
cefaleia intensa
C O que pode ser grave nesta cefaleia ? – cefaleia em (fronto-occipital),
agravamento; acordar a pessoa; o facto de ter história de nauseado.
Dd cefaleias com as mesmas características é um bom sinal.
► No SU FC – 74; PA
E 5% das cefaleias podem ter dç. grave subjacente. A – 190/120
intensidade raramente tem valor diagnóstico. mmHg;.
► Consciente; sem
outra
As lesões da fossa posterior / HSA podem originar cefaleias na sintomatologia;
nuca (occipital). Uma pequena hemorragia cerebral poderia ser FO – alguns
descartada de imediato? cruzamentos A-
V peripapilares;
CEE: Crise Hipertensiva
Dd
• A neuro-imagem (TAC/RMN) é essencial na definição precisa de
E eventos intracranianos agudos. O sangramento hipertensivo ocorre
tipicamente nos gânglios da base/região hipotalâmica e cerebelar. A
TAC cerebral, no início dos acidentes trombóticos e na encefalopatia
hipertensiva , pode ser normal ou apenas sugerir edema cerebral.
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
► ♂ 56 anos,
hipertenso,
medicado com
4. Classificaria esta situação como emergência indapamida.
A hipertensiva ?
B ► Acorda com
cefaleia intensa
C Emergência hipertensiva (EH) - situação em (fronto-
occipital),
que uma hipertensão não controlada se associa nauseado.
Dd
a manifestações a traduzir lesão orgânica de
E novo ou agravamento de disfunção orgânica ► No SU - FC – 74;
PA – 190/120
prévia, o que implica redução imediata da PA mmHg;
PAM=143
► Consciente; sem
outra
sintomatologia;
CEE: Crise Hipertensiva
Eu só tomo
RESPOSTA Dioxinas
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
Tratamento
Caso clínico:
A
O objectivo do tratamento na urgência hipertensiva é a de conseguir uma
redução gradual da PA em 24/48h utilizando um agente anti-hipertensivo por
B via oral.
C
Se o doente está assintomático não é requerida redução imediata
Dd da PA. O achado de um valor da pressão arterial (PA) elevado é frequente na
população geral. Na ausência de sinais de lesão de órgão alvo, o objectivo é o de
E
reduzir a PA para valores ≤ 160/100 mmHg em horas a dias. Nos idosos com
pressão de pulso elevada esta redução da PA deve ser mesmo lenta.
Caso clínico:
Dd
Nitroglicerina ev pode ser o agente apropriado no
E síndrome coronário agudo,
se PA >160/100mmHg.
Caso clínico:
► ♂ 56 anos,
SNC - sinais/sintomas de envolvimento neurológico hipertenso
medicado com
Acidentes intracranianos agudos indapamida.
A
Hipertensão Grau 2 (160-179/100-109), a opção é ► Acorda com
B por um agente administrado oralmente. cefaleia intensa
(fronto-occipital),
C nauseado.
HSA ?
OTA? ALCOCHETE?
A Vaca louca…
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
SNC
(dç. cérebro–vascular aguda ou crónica)
A • Cefaleias (náuseas)
• Vómitos,
B
• Alterações visuais,
C • Alterações do conteúdo ou do nível de consciência,
• Hemorragia intracerebral;
Dd
• AIT(s), acidente vascular constituído
E • Estados epilépticos
• Défices motores
PL; toxicologia;
TAC/RMN;
EEG.
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
SNC - sinais/sintomas de envolvimento neurológico
E ► No SU FC – 74;
Labetalol ev – bólus 10-20mg (início da acção: 5- PA – 190/120
10min; pico 20-30min); duração- 3-6h mmHg;.
► Consciente;
sem outra
sintomatologia;
FO – alguns
cruzamentos
CEE: Crise Hipertensiva
Hipertensão maligna –
é um velho termo
reservado originalmente para descrever a síndroma
caracterizada por uma elevada PA acompanhado
de retinopatia grau IV de Keith-Wagener-
A Barker, caracterizada pela presença de edema
B papilar, acompanhada por hemorragias retinianas
e exsudados. Esta situação associado em geral a
C encefalopatia, havendo quem a associe também a
Dd nefropatia aguda.
Dd 3. Só daria alta ao doente após uma avaliação das repercussões sobre os orgãos
alvo (TAC/RMN cerebral; ECG + ECO + enzimas; função renal,…)
E
4. Doente com HTA crónica, história de cefaleias crónicas, faz propanolol
aquando situações de stress. Estaremos perante uma enxaqueca e não se
justificaria uma investigação, nem o rótulo de urgência hipertensiva?
Cefaleias crónicas com HTA grave?
CEE: Crise Hipertensiva
RESPOSTA É só cientistas !
Manteria o doente sob vigilância mais umas horas após controlo da PA e e efectuaria uma
TAC/ ou RMN cerebral mesmo na ausência clínica neurológica, e só depois lhe daria alta com
a medicação acima referida.
CEE: Crise Hipertensiva
• O exame neurológico deve ser registado, bem assim como o exame do fundo ocular pois são peças
imprescindíveis do exame físico.
Caso clínico:
► ♂ 56 anos,
A crise hipertensiva surge habitualmente em doentes com hipertenso
A história prévia de hipertensão medicado com
indapamida.
B
Dor,
Dor ansiedade, o stress,
stress o frio ou outros factores de ► Acorda com
C desequilíbrio homeostático (alterações gasométricas cefaleia intensa
(fronto-occipital),
Dd - hipoxia, hipercapnia, acidose – ou volumétricas), nauseado.
são susceptíveis de poder elevar a PA.
► No SU FC – 74;
E PA – 190/120
Tais factores devem ser tratados, mmHg;.
corrigidos ou minimizados antes de
intervir com anti-hipertensores. ► Consciente; sem
outra
sintomatologia;
FO – alguns
cruzamentos A-
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
Fora da emergência hipertensiva o ► ♂ 56 anos,
hipertenso
medicado com
A tratamento do doente com hipertensão indapamida.
B
crónica deve ser decidido em função do
► Acorda com
valor da PA,
PA da presença ou ausência cefaleia
C intensa (fronto-
de factores de risco occipital),
nauseado.
Dd cardiovascular/doenças associadas,
associadas
E concomitância de lesões de órgãos ► No SU FC – 74;
PA – 190/120
alvo,
alvo seja considerada ou não uma mmHg;.
Caso clínico:
1. Perante exame físico normal e melhorado das cefaleias daria alta ao
doente associando à indapamida o captopril/β-bloqueador ou
A captopril (outro IECA) e outro diurético,… com follow up curto.
B
Urgência no doente em/com tratamento:
C • Aumentar a dose da medicação ou adicionar um outro fármaco
Dd • Reconstituir a medicação no doente não aderente
• Adicionar um diurético, reforçar a indicação de restrição salina, naqueles
E em que é possível responsabilizar a ingestão de sódio na subida da PA
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
2. Manteria o doente sob vigilância mais umas horas
após controlo da PA e e efectuaria uma TAC/ ou
A
RMN cerebral mesmo na ausência clínica
B neurológica, e só depois lhe daria alta com a
C medicação acima referida.
Dd
E
3. Só daria alta ao doente após uma avaliação das
repercussões sobre os orgãos alvo (TAC/RMN
cerebral; ECG + ECO + enzimas; função renal,…)
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
5% das cefaleias podem ter dç grave subjacente. A
A
intensidade raramente tem valor diagnóstico
B O que pode ser grave nesta cefaleia ? – cefaleia em
C agravamento; acordar a pessoa;
pessoa o facto de ter história
de cefaleias com as mesmas características é um bom
Dd
sinal.
E 4. Doente com HTA crónica, história de cefaleias
crónicas, faz propanolol aquando situações de stress.
Estaremos perante uma enxaqueca e não se justificaria
uma investigação, nem o rótulo de urgência hipertensiva?
Cefaleias crónicas com HTA grave?
CEE: Crise Hipertensiva
RESPOSTA
A
B
C O Dr. é que sabe.
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
► Entidades neurológicas
• Hiperactividade autonómica (lesão da medula espinal, Guillain-
A Barré
• Falências dos barorreceptores
B
• Acidentes cardiovasculares
C • TCE
► Associada a drogas
Dd
• Interacção de inibidor da MAO com tiramina, ADT ou
E simpaticomiméticos.
• Simpaticomiméticos (cocaína, anfetaminas, feniciclina)
► Entidades hormonais
• Feocromocitoma
• Tumores secretores de renina ou de aldosterona
CEE: Crise Hipertensiva
ATENÇÃO
C
• O Rx pode revelar aspectos congestivos, derrames, alterações da
Dd forma da silhueta cardíaca ou da configuração dos grandes vasos.
Dd
3. Esperaria o resultado da intervenção do suporte orgânico e só depois é que
E seleccionava a intervenção dirigida á situação clínica.
RESPOSTA
Estou sempre a urinar.
C
Dd
E
Se perante sedação e curarização, intubação O/T e
ventilação mecânica, verifica-se uma queda da PA
para 170/90mmHg, rotularia o episódio de
urgência hipertensiva sintomática, e consideraria
desajustada a intervenção com anti-hipertensores
por via ev.
CEE: Crise Hipertensiva
► Auscultação pulmonar
compatível com edema
agudo do pulmão
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
E associadas,
associadas concomitância de lesões 220/140mmHg,
F.cardíaca- 140
bat/min.r . Glicemia
de órgãos alvo,
alvo seja considerada ou 465 mg/dL
Caso clínico:
Emergência hipertensiva - disfunção de novo ou
agravamento de função de um órgão alvo. Objectivo diminuir
A
a PA em minutos ou nas primeiras horas.
B
C A disfunção de órgão – clínica de ICC - já existia
antes da presente crise a redução da pressão arterial
Dd
deve ser ajustada à condição do doente e não teria que
E ser manejada como uma emergência com disfunção “de novo”,
excepto no caso de falência orgânica.
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
Avaliar função dos órgãos nobres
A SUPORTE DOS ORGÃOS EM FALÊNCIA
B
1. Suporte da função respiratória (IOT e VM) e terapêutica para a
C disfunção cardíaca aguda com nitroglicerina em perfusão +
Dd diurético de ansa.
Caso clínico:
B
3. Esperaria o resultado da intervenção do suporte orgânico e só
C depois é que seleccionava a intervenção dirigida á situação clínica.
Dd
Dor, ansiedade, desequilíbrio homeostático
E (alterações gasométricas - hipoxia, hipercapnia,
acidose – ou volumétricas),
volumétricas podem elevar a PA.
Tais factores devem ser tratados, corrigidos ou
minimizados antes de intervir com anti-
hipertensores.
CEE: Crise Hipertensiva
Caso clínico:
Avaliar função dos órgãos nobres
A
SUPORTE DOS ORGÃOS EM FALÊNCIA
B
C A identificação/ correcção dos factores
Dd precipitantes da ICC
E
4. Se perante sedação e curarização, intubação O/T e
ventilação mecânica, verifica-se uma queda da PA para
170/90mmHg, rotularia o episódio de urgência hipertensiva
sintomática, e consideraria desajustada a intervenção com
anti-hipertensores por via ev.
Caso clínico:
CEE: Crise Hipertensiva
A
►Encefalopatiahipertensiva/ acidentes vasculares cerebrais
B ► Dissecção aórtica aguda
C ► Síndrome coronário agudo/enfarte agudo do miocárdio
► Edema pulmonar com insuficiência respiratória
Dd
► Pré-eclampsia/eclampsia/S.HELLP
E ► Insuficiência renal aguda
► Anemia hemolítica microangiopática
► Hipertensão aguda peri - operatória (HAPO)
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva
A
B
C
Dd
E
CEE: Crise Hipertensiva PRIMEIRA PERGUNTA A NECESSITAR DE RESPOSTA
Urgência ou
mergência?
CRISE HIPERTENSIVA
Qual coca?
A Estou curado !!!
B
C
Dd
E
As dúvidas variam na
razão directa do
conhecimento
CEE: Crise Hipertensiva
PERGUNTAS / DÚVIDAS ??
Mano qual é a nossa raça ?
A
B
C
Dd
E