You are on page 1of 15

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CIÊNCIAS

ECONÔMICAS

A ERA DE OURO DO DESENVOLVIMENTISMO


TROPICAL: PLANEJAMENTO E POLÍTICA
ECONÔMICA NO PLANO DE METAS

Eduardo Moreira Thomé


Orientador: Prof. Dr. Ivan C. Salomão
Porto Alegre, 2016
Estrutura da Apresentação
1. Introdução
I. Objetivos
II. Pergunta
III. Metodologia
2. Revisão bibliográfica
3. Conclusão
Objetivo
Objetivo central: analisar o planejamento industrial e
as políticas econômicas envolvidas para a viabilização
do Plano de Metas e as adaptações das diretrizes do
Plano frente as adversidades enfrentadas durante o
período.

Objetivos secundários: analisar a intencionalidade da


política industrializante após a Revolução de 1930 e o
desenvolvimentismo associado ao capital estrangeiro,
as propostas de planejamento anteriores ao Plano de
Metas que contribuíram na sua formulação e se os
setores contemplados pelo plano atingiram seus
objetivos.
Pergunta
Buscou-se
questionar se as
políticas econômicas
de JK estavam
assentadas em
bases frágeis em
relação a alguns dos
fundamentos
macroeconômicos.
Metodologia
A pesquisa consistiu na utilização de dados
secundários, obtidos através de pesquisa
bibliográfica, consultando livros, artigos,
material disponível na internet, e pesquisa
documental em dissertações e teses.
Revisão Bibliográfica
Era Vargas (1930-1945):
• Políticas conscientes em prol da
industrialização, considerada elemento
central para a superação do atraso.
• Transferência do centro dinâmico da
economia brasileira.
• Início do Processo de Substituição de
Importações (PSI).
Revisão Bibliográfica
Com o PSI surge a necessidade do planejamento
econômico com o Estado como o principal expoente:
• Plano Especial de Obras Públicas e Preparo da Defesa
Nacional (PEOPADN) – 1939;
• Plano de Obras Especiais (POE) – 1943;
• Plano SALTE – 1946-1951;
• Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU) –
1951-1953;
• Comissão Mista BNDE-CEPAL (1953).
Revisão Bibliográfica
Plano de Metas (1956-1961):
• Influenciado pela CMBEU e pela Comissão Mista
BNDE-CEPAL.
• Investimentos nos setores de energia e
transportes – 71,3% dos recursos.
• Nos setores de alimentação, indústrias de base e
educação – 29,7% dos recursos.
• Fonte dos recursos: 50 % do setor público, 35%
do setor privado e os restantes 15% seriam de
agências de fomento públicas ou privadas;
• Administração paralela: órgãos públicos de ponta
e os Grupos Executivos.
Revisão Bibliográfica
A política econômica do
Plano de Metas:
• Investimento público
nacional;
• Atração de capitais
internacionais;
• Exportação de café.
Revisão Bibliográfica
Investimentos públicos:
• Via inflação - rejeição popular frente a
uma reforma tributária ou do aumento de
impostos.

Inflação durante o governo JK:


• Se arrastava de governos anteriores;
• Seguidos déficits públicos.
Revisão Bibliográfica
Investimento Externo:
• Expansão das multinacionais dos países
desenvolvidos;
• Instruções 70 e 113 da SUMOC.

Reforma cambial de 1957:


• Lei do similar;
• Tarifas ad valorem.
Revisão Bibliográfica
Setor externo:
• Desvalorização do café;
• Restrições a exportação do café brasileiro;
• Diminuição das receitas de exportações;
• Pressão sobre o Balanço de Pagamentos.

Continuidade do Plano de Metas dependeria


da entrada de recursos externos,
principalmente os públicos.
Revisão Bibliográfica
Operação Pan-Americana (OPA):
• Percepção de Juscelino frente à
necessidade de investimento externo
público;
• Recursos norte-americanos para a
superação do subdesenvolvimento latino-
americano;
• Obtenção de recursos para manter o
Plano de Metas e o PSI.
Conclusão
• Inflação acima do esperado;
• Mudança do perfil da dívida externa;
• Administração paralela;
• Taxa de câmbio favorável aos investidores externos;
• Restrições no Balanço de Pagamentos;
• Insucesso da OPA;

Manutenção do desenvolvimento em detrimento da estabilidade.

Postura de Juscelino era de postergar os possíveis efeitos


danosos das políticas adotadas para os governos
subsequentes, cujos resultados culminariam nas crises entre
1961 e 1964.
“Juscelino transmitiu a
esperança, obrigação
de todo homem público.
Pois, sem esperança,
como será possível
construir, criar,
participar, acreditar em
seu próprio país? Sem
esperança no futuro
estaremos sempre
ressentidos ou
aparvalhados,
‘estrangeiros em nossa
terra’” – Maria Victoria
Benevides.

Obrigado!

You might also like