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RELATÓRIO DE ESTÁGIO I - NETZSCH

Guilherme Dias Zarur


Universidade Federal de Santa Catarina/ Engenharia de materiais – Campus Blumenau
TÓPICOS ABORDADOS
Nesta apresentação serão abordados os seguintes tópicos:
•Objetivo do estágio curricular de 6 meses na empresa;
•O que foi realizado no tempo de estágio;
•Breve resumo da metodologia utilizada;
•Resultados finais;
•Conclusão;
•Anexo C;
•Referências Bibliográficas.
OBJETIVOS
•O objetivo do presente estágio foi permitir ao aluno trabalhar a
transformação do pensamento em ação, estimular a reflexão crítica e a
criatividade. Além de permitir que o aluno pudesse aplicar os
conhecimentos adquiridos em sala de aula e auxiliar na resolução de
problemas e atividades no espaço de trabalho.
O QUE SE REALIZOU NESSE TEMPO?
No processo de inicio de estágio o aluno deveria seguir um cronograma
de atividades, que era composto por:
• Auxiliar na preparação de equipamentos;
• Acompanhar em testes realizados, bem como os clientes durante o
processo de moagem/dispersão;
• Realização de análises granulométricas/de viscosidade/de umidade nos
equipamentos dispostos em sala de laboratório;
• Auxiliar na produção de relatórios dos processos de moagem;
• Auxiliar na limpeza e organização do laboratório;
• Elaborar estudo do comportamento de diversos materiais durante o
processo de moagem.
QUAL A METODOLOGIA PARA O
RELATÓRIO?
Para que fosse feito o estudo de desgaste foram impostos alguns fatores:
•Meio “agressivo” líquido;
•Dois tipos de materiais diferentes compondo o sistema da máquina;
•Controle de dados operacionais;
•Quantidade e tipo de esferas para cada rotor;
•Intervalo de tempo para obtenção de dados;
RESULTADOS DOS TESTES

•No processo de obtenção de dados, para facilitar o trabalho, foram


separados 4 sistemas. Sendo 1º sistema feito todo em aço com as esferas
zetabeads, o 2º feito todo em aço com as esferas cerabeads. O 3º sistema e o 4º
sistema mudam apenas o fato do rotor ser feito de Poliuretano e as esferas serem
de zetabeads para o terceiro e cerabeads para o quarto.
CONCLUSÃO
Como resultado do projeto foi visto que a parte que mais sofreu desgaste foi a
câmara de moagem, mesmo sabendo que o rotor sofre maior contato com as
esferas em meio a agitação, ao ponto de vista termodinâmico e levando em conta
os choques aleatórios, torna-se plausível os dados obtidos. Porém, um fato
interessante que se levou em conta seria de o PU ter sido reformulado desde o
trabalho realizado pelo estudante Dionatha J. do Prado. E com isso, os dados
obtidos nesta etapa foram ligeiramente diferentes e satisfatórios do ponto de vista
do estudo, o desgaste.
CONCLUSÃO
E em relação entre os sistemas utilizados, definiu-se que o sistema 3 e 4, as
perdas de massa nos componentes estruturais do moinho, rotor e câmara, foram
mais baixas que no estudo feitos no sistema 1 e 2, e se comparadas as partes
estruturais do PU utilizado no relatório anterior, o resultado atual 15x.
ANEXO C
A) B)

Na imagem A) temos a câmara de aço numa visão frontal inicial e na imagem


B) temos a resolução aumentada do desgaste da parte interna da câmara de aço.
ANEXO C
C) D)

Na imagem C) vemos a visão frontal inicial do rotor de aço e em


comparativo temos a imagem D), que se refere a peça com característica de
polimento devido ao desgaste causado pelas esferas.
ANEXO C
E) F)

Na imagem E) e F) temos a visão superior do rotor de aço, inicial e final,


respectivamente. No caso final, F), é possível observar que há uma certa
rugosidade aparente que ficou cada vez mais acentuada com os demais testes.
ANEXO C
G) H)

Nas imagens vemos, respectivamente, o material inicial e final. A mudança de


aparência ocorreu devido as mudanças de esferas e aumento de temperatura.
ANEXO C
I) J)

Assim como nas imagens anteriores, o PU sofreu uma alteração de cor, além de
ter perdido parte de sua massa em “lascas”
REFERÊNCIAS
•TORAMAN, O. Y., KATIRCIOĞLU, D. A study on the effect of process
parameters in stirred ball mill, Advanced Powder Technology, vol. 22, p. 26-
30, 2011.

•STOETERAU, R.L., Tribologia. Departamento de Engenharia Mecânica.


Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. 2004.

•MENDE, S., Optimization of Wet Grinding and Dispersing Processes.


Netzsch-Feinmahltechnik GmbH. Selb. 2016;

•NETZSCH-FEINMAHLTECHNIK. Laboratory agitator bead mill LabStar.


Disponível em: < https://www.netzsch-grinding.com/pt/produtos-
solucoes/moagem-a-umido/moinho-de-laboratorio-labstar/>. Acesso em: 15 de
abr. 2018.
REFERÊNCIAS
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ScienceDirect. Minerals Engineering, v.19. 2006.

•ZUM GAHR, K. H. Microstructure and wear of materials. New York:


Elsevier, 1987.

•RABINOWICZ, E. Friction and Wear of Materials. New York: John wiley and
Sons. 1965.

•MASSOLA, Camila P.; CHAVES, Arthur P.; ALBERTIN, Eduardo. A


discussion on the measurement of grinding media wear. São Paulo. 2016.

•KATO, Koji; ADACHI, Koshi. Wear Mechanisms. In: Cap. 7. MODERN


TRIBOLOGY HANDBOOK. Ohio: CRC Press LLC, 2001, p. 293-321.
REFERÊNCIAS
•SHELKE, Namdev B.; NAGARALE, Rajaram K.; KUMBAR, Sangamesh G.
Polyurethanes. In: Cap. 7. Natural and Synthetic Biomedical Polymers. San
Diego: Elsevier, 2014, p. 123-144

•ODIAN, G. Principles of Polymerization, 4. ed. Hoboken, N.J.: John Wiley


and Sons, 2004, p. 130-132.

•CANEVAROLO JÚNIOR, S. V., Ciência dos Polímeros: um texto básico para


tecnólogos e engenheiros, São Paulo: Artliber, 2006.

•AKCELRUD, L., Fundamentos da Ciência dos Polímeros, Barueri, SP:


Manole, 2007.
REFERÊNCIAS
•Losinox. ABC do Aço Inox. Disponível em: <
https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms%2Ffiles
%2F19396%2F1479943318abc+do+a%C3%A7o+inox.pdf>. Acesso em: 22 de
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•PICONI, C.; MACCAURO, G. Zirconia as ceramic biomaterial. Biomaterials.


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•KISI, E. H.; HOWARD, C.J. Crystal Structures of Zirconia Phases and their
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•SUNDH, Anders; MOLIN, Margareta; SJÖGREN, Göran. Fracture Resistance


of Yttrium Oxide Partially-Stabilized Zirconia All-Ceramic Bridges After
Veneering and Mechanical Fatigue Testing. Dental Materials. Elsevier, v. 21, n.
5, p. 476-482, maio 2015.
REFERÊNCIAS
•SUNDH, Anders; SJÖGREN, Göran. A comparison of fracture strength of
yttrium-oxide-partially-stabilized zirconia ceramic crowns with varying core
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Online Library, v. 31, n. 7, p. 682-688, jul. 2004.

•KATO, K. Classification of Wear Mechanisms/Models. In: Cap. 2. Wear:


Materials, Mechanisms and Practice. John Wiley & Sons, 2005, p. 9-20.

•GRANTA Design. CES Edupack, versão 2012. Reino Unido: Granta Design,
2012. Software
RELATÓRIO DE ESTÁGIO I - NETZSCH
Guilherme Dias Zarur
Universidade Federal de Santa Catarina/ Engenharia de materiais – Campus Blumenau

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