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Curso de CIPA

2018/2019
Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes
Origem:
• No início da década de 20, a OIT sugeriu a criação da
CIPA;
• Criando conjuntos entre empregados e empregadores
visando solução de grandes problemas;
• No Brasil, a CIPA foi criada oficialmente pelo
Decreto-Lei n° 7.036, de 10 de Novembro de 1.944;
• A obrigatoriedade entrou em vigor em 19 de Junho de
1.945, por instrução da Portaria n° 229;
• Hoje a CIPA é de extrema importância, assegurada
pela NR-5(comissão interna de prevenção de
acidentes).
Objetivo:
Seu objetivo é "observar e relatar as condições de
risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas
para reduzir até eliminar o riscos existentes e/ou
neutralizar os mesmos..." Sua missão é, portanto, a
preservação da saúde e integridade física dos
trabalhadores e de todos os que interagem com a
empresa (aqueles que prestam serviço para a
empresa).
Aos trabalhadores da empresa compete indicar à
CIPA situações de risco, apresentar sugestões e
observar as recomendações quanto à prevenção
de acidentes, utilizando os equipamentos de
proteção individual (EPIs) e de proteção coletiva
fornecidos pelo empregador, bem como
submeter-se a exames médicos previstos em
Normas Regulamentadoras, quando aplicável.
Vale lembrar que a CIPA não trabalha sozinha!!
CONSTITUIÇÃO

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições
beneficientes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.

A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais


estabelecimentos, deverá garantir a integração das CIPA e dos
designados;
ORGANIZAÇÃO
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no
Quadro I da NR 5.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão
por eles designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão
eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
Quando o estabelecimento não se enquadrar no quadro I , a
empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos da NR 5.
ORGANIZAÇÃO

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de


um ano, permitida uma reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do
empregado eleito para cargo de direção de Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a
representação necessária para a discussão e encaminhamento
das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas.
O empregador designará entre seus representantes o
Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.
ORGANIZAÇÃO
Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados
no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
Será indicado de comum acordo com os membros da CIPA, um
secretário e seu substituto, entre os componentes ou não da
comissão, sendo neste caso necessária a concordância do
empregador.
Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolar
em até 10 dias, no Sindicato da categoria, cópias das atas de
eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias.
Protocolada no Sindicato, a CIPA não poderá ter seu número de
representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada
pelo empregador, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados da
empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
DIMENSIONAMENTO DA CIPA
• Conferir a quantidade de funionários da empresa;

• Coletar informações como o ramo de atuação, dessa


forma, basta saber inicialmente o CNAE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) da empresa. Este
dado você pode encontrar no cartão CNPJ da empresa, no
PPRA ou consultar o contador da organização

• Analisar as informações com o Quadro I, II e III da NR-5.


EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO:
Uma empresa com 500 funcionários no ramo de madeira,
mais especificadamente no desdobramento de madeira, com
o CNAE 16.10-2.(Quadro III da NR-5, onde para cada
CNAE é especificado o grupo o qual ele pertence).
Consulte o quadro I da NR-5 para descobrir o
dimensionamento.
Concluímos então que o o processo eleitoral CIPA deverá
ter 6 membros efetivos e 4 membros suplentes.
E posteriormente o empregador designará os seus 6
membros efetivos e 4 membros suplentes.
ATRIBUIÇÕES
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar Mapa
de Riscos;
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva
na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
Participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias;
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e
condições de trabalho;
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das
metas fixadas;
ATRIBUIÇÕES
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a
paralisação da máquina ou setor onde considere haver risco
grave ou eminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do
PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas
das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de
solução;
ATRIBUIÇÕES
Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre
questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;
Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS;
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os
meios necessários ao desempenho de suas atribuições,
garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Convocar os membros para as reuniões da CIPA;

Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao


empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;

Manter o empregador informado sobre os trabalhos da


CIPA;

Coordenar e supervisionar as atividades de secretária;

Delegar atribuições ao Vice-Presidente.


ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE

Executar as atribuições que lhe forem


delegadas pelo Presidente;

Substituir o Presidente nos seus impedimentos


eventuais ou nos afastamentos temporários.
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE E
VICE-PRESIDENTE EM CONJUNTO

Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias


para o desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
empresa;
Constituir a Comissão Eleitoral.
ATRIBUIÇÕES DO(A) SECRETÁRIO(A)

Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as


atas apresentando-as para aprovação e assinatura
dos membros presentes;

Preparar as correspondências;

Executar as atribuições que lhe forem


atribuídas.
FUNCIONAMENTO
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo
com o calendário preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas
durante o expediente normal da empresa;
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos
presentes;
As reuniões extraordinárias serão realizadas quando
houver denúncia de situação de risco grave e iminente
que determine aplicação de medidas corretivas de
emergência, quando ocorrer acidente grave ou fatal ou
quando houver solicitação expressa de uma das
representações;
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído
por suplente quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa;
FUNCIONAMENTO

A vacância definitiva de cargo, ocorrido durante o


mandato, será suprida por suplente, obedecida à ordem de
colocação decrescente registrada na ata de eleição,
devendo o empregador comunicar o Sindicato da categoria
as alterações e justificar os motivos;

No caso de afastamento definitivo do Presidente, o


empregador indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA;

No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente. Os


membros titulares da representação dos empregados,
escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias
úteis.
SUGESTÕES PARA REUNIÕES
Ler a ata da última reunião;
Ler as fichas de acidentes, investigar causas e propor
mudanças;
Enumerar tarefas a serem realizadas nesta reunião;
Realizar as tarefas pela ordem de urgência;
Estudar tema relativo à prevenção de acidentes;
Avaliar a reunião, considerando as decisões tomadas e o
desempenho de cada participante;
Lembrar ao final de cada reunião, o dia, o local e o horário da
próxima.
TREINAMENTO
A empresa deverá promover treinamento para todos os
membros, titulares e suplentes, inclusive a secretária.

O treinamento deverá conter:


a) estudo do ambiente e condições de trabalho;
b) investigação e análise dos acidentes;
c) noções sobre acidentes do trabalho;
d) noções sobre AIDS;
e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
f) princípios gerais de higiene do trabalho;
g) organização da CIPA.
PROCESSO ELEITORAL
Compete ao empregador convocar eleições para
escolha dos representantes dos empregados da
CIPA, até 60 dias antes do término do mandato em
curso.

O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão


dentre seus membros, com no mínimo 55 dias do
início do pleito, a Comissão Eleitoral - C.E., que
será a responsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.
PROCESSO ELEITORAL
Condições
Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes da data
de eleição;
Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para
inscrição será de 15 dias;
Liberdade de inscrição para todos os empregados da empresa, com
fornecimento de comprovante;
Garantia de emprego para todos os empregados da empresa até a
eleição;
Realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato;
Realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários
dos turnos;
Voto secreto;
Apurar os votos em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de representantes do empregador, empregados e
comissão eleitoral.
MODELO PARA O PLANO DE TRABALHO
DA CIPA
Data Ações Prioridade Parecer Prazo Obser. Visto
Recomenda da para e responsável
das Empresa conclusão Estudos (empresa)

Mar Instalar Grande


2016 bebedouro nos
setores de
onduladeira

Jul Fornecer Média


2016 creme
protetivo para
o setor de
tintas
ACIDENTE DO TRABALHO
Conceito Prevencionista

São todas as ocorrências


indesejáveis, que
interrompem o trabalho e
causam, ou tem
potencial, para causar
ferimentos em alguém ou
algum tipo de perda à
empresa ou ambos ao
mesmo tempo.
DOENÇA PROFISSIONAL
Entende-se por doença profissional, aquela
inerente ou peculiar a determinado ramo de
atividade, dispensando a comprovação de nexo
causal.

Exemplo: Um trabalhador que trabalhe numa


cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a
adquirir silicose, bastará comprovar que
trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada a
doença profissional, dispensando qualquer tipo de
outra prova.
DOENÇA DO TRABALHO
A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional
em vários pontos. Ela resulta de condições especiais em que
o trabalho é exercido e com ele relaciona-se diretamente.

Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer


pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja, o
trabalhador deverá comprovar haver adquirido a doença no
exercício do trabalho.

Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho”


com relação àquele segurado que comprovar tê-la adquirido
no exercício do trabalho em uma câmara frigorífica.
CAUSAS DE ACIDENTES
DO TRABALHO

COMPORTAMENTO
INSEGUROS
relacionados com falhas
humanas

CONDIÇÕES INSEGURAS
relacionadas com as condições
de trabalho
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

Coletar os fatos, descrevendo


o ocorrido;

Analisar o acidente,
identificando suas causas;

Definir as medidas
preventivas, acompanhando
sua execução.
CAT - COMUNICAÇÃO DE
ACIDENTE DO TRABALHO

De acordo com a legislação, todo acidente do


trabalho deve ser imediatamente comunicado à
empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa que
dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o
acidente do trabalho à Previdência Social até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
D
CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES DE
TRABALHO:

PARA O TRABALHADOR
Ferimentos, afastamento do trabalho, redução de salário,
dependência seguro INSS, insegurança quanto a
manutenção do emprego...

PARA A EMPRESA
Pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento,
contratação/substituição do trabalhador afastado...
PARA A FAMÍLIA
Impacto da notícia, redução no orçamento,
despesas com remédios, tratamento...

PARA O PAÍS
Um trabalhador a menos produzindo, um
segurado a mais para bancar...
Todos nós acabamos pagando...
ANÁLISE DE ACIDENTES
Os acidentados podem ser cadastrados da seguinte
forma:

Sem
afastamento Incapacidade
Com temporária
ACIDENTE
afastamento Incapacidade Total
Com morte permanente Parcial
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
É a parte do controle de riscos
que consiste em efetuar vistorias nas
áreas e meios de trabalho, com o
objetivo de descobrir e corrigir
situações que comprometam a
segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem


aproveitada precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se
pretende com a inspeção e como fazê-
la.
A classificação dos riscos
pode ser feita após a inspeção,
através de consenso entre os
participantes da inspeção;

Para as não conformidades


detectadas na inspeção, após a
mesma, fazer uso das ferramentas
do programa de segurança que se
aplicam.
INSPEÇÕES DE ROTINA:
Aquelas realizadas diariamente nos diversos
setores/áreas da empresa, pelos cipeiros e
funcionários com vistas à identificação de
deficiências existentes que possam resultar em
danos ao homem e/ou instalação e/ou produto.
Estas inspeções podem ser ou não orientadas por
checklist. EX.: Início de atividade produtiva, início
de turno, no posto de trabalho, na adoção de
“Permissão para Trabalho em Risco”, etc.
Inspeções Programadas
Aquelas realizadas nos diversos setores/áreas da
empresa, por grupo de funcionários acompanhados por
representante do setor inspecionado, nas datas e horários
sempre que possível previamente definidos em
“Programa Anual de Inspeções”, com o objetivo de
serem verificadas as condições sanitárias, ordem,
limpeza e conforto, uso e operação de edificações,
máquinas, equipamentos, dispositivos, instalações de
energia (Elétrica, hidráulica, pneumática, etc.) e outros
com vista à eliminação de deficiência que possa causar
acidentes, provocando danos ao homem e/ou instalação
e/ou produto.
GERAL;
ESPECÍFICAS:
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS;
EDIFICAÇÃO;
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS;
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÕES EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS;
ILUMINAÇÃO;
SISTEMAS DE EMERGÊNCIA (SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA, ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA,
SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO, ETC).
INSPEÇÕES EXTRAORDINÁRIAS:
Aquelas realizadas por grupos previamente
escolhidos, com a obrigatória participação de
Técnicos ou Engenheiros de Segurança do Trabalho,
representante da área e representante da Engenharia
da empresa, com vistas à detecção/eliminação de
riscos de acidentes que possam ser gerados por
ocasião da introdução de mudanças ou alterações nos
processos de fabricação, lay-out, instalações,
máquinas, equipamentos, dispositivos, ou outras
condições de trabalho, bem como aquelas realizadas
oficialmente por Órgãos ou Entidades ligadas aos
Poderes Públicos.
CLASSIFICAÇÃO DE PERIGO:
PERIGO CLASSE A: A CONDIÇÃO OU PRÁTICA
QUE PODE CAUSAR INCAPACIDADE
PERMAMENTE, PERDA DE VIDA OU MEMBROS
E/OU PERDA TOTAL DE ESTRUTURA,
EQUIPAMENTO E/OU MATERIAL.
EXEMPLOS:
AUSÊNCIA DE BARRA DE PROTEÇÃO EM
PRENSA USADA NA OPERAÇÃO DE CORTE DE
METAL;
TRABALHADOR EM NÍVEL ELEVADO SEM
CINTURÃO DE SEGURANÇA.
PERIGO CLASSE B: A CONDIÇÃO OU PRÁTICA QUE
PODE CAUSAR GRAVES FERIMENTOS OU DOENÇAS
(RESULTANDO EM INCAPACIDADE TEMPORÁRIA) OU
DANO A PROPRIEDADE QUE PODE CAUSAR PERDA
PARCIAL, MENOS SEVERA QUE A DA CLASSE A

EXEMPLOS:
CONDIÇÃO ESCORREGADIA CAUSADA POR
ÓLEO OU GRAXA EM PISO;
DEGRAUS DANIFICADOS NA PARTE INFERIOR
DA ESCADA.
PERIGO CLASSE C: A CONDIÇÃO OU PRÁTICA QUE
PODE CAUSAR FERIMENTOS MENORES, DOENÇAS
MENOS GRAVES E DANOS À PROPRIEDADE QUE NÃO
INTERROMPAM O PROCESSO
EXEMPLOS:
CARPINTEIRO OBSERVADO MANIPULANDO
MADEIRA GROSSA SEM O USO DE LUVAS;

NÃO USO DE MÁSCARA NUMA ATIVIDADE QUE


EMANA POEIRA DE PAPEL.
CAMPANHAS DE SEGURANÇA

Campanhas de segurança são eventos voltados para a


educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
 Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em
todos os locais de trabalhos adotem medidas restritivas ao
hábito de fumar.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL : EPI’S

É todo meio ou dispositivo de uso


individual, destinado a proteger a
saúde e a integridade física do
trabalhador. Quando não for
possível eliminar o risco, ou
neutralizá-lo através de medidas de
proteção coletiva, implanta-se o
Equipamento de Proteção
Individual - EPI.
Antes de definir um EPI para um determinado
posto de trabalho, deve-se tentar:

• Medida Administrativa
• Medida de proteção coletiva
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVAS – EPC’S
São os equipamentos que neutralizam o risco na
fonte, dispensando, em determinados casos, o uso dos
equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra


quebra de agulha, estamos atuando sobre o ambiente
de trabalho, esta medida é chamada de proteção
coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO
AO EPI:

*Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


*Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
Ministério do Trabalho;
*Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
*Tornar obrigatório o seu uso;
*Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO
QUANTO AO EPI:
*Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

*Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

*Comunicar ao empregador qualquer alteração


que o torne impróprio para uso.
MÓDOLO II
MAPA DE RISCO
RISCOS AMBIENTAIS

São agentes presentes nos ambientes de


trabalho, capazes de afetar o trabalhador
a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças chamadas profissionais ou do
trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho.
RISCOS AMBIENTAIS
ATRIBUIÇÕES
Uma das atribuições da CIPA, é a de identificar e
relatar os riscos existentes nos setores e processos
de trabalho. Para isso é necessário que se conheça
os riscos que podem existir nesses setores,
solicitando medidas para que os mesmos possam ser
eliminados e/ou neutralizados.

Identificados esses riscos, os mesmos deverão ser


transcritos no Mapa de Riscos.
RISCOS AMBIENTAIS
CLASSIFICAÇÃO
Riscos Físicos: (Verde);

Riscos Químicos: (Vermelho);

Riscos Biológicos: (Marrom);

Riscos Ergonômicos: (Amarelo);

Riscos de Acidentes: (Azul).


GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
RISCOS FÍSICOS R. QUÍMICOS R. BIOLÓGICOS R. ERGONÔMICO R. DE ACIDENTE

Ruído Poeiras Vírus Esforço F. Intenso Máq. e Equip.


sem Proteção
Calor Fumos Bactérias Levantamento e
Transporte Ferramentas
Frio Gases Fungos manual de peso Inadequadas

Umidade Vapores Parasitas Monotonia e Eletricidade


Repetitividade
R.Ionizantes Névoas Bacilos Armazenamento
Trabalho em Inadequado
Pressões Anormais Prod. Químicos Turno/Noturno
em Geral Arranjo Físico
R.não Ionizantes Inadequado
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

Eliminar o risco;

Neutralizar / isolar o risco, através do uso de


Equipamento de Proteção Coletiva;

Proteger o trabalhador através do uso de


Equipamentos de Proteção Individual.
MAPA DE RISCOS
• O Mapa de Riscos é obrigatório nas empresas com
grau de risco e número de empregados que exijam a
constituição de uma CIPA.

• É a representação gráfica dos riscos diversos


existente nos locais de trabalho, de fácil
visualização e afixada em locais acessíveis aos
trabalhadores.

• Deve ser elaborado anualmente pela CIPA, ouvindo


os trabalhadores e a colaboração do SESMT.
CRITÉRIOS PARA EXECUÇÃO DO MAPA
DE RISCOS

Levantamento de riscos:

Para cada setor de serviço a ser analisado,


utilizar um roteiro de abordagem, relatando os
riscos ambientais encontrados.
ELABORAÇÃO DO MAPA DE
RISCOS
Setor / Área:
N° no Localização Descrição resumida dos Observações Agente Código
mapa agentes P M G
•Deve-se utilizar a planta física baixa ou o esboço
do(s) setor (es) da empresa para indicar os locais de
riscos.

•Essa planta deverá conter detalhamento do local,


isto é, deve ter assinaladas as posições de máquinas e
equipamentos, bancadas de trabalho, área de
Circulação de pessoas e materiais, etc.

•Sobre ela serão desenhados os círculos coloridos,


correspondentes aos diferentes riscos e suas fontes
de origem
MAPA DE RISCOS
Círculos de tamanhos e cores diferentes mostram
os locais e fatores que podem gerar situações de
perigo pela presença de agentes reconhecidos como
Físicos, Químicos, Biológicos e Riscos de Acidentes

pequeno
médio
grande
MAPA DE RISCOS

Os círculos podem ser desenhados ou colados.

Cada círculo deve ser colocado na parte do mapa


que corresponde ao lugar onde existe o problema.
MAPA DE RISCOS

Caso existam num mesmo ponto diversos


riscos de um só tipo, não é preciso colocar
um círculo para cada um desses agentes,
basta um círculo apenas, desde que os riscos
tenham o mesmo grau de nocividade.
Diversos tipos de risco num mesmo ponto, e
com o mesmo grau
Diversos tipos de risco num mesmo ponto,
porém com gruas diferentes
PARÂMETROS
RISCOS PEQUENO MÉDIO GRANDE

Físico, Concentração quando as quando a concentração,


ou intensidade condições intensidade, tempo de
Químico
e tal que a agressivas dos exposição estejam acima
capacidade de agentes estiverem dos limites considerados
Biológico agressão às abaixo dos limites toleráveis e não há
pessoas possa toleráveis para as proteção individual ou
ser considerada pessoas, mas ainda coletiva eficiente.
desprezível. causam quando não existem
desconforto - com dados precisos sobre
ou sem proteção concentração,
individual ou intensidade, tempo de
coletiva. exposição etc.
Ergonômicos considerados podem ser trabalho permanente e
trabalhos que consideradas as excessivamente pesado; postura
cansam, com situações totalmente inadequada e movimentos
pouca citadas no item anormais do corpo, em longos
probabilidade seguinte, períodos;
de afetar a quando serviços com movimentos rápidos e
pessoa. ocasionais. repetitivos por longos períodos.
Acidentes considerados consideradas as casos evidentes que podem causar
os trabalhos características lesões sérias, que estiverem
que não dos meios e dos desprovidos dos meios de segurança;
aproximam os processos e arranjo físico for ou estiver de tal
trabalhadores trabalho que forma a comprometer seriamente a
de pontos expõem as segurança das pessoas; ferramentas
agressivos, pessoas em manuais forem ou estiverem
como, por perigo, com visivelmente compromentendo a
exemplo, em pouca segurança dos usuários; o
máquinas probabilidade de armazenamento ou transporte de
automáticas. lesões sérias. materiais forem desordenados e
visivelmente inseguros.
RISCOS AMBIENTAIS – Tabela I

Grupo 1 Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações


não ionizantes, frio, calor, pressões anormais,
Físicos umidade.
Grupo 2 Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores,
substâncias compostos ou produtos químicos em
Químicos geral.
Grupo 3 Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas,
bacilos
Biológicos
RISCOS AMBIENTAIS – Tabela I
Grupo 4 Esforço físico, lev. e transp. manual de peso,
postura inadequada, iluminação inadequada,
Ergonômicos controle rígido de produtividade, imposição de
rítmos excessivos, trabalho em turno e noturno,
jornadas de trabalho prolongadas, repetitividade,
outras situações causadoras de stress físico ou
mental.
Grupo 5 Arranjo físico inadequado, máq. e equip. sem
proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas,
Acidentes eletricidade, probabilidade de incêndio ou
explosão, armazenamento inadequado, animais
peçonhentos, outras situações que contribuem
para o risco.
ESCRITÓRIOS ALMOXARIFADO SEÇÃO DE CALDEIRARIA
7
10
3 12
5
4

7 9
1 6 11
2 8
11
OFICINA MECÂNICA SEÇÃO DE USINAGEM FORJARIA SEÇÃO DE PINTURA
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS 02

Box Box Dep. lixo


Café Box Box D.M.L
01 Shaft
07 05 03
01
06 06
Corte / perfuração Postura inadequada
Iluminação inadequada Microorganismos

Box Box Box Box Área técnica


Apoio
Espera 08 06 04 02

Acesso Serviço
08 08
Acesso a saída de emergência Hall
Iluminação inadequada Postura inadequada Microorganismos

Recepção

Entrada Acesso a saída de emergência

SAÍDA DE Espera Elevador Elevador


W.C W.C
Feminino Masculino
EMERGÊNCIA

GRADAÇÃO DE RISCOS DEFINIÇÃO DOS RISCOS EXTINTORES DE INCÊNDIO


DADOS DA EMPRESA
Ruído; vibrações; radiações não ionizantes; frio; calor; pressões anormais; umidade.
Risco Pequeno
Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substâncias compostas ou produtos químicos em PQS - Pó Químico Seco
geral. Unidade Madureira
Rua: Américo Brasiliense, 135
Risco Médio Vírus; bactérias; fungos; parasitas; bacilos.
CO2 - Gás Carbônico Pavimento Térreo
Esforço físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rígido de produtividade;
imposição de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas;
Risco Grande monotonia e repetitividade; outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
MAPA DE RISCO GESTÃO 2003 / 2004
AP - Água Pressurizada
Arranjo físico inadequado; máquinas e equipamentos sem proteção; iluminação inadequada; TOTAL DE FUNCIONÁRIOS DO ESTABELECIMENTO
O número localizado no interior do círculo eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão; armazenamento inadequado; animais
significa a quantidade de funcionário expostos a
HOMENS 03 MULHERES 14
peçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
determinado risco.
MONTANDO MAPA DE RISCO
• Primeiro você deverá identificar os riscos existentes

• Julgar sobre sua intensidade, se alta, média ou baixa

• Definir em qual classificação de risco ele se encontra


(Físico, Químico, Biológico ou de acidentes).
Mapa de Risco é uma representação gráfica
de um conjunto de fatores presentes nos locais
de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à
saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças
de trabalho.
MÓDOLO III

PREVENÇÃO E
COMBATE A
PRINCÍPIOS DE
INCÊNDIO
Conceitos Básicos
1- FOGO
É um fenômeno químico resultante da
combustão. Consiste em uma reação
química das mais elementares
caracterizada pela instantaneidade de
reação e, principalmente, pelo
desprendimento de luz e calor. Para que se
processe esta reação é necessária a
presença de três elementos: combustível,
comburente e fonte de ignição.
Conceitos Básicos
1.1- COMBUSTÍVEL

É toda matéria suscetível de queimar como por exemplo:


Conceitos Básicos
1.2- COMBURENTE
É todo agente químico que conserva a combustão. Os
comburentes mais conhecidos são: o Oxigênio e, sob
determinadas condições, o Cloro.
Conceitos Básicos
1.3- FONTE DE IGNIÇÃO

Trata-se do provocador da reação entre combustível e comburente.


Conceitos Básicos
2- PROPORCIONALIDADE

Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada


proporcionalidade entre os componentes da reação. Essa
proporcionalidade é a determinante básica do fogo.
Conceitos Básicos

Mistura Pobre Mistura Ideal Mistura Rica

pouco GÁS muito GÁS


CHAMA
muito AR pouco AR

Não ocorre Ocorre a Não ocorre


a a
combustão combustão combustão
Conceitos Gerais
1- VOLATILIDADE

Os combustíveis líquidos são classificados,


geralmente, em voláteis e não voláteis.
Conceitos Gerais
1.1- COMBUSTÍVEL VOLÁTIL

Diz-se que um combustível é


volátil quando, à temperatura
ambiente, emana vapores capazes de
se inflamarem.
Exemplos: gasolina, nafta, éter,
hexano, tolueno, benzeno,etc.
Todo produto que emana vapores
a temperatura ambiente é
denominado produto leve.
Conceitos Gerais
1.2- COMBUSTÍVEL NÃO VOLÁTIL

Diz-se que um combustível não é


volátil quando não emana vapores a
temperatura ambiente.
Exemplos: óleo combustível,etc.
Todo produto que não desprende
vapores a temperatura ambiente é
denominado produto pesado.
Conceitos Gerais
2- PONTO DE FULGOR

É a temperatura mínima na qual os elementos


combustíveis começam a desprender vapores, que podem se
incendiar em contato com uma fonte externa de calor. Nesse
tipo de reação,a combustão se interrompe quando se afasta a
fonte externa de calor.
Conceitos Gerais
3- PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura mínima na qual os gases
desprendidos dos elementos combustíveis, ao tomarem
contato com uma fonte externa de calor, entram em
combustão e continuam a queimar mesmo se retirada a
fonte de ignição.
Conceitos Gerais
4- PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos
elementos combustíveis entram em combustão apenas pelo
contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer
fonte de calor.
Técnicas de Extinção do Fogo

Quando se retira um dos elementos, está se


processando a extinção do incêndio. Assim, a extinção
pode ser por Abafamento, Resfriamento ou Retirada do
Combustível.
Tecnicamente, a extinção é provocada pelo
desequilíbrio na proporção dos elementos da combustão.
Técnicas de Extinção do Fogo
1- ABAFAMENTO

Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à


combustão. Desta maneira, o fogo se apaga.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
2- RESFRIAMENTO

Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-


se o fogo por resfriamento.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
3- RETIRADA DE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser parcial ou total,
diminui o tempo de fogo ou extingue o incêndio, conforme o caso.
Exemplo:
Classes de Incêndio
OS INCÊNDIOS DIVIDEM-SE EM QUATRO CLASSES:

Materiais que queimam em Queimam somente na


superfície e em profundidade superfície, não deixando
e deixam resíduos. resíduos.

São os que ocorrem em São os que ocorrem em metais


equipamentos elétricos pirofóricos.
energizados.
Agentes Extintores
Água

Gás Carbônico

Pó Químico

Espuma (química e mecânica)


Agentes Extintores
1- ÁGUA
(métodos de uso)

Resfriamento

Abafamento

Diluição e Emulsionamento
Agentes Extintores
2- ESPUMA
(métodos de uso)

Abafamento

Resfriamento
Agentes Extintores
3- DIÓXIDO DE CARBONO OU GÁS CARBÔNICO (CO2)
(métodos de uso)

Abafamento

Resfriamento
Agentes Extintores
4- AGENTES QUÍMICOS SECOS
(métodos de uso)

Catálise Negativa

Abafamento
Métodos de Transmissão de Calor
1- IRRADIAÇÃO
É a forma de transmissão de calor por meio de
ondas caloríficas que atravessam o ar, irradiadas
do corpo em chamas.
Métodos de Transmissão de Calor
2- CONDUÇÃO

É a forma de transmissão de calor que se processa de


um elemento a outro, de molécula a molécula.
Métodos de Transmissão de Calor
3- CONVECÇÃO

É a forma de transmissão de calor através da circulação de um


meio transmissor gasoso ou líquido.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
A finalidade de um extintor é combater, de
maneira imediata, os focos de incêndios.
Eles não substituem os grandes sistemas de
extinção e devem ser usados como
equipamentos para extinguir os incêndios no
início, antes que se torne necessário lançar mão
de maiores recursos.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
O êxito no emprego dos extintores depende:
a) De uma distribuição apropriada dos aparelhos pela
área a proteger;
b) De um sistema adequado e eficiente de
manutenção;
c) Do treinamento contínuo do pessoal que irá utilizá-
los.
d) Do combate imediato dos focos de incêndio.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)
Retirar o pino de segurança
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Empunhar a
mangueira
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Atacar o fogo
dirigindo o jato para
a base do fogo
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)
Retirar o pino de segurança
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Retirar o
difusor
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Atacar o fogo
dirigindo o jato para a
base do fogo e
movimentando o
difusor
Manejo dos Extintores de Incêndio
(Pó Químico)
Levar o extintor ao local do fogo. Observar a
direção do vento
Prender a pistola firmemente com a mão

Acionar a válvula do cilindro de gás

Empunhar a pistola difusora


Atacar o fogo, procurando cobrir toda a área atingida
com a movimentação rápida da mão

A BR NÃO
UTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZAR
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1- DEFINIÇÕES (NBR-12962/1998)

Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no


extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece em
condições originais de operação.

Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter


suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando
requerido por uma inspeção
É feita anualmente preferencialmente por empresa certificada pela
ABNT.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1.1- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES (NR-23)
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:

- O seu aspecto externo;


- Os lacres;
- Os manômetros (quando o extintor for do tipo pressurizado),
verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao
seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e nº de
identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida
convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1.2- MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES (NBR-12962/1998)

Manutenção de primeiro nível


Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por
pessoal habilitado, que pode ser executada no local onde
o extintor está instalado, não havendo necessidade de
removê-lo para oficina especializada.

Manutenção de segundo nível


Manutenção que requer execução de serviços com equipamento,
local apropriado e pessoal habilitado.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios
hidrostáticos.

Aquele executado em alguns componentes do extintor


de incêndio sujeitos a pressão permanente ou
Ensaio hidrostático momentânea, utilizando-se normalmente a água como
fluido, que tem como principal objetivo avaliar a
resistência do componente a pressões superiores a
normal de carregamento ou de funcionamento do
extintor, definidas em suas respectivas normas de
fabricação.
Inspeção e Manutenção em mangueiras
de incêndio
Exame periódico, realizado por empresa capacitada, que se efetua na
mangueira de
incêndio com a finalidade de determinar a aprovação para uso,
encaminhamento para a manutenção ou
segregação do uso.

Serviço efetuado na mangueira de incêndio por empresa capacitada, após


a sua utilização ou quando requerido por uma inspeção, com a finalidade
de mantê-la aprovada para uso.
Toda mangueira de incêndio deve ser
inspecionada e ensaiada
hidrostaticamente antes de ser
colocada em uso (para mangueiras novas
pode ser aceito o certificado de ensaio
hidrostático emitido pelo
fabricante).
Deve-se realizar a inspeção e manutenção de toda a mangueira
em uso conforme a tabela abaixo:

A BR usa mangueira tipo 4 para unidade operacional e tipo 2 para prédios


Realizar a inspeção visual na mangueira.
Caso ocorra qualquer uma das irregularidades
descritas, a mangueira deve ser encaminhada à
manutenção. A inspeção visual deve ser
devidamente registrada, servindo como base
para inspeção futura.
Cuidados de preservação de mangueiras
a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos;

b) evitar manobras bruscas de derivantes, entrada repentina de bomba e


fechamento abrupto de
esguichos, registros e hidrantes que causam golpes de aríete na linha (a
pressão pode atingir sete
vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ou desempatar
uma mangueira);

c) evitar contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes;

d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso, principalmente se


ela estiver vazia ou com pressão
muito baixa (isto causa furos, principalmente no vinco);
e) evitar queda de conexões;

f) evitar contato da mangueira com produtos químicos e derivados de


petróleo, salvo recomendação
específica do fabricante;

g) evitar guardar a mangueira molhada;

h) evitar permanecer com a mangueira conectada no hidrante;

i) evitar dobra acentuada da mangueira junto à união, quando em


operação;
j) não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagem de garagens,
pátios etc.), que não seja o
combate a incêndio;

k) para maior segurança, não utilizar as mangueiras das caixas ou abrigos


em treinamento de brigadas,
evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de
brigadas devem ser
identificadas e mantidas somente para este fim;

l) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso,


utilizando-se um dispositivo de
passagem de nível;

m) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são eficazes para


a conservação da mangueira.
MÓDOLO V

DOENÇAS
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
(DSTs)
1926 - 1946
Esse é o período durante o qual os
cientistas acreditam que o HIV passou
A de macacos para humanos.
Há discordâncias. Alguns cientistas
acreditam que isso possa ter
I ocorrido antes.

1959
D Um homem morre em Kinshasa, no
Congo (ex.-Zaire), de AIDS.
É o primeiro caso comprovado no mundo, diagnosticado pelo
S sangue estocado.
1979 - 1980
Começam a surgir casos em homens homossexuais nos EUA e
em heterossexuais no Haiti e na África.Não se sabe a causa.
AIDS
É causada pelo vírus HIV (Human immunodeficiency virus),
cuja ação principal é destruir as nossas defesas pessoais
contra agentes estranhos ao nosso organismo.Nós
possuímos em nosso sangue um batalhão de células
brancas que ajudam a combater qualquer agente intruso
em contato com o corpo.

Essas células são chamadas linfócitos. Existem três tipos de


linfócitos, sendo que o vírus HIV tem predileção pelo "linfócito
auxiliador", que é justamente aquele que ajuda a produzir
mais células para combater o agente inimigo.
 Com isso, quando uma pessoa adquire AIDS, seu organismo se
torna totalmente sensível a qualquer doença, não tendo força
necessária para eliminá-la.
 Existem dois tipos de vírus da AIDS: o HIV-1,que é o mais
difundido pelo mundo, e o tipo HIV-2, encontrado
principalmente no oeste da África.

Ao adquirir o vírus, a pessoa começa a apresentar sintomas que


lembram bastante uma gripe, tais como dor de cabeça, febre,
gânglios inchados ou mesmo vermelhidão na pele. Apenas 40%
das pessoas apresentam esses sintomas, sendo que na maioria
das pessoas a contaminação passa despercebida por um bom
tempo.
Somente de 3 a 6 meses após ter adquirido o vírus da
AIDS é que a pessoa começa a desenvolver os anticorpos
para combater o vírus. Passado algum tempo, a pessoa
entra na fase latente da doença, em que não existe
nenhuma evidência clínica de que a pessoa esteja doente.

Porém o vírus pode ser detectado no sangue, bem como se


notar a diminuição dos tais linfócitos auxiliares. Podem
ocorrer sintomas mais brandos da doença, como herpes
simples, herpes zoster, diarréias, febre baixa, sudorese
intensa, perda de peso, além de infecções bacterianas,
como pneumonias, tuberculose.
Só depois de um certo período de tempo é que a pessoa
começa a apresentar os sintomas mais graves da doença, com
a resistência do organismo para combater infecções cada vez
mais debilitada. Nesta fase o indivíduo começa a pegar
doenças infecciosas bem raras, o que muitas vezes faz chamar

a atenção para o diagnóstico da AIDS.

Uma pessoa pode ter a mesma doença várias vezes, com


períodos de melhora, e a sua sobrevida vai depender
basicamente da resposta da pessoa aos antibióticos ou
tratamentos indicados. Como essas doenças são bem graves,
muitas vezes não se consegue combatê-las e a pessoa então
acaba morrendo.
O Brasil e a AIDS
Características dos Doentes
A
I
D
S
TRATAMENTO DA AIDS
• Não existe nenhum tratamento específico para a
AIDS. O que se tem atualmente são medicamentos
que impedem do vírus se replicar, como o AZT,
que junto com uma série de medidas adotadas
como uma boa dieta, exercícios regulares, manter
hábitos regulares de descanso, ajudam a pessoa a
ter uma melhor chance de sobrevida.
• Segundo as pesquisas, quando uma pessoa adquire o vírus
da AIDS, pode levar até 5 anos para começar a ter os
primeiros sintomas. Depois de ter sido feito o diagnóstico
de AIDS propriamente dita, ou seja, já na fase avançada da
síndrome, a pessoa pode viver por volta de 4 anos ou
menos, sendo que a média de duração de vida depois de ter
adquirido o vírus é de 10 a 15 anos.

Por muito tempo vem se divulgando as formas de se prevenir


contra a AIDS. E a prevenção ainda é a melhor forma de
combatê-la. Como se sabe, o vírus da AIDS pode ser
transmitido pelo sangue, pelo contato sexual e da mãe para o
feto, através da placenta.
• Com isso, a medida mais importante é o uso de
preservativos durante a relação sexual, o uso de seringas
descartáveis, evitar o uso de drogas injetáveis,
principalmente utilizando-se a mesma agulha em outros
indivíduos.

No caso da mãe que possui o vírus da AIDS, existe uma chance
de 30% dela passar o vírus para o feto através da placenta,
então deve-se fazer um esforço para evitar que as mulheres
infectadas fiquem grávidas.
A AIDS, ou "Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida" não é uma doença com seus sintomas
característicos, mas sim um conjunto de doenças
variadas podendo se manifestar de maneiras bem
diferentes de indivíduo para indivíduo.

PREVINA-SE ....
Campanha anti fumo
Semana Interna de Prevenção de Acidentes
SIPAT
A semana da SIPAT é voltada à prevenção, tanto no que diz
respeito a acidentes do trabalho quanto a doenças do trabalho.
A SIPAT é uma das atividades obrigatórias para todas
as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA),
devendo ser obrigatoriamente realizada todo ano.
A Legislação da SIPAT está prevista na Portaria nº 3.214, NR-5,
item 5.16 “Atribuições da CIPA – letra O: “promover,
anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT”.
É muito importante que a CIPA se organize com antecedência
para tratar dos assuntos da SIPAT, pois neste evento é possível
detectar diversas necessidades da empresa que possam ser
supridas durante e após a SIPAT.
Objetivos da SIPAT
A SIPAT não deve ser encarada como só mais uma
semana de atividades ou pior, uma semana de festas
internas.
A definição de SIPAT é bem clara: Ser uma semana
voltada para orientação e reflexão quanto à segurança e
qualidade de vida do funcionário.
Infelizmente, muitas empresas ainda não encaram este
evento como uma excelente oportunidade de reforçar
todo o trabalho de saúde e segurança já realizado
durante todo o ano internamente.
Qual a duração da SIPAT?

Como o próprio nome já diz, a Semana Interna de


Prevenção de Acidentes no Trabalho deve ser realizada
durante 1 semana toda, 1x ao ano, obrigatoriamente.
Isto não quer dizer que, necessariamente, a empresa
deve realizar palestras em todos os dias da semana. O
que é necessário para cumprir a legislação, é que a
empresa faça campanhas de orientação e
conscientização durante 1 semana (em qualquer época)
por ano.
A partir de quantos funcionários a empresa precisa fazer
SIPAT?

A legislação não determina exatamente o número mínimo de


funcionários para que haja a SIPAT. A SIPAT deverá ser
realizada sempre que houver instalada a CIPA (Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes).
A NR 5 diz que, deve constituir CIPA a empresa que tem
“empregados” regidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho). Portanto, se a empresa não possui empregados
registrados, não há necessidade da CIPA, mas mesmo assim,
a empresa pode designar um funcionário como o responsável
pelos assuntos relacionados a esta NR.
Existe algum tema obrigatório para se tratar na SIPAT?

A NR 5 não menciona nenhum tema obrigatório para ser


realizado durante a semana da SIPAT. Nem mesmo o tema
HIV/AIDS.
O que a NR 5 diz, é que, a partir do momento em que haja a
CIPA na empresa, é de sua responsabilidade a realização da
SIPAT e uma campanha voltada para HIV/AIDS.
“5.16 A Cipa terá por atribuição:
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção de Aids”.
O que muitas empresas fazem é realizar as 2 atividades em
conjunto, assim, cumprem rigorosamente a legislação. Porém,
vale ressaltar que, fica a critério da empresa fazer o tema Aids
ou não durante a semana da SIPAT.
Como documentar a realização da SIPAT?

É de suma importância que a CIPA registre em ATA


todas as reuniões realizadas sobre a SIPAT, anexe lista
de presenças das palestras e atividades ocorridas
durante a semana para que se comprove a realização
do evento durante a vigência da CIPA.
Como fazer uma SIPAT?

Agora que você já aprendeu a definição sobre o


que é SIPAT e seus objetivos, está na hora de
aprender a como organizar uma SIPAT
diferente para que sua empresa tenha bons
resultados pós evento.
• Delegar funções;
• Definir temas;
• Espaço onde será realizada a palestra;
• Equipamentos;
• Cardápio especial;
• Prêmios;
• Dinâmicas/brincadeiras;
• Cartaz para porta da empresa/comunicação interna;
• Parcerias;
• Etc ...
MÓDOLO IV
Noções Básicas
de Primeiros
Socorros
NATALIA PERIM
Técnica de Segurança no
Trabalho
PRINCÍPIOS BÁSICOS
DO ATENDIMENTO DE EMERGENCIA:

 RAPIDEZ NO ATENDIMENTO;

 RECONHECIMENTO DAS LESÕES;

 REPARAÇÃO DAS LESÕES;


 CORAGEM,
RAPIDEZ E CONTROLE
EMOCIONAL;

 ESTABELECER LIMITES E ORDENS;

 FACILIDADE PRA DISPERSAR CURIOSOS;


 PROCURE SEMPRE CONHECER A HISTÓRIA
DO ACIDENTE;
 LIGAR PARA O RESGATE
ESPECIALIZADO(SAMU 192, BOMBEIRO 193);
 SINALIZAR E ISOLAR O LOCAL;
 NUNCA COMENTAR A NATUREZA DAS
LESÕES NA PRESENÇA DO ACIDENTADO.
OBSERVAR OS SINAIS VITAIS:

 BATIMENTO CARDÍACO;
 RESPIRAÇÃO;
 CONCIÊNCIA;
 VERIFIVAR OS TIPOS DE LESÕES;
 DEPOIS DA INDENTIFICAÇÃO DA LESÃO, INICIAR OS
PROCEDIMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS.
SINAIS VITAIS
PARADA CARDÍO RESPIRATÓRIA
 POSICIONAR A VITÍMA EM UMA SUPERFÍCIE RETA;
 DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AEREAS;
 INICIAR A MASSAGEM CARDÍACA (30 MASAGENS E 2
VANTILAÇÃO)
DESMAIO
POSICIONAR A VITÍMA EM SUPERFÍCIE RETA;
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AEREAS;
FAZER A ELEVAÇÃO DAS PERNAS DA VITÍMA.
ENGASGO
UTILIZAR MANOBRA DE HEIMILICH;
FERIMENTOS E CORTES
IDENTIFICAR A PROFUNDIDADE DO MESMO;
ESTANCAR O MESMO COM TECIDOS OU PAPEIS
LIMPOS;
 IMOBILIZE O LOCAL, DE MODO A IMPEDIR QUE O OSSO
FRATURADO SE MOVIMENTE E DANIFIQUE AS PARTES MOLES
(MUSCULOS, NERVOS E VEIAS);
 A IMOBILIZAÇÃO COSTUMA REDUZIR A DOR;
 NÃO TENTE DE FORMA ALGUMA COLOCAR O OSSO NO LUGAR;
 NUNCA TOQUE A VITIMA ATÉ QUE ELA SEJA SEPARADA DA
CORRENTE ELÉTRICA OU QUE ESSA SEJA INTERRONPIDA.
 SE A CORRENTE NÃO PUDER SER DESLIGADA, AFASTE A
VITIMA COM UM PEDAÇO DE MADEIRA, BORRACHA, PVC
(MATERIAL Isolante);
 DURANTE A CRISE CONVULSIVA, a vítima COSTUMA
APRESENTAR FORTES CONTRAÇÕES MUSCULARES, O QUE
PODE ACARRETAR FERIMENTOS NA CABEÇA E CORTES
PROFUNDOS NA LINGUA. NESSE CASO, PROTEJA A CABEÇA
DA VITIMA, AFASTE MOBILIÁRIOS;.
 QUEIMADURAS SÃO LESÕES DECORRENTES DO
CALOr (FÍSICO OU QUÍMICO) e CLASSIFICAM-SE
conforme sua PROFUNDIDADE:

 1°grau - É superficial, caracteriza-se por vermelhidão e ardência local

 2°grau - Superficial, caracteriza-se pela presença de bolhas (defesa


natural)

 3°grau - É profunda ou seja, atinge os tecidos abaixo da pele como


subcutâneo e muscular; nervos, veias e artérias.
IDENTIFICAÇÃO DE QUEIMADURAS

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