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METEOROLOGIA

ELEVAÇÃO PARA PILOTOS


Diretoria de Operações
Revisão 01 – Setembro/2015
ANO 2015
APR-FLT-OZ-03B
Revisão 01
Objetivo
Familiarizar o aluno com:
Parte 1 – A atmosfera terrestre
• Frentes
• Gelo
• Nuvens
• Pressão atmosférica
• Relação temperatura e ponto de orvalho
• Ventos
• Cinzas vulcânicas

Parte 2 – serviços meteorológicos para a aviação


• Cartas de tempo significativo
• Informações de satélites
• METAR
• SIGMET
• TAF
A atmosfera terrestre

Frentes
A partir do avanço de Massas de Ar sobre superfícies de características diferentes,
existe o surgimento de Frentes, que são áreas de baixa pressão entre essas
massas de ar, causando instabilidade atmosférica, muita nebulosidade e
precipitação.

As Frentes estão, portanto, na transição de massas de ar diferentes.

Obs.: conceitua-se Massa de Ar como uma porção de ar de grandes dimensões


que apresenta certa homogeneidade em termos de temperatura e umidade,
consequentemente de pressão.
Esquema de Frente Fria e Frente Quente

Fonte: http://www.physicalgeography.net/fundamentals/7s.html
Existem 04 tipos Básicos de Frentes

- FRENTE FRIA

- FRENTE QUENTE

- FRENTE SEMI-ESTACIONÁRIA OU QUASE ESTACIONÁRIA

- FRENTE OCLUSA
INDÍCIOS DO AVANÇO FRONTAL:

- Aparecimento de nuvens Cirrus no céu;

- Elevação da temperatura;

- Diminuição da pressão atmosférica;

- Variação nos ventos:


Hemisfério Sul – sopra vento NW quando há a
aproximação de uma frente fria e flui de SW quando antecede
uma frente quente;

No Hemisfério Norte – sopra vento de SW quando há a


aproximação de uma frente fria e de NW quando indica
aproximação de frente quente.
FRONTOGÊNESE

Processo de formação ou regeneração de uma frente.

Ocorre principalmente nas proximidades da latitude de 60°,


com o choque das massas polar e subtropical, provenientes
respectivamente dos sistemas anticiclônicos existentes nos
Pólos e na latitude de 30° Norte e Sul.

A latitude 30° Norte e Sul são conhecidas como Latitudes dos


Cavalos.
FRONTÓLISE – Processo de dissipação de uma frente.

LINHA DE INSTABILIDADE – faixa de nebulosidade e mau tempo


(CB), com até 60 km de largura, que se forma nas latitudes
temperadas e subtropicais antes da chegada de uma frente fria
de rápido deslocamento.
Características

FRENTE FRIA – Surge quando uma massa de ar frio empurra


uma massa de ar quente, ocupando o lugar desta. A frente fria é
justamente a área de embate entre essas duas massas de ar.

Características principais:
1. Deslocamento:
Hemisfério Sul – de SW para NE
Hemisfério Norte – NW para SE

2. Instabilidade devido à ascensão do ar quente, com a


formação de nebulosidade cumuliforme e chuvas em forma de
pancadas, além de trovoadas;

3. Nevoeiro pós-frontal.
Características

FRENTE QUENTE – Surge quando uma massa de ar quente avança


sobre uma massa de ar frio e ocupa seu lugar; às vezes pode se
caracterizar como o retorno da massa de ar frio que sofreu
alterações. A frente quente é essa região de encontro entre essas
duas massas de ar.
Características principais:
1. Deslocamento:
Hemisfério Sul: NW para SE
Hemisfério Norte: SW para NE.
2. Menor instabilidade, pois não ocorre a ascensão do ar frio e a
rampa frontal é menos inclinada.
3. Nebulosidade mais estratiforme e formação de névoas.
4. Precipitação leve e contínua.
5. Nevoeiro se forma antes de sua passagem.
FRENTE ESTACIONÁRIA – formada quando ocorre o equilíbrio
de pressão entre a massa de ar que empurra e a que antecede
a passagem da frente, diminuindo a velocidade de
deslocamento da frente (fria ou quente) e inclusive seu
estacionamento sobre uma região.

No período de verão, sobre o Sudeste brasileiro, pode causar


dias seguidos de fortes precipitações
FRENTE OCLUSA – Ocorre quando uma frente fria alcança uma
frente quente e uma ou outra eleva o ar mais quente; forma-se
associada a um Ciclone Extratropical (Baixa pressão de fortes
valores barométricos).
OCLUSÃO DE FRENTE FRIA – OU OCLUSÃO FRIA – se verifica quando a frente
fria fica mais próxima da superfície.
OCLUSÃO DE FRENTE QUENTE – OU OCLUSÃO QUENTE – se verifica quando a
frente quente fica mais próxima da superfície.

Esquema de circulação do Hemisfério Norte


Fonte: http://www.physicalgeography.net/fundamentals/7s.html
A atmosfera terrestre

Gelo
A formação de gelo em aeronaves é fator de risco e causa de inúmeros
acidentes aeronáuticos, como o relatado abaixo.

O gelo afeta a aeronave interna e externamente; dentro da aeronave o gelo


se forma no tubo de pitot, nos carburadores e nas tomadas de ar, diminuindo
a circulação do ar para instrumentos e motores; fora da aeronave, há o
acúmulo de gelo nas superfícies expostas gerando aumento do peso e
resistência ao avanço.

Nas partes móveis das aeronaves (rotor e hélices), afeta seu controle e
produz fortes vibrações.
Para a formação de gelo, são necessárias as seguintes condições:

1) Presença de gotículas super-resfriadas;

2) Temperatura do ar menor ou igual a 0ºC;

3) Temperatura da Superfície da aeronave menor ou igual a 0ºC, e

4) Camada da atmosfera úmida (T – Td <= 6,0 ºC).


Tipos de Gelo

1- Opaco, amorfo escarcha ou granulado:


Forma-se em ar estável, nuvens estratiformes e sem turbulência.
Surge pelo congelamento instantâneo de pequenas gotículas superesfriadas.
A ocorrência mais provável está na faixa de temperatura compreendida entre -10 ⁰C e -20 ⁰C,
em atmosfera instável ou condicional instável.
Pode ocorrer também entre -10 ⁰C e -20 ⁰C, em atmosfera estável ou condicional estável.
É de facil remoção.

2 - Claro, cristal ou liso:


Forma-se em ar instável, nuvens cumuliformes e com turbulência.
Surge pelo congelamento lento de grandes gotas superesfriadas.
A ocorrência mais provável está na faixa de temperatura compreendida entre 0 ⁰C e -10 ⁰C,
em atmosfera instável ou condicional instável.
Adere fortemente à aeronave, sendo pessado e de difícil remoção.

3 – Geada
Depósito em forma de cristais de gelo leve e fofo sobre a aeronave, em terra ou em voo.
Comum a formação em aeronaves que descem de níveis elevados e frios para níveis mais
baixos, mais quentes e úmidos.
Fácil remoção; problema maior é a redução da visibilidade que pode ocasionar.
Formação de Gelo

Deve-se esperar gelo sempre que a aeronave atravessar nebulosidade ou


chuva em camadas próximas ou acima do nível de congelamento,
normalmente entre 6.000 e 20.000 pés.

Em CB em formação, pode ser encontrado gelo severo em alturas ainda


mais elevadas. As regiões frontais, cavados, baixas pressões e sobre
elevações montanhosas também são áreas muito problemáticas em relação
à formação de gelo.
Nebulosidade associada

Gelo tipo cristal está vinculado ao ar instável e turbulento estando, portanto,


associado às nuvens cumuliformes (Cu e Cb).

Gelo tipo escarcha ocorre principalmente em atmosfera estável e sem turbulência,


estando associado à nuvens estratiformes (St e As).
Gelo de Massa de Ar

- Massas de ar estáveis pode haver formação de gelo opaco;


- Massas de ar instáveis pode haver formação de gelo claro.

Altitude máxima média para formação de gelo fica em torno de 30.000 pés.

Dentro de trovoadas pode ocorrer até níveis bem mais elevados,


aproximadamente 50.000 pés.

Nuvens cumulus podem formar gelo leve

Trovoadas podem formar gelo forte. Tovoadas orográficas, formadas à


barlavento de montanhas, podem gerar a formação de gelo forte.
Gelo Frontal

Frentes Frias e Linhas de Trovoada: as nuvens predominantes são cumuliformes e


o gelo do tipo claro. Gelo forte pode forma-se até aproximadamente 200 Km na
nebulosidade à retaguarda de uma frente fria intensa no solo.

Frentes Quentes e Estacionárias: as nuvens são estratiformes e o gelo do tipo


opaco. Gelo leve / moderado pode forma-se até aproximadamente 600 km na
nebulosidade à vanguarda da frente.

Frentes Oclusas: as nuvens são estratiformes e cumuliformes e o gelo pode ser


claro, opaco e mesclado
Intensidade de formação de gelo

A intensidade de formação é dimensionada conforme sua razão de acumulação na


aeronave.

Formação Leve – acúmulo lento, não ultrapassando a razão de 1 mm/min;


geralmente a evaporação compensa a acumulação de gelo e, portanto, não há
problemas operacionais na aeronave.

Formação Moderada – acumulação entre 1 e 5 mm/min. Há a diminuição da


eficiência das comunicações, erros nos instrumentos de pressão, pequena vibração
e velocidade indicada com perda de até 15%.

Formação Forte – formação quase instantânea, com grande e rápida (de 5 a 10


mm/min.) acumulação de gelo sobre a aeronave, ocasionando fortes vibrações nos
motores, alteração nos comandos e velocidade indicada com perda de até 25%.
Em poucos minutos pode haver de 5 a 8 cm de acúmulo de gelo nas aeronaves.

Em situações mais graves, a formação de gelo pode determinar a imediata


mudança de nível de voo, devido à ineficiência dos sistemas de combate à sua
formação.
Representação de Gelo na SIGWX

Fonte: http://www.redemet.aer.mil.br
Efeitos do gelo sobre as aeronaves

1. Diminui a sustentação;

2. Aumenta a resistência ao avanço;

3. Perda da eficiência aerodinâmica;

4. Perda de potência dos motores;

5. Restrição visual;

6. Indicações falsas dos instrumentos etc.


A atmosfera terrestre

Nuvens
As nuvens são fenômenos meteorológicos (aglomerados de partículas de
água, líquidas e ou sólidas, em suspensão na atmosfera) formandos pela
condensação ou sublimação do vapor d’água na atmosfera.
As nuvens são indicadores das condições da Atmosfera.

Seu conhecimento visual ajuda a antecipar, identificar e afastar potenciais


perigos à aviação.

Exemplo: presença de nuvens estratiformes e nevoeiros indicam


estabilidade atmosférica; nuvens cumulus e cumulonimbus indicam
instabilidade atmosférica, processos convectivos.
Para a formação de Nuvens deve haver: alta umidade relativa, núcleos
de condensação ou higroscópios (sal, pólens, fuligem, material
particulado) e condensação (estado de vapor – estado líquido) ou
sublimação (vapor – sólido).
Um dos critérios utilizados para a identificação de nuvens é sua altura:

Estágio alto: acima de 8.000 metros de base (>20.00 ft): Cirrus (Ci),
Cirrostratus (Cs) e Cirrocumulus (Cc);

Estágio médio: de 2.000 a 8.000 metros de altura de base (6.500 a 20.000


ft): Altostratus (As) e Altocumulus (Ac);

Estágio baixo: de 30 metros de altura até 2.000 metros (<6.500 ft) – nuvens
Stratus (St), Stratocumulus (Sc), Nimbostratus (Ns), e nuvens de
desenvolvimento vertical Cumulus (Cu) e Cumulonimbus (Cb).
A partir deste critério foram identificados dez tipos
fundamentais de nuvens.

• Estágio alto: a partir de 4 km nos polos, 7 km nas latitudes temperadas e 8


km nas latitudes tropicais.

Cirrus – prenunciam o avanço de sistemas frontais e podem indicar a


existência de Correntes de Jato (Jet Stream).

Cirrostratus – véu de nuvens formando um halo em torno do Sol ou da Lua.

Cirrocumulus – indicam ar turbulento em seus níveis de formação.


• Estágio médio: alturas entre 2 e 8 km

 Altostratus – véu que cobre normalmente todo o céu e pode gerar chuva de
intensidade leve e contínua.

 Altocumulus – formadas por faixa ou camadas, associadas ao ar turbulento


de camadas médias, não gerando normalmente precipitação.
• Estágio baixo: alturas entre 30 metros e abaixo de 2.000 metros.

Stratocumulus – nuvens de transição entre St e Cu.

Stratus – nuvens com alturas mais baixas e que podem ocasionar


chuvisco.

Nimbostratus – cinzentas e espessas, podem dar origem à chuva ou neve


leve ou moderada de caráter contínuo.

Nuvens de desenvolvimento vertical – formam-se na altura de nuvens


baixas e devido à instabilidade atmosférica chegam a alturas muito
elevadas.
 Cumulus – nuvens isoladas e densas, com contornos bem definidos,
denotam turbulência e podem gerar precipitações em forma de pancadas.

 Cumulonimbus – nuvens que geram as trovoadas, relâmpagos, pancadas


de chuva, granizo, fortes rajadas de vento e alta turbulência.
As nuvens podem se formar de quatro processos:

Radiativo: principalmente no inverno, com a perda radiativa de energia em


radiação de ondas longas, resfriamento de superfície e formação de nuvens
baixas (St) e nevoeiros.

Dinâmico (frontal) – ocorre nas áreas de frentes (frias ou quentes), pela


ascenção do ar na rampa frontal, com o consequente resfriamento e
condensação.

Orográfico – devido à presença de relevo, com o ar úmido subindo a


elevação, se resfriando, condensando sob a forma de nuvens à barlavento
(face onde sopra o ventos).

Convectivo – formado pelas correntes ascendentes devido ao aquecimento


da superfície, principalmente na primavera e verão. Formam cumulus e
cumulonimbus, particularmente nas tardes.
A atmosfera terrestre

Pressão atmosférica
A Pressão Atmosférica é definida como o peso exercido por uma coluna
vertical de ar sobre a superfície.

Esquema de representação da pressão atmosférica


Fonte: Silva, M.A.V.
A unidade de medida da Pressão Atmosférica é o hectopascal (hPa),
que substituiu a antiga unidade milibar (mb), em homenagem a
Pascal, cientista que, pela primeira vez, demonstrou a influência da
altitude na variação da pressão.

A pressão média, ao nível do mar, é admitida como sendo 1.013,25


hPa ou 1 AT (Atmosfera).

Verticalmente, nas camadas inferiores da troposfera, a pressão


decresce, em altitude, à razão de 1 hPa a cada 9 metros.

A pressão diminui com a altitude, pois há a diminuição da coluna de


ar, se tornando o ar cada vez mais rarefeito.
Variação da pressão com a altitude
Fonte: http://www.geog.ouc.bc.ca/physgeog/home.html
VARIAÇÃO DE PRESSÃO

Diária – Na região intertropical, devido a alterações dos valores


diurnos e noturnos de temperatura e umidade, ocorre, em
situações de tempo relativamente estável uma “maré barométrica”
com pressões mais elevadas às 10 e 22 horas e menores às 04 e 16
horas.

A maré barométrica pode não ocorrer, por exemplo, quando na


presença de um sistema frontal ou linha de instabilidade no local.
VARIAÇÃO DE PRESSÃO

Dinâmica

De acordo com os deslocamentos das massas de ar/sistemas frontais.

Exemplo:
Se uma massa de ar mais fria ou mais seca se desloca para uma
determinada região, a pressão aumenta e, se uma massa de ar mais
quente ou mais úmida se desloca, haverá a diminuição da pressão
atmosférica à superfície.
VARIAÇÃO DE PRESSÃO

Altitude

A pressão varia inversamente com a altitude.

Um aeródromo situado ao nível médio do mar apresenta, em relação


a outro aeródromo próximo, situado a uma altitude mais elevada,
pressão atmosférica maior.

Importante
->Variação de Pressão com a altitude:

1 hPa ~ 30 Pés / 1 hPa ~ 9 Metros.


SISTEMAS DE PRESSÃO

Alta pressão

Denominado Anticiclone, mostra pressões maiores em direção ao centro e


circulação divergente (sentido horário no hemisfério Norte e anti-horário no
hemisfério Sul).

Associa-se normalmente com tempo estável devido à subsidência do ar.


Baixa pressão

Denominado Ciclone, apresenta pressões menores em direção ao


seu núcleo e circulação convergente (sentido anti-horário no
hemisfério Norte e horário no hemisfério Sul).

Associa-se usualmente com tempo instável devido à confluência e


ascensão dos fluxos de ar.

Obs.: o processo de formação e desenvolvimento de um centro


de baixa pressão é denominado de Ciclogênese.
Crista
Área alongada de altas pressões, onde predomina o tempo estável.

Cavado
Área alongada de baixas pressões onde predomina o tempo
instável, podendo estar associadas linhas de instabilidades e
frentes, prejudicando as operações aéreas.

Colo
Região localizada entre dois sistemas de altas e dois sistemas de
baixas pressões; apresenta normalmente ventos com direções
variáveis, porém com pouca intensidade.
Crista
Área alongada de altas pressões, onde predomina o tempo estável.

Cavado
Área alongada de baixas pressões onde predomina o tempo
instável, podendo estar associadas linhas de instabilidades e
frentes, prejudicando as operações aéreas.

Colo
Região localizada entre dois sistemas de altas e dois sistemas de
baixas pressões; apresenta normalmente ventos com direções
variáveis, porém com pouca intensidade.
Observação

Os valores de pressão obtidos em locais com altitudes diferentes,


antes de serem comparados, são convertidos ao nível médio do
mar em valores de pressão denominados QFF, aplicando-se a
correção correspondente à Altitude de cada um deles.

Linhas que unem pontos de igual pressão chamam-se isóbaras.


Carta Sinótica
A atmosfera terrestre

Relação temperatura
e ponto de orvalho
TEMPERATURA

A Temperatura é definida como o grau de calor de uma substância ou a


medida da energia de movimento das moléculas:

Um corpo quente consiste de moléculas movimentando-se rapidamente e


vice-versa.
UMIDADE

A Umidade Atmosférica é o teor de Vapor D’água presente na


Atmosfera.

As fontes de umidade principais se encontram nos oceanos, lagos,


pântanos, áreas de várzea, solo úmido e vegetação.
A lei de Dalton afirma que a pressão total de uma mistura de gases é igual à soma
das pressões exercidas por cada gás constituinte.

Quando o vapor d’água entra na atmosfera as moléculas de água se dispersam


rapidamente, misturando-se com os outros gases e contribuindo para a pressão
total exercida pela atmosfera.

A pressão de vapor é simplesmente a parte da pressão atmosférica total devida ao


seu conteúdo de vapor d’água e é diretamente proporcional à concentração de
vapor no ar.

O máximo de Vapor D’água que o Ar pode conter é 4% de seu volume


(significando ar saturado).

O excedente condensa, isto é, volta ao estado líquido sob a forma de gotículas


(nevoeiros ou nuvens), podendo ficar em suspensão na atmosfera ou precipitar-se.
Umidade Relativa

Indica a concentração de vapor d’água na atmosfera.

É a relação entre a quantidade de vapor d’água existente no ar e o que


poderia conter até ocorrer saturação em condições iguais de temperatura e
pressão.

Com 100% de Umidade Relativa o ar está saturado.

100 % de U.R. = 4 % de Vapor d’água na Atmosfera

Ex.: 1% de vapor d´água = 25% UR

Mede-se a umidade relativa com o Psicrômetro (por intermédio de tabelas)


ou diretamente com o higrômetro.
Conceito de Temperatura do Ponto de Orvalho, definido como aquela até a
qual o ar (atmoafera) precisa resfriar-se para que o teor de umidade atinja a
saturação.

Obs.: Nos Boletins METAR aparece juntamente com a temperatura do ar.

Ex.: 20/15 (temperatura do ar 20ºC e temperatura do ponto de orvalho 15ºC).

A diferença entre esses dois valores indica maior ou menor umidade relativa do
ar; maior ou menor possibilidade de precipitação; maior ou menor possibilidade
de nevoeiros.

A temperatura do Ponto de Orvalho é sempre menor que a teperatura do ar.


Exceto quando o ar está saturado (100 % de U.R. = 4 % de Vapor D’água na
Atmosfera); as duas temperaturas são iguais.

Nota: quanto maior for a tmepratura do ar mairo é a capacidade de conter vapor


d’água.
A atmosfera terrestre

Ventos
Ventos

Do calor e umidade diferencial na atmosfera e na superfície do planeta,


ocorrem diferenças de pressão.

Quando ocorrem diferenças de pressão, se verificam fluxos de ar ou ventos,


de maior ou menor intensidade, proporcionalmente ao Gradiente de
Pressão, sempre da maior para a menor pressão.

O Gradiente de Pressão é a principal força para a existência dos Ventos.


A direção do vento sempre indica de onde sopra o vento; para fins
meteorológicos tal direção tem como referência o Norte geográfico (verdadeiro)
e para os órgãos de tráfego aéreo a referência é o Norte magnético.

Em relação à velocidade do vento, sua indicação é feita em nós (kt).

Além da velocidade do vento, podem ocorrer rajadas, que são variações de,
pelo menos 10 kt em relação ao vento médio observado, em um período de até
20 segundos.

Os registros de vento em uma Estação Meteorológica de Superfície tomam por


base um período de 10 minutos de observação, enquanto que as Torres de
Controle utilizam um período de 2 minutos.

Estes registros são feitos por meio de instrumentos conhecidos como


Anemômetros.
Os ventos são considerados Barostróficos, quando fluem exclusivamente
devido ao gradiente de pressão; sobretudo em pequenas distâncias

Quando ocorrem em grandes distâncias são considerados Geostróficos, o


gradiente de pressão associa-se ao movimento de rotação da Terra.

Os de escala local, como as Brisas Litorâneas e as de montanha e vale (também


chamados respectivamente de catabáticos e anabáticos) enquadram-se na
primeira categoria e os de macroescala, como os Ventos Alísios, na segunda.
Em grande escala, fator importante é o movimento de rotação da Terra (W-E).
Como consequência, os ventos apresentam um modelo turbilhonar, com
desvio para direita no hemisfério Norte e para a esquerda no hemisfério Sul,
sendo convergentes em direção aos centros de baixa (ciclones) e
divergentes, em relação aos de alta (anticiclones).

É a chamada Força ou Efeito de Coriolis, que surge a partir do movimento de


rotação da Terra e que vai ocasionar os desvios dos ventos nos dois
hemisférios, sendo que nos polos a força defletora é maior devido à maior
velocidade linear e no equador a Força de Coriolis é nula.
A direção e velocidade dos ventos dependem de quatro fatores: Gradiente
de Pressão, Força de Coriolis, Força Centrípeta (pois a trajetória dos
ventos não é retilínea) e influência do Atrito (devido à rugosidade do
terreno com colinas, montanhas, edificações etc).

Conforme o atrito com a superfície, pode-se dividir os ventos em 3 tipos:

1) Vento de superfície – até 100 metros do solo – máximo atrito;

2) Vento superior – de 100 até 600 metros – área de transição;

3) Vento gradiente – acima de 600 metros – fluxo livre de ventos.


Os ventos Geostróficos resultam do equilíbrio entre a Força de Coriolis e do
gradiente de pressão e ocorre acima de 600 metros de altura, livre da camada
de fricção.

O Vento Gradiente resulta do equilíbrio das Forças de Coriolis, Gradiente de


Pressão e Força Centrípeta e ocorre acima de 600 metros de altura.

O vento Ciclostrófico surge do equilíbrio das Forças do Gradiente de Pressão


e Força Centrípeta e que se verifica próxima ao Equador, onde a Força de
Coriolis é nula.
A atmosfera terrestre

Cinzas Vulcânicas
As atividades vulcânicas, que são fenômenos de caráter geológico, podem
afetar seriamente os voos de acordo com as condições meteorológicas
existentes, particularmente os ventos em relação a sua direção e intensidade.

A cinza vulcânica é composta de partículas de rochas (pedras e minerais)


com cerca de 2 mm de diâmetro, vapor d’água e gases (SO², CO²). Tal
composto, muito aquecido ascende e mais de 20 km de altitude (estratosfera).

As cinzas não são captadas pelos radares meteorológicos de bordo.

As temperaturas das partículas de cinzas podem atingir seu ponto de fusão a


580 ºC.
Aproximadamente 82% dos vulcões ativos do mundo se encontram no
denominado “Cinturão de Fogo”, na junção da placa tectônica do pacífico
com as placas norte-americana, sul americana e indo-australiana.

A região abrange a cordilheira dos Andes, na América do Sul; as Montanhas


Rochosas, na América do Norte; e as ilhas do Japão, das Filipinas e
Indonésia.
Antes de efetuar um voo para área com probabilidade de ocorrência de poeira
vulcânica, verificar as informações de NOTAM e as cartas SIGWX e SIGMET.

Em voo, evitar áreas de atividade vulcânica conhecida, principalmente em


condições IMC.

À noite ou em condições IMC, o reconhecimento das cinzas é difícil, porém


podem haver indícios para a identificação do fenômeno:
- intensas descargas elétricas nos parabrisas (fogo de Santelmo) acompanhado
de brilhante incandescência nas entradas das turbinas.
- aumento de EGT, estol de compressor e outras disfunções nos motores,
flameouts, variações de indicações de velocidade, alarmes falsos de fogo no
compartimento de carga etc.
- surgimento de poeira nas superfícies dentro da aeronave e cheiro agridoce de
enxofre;

Ao encontrar formações com cinzas vulcânica, deve-se efetuar curva de 180º.

Esteja preparado para uma perda de todos os motores. Relembre o treinamento


em simulador. Considere a perda dos diversos sistemas.

Pouse no aeródromo adequado mais próximo possível.


É importante verificar os Boletins METAR e TAF dos aeródromos de destino
e alternativas além dos SIGMET, que podem indicar o fenômeno das cinzas
vulcânicas previsto ou observado em rota.

No dia 14.06.11, por exemplo, foi reportado nas informações METAR o


fenômeno de cinzas vulcânicas (VA) nos Aeroportos de Pelotas-RS, Buenos
Aires (Aero Parque) e Bariloche:
METAR SBPK 140000Z 00000KT 8000 VA NSC 09/07 Q1026=
METAR SABE 140000Z 00000KT 9000 VA 11/07 Q1026=
METAR SAZS 140000Z 00000KT 2000 VA VV/// 01/M01 Q1016 RMK-
CENIZA EN SUSPESION Y DEPOSITADA SOBRE EL AD=

Em relação às previsões TAF, para os mesmos aeródromos, foram coletadas


as seguintes informações:
TAF SBPK 1400/1424 22008KT CAVOK TN06/1409Z TX17/1418Z PROB40
1400/1403 6000 VA NSC PROB40 1406/1412 2000 BR BKN004 BECMG
1414/1416 04012KT RMK PDJ=
TAF SABE 1400/1424 36003KT 4000 VA NSC TX14/1418Z TN07/1409Z
BECMG 1404/1406 05010KT 4000 VA=
TAF SAZS 1400/1424 VRB03KT 2000 VA BKN010 TX07/1418Z
TNM01/1410Z BECMG 1416/1418 8000 RADZ SCT010 OVC050=
Atualmente os satélites de órbita geoestacionária são responsáveis pela
observação de nuvens de cinzas vulcânicas por meio do VAAC (Volcanic Ash
Advisory Centre / Centro de Advertência de Cinzas Vulcânicas).

Os VAAC foram criados em 1995 visando prover informações de cinzas


vulcânicas às aeronaves que estejam voando ou na fase de planejamento de
vôo. Os dados são emitidos pelos observatórios de vulcões e de pilotos de
aeronaves por meio dos PIREP’s, além de observações de satélites e de
modelos de trajetórias de nuvens vulcânicas baseados em ventos em vários
níveis.

Na América do Sul, o VAAC de Buenos Aires é responsável pela área


abrangida a partir do Sul do Peru (10º S) enquanto que o VAAC de
Washington fica à cargo da América do Sul a partir do Norte do Peru.

Página da Internet do VAAC de Buenos Aires:


http://www.smn.gov.ar/vaac/buenosaires/volcano.php?lang=es
VAAC

Fonte: http://www.smn.gov.ar/vaac/buenosaires/volcano.php?lang=es
Exemplo de VA Advisory de Buenos Aires

FVAG01 SABM 071220


VA ADVISORY
DTG: 20140407/1220Z
VAAC: BUENOS AIRES
VOLCANO: UBINAS 1504-02 PSN: S1622 W7054
AREA: PERU SUMMIT ELEV: 672M
ADVISORY NR: 2014/057
INFO SOURCE: GOES 13 - INGEMMET´S WEB CAM ERUPTION
DETAILS: ONLY LT WV AND GASES
OBS VA DTG: 07/1115Z
OBS VA CLD: VA NOT IDENTIFIABLE FM SATELLITE DATA.

FCST VA CLD +06HR: 07/1820Z NO ASH EXP


FCST VA CLD +12HR: 08/0020Z NO ASH EXP
FCST VA CLD +18HR: 08/0620Z NO ASH EXP

RMK: INGEMMET´S WEB CAM SHOWS ONLY WV AND GASES AND


THERE IS NO INDICATION OF VA IN SATELLITE IMAGERY GRAPHIC
AT http://www.smn.gov.ar/vaac/buenosaires/inicio.php?lang=es
NXT ADVISORY: NO FURTHER ADVISORIES.
Serviços meteorológicos para a aviação

Cartas de tempo significativo


CARTAS SIGWX

Cartas confeccionadas pelo CNMA (Centro Nacional de Meteorologia


Aeronáutica) de Brasília, com antecedência de 24 horas, com as condições de
tempo e áreas de nebulosidade previstas desde a superfície até o nível 250.

Podem também ser obtidas cartas de tempo significativo elaboradas pelo


Centro Mundial de Previsão de Washington do nível 250 até o 630.

A validade das cartas é de 6 horas, sendo que na legenda aparece o horário


médio da carta.

Ex.: Carta das 1800UTC tem validade entre 15 e 21 UTC.


Serviços meteorológicos para a aviação

Informações de satélites
As Imagens de Satélite permitem a visualização dos Sistemas Frontais,
Linhas de Instabilidades, Zona de Convergência Intertropical (ITZC), áreas
de tempod estável e áreas afetadas por Ciclones Tropicais, Furacões, entre
outros fenômenos.

Os satélites mostram as temperaturas das superfícies continentais ou


oceânicas e, principalmente, os sistemas de nuvens. A análise da
conformação da nebulosidade possibilita a detecção de frentes, áreas de
baixas e altas pressões, cavados, Correntes de Jato, Convergência dos
alísios etc.

Pelas tonalidades de cores ou tons de cinza obtidas das nuvens é possível


inclusive verificar o seu desenvolvimento através de imagens de diferentes
períodos.
As Imagens de Satélite mais utilizadas são de satélites denominados
geoestacionários.

São assim designados por permanecerem sobre um mesmo ponto do Equador e


apresentarem a mesma velocidade angular de rotação da Terra, 360º/24 h e o
mesmo sentido de rotação, de W para E.

Apresentam como desvantagem mostrarem as imagens de forma oblíqua a partir


dos 50° de latitudes N e S.

Normalmente são equipados com um radiômetro multiespectral (medidor de


radiação) que pode captar, entre outras:

Radiação Visível (VIS);

Radiação Infravermelha (IR);

Radiação Infravermelha de absorção do vapor d’água (WV).


Radiação Visível (VIS)

Fornece uma fotografia a partir do canal visível (0,5 a 0,9 µm) do espectro
eletromagnético da radiação emitida pela superfície terrestre, pelo mar e
nuvens; cada superfície reflete (Albedo) diferentes parcelas de radiação
do total que incide sobre elas.

A grande desvantagem desta informação é que ela só pode ser obtida na


região iluminada da Terra e a vantagem é que pode fotografar todos os
gêneros de nuvens, com uma imagem resultante como se fosse vista pelo
olho humano. Nuvens de grande desenvolvimento vertical (cumulus
congestus e cumulonimbus) refletem mais e as nuvens baixas (stratus e
stratocumulus) refletem menos.
Radiação Infravermelha (IR)

Mede a radiação que os corpos emitem (entre 10,5 e 12,5 µm) em intensidade
diretamente proporcional à sua temperatura (ondas longas). Sua grande
vantagem em relação ao canal Visível é que podem ser obtidas imagens
diuturnamente, mostrando as superfícies mais quentes (continentes e nuvens
baixas) em cores mais escuras e as superfícies mais frias (topos das nuvens)
em cores mais claras. Áreas de nuvens baixas e nevoeiros não são
distinguíveis nessas imagens pois suas temperaturas estão muito próximas das
temperaturas de áreas ao seu redor.

Para as imagens em preto e branco do infravermelho, por exemplo, as


tonalidades mais claras representam os topos de nuvens mais frias
(cumulonimbus) e altas (cirrus), justamente as de menor temperatura.
Radiação Infravermelha de absorção do Vapor D’água (WV).

São conhecidas como imagens do vapor d’água, pois a faixa espectral


em que se encontra (5,7 a 7,1 µm) é fortemente absorvida pelo vapor
d’água, representando a camada da troposfera entre 500 e 300 hPa (5,5
a 9 km).
Os atuais satélites em operação proporcionam imagens de alta resolução, e
com o tratmento das imagens por meio de desoftwares específicos, existem
imagens que mostram da temperatura do topo das camadas das nuvens e da
temperatura de células convectivas

Também há imagnes com indicação de direção de ventos em superfície a


partir do tratamento de imagens originais dos canais IR e VIS.

As imagens de satélite podem ser consultadas na página da Redemet


(http://www.redemet.aer.mil.br) ou diretamente na página do INPE
(http://www.inpe.br).
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METAR
CÓDIGOS METEOROLÓGICOS

METAR/SPECI

METAR (METeorological Aerodrome Report) - Boletim meteorológico


regular para fins aeronáuticos.

SPECI – Boletim meteorológico especial para fins aeronáuticos –


informado nos horários em que não for previsto o Boletim METAR e
quando houver alteração significativa nas informações contidas na
última mensagem (quando há a elevação de 2ºC ou mais desde a
última observação ou quando for constatada a presença de turbulência
moderada ou forte ou gradiente de vento).

EX: METAR SBGR 272200Z 18015G25KT 0800 R09R/1000N


R27L/1200D +RA BKN012 OVC070 19/19 Q1012 RETS WS LDG R27=
Tabela 4678 indica o tempo presente para fins de codificação

Fonte: FCA 105-3 Anexo A – Tabela 4678.


METAR pode ainda conter:

Previsão tipo tendência – evolução do tempo prevista de até duas horas a partir do
boletim meteorológico e inseridas no final das mensagens, com os seguintes
identificadores de mudança previstos – BECMG, TEMPO e NOSIG.

Ex.: METAR SBGR 271500Z 4000 BR FEW020 18/16 Q1018 BECMG FM 1530 TL 1600 2000

Indica mudança de visibilidade entre 1530 e 1600 UTC, prevalecendo após esse horário.
CAVOK – significa Ceiling and Visibility OK, ou seja, teto e visibilidade OK.

É empregado nos boletins em substituição aos grupos de visibilidade, RVR, tempo


presente e nebulosidade. Deve ser informando quando ocorrerem as seguintes condições:

Visibilidade >= 10.000 metros


Ausência de nuvens abaixo de 5.000 pés (1.500 metros)
Ausência de precipitação e Cb na área do aeródromo.
Ausência de nuvens TCU (cumulus congestus)

EX.: METAR SBGR 271500Z 00000KT CAVOK 22/18 Q1015=


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TAF
TAF – Terminal Aerodrome Forecast

Previsão Terminal de Aeródromo, confeccionada a cada 6 horas por um CMA-1. As


previsões para os aeródromos internacionais têm validade de 24 horas ou 30 horas
(aeroportos de Guarulhos e Galeão) e os domésticos 12 horas.

Exemplo:

TAF SBGR 271000Z 2712/2818 18010KT 2000 BR SCT020 BKN070 TX26/2719Z


TN22/2806Z TEMPO 2715/2718 12008G25KT TS SCT030CB BECMG 2718/2720
13008KT RA OVC030 RMK PGW=

Outras abreviaturas – FM (From) – a partir de determinado horário (ex: FM


271800 – a partir das 18h00 UTC do dia 27) e PROB – probabilidade de 30 ou 40%
de ocorrer a mudança em um período de tempo.
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SIGMET
SIGMET

Mensagem em linguagem abreviada, expedida por um Centro Meteorológico de


Vigilância (CMV), sobre fenômenos observados ou previstos em rota que possam afetar
as aeronaves em voo acima do FL100.

Exemplo:

SBAO SIGMET 3 VALID 312045/010045 SBRE - SBAO ATLANTIC FIR EMBD TS FCST WI
S2410 W02934 - S2102 W03249 - S2015 W03129 - S2328 W02803 - S2410 W02934 TOP
FL400 MOV E 05KT WKN=

(SIGMET número 3, válido das 20h45 UTC do dia 31 até a 00h45 do dia 01 para a FIR
Atlântico, prevista trovoada embutida dentro da área delimitada pelas respectivas
coordenadas geográficas com topos no nível 400, movendo-se para Leste com 5 nós de
velocidade e enfraquecendo).

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