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PRÁTICA EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO – PROF.

FERNANDO RUBIN
(fernando.rubin@direitosocial.adv.br)
Advogado, Bacharel em Direito pela UFRGS, com a distinção da
Láurea Acadêmica. Mestre em processo civil pela UFRGS, com
dissertação publicada pela Editora Livraria do Advogado a respeito
do instituto da Preclusão na Dinâmica do Processo Civil. Professor
da Graduação e Pós-graduação do Centro Universitário Ritter dos
Reis – UNIRITTER – Laureate International Universities. Professor
Colaborador do Centro de Estudos Trabalhistas do Rio Grande do
Sul – CETRA-IMED. Professor colaborador do Centro de Orientação,
Atualização e Desenvolvimento Profissional – COAD-ADV. Professor
Colaborador da Escola Superior de Advocacia – ESA/RS. Articulista
de diversas revistas em direito processual civil, previdenciário e
trabalhista.
Regra geral é de impossibilidade de cumulação de
benefícios

PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. REQUISITOS: QUALIDADE DE SEGURADO,


CARÊNCIA E MAL INCAPACITANTE TEMPORÁRIO. CONCESSÃO
JUSTIFICADA. TERMO FINAL: DATA DA IMPLANTAÇÃO DA APOSENTADORIA
POR IDADE. CUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.

Acórdão Classe: - Reexame Necessário Cível Processo: 5002858-


12.2011.404.7007 UF: PR Data da Decisão: 23/04/2013 Orgão Julgador:
QUINTA TURMA Inteiro Teor: Citação: Fonte D.E. 25/04/2013 Relatora
MARIA ISABEL PEZZI KLEIN
Não se cumulam também, nos termos do art. 124
LB/1991

-auxílio-doença e salário-maternidade;

-auxílio-doença e seguro-desemprego;

- aposentadoria por tempo de contribuição e


aposentadoria por idade.
SITUAÇÃO ESPECIAL DA PENSÃO POR MORTE

-não há impedimento de, por ex, viúva receber o B21 com uma aposentadoria
previdenciária, como o B42;

- só havendo real impedimento de cumular duas pensões, devendo optar


pela mais vantajosa;

-ainda, pode o filho inválido receber B92 e cumular com B21:


PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE PENSÕES POR MORTE DOS GENITORES.
FILHO INVÁLIDO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA PRESUMIDA.

Acórdão Classe: - Reexame Necessário Cível Processo: 5001789-


70.2010.404.7009 UF: PR Data da Decisão: 23/01/2013 Orgão Julgador: SEXTA
TURMA Inteiro Teor: Citação: Fonte D.E. 25/01/2013 Relator PAULO PAIM DA
SILVA
SITUAÇÃO ESPECIAL DO AUXÍLIO-ACIDENTE
- Pela sua natureza indenizatória (benefício que complementa renda), pode
ser excepcionalmente cumulado com outros benefícios (salário-maternidade,
seguro-desemprego);

- Não pode ser cumulado com as aposentadorias previdenciárias


-PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO. AUXÍLIO-ACIDENTE. APOSENTADORIA
POSTERIOR À LEI 9.528/97. IMPOSSIBILIDADE.
A vedação ao recebimento cumulativo de auxílio suplementar por acidente
do trabalho ou do auxílio-acidente com a aposentadoria apenas não atinge os
benefícios se ambos (benefício acidentário e de aposentadoria) forem
concedidos antes da vigência da Lei nº 9.528/97, tendo em vista o princípio
tempus regit actum, o que não é o caso dos autos.

Acórdão Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL Processo: 0019547-33.2012.404.9999


UF: RS Data da Decisão: 23/01/2013 Orgão Julgador: SEXTA TURMA Inteiro
Teor: Citação: Fonte D.E. 31/01/2013 Relator JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA
...não pode ser cumulado com outros benefícios por
incapacidade (auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez) provenientes de mesma incapacidade.

Comprovada a incapacidade permanente, e tendo em vista que as condições


pessoais da parte autora não possibilitam a reabilitação profissional ou a
recuperação da capacidade laboral plena, é devida a concessão de
aposentadoria por invalidez desde a cessação do benefício de auxílio-doença.

Acórdão Classe: APELREEX - APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO Processo:


0017918-24.2012.404.9999 UF: SC Data da Decisão: 03/04/2013 Orgão
Julgador: SEXTA TURMA Inteiro Teor: Citação: Fonte D.E. 15/04/2013 Relator
NÉFI CORDEIRO
ÚLTIMA SITUAÇÃO ESPECIAL: APOSENTADORIA
PREVIDENCIÁRIA E LABOR
• Situação excepcional do trabalhador com aposentadoria previdenciária
continuar com CTPS assinada: só faria jus a cumulação com o salário-
família (art. 18, par. 2° c/c art. 65, par. único 8.213/91). Historiamente,
relevante o registro de que até meados da década de 90 poderia o
trabalhador em condições de se aposentar receber o abono de
permanência em serviço – espécie de indenização para que continuasse
na ativa. O entendimento atual do STF, a partir da ADIn 1721, é a de que a
concessão de aposentadoria previdenciária não impede o segurado de
continuar a trabalhar na empresa a qual estava vinculado; no entanto,
não tem direito a grande maioria das prestações do INSS, em razão de já
estar aposentado – situação desconfortável ao segurado que passa a ser
discutida no Congresso Nacional, após negativa do Supremo Tribunal
Federal, em 20/09/2017, da denominada “Teoria da Desaposentação”.

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