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Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6)

Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6)


 Teste utilizado para avaliar a
resposta de um indivíduo ao
exercício e propicia uma
análise global dos sistemas
respiratório, cardíaco e
metabólico;

 Realizado com o objetivo de


predizer consumo máximo de
oxigênio atingido durante
avaliação de pessoas
saudáveis.
Indicações
 O teste de caminhada de seis minutos pode ser
utilizado com diferentes objetivos, principalmente
durante avaliação de pacientes cardiopatas e
pneumopatas crônicos:

Avaliação de intervenções médicas – antes e depois


Avaliação de capacidade funcional
Preditor de morbidade e mortalidade
Contra-indicações
 Contra-indicações absolutas:
 Angina instável.
 Infarto agudo do miocárdio recente

 Contra-indicações relativas:
 Frequência cardíaca de repouso maior que 120 bpm.
 Pressão arterial sistólica maior que 180mmHg.
 Pressão arterial diastólica maior que 100 mmHg. Além
disso, antes da realização do teste, deve ser investigada
a presença de arritmias graves nos últimos seis meses.
Protocolo para aplicação do TC6
 1. Passo: Com o paciente sentado verificar os
seguintes parâmetros: saturação de oxigênio,
pressão arterial, frequência cardíaca e frequência
respiratória.
Protocolo para aplicação do TC6
2. Passo: O paciente deve ser posicionamento no início do
corredor e as orientações abaixo descritas, devem ser dadas:
•O paciente deverá caminhar o mais rápido que conseguir,
entretanto não deverá superestimar sua capacidade física;
•O terapeuta irá permanecer ao lado do paciente durante todo o
teste, e irá acompanhar a velocidade do paciente e não o
contrário;
•O paciente irá permanecer durante todo o teste com o oxímetro
de pulso;
•Ao fim do corredor o paciente irá contornar o terapeuta e não o
contrário.
Protocolo para aplicação do TC6
 3. Passo: Após o esclarecimento das dúvidas o
teste pode começar. É importante que um segundo
terapeuta participe da execução do teste. Este
segundo terapeuta ficará responsável pela
cronometragem do tempo de execução do teste,
pela anotação da distância que está sendo
percorrida e dos parâmetros que devem ser
coletados no terceiro minuto do teste, ou seja,
saturação de oxigênio e frequência cardíaca.
Protocolo para aplicação do TC6
 4. Passo: Ao final dos 6 minutos o terapeuta que
está cronometrando o teste, deverá dar um sinal
para sua interrupção. Imediatamente após a
interrupção do teste deverão ser mensurados os
seguintes parâmetros: pressão arterial, frequência
cardíaca, saturação de oxigênio, frequência
respiratória e escala de Borg.
Interpretação dos resultados

 Pessoas saudáveis podem caminhar, durante o TC6,


distâncias variando entre 400 e 700. Existem, na literatura,
algumas fórmulas que podem predizer, com base em sexo,
peso, altura e idade, qual a distância caminhada esperada
durante o teste
Fatores que reduzem a DTC6
 Vários fatores podem reduzir a DTC6:
 Baixa estatura;
 Idade avançada;
 Excesso de peso;
 Gênero feminino;
 Estado de saúde comprometido;
 Realização do teste em um corredor que seja menor que o padrão (mais
voltas);
 Doença pulmonar (DPOC, asma, fibrose cística e doença pulmonar
intersticial);
 Doença cardiovascular (angina, insuficiência cardíaca e infarto agudo
do miocárdio);
 Doenças musculoesqueléticas (artrite e atrofia muscular, bem como
lesões no tornozelo, joelho ou quadril).
Fatores que aumentam a DTC6

 Alguns dos fatores que podem aumentar a DTC6 são:


 Estatura alta;
 Gênero masculino;
 Grande motivação;
 Experiência prévia com o TC6;
 Suplemento de oxigênio (em pacientes com hipoxemia
induzida por exercício);
 Uso, antes do teste, de medicações para o tratamento
de uma doença incapacitante.
Referências Bibliográficas
 BRITTO, Raquel Rodrigues; SOUSA, Lidiane Aparecida Pereira. Teste
de Caminhada de Seis Minutos, uma normatização brasileira.
Disponível em: http://www2.pucpr.br/reol/public/7/archive/0007-
00001815-ARTIGO_6.PDF> Acesso em 16 de Abril de 2014;

 MORALES-BLANHIR, Jayme Eduardo. Teste de caminhada de seis


minutos: uma ferramenta valiosa na avaliação do
comprometimento pulmonar. Disponível em:
http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=1357>
Acesso em 16 de Abril de 2014.

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