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Ano letivo 2013/2014

Análises Químico-Biológicas, 12º ano

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Análises Químicas


Ambientais por:

Catarina Varandas, nº5


Daniela Resende, nº 6
Filipa Campos, nº9
Inês Damasceno, nº11
Temas desenvolvidos
1. Introdução
8. Turvação, condutividade e resistividade,
2. Poluição e contaminação da água temperatura e salinidade

3. Poluição química, biológica, térmica e 9. pH, Dureza de uma água


sedimentar
10. Águas duras, águas de dureza média e
4. Águas de superfície, águas de águas macias
profundidade e aquíferos
11. Alcalinidade total e alcalinidade simples
5. Propriedades particulares da água

6. Amostragem significativa, 12. Cloretos e Matéria Orgânica


recolha e rotulagem da amostra

7. Parâmetros de qualidade de uma água


Introdução

70% da
superfície da
Terra é
coberta por
água

2,5% é
0,74% são a
utilizada para
parte
consumo
disponível
humano

1,76% está
na forma de
gelos ou
glaciares
Introdução

A água encontra-se mal repartida pelo Mundo, sendo


acentuadas as assimetrias existentes entre as várias
regiões.
Introdução

A maior parte do continente africano, o Médio Oriente,


certas zonas do Chile e da Argentina (por exemplo)
debatem-se com problemas graves de escassez de água.
Introdução

O Mundo pode, por isso, ser teoricamente dividido em


duas partes:

Os que têm água Os que não têm água


Introdução

A posse de água torna-se num fator de diferença entre


a pobreza e a riqueza e entre a vida e a morte.
1. Poluição e contaminação da água

A poluição das águas está diretamente associada à


capacidade que os órgãos recetores (poços, lagos, rios)
tem para diluir efluentes (despejos de origem diversa).
1. Poluição e contaminação da água

Poluição da água

Introdução de partículas estranhas num determinado


curso ou corpo de água.
1. Poluição e contaminação da água

A poluição da água é uma questão a ser tratada num


contexto global.
Considera-se que esta é a maior causadora de mortes
e doenças por todo o mundo e que seja responsável
pela morte de cerca de 14000 pessoas diariamente.
1. Poluição e contaminação da água

A água é considerada poluída quando nela estão


presentes contaminantes antropogénicos (derivados de
atividades humanas)

Não pode assim ser utilizada para nenhum fim de


consumo estritamente humano.
1. Poluição e contaminação da água
Fenómenos naturais

erupções vulcânicas
tempestades
Terramotos
algas marinhas

Estes fenómenos alteram a qualidade da água


disponível!
1. Poluição e contaminação da água

Categorias de como pode se dar a poluição

Poluição localizada Poluição não localizada


1. Poluição e contaminação da água

Poluição localizada

A fonte de poluição origina-se num ponto específico,


como por exemplo, numa vala ou num cano.
1. Poluição e contaminação da água

Poluição não localizada

É uma forma de contaminação que não possui origem


numa única fonte.
É geralmente o resultado de acumulação do agente
poluidor numa área ampla.
Ex: A água da chuva recolhida de áreas industriais e
urbanas, estradas bem como sua consequente
utilização.
1. Poluição e contaminação da água

Visto que a água é um recurso hídrico essencial para


que exista vida no planeta torna-se cada vez mais
importante a consciencialização sobre a melhor forma
de tratamento desta.
1. Poluição e contaminação da água

Percentagem da população com acesso a água limpa


2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Formas de poluição que afetam as nossas reservas de água

Térmica
Química

Biológica Sedimentar
2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Poluição Biológica

Resulta da presença de microorganismos


patogénicos (bactérias, vírus, protozoários, vermes)
especialmente na água potável.
2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Poluição Térmica

Ocorre frequentemente pelo despejo nos rios,


lagos, oceanos (entre outros) de grandes volumes
de água aquecida usada no resfriamento de uma
série de processos industriais.
2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Poluição Sedimentar

Resulta do acumular de partículas em suspensão.


2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Os sedimentos bloqueiam a entrada dos raios solares na


água o que interfere na fotossíntese das plantas aquáticas e
como diminui a luz dentro de água diminui a capacidade
dos animais aquáticos de encontrar comida.
2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Poluição Química

É causada pela presença de produtos químicos


nocivos ou indesejáveis. Os seus efeitos podem
levar muito tempo para serem sentidos.
2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Diversas doenças são transmitidas diretamente através da


água como é o caso de:

cólera febre tifóide poliomielite hepatite infecciosa


2. Poluição química, biológica, térmica e sedimentar

Diversas doenças são transmitidas indiretamente através


da água como é o caso de:

malária febre amarela esquistossomose dengue


3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Uso da água no mundo

É possível concluir que:


 O Homem usa mais água do que necessita, levando à sua
escassez.
 Os países mais desenvolvidos são os que usam e
desperdiçam mais água, ao contrário dos países
subdesenvolvidos.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Uso da água no mundo


3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Água para
consumo
humano

Águas para
Água de Categorias suporte da
rega da água vida
aquícola

Águas
balneares
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Água para consumo humano

Águas doces superficiais ou subterrâneas destinadas


para o consumo humano.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Águas para suporte da vida aquícola

Águas doces superficiais ou salobras destinadas a fins


aquícolas.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Águas balneares

Águas correntes ou paradas, assim como a água do mar e


as águas estuarinas, que são regularmente utilizadas para
banhos por um número considerável de banhistas.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Água de rega

Água superficial ou subterrânea que se destina a satisfazer as


necessidades hídricas das culturas agrícolas.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Água Potável

Água que pode ser consumida por pessoas e


animas e que por não possuir substâncias tóxicas
não causa perigo para a nossa saúde.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Água Potável

Águas de Águas de
profundidade superfície
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Águas de profundidade

Toda a água que se infiltra no solo preenchendo os


poros das rochas e da terra.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Águas de superfície

A água da chuva que não penetra no solo ou que


não volta a atmosfera, por evaporação ou
transpiração.
3. Águas de superfície, águas de profundidade e aquíferos

Aquíferos

Formação geológica subterrânea que armazena


água e permite a sua circulação de forma a que a
água possa ser extraída pelo Homem sem causar
impactos ambientais negativos.
4. Propriedades particulares da água

Cada molécula de água estabelece quatro ligações de


hidrogénio com as moléculas vizinhas, sendo, portanto,
muito intensas as forças que as mantêm unidas.
4. Propriedades particulares da água

Ao compararem-se as suas propriedades com as de outras


moléculas de massa semelhante, pode concluir-se que a
água possui propriedades “quase mágicas”:

Existem na Natureza, simultaneamente, em três


estados físicos;

Permanece no estado liquido num largo


intervalo de temperatura;

Possui elevado ponto de ebulição e baixo


ponto de fusão
4. Propriedades particulares da água

Tem elevada capacidade térmicas mássica;

Tem elevado calor molar de vaporização;

Possui elevada constante dielétrica;

Dissolve uma grande variedade e compostos


iónicos ou moleculares;
4. Propriedades particulares da água

Tem uma tensão superficial extremamente


elevada;

É a única substância comum que se expande


quando congela
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Amostragem significativa

Trata-se da redução a menores dimensões do


objecto em estudo, de maneira a que possa ser
estudado, sem que se perca as suas características
essenciais.
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

A recolha de uma água tem que obedecer a


determinados requisitos

Local e Recipientes
profundidade adequados à
da recolha recolha

Frascos de Frascos lavados e


Fracos de vidro
1 litro passados por água no
ou plástico
local de recolha
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Recolha o
mais
próximo da
origem

Água da
Nascente

Recolher Evitar o
directamente arejamento
para o frasco
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Deixar
correr a
água

ÁGUA DA
CANALIZAÇÃO

Encher
directamente
o frasco
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Recolha após
bombagem
prolongada

ÁGUA DE
CAPTAÇÃO

Encher
directamente
o frasco
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Frasco
protegido
com
dispositivo de
segurança

ÁGUA DE
SUPERFÍCIE
Abrir o frasco
abaixo da Encher com o
superfície livre auxilio de um
contra a dispositivo de
corrente comando à
distância
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Fixar a
profundidade

ÁGUA DE
PROFUNDIDADE

Procedimento
semelhante ao das
água de superfície
5. Amostragem significativa, recolha e rotulagem da amostra

Nº da
amostra

Local da
colheita
Rotulagem
da amostra
Data e hora
da colheita

Nome do
responsável e
a sua rubrica
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Físicos Químicos
Parâmetros de
qualidade de
uma água

Biológicos Radiológicos

A determinação quantitativa destes parâmetros


é realizada em laboratórios certificados de
acordo com normas específicas.
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor

Organolépticos Cheiro

Cor

Físicos Turvação

Físicos Condutividade
(propriamente
ditos) Temperatura

Salinidade
6. Parâmetros de qualidade de uma água

pH

Dureza

Químicos Alcalinidade

Cloretos

Matéria Orgânica
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Parâmetros de qualidade

Cor Sabor Cheiro


6. Parâmetros de qualidade de uma água

Cor

Pode ser detetada visualmente ou usando


um espectrofotómetro
6. Parâmetros de qualidade de uma água

A existência de certas cores na água é um indicativo da


presença de determinados contaminantes dissolvidos ou
coloridos como, por exemplo:

Amarela Negra
(devida à Avermelhada (pode ser devida
presença de certos (pode ser devido à à presença de
ácidos existentes presença de ferro) manganês)
nos solos vegetais)
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Os principais tratamentos de eliminação da cor podem ser feitos por:

Cloração

Coagulação e filtração

Absorção em carvão
ativado
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor

O sabor característico de algumas águas é


devido à presença de alguns iões e
compostos que a acompanham.
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Salgado

Salgado e amargo
Sabores
Picante

Desagradável
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor
salgado

Obtido pela presença de Cl- para valores


superiores a 300 ppm.
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor
salgado e
amargo

Obtido pela presença de SO42- para valores


superiores a 450 ppm.
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor picante

Devido à presença de CO2 livre.


6. Parâmetros de qualidade de uma água

Sabor
desagradável

Pode ser atribuído à presença de fenóis ou


outros compostos orgânicos.
6. Parâmetros de qualidade de uma água

Nas águas potáveis, o cheiro deve ser ausente, denominando-


se, por isso, inodoras.
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Parâmetros de qualidade

Turvação Condutividade Temperatura Salinidade


7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Materiais Turvação
coloidais ou (dificuldade que uma
insolúveis em água apresenta na
suspensão transmissão da luz)

Originam Elimina-se por


depósitos nas processos de
condutas de coagulação,
água ou nos decantação e
equipamentos filtração
industriais
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Águas Águas Águas


Subterrâneas Superficiais Processuais

<10 <100
Teor em SiO2 Operação Obstrução
<1
(ppm) de filtração rápida dos
eficiente filtros
Limite de
4-5 m 1m 10 cm
transparência
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

A condutividade eléctrica de uma


água (µS/cm) é a medida de
capacidade que esta tem para
conduzir a corrente elétrica

A resistividade é a grandeza
inversa da condutividade
(MΩcm)
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Origem da água Condutividade (µS/cm)


Mar 51000
Rio 10-3000
Poço 150-1000
Abastecimento 600-2000
Quimicamente pura a 25ºC 0,0548

 As medições devem ser efetuadas à mesma


temperatura
 A composição da água deve manter-se constante
 Não deve sofrer de contaminação orgânica por
substâncias não ionizáveis.
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Interfere com outros


Variação da
parâmetros e
temperatura
processos de
tratamento da água

A determinação da temperatura deve ser


realizada no local de recolha da amostra,
imediatamente após a colheita.
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Diminuição da temperatura

Aumento da densidade
Aumento da viscosidade
Aumento da solubilidade dos gases (principalmente
oxigénio)
Aumento do pH
7. Turvação, condutividade e resistividade, temperatura e salinidade

Os sólidos totais dissolvidos em águas naturais


consistem em sais inorgânicos e outros
materiais dissolvidos

Aniões Catiões

Carbonatos Potássio
Cloretos Cálcio
Sulfatos Sódio
Nitratos Magnésio
8. pH, Dureza de uma água

Parâmetros de qualidade

pH Dureza
8. pH, Dureza de uma água

O pH é uma medida da concentração de iões H+


(aq).
O seu valor é uma medida da natureza ácida ou
alcalina de uma solução aquosa e varia com a
temperatura.
8. pH, Dureza de uma água

A maioria das águas naturais tem um pH


compreendido entre 6 e 8.
8. pH, Dureza de uma água

A dureza de uma água é um parâmetro químico


importante tantos nas águas domésticas como nas
águas industriais.
Esta é devida, principalmente, à presença dos catiões
cálcio e magnésio.
8. pH, Dureza de uma água

Tipos de dureza

Total Permanente Temporária


(ou não carbonatada)
8. pH, Dureza de uma água

Dureza total

Corresponde à soma das concentrações de sais de


cálcio e magnésio contidas na água.
8. pH, Dureza de uma água

Dureza permanente

É devida aos sais solúveis de cálcio e magnésio


que não são eliminados por ebulição.
8. pH, Dureza de uma água

Dureza temporária

É a diferença entre a dureza total e a dureza


permanente e está associada aos iões HCO3-, que se
eliminam por ebulição.
9. Águas duras, águas de dureza média e águas macias

Duras

Águas

Macias De dureza
intermédia
9. Águas duras, águas de dureza média e águas macias

Águas duras

Águas que atravessam solos calcários apresentam


elevadas concentrações de Ca2+ e Mg2+ e são
designadas por águas duras.
9. Águas duras, águas de dureza média e águas macias

Águas macias

Águas que atravessam solos basálticos, areníticos


e gravíticos são normalmente águas com baixas
concentrações dos iões Ca2+e Mg2+ são
designadas por águas macias.
9. Águas duras, águas de dureza média e águas macias

Águas de dureza intermédia

Águas que nem são muito duras nem muito


macias.
9. Águas duras, águas de dureza média e águas macias
10. Alcalinidade total e alcalinidade simples

Parâmetros de qualidade

Alcalinidade
10. Alcalinidade total e alcalinidade simples

A alcalinidade de uma solução está associada à


resistência da solução a variações de pH, por
adição de pequenas quantidades de ácidos ou
bases.
10. Alcalinidade total e alcalinidade simples

Alcalinidade

Simples Total
(corresponde ao teor (indica o teor em
em iões carbonato e carbonato, hidróxido e
hidróxido) hidrogenocarbonato)
10. Alcalinidade total e alcalinidade simples

A determinação da alcalinidade faz-se por


titulação ácido-base, com uma solução ácido forte
(HCl ou H2SO4), usando como indicadores a
fenolftaleína e o alaranjado de metilo.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Parâmetros de qualidade

Cloretos Matéria Orgânica


11. Cloretos e Matéria Orgânica

Cloretos

O ião cloreto (Cl-) forma geralmente sais muito solúveis.


Este ião encontra-se presente em quase todos os tipos de
águas:

Doces Salobras Do mar


11. Cloretos e Matéria Orgânica

Águas doces

Contêm o ião Cl- entre valores de 10 a 250 ppm, não sendo


raro encontrar valores superiores.
Estas águas são as que podemos encontrar nos rios, lagos,
lençóis subterrâneos e que estão a nossa disposição para
consumo próprio.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Águas salobras

Pode conter o ião Cl- na ordem das centenas ou milhares de


ppm.
Estas águas resultam da mistura da água do mar com a água
doce, como acontece em estuários.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Água do mar

Contém o ião Cl- na ordem de 20 000 ppm.


Estas águas são encontradas nos mares e oceanos.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

O método de Mohr é um método utilizado na


determinação de cloretos.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Este método consiste numa volumetria de


precipitação em que o ião cloreto reage com o
catião prata, originando um composto de baixa
solubilidade.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Matéria Orgânica

Todo o material de origem vegetal ou animal produzido no


próprio ambiente aquático ou introduzido nele por meio de
despejos.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

Os micróbios transformam aerobicamente as moléculas


orgânicas complexas em moléculas mais simples (fosfatos e
nitratos).

Excesso de matéria Consumo completo de


orgânica oxigénio

Únicos organismos que permanecem


são as bactérias
11. Cloretos e Matéria Orgânica

O consumo de água com excesso de matéria orgânica


pode conduzir a infeções provocadas pelas bactérias
existentes na água.

CBO (Carência Bioquímica de Oxigénio)

Técnicas para
determinação CQO (Carência Química de Oxigénio)
da Matéria
Orgânica

COT ( Carbono Orgânico Total)


11. Cloretos e Matéria Orgânica

CBO

Quantidade de oxigénio consumida na degradação da matéria


orgânica num intervalo de tempo específico e expressa-se em ppm
de O2.
Esta técnica é usada para medir a poluição orgânica natural.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

CQO

Quantidade de matéria orgânica suscetível de ser oxidada por


meios químicos que existam numa amostra líquida. Expressa-se em
ppm de O2.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

COT

Técnica que converte o carbono orgânico em dióxido de carbono,


(usando uma combinação entre calor e oxigénio), radiação UV e
oxidação química.
11. Cloretos e Matéria Orgânica

A título de exemplo fornecem-se alguns valores para CBO e


CQO.

Tipos de águas CBO (ppm de O2) CQO (ppm de O2)

Subterrâneas <1 -

Superficiais Variável -

Não contaminadas - 1a5

Residuais 100-350 250-600


domésticas
Residuais industriais Até milhares Variável

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