A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE

EM SAÚDE PARA OS TRABALHADORES DA

ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Aluno: Silvio R. S. Menezes

Orientadora: Patrícia Fernandes Barreto
OBJETIVOS

 Descrever e conceituar a Educação Permanente Em

Saúde (EPS);
 Avaliar os desafios e possibilidades da EPS na esfera das
equipes saúde da família.
JUSTIFICATIVA
 Fomentação de vários programas que estimulam transformações de
estratégias de ensino e aprendizagem no cuidado com a saúde pelo
Sistema Único de Saúde (SUS);
 A Educação Permanente em Saúde (EPS) proporciona maior qualidade
nas práticas profissionais e melhora o atendimento na rede pública de
saúde;
 A inserção de EPS nas unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF)
renova práticas de formação, atenção, gestão, formulação de políticas e
controle social no setor da saúde;
 Apesar desta grande importância, existem obstáculos que inviabilizam a
implantação de um programa sistemático de EPS em alguns municípios
brasileiros, justificando assim, a escolha desse tema de pesquisa.
METODOLOGIA

 Revisão bibliográfica de artigos científicos, monografias,

dissertações e manuais do Ministério da Saúde em sites científicos
dentro do Google Acadêmico.
CONCEITO E CONCEPÇÕES DE
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
 A política nacional de EPS estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS)
visava modificar a assistência à saúde e a formação dos profissionais;
 A EPS modifica os serviços, proporcionando:
• Ferramentas que ajudem na solução de problemas;
• Estratégias e ações que minimizam necessidades e melhoram os
serviços de saúde prestados à população.
 A EPS possibilita desenvolvimento a nível pessoal e institucional ao mesmo
tempo que reforça os vínculos entre gestão de serviços e atividades de
formação;
 CONCEITO E CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE (cont.)
 A EPS visa provocar no trabalhador mudanças em suas práticas
cotidianas, e um de seus atributos é alcançar ações dentro do
quadrilátero:

Formação em
Gestão do SUS
Saúde (Ensino)

EPS

Atenção Controle Social

CONCEITO E CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE (cont.)

 A prática da educação permanente nas instituições de saúde são

influenciadas por: inadequada compreensão dos profissionais sobre sua
importância; resistência às mudanças; desmotivações devidas a excesso
de carga horária de trabalho e gestão de tempo ineficiente;

 Portanto, é importante que os atores envolvidos no processo da EPS

estejam conscientes de seu papel sociopolítico para que se alcance
melhor qualidade tanto nas ações de saúde das ESF, quanto para o
desenvolvimento desses profissionais.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EPS NA
ESFERA DAS ESF
 A ESF objetiva realizar análise constante da situação de saúde da
população para poder organizar e executar ações adequadas para
resolver problemas detectados.
 A ESF atua através das Unidades Saúde da Família (USF) com base em
certas características como:
a) Integralidade e hierarquização;
b) Territorialização e adscrição da clientela;
c) Equipes multiprofissionais
 Para aumentar a capacidade de resolutividade de problemas, o MS criou
o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EPS NA
ESFERA DAS ESF (cont.)
 NASF: busca ampliar e aperfeiçoar a atenção e gestão da saúde na ESF,
através de seus pressupostos (territorialização, EPS, integralidade,
participação social, promoção de saúde e humanização).

 A política nacional de EPS propõe uma cadeia de cuidados progressivos

através de uma rede articulada de serviços básicos ambulatoriais e de
hospitais gerais, ambos especializados, onde ações e serviços de saúde
contemplem: reconhecimento de contextos e histórias de vida;
acolhimento; e responsabilização pelos problemas de saúde.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EPS NA
ESFERA DAS ESF (cont.)
 Ferramentas da ESF para capacitar e transformar seus profissionais:
a) Incorporar ensino e aprendizagem ao cotidiano das instituições,
e das práticas sociais e laborais;
b) Modificar estratégias educativas, problematizando o próprio
fazer;
c) Alocar indivíduos como atores reflexivos e construtores do
conhecimento e de ações alterativas, ao invés de meros
receptores;
d) Promover compartilhamento interdisciplinar em uma estrutura
interativa da equipe da ESF;
e) Ampliar espaços educativos nas instituições, comunidades,
associações, clubes em ações comunitárias.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EPS NA
ESFERA DAS ESF (cont.)
 A qualificação profissional é um dos desafios que a EPS busca vencer na
realidade das instituições onde atua a ESF.

Ex.: No acre, agentes comunitários de saúde (ACS) detectaram alto índice

de idosos com fratura de fêmur, o que gerou a necessidade de se realizar na
população idosa a prevenção de quedas.
Ao longo desse estudo e debates no NASF, verificaram-se: dificuldades dos
ACS no conhecimento sobre cuidados específicos com idosos; baixa
frequência de idosos às consultas; insuficiente número de profissionais
especializados (ortopedistas, fisioterapeutas, etc.) para treinar os agentes de
saúde.
(BRASIL, 2014)
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EPS NA
ESFERA DAS ESF (cont.)

 Amorim (2015) ressaltou em suas pesquisas que a falta de planejamento é

um fator importante que contribui para que os profissionais da esfera das
ESF não participem de ações de EPS;

 Amorim (2015) também salientou a importância de que as ações de EPS

contemplem e conciliem as necessidades reais dos serviços de saúde com
os interesses profissionais (necessidade de qualificação), a fim de que
ocorra maior eficácia dessas ações.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Os projetos e programas propostos pelo MS para
a EPS são de excelente qualidade, entretanto,
problemas desafiadores residem na maneira
como são desenvolvidos na prática;

É necessário aumentar processos de interação/comunicação/avaliação

entre gestores e ESF a fim de aplicar as estratégias da EPS de forma mais
eficiente e eficaz (contemplando maior qualificação profissional; melhor
planejamento de ações; maior coerência entre ações de EPS e
necessidades reais).
 REFERÊNCIAS
AMORIM, A. C. M. Educação Permanente na Estratégia de Saúde da Família: oportunidades de aprendizagem e inovação da
prática profissional. Dissertação apresentada à Universidade Federal de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do
título de Mestre Profissional em Ensino em Ciências da Saúde. São Paulo/SP, 2013. Disponível em:
<http://www2.unifesp.br/centros/cedess/mestrado/teses/tese_143_%20educacao_%20permanente_estrategia_%20amanda_car
oline.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

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Educação na Saúde. A educação permanente entra na roda: pólos de educação permanente em saúde: conceitos e
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<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_permanente_entra_na_roda.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da
Família. – Brasília, 116 p., 2014. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_apoio_saude_familia_cab39.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2015.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da
Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde:
pólos de educação permanente em saúde. – Brasília, 68 p., 2004a. Disponível em:
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<http://www.saude.pb.gov.br/site/geab/portaria198.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2015.

______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 1.996/GM/MS, de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para a
implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.saude.pb.gov.br/site/geab/portaria2007.pdf>. Acesso: 25 mar. 2015.

______. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº. 2.488/MS/GM, de 21 de outubro de 2011.
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização
da Atenção Básica para o Programa de Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
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______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 648/GM, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção
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______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola. –
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Acesso em: 25 marc. 2015.
Obrigado!!!