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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

PCC 2435 - Tecnologia da Construção de Edifícios I


PROJETO DAS FÔRMAS

PROJETO DAS FÔRMAS


RACIONALIZAÇÃO DA
Profs. Fernando H. Sabbatini, Francisco F. Cardoso, PRODUÇÃO DA
Luiz Sergio Franco e Mercia M. B. Barros
ESTRUTURA DE
CONCRETO ARMADO
Aula 11
2007

RACIONALIZAÇÃO E N A PRODUÇÃO Ações sistêmicas de racionalização


DE ESTRUTURAS DE CONCRETO
A RM A DO durante a etapa de concepção

* Ações sistêmicas
■ mudanças na concepção arquitetônica e estrutural *Coordenação de Projeto
■ alteração do processo de produção
■ mudanças na gestão do processo integrado *Compatibilização da estrutura
* Ações específicas com demais subsistemas
■ na etapa de formas
■ na etapa de armação *Coordenação modular
■ na etapa de concretagem
■ mudanças na gestão das etapas, em canteiro *Padronização da estruturas

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Ações sistêmicas de racionalização l
mudanças na concepção estrutura
durante a etapa de concepção
COORDENAÇÃO DO PROJETO DO
EDIFÍCIO ENTRE AS DIFERENTES
ESPECIALIDADES

ARQUITETURA
RACIONALIZAÇÃO
ESTRUTURAS
DA PRODUÇÃO DA
INSTALAÇÕES
REV ESTI M ENT OS
ESTRUTURA
Evitar formas
META: CONSTRUTIBILIDADE & DESEMPENHO complexas de
execução

mudanças na concepção estrutural mudanças na concepção estrutural

transições
Escada – péssima solução

2
mudanças na concepção estrutural mudanças na concepção estrutural

mudanças na concepção estrutural mudanças na concepção estrutural

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mudanças na concepção estrutural mudanças na concepção estrutural

Compatibilização da estrutura com mudanças na gestão do


demais subsistemas processo de produção

■ Instalações (embutimentos, *PLANEJAMENTO DA


passagens, locação de prumadas e SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO
ramais, etc) DOS SERVIÇOS NA
■ Vedações (dimensões dos pórticos e MONTAGEM DAS FORMAS
dos elementos estruturais) *CONTROLE DO PROCESSO E
■ Revestimentos e Impermeabilização DE ACEITAÇÃO
(dimensões dos elementos FORMALIZADO E SISTÊMICO
estruturais)

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PROJETO DAS
Projeto de Fôrmas
FÔRMAS
Induzir escolha otimizada dos sistemas
de fôrmas e do processo de produção
PRINCIPAL FERRAMENTA
PARA RACIONALIZAÇÃO Redução de custo
DA PRODUÇÃO DE da produção das
ESTRUTURAS estruturas

Projeto de Fôrmas Projeto de Fôrmas

Eliminar soluções Definir com precisão as fôrmas e o seu


processo de produção
improvisadas de obra

Maior produtividade Aumentar a precisão


global geométrica da
estrutura

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Diretrizes: do Projeto de Fôrmas Diretrizes: do Projeto de Fôrmas
* Substituição de pregos por encaixes e
* Compatibilizar o sistema com o cunhas
número de reutilizações
necessárias * Substituição de gravatas e sargentos
* Dimensionar as fôrmas: otimizar por tensor+esticador ou barras de
a produção e a segurança ancoragem
* Racionalizar o corte dos painéis: * Escoras e garfos metálicos ajustáveis
diminuir perdas de materiais

Facilidade de operação

Conteúdo de um Projeto de Fôrma O projeto da fôrma


Detalhamento de todas as peças
do sistema de fôrma
■ posição dos gastalhos, escoras e
aprumadores
■ posição e distribuição das
longarinas e travessas
■ posição e distribuição das chapas
de compensado

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LOGARINAS E ESCORAS TRAVESSAS

Travessões ou transversinas

PAINÉIS E ESCORAS DETALHES DE FABRICAÇÃO DAS


PEÇAS

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DETALHE DE MONTAGEM DAS DETALHE DE MONTAGEM DOS
TORRES METÁLICAS TRAVESSÕES E GUIAS

travessa

PI L A RES PI L A RES

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V IGA S
PI L A RES

V IGA S V IGA S

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V IGA S V IGA S
V IGA S

V IGA S O projeto da fôrma

■ Previsão de faixas de
reescoramento
■ Previsão de segundo
jogo de fundo de vigas

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JOGOS DE FUNDOS DE VIGA E FAIXAS
FAIXAS DE REESCORAMENTO DE L A J E S

Conteúdo de um Projeto de Fôrma MONTAGEM E CONTROLE

■ Sequência de execução dos serviços


na montagem dos painéis
■ Critérios de verificação,
procedimentos e tolerâncias
■ Sistema de controle e liberação para
concretagem
■ Procedimento de limpeza, preparação
e de desforma

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MONTAGEM E CONTROLE MONTAGEM E CONTROLE

MONTAGEM E CONTROLE
Produção da Estrutura de C.A.
Montagem R ecebim ento
R ecebim ento Liberação
das fôrmas e das fôrmas e
do sistema dos
armaduras armaduras
de fôrmas pilares
dos pilares dos pilares

Liberação das Montagem das


Concretagem
fôrmas de fôrmas de vigas
dos pilares
vigas e lajes e lajes

Montagem das Liberação da Concretagem


armadura de armadura de de vigas e Desforma
vigas e lajes vigas e lajes lajes

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R ecebimento do Sistema de Mon ta ge m do Sistema de
Fôrm as Fôrmas: início
*Definição prévia do local de depósito * Procedimento Cyrella
Marcação dos eixos de referência e dos
■ Coberto

gastalhos
*Verificação de: * Dia seguinte à concretagem
■ Medida e corte das peças

■ Pintura das bordas do compensado


Participação e supervisão do
■ Quantidade das peças encarregado da carpintaria
■ Espaçamento entre sarrafos

Locação dos gastalhos de pé de pilar MONTAGEM DAS FÔRMAS

* Procedimento Cyrela * Locação ou transferência dos eixos


• Marcação dos eixos de referência e dos
gastalhos Posicionamento inicial dos eixos Topografia
* Proibição do acesso de outras pessoas ou
envio de materiais ao pavimento em
serviço Teodolito
Transferência dos eixos
* Verificação e liberação “Puxando os pontos”
▪ Gerência de obras

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MONTAGEM DAS FÔRMAS MONTAGEM DAS FÔRMAS
* Locação ou transferência dos eixos
TRANSFERÊNCIA DE EIXOS
DETALHE 1
Ferramenta auxiliar para
DETALHE 1 - Ferro de eixo transferência de eixos

PRUMO DE
CENTRO Locação ou
FERRO DE
TRANSFERÊNCIA DE EIXO
transferência
dos eixos

MONTAGEM DAS FÔRMAS MONTAGEM DAS FÔRMAS


* Locação ou transferência dos eixos

Locação ou
transferência
dos eixos

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Locação ou transferência dos eixos
Locação dos gastalhos de pé de pilar

F I X AÇÃO DE GASTALHO

~50 cm ~50 cm

LAJE DE CONCRETO PREGO DE AÇO GASTALHO PADRÃO

Locação dos gastalhos de


pé de pilar Locação dos gastalhos de pé de pilar

Verificar
Nivelamento e união
Limpeza da armadura de espera
do pilar
Perpendicularidade de suas
faces

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Montagem das fôrmas dos pilares Montagem das fôrmas dos pilares

*Possui variações devido a:


■ Liberação para a montagem
*Tipo de estruturação e
•Conferência e aprovação do
travamento dos painéis
nivelamento nos “pontaletes
*Interface entre fôrmas e
guias”
armação
• Aprovação da limpeza do
▪ Armação colocada antes ou
depois da fôrma
concreto junto ao arranque

Montagem das fôrmas dos pilares Montagem das fôrmas dos pilares

DETALHE DO PRUMO DO PILAR 4m m


10m m 15m m

20m m 30m m

CANTONEIRA
Cantoneira METÁLICA
2”x 2”x 3/16”
Sarrafo em metálica corte 3m

pinho de 1”x 3”

Pontalete de
pinho 3”x 3”

Chapa Gastalho
metálica
Sarrafo maluco
Gastalho
fixo

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Montagem das fôrmas dos pilares Montagem das fôrmas dos pilares

*Posicionamento das três faces


do pilar
*Nivelamento e prumo
*Passar desmoldante nas três
faces
*Posicionamento da armadura
*Espaçadores e pastilhas

dos pilares
Montagem das fôrmas Montagem das fôrmas dos pilares

* Liberação para fechamento dos


painéis
• Verificaçãoda armação
• Colocação das pastilhas

* Fechamento da fôrma com sua 4ª


face
* Nivelamento, prumo e escoramento

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Montagem das fôrmas de vigas

■ Condição para início do serviço


Fôrmas dos pilares MONTADAS E TRAVADAS

■ Posicionamento dos garfos


■ Montagem dos fundos de viga
• Apoio sobre os pontaletes, cavaletes
ou garfos

Montagem das fôrmas de vigas Montagem das fôrmas de vigas

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Montagem das fôrmas de vigas Montagem das fôrmas de vigas

■ Posicionamento das laterais


das vigas
■ Posicionamento das galgas,

tensores e gravatas das


vigas

Montagem das fôrmas de vigas

■ Posicionamento das guias e


escoras de apoio dos painéis da
laje
■ Posicionamento dos travessões
■ Distribuição dos painéis da laje

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Montagem das fôrmas de lajes Montagem das fôrmas de lajes

Trasferência dos eixos de referência do ■ Fixação dos painéis de laje


pavimento inferior

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Montagem das fôrmas de lajes Montagem das fôrmas de lajes
■ Colocação das escoras das faixas de ■ Alinhamento das escoras de vigas e
laje lajes

Montagem das fôrmas de lajes Controle da Produção das Fôrmas


■ Nivelamento das vigas e lajes
* Controle dos serviço de montagem das fôrmas

Porque controlar ao longo do processo ?

• dependência entre atividades;


• não acumulação de erros;
➢Estabelecimento dos itens a verificar e
do momento de verificação;
➢Estabelecimento das tolerâncias.

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Controle da Produção das Fôrmas Controle da Produção das Fôrmas

* Itens de verificação * Itens de verificação


• Posicionamento do gastalho de pé-de pilar ■ Encontro viga/pilar
• Prumo e nível * Possíveisfrestas
• Verificação da rigidez • Posicionamento
* Gastalhos ou gravatas * Escoras das vigas
* Tensores * Laterais das vigas
* Aprumadores

Controle da Produção das Fôrmas Controle da Produção das Fôrmas

* Itens de verificação * Tabela de Tolerâncias (Cyrela)


• Distribuição ATIVIDADE INSTRUMENTO TOLERÂNCIAS
* dos travessões e longarinas de apoio da •Eixos Principais
laje Locação e transferência Prumo de centro 0 mm
•Gastalho
* de painéis
Medida, fixação, rigidez Trena de aço 3 mm
• Conferência dos eixos de referência •Nivelamento
Nível de referência Mangueira 3 mm
• Posicionamento das escoras de lajes
•Encontro de viga/pilar Visual -------

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Controle da Produção das Fôrmas Controle da Produção das Fôrmas

* Tabela de Tolerâncias (Cyrela) * Tabela de Tolerâncias (Cyrela)


ATIVIDADE INSTRUMENTO TOLERÂNCIAS ATIVIDADE INSTRUMENTO TOLERÂNCIAS
•Transferência de eixos •Lajes
Sobre a fôrma Prumo de centro 0 mm Nivelamento Aparelho laser do aparelho
•Boca do pilar •Travamento
Medidas Trena de aço 3 mm Mão-francesa e fixação Visual ----------
•Vigas •Limpeza e conservação Visual ----------
Alinhamento Linha e metro 3 mm •Reescoramento
Nivelamento Aparelho laser do aparelho Pavimentos inferiores Visual e tato ----------
•Mestras de concretagem Aparelho óptico ----------

MONTAGEM E CONTROLE MONTAGEM E CONTROLE

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MONTAGEM E CONTROLE MONTAGEM E CONTROLE

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