inflamável, incolor, e inodoro. Menos denso que o ar atmosférico, é transportado como um gás não liquefeito em cilindros de alta pressão a no máximo 120 bar a 21.1ºC. Aplicação Provavelmente a maior parte do monóxido de carbono produzido é consumida na produção de misturas de com hidrogénio e outros gases combustíveis para redução de minérios. Um exemplo desta aplicação é o processo para a recuperação de níquel, de minério de ferro, cobalto e cobre. Quantidades menores, porém, substanciais são usadas na manufactura de uma variedade de produtos químicos, como ácidos, ésteres e álcoois, dos quais muitos outros derivados são também produzidos. O Monóxido de Carbono é usado na fabricação de carbonilas metálicas (especialmente carbonila de ferro) para conversão por decomposição térmica em metais em pó de alta pureza. O monóxido de carbono também é usado na fabricação de catalisadores especiais que são utilizados na síntese de hidrocarbonetos e na hidrogenação de óleos e gorduras. Este gás é ainda utilizado na preparação de misturas padrão para aferição de instrumentos, principalmente, na área de controlo ambiental. Efeitos sobre o homem e toxicidade O Monóxido de Carbono é classificado como um asfixiante químico, produzindo uma acção tóxica por combinar-se com a hemoglobina do sangue formando a carboxi-hemoglobina. Posto que a afinidade do monóxido de carbono com a hemoglobina é de 200-300 vezes maior que a do oxigénio, apenas um pouco de monóxido de carbono no ar reage com grande quantidade de hemoglobina o que impede a formação de oxi-hemoglobina, causando a chamada asfixia química. Se respirado em concentrações superiores a 50 ppm (parts per million) por um número de horas prolongado, o monóxido de carbono produz sintomas de envenenamento. Respirá-lo em concentrações ao redor de 200 ppm produz leve dor de cabeça, em apenas algumas horas. Uma concentração de 400 ppm produz dor de cabeça e desconforto em duas ou três horas. Uma exposição a um nível de 1000-2000 ppm de CO, conjugada com actividade física moderada, produz uma palpitação cardíaca leve em 30 minutos. Nas mesmas condições, em cerca de 2 horas, são produzidas: confusão mental, dor de cabeça acentuada, e náusea. Exposição a uma concentração de 2000-2500 ppm resulta em inconsciência em aproximadamente meia hora. Devido ao Monóxido de Carbono ser inodoro, seus efeitos em concentrações mais altas podem ser tão rápidos que a pessoa tem pouco ou nenhum aviso antes de perder a consciência e morrer. Precauções no Manuseio
O maior perigo no manuseio de monóxido de
carbono esta no seu alto grau inflamável e tóxico. Esse gás deve ser manuseado em áreas bem ventiladas. Os sistemas que utilizam esse gás devem ser meticulosamente verificados contra vazamentos. O gás nunca deve ser manuseado em uma área em que o gás possa entrar em contacto com uma chama, calor excessivo, ou com faíscas. Não armazene cilindros de monóxido de carbono juntamente com cilindros contendo oxigénio, ou qualquer outro produto oxidante ou inflamável. Detectores de monóxido de carbono com sistema de alarme devem ser instalados em áreas internas quando o gás é usado. Os cilindros devem sempre estar fixados com uso de correntes para evitar sua eventual queda. Bário O bário (do grego "barýs", pesado) é um elemento químico de símbolo Ba , número atómico 56 (56 protões e 56 electrões) com massa atómica 137 u. À temperatura ambiente, o bário encontra-se no estado sólido. O bário é um elemento químico tóxico, macio, de aspecto prateado, com alto ponto de fusão pertencente a família dos metais alcalino terrosos. É encontrado no mineral barita, não sendo encontrado livre na natureza, devido a sua elevada reactividade. Características principais
O bário é um elemento metálico quimicamente
semelhante ao cálcio, contudo é macio e, na forma pura, apresenta aspecto branco prateado semelhante ao chumbo. Este metal oxida-se muito facilmente quando exposto ao ar e é altamente reactivo com água ou álcool. Alguns dos compostos de bário são notáveis pela elevada massa específica, como o sulfato de bário, BaSO4, (barfita). Aplicações O bário é usado principalmente em velas de ignição, tubos de vácuo, foguetes pirotécnicos, e em lâmpadas fluorescentes. Outros usos: •Na forma pura é utilizado em sistemas "getter" , para a remoção de oxigénio e nitrogénio, em tubos de vácuo. •O sulfato de bário é usado como pigmento branco em pinturas, como contraste em diagnósticos por raio-X, e em vidros. •A barita é usada extensivamente em fluidos para a perfuração de poços de petróleo e na produção da borracha.
•O carbonato de bário é usado como veneno
para ratos e também pode ser usado para a fabricação de vidros e tijolos.
•O nitrato de bário e cloreto de bário
produzem chamas verdes em foguetes pirotécnicos. •O sulfeto de bário impuro torna-se fosforescente após a exposição a luz. •Os sais de bário, especialmente o sulfato de bário, quando aplicados por via oral , aumentam o contraste para o raio-X no diagnóstico médico do sistema digestivo. •O litopone é um pigmento que contém uma mistura de sulfato de bário e sulfeto de zinco. Tem um bom poder de cobertura e não escurece quando exposto aos sulfetos. • O Sulfato de Bário Precipitado é utilizado em baterias VRLA e outras formas de acumuladores de energia. • Os compostos mais importantes do bário são: peróxido, cloreto, sulfato, carbonato, nitrato, e clorato. • Quando queimados produzem chamas verdes. Precauções Os compostos de bário quando dissolvidos em água são extremamente venenosos. O sulfato de bário pode ser usado em medicina, por via oral, como contraste porque não se dissolve e por ser eliminado rapidamente pelo trato digestivo. Não se deve confundir com o sulfeto de bário, pois este é solúvel em água e pode causar a morte do paciente. A oxidação do bário ocorre muito facilmente e, para permanecer puro, deve ser mantido imerso em líquidos derivados de petróleo (como a querosene) ou outro líquido isento de oxigénio e ar. Efeitos sobre o homem Os sintomas da intoxicação aguda pelo bário são: excessiva salivação, vómitos, cólicas, diarreia, tremores convulsivos, pulso lento e pressão alta. Seguem-se hemorragias no estômago, intestinos e rins, e finalmente paragem cardíaca. O exame de sangue apresenta grande aumento de leucócitos, simulando uma infecção aguda, e as radiografias mostram lesões ósseas do fémur e do maxilar. O bário é uma grande causa de derrames e acidentes vasculares quando em excesso no organismo. Deposita-se nos ossos, olhos e pulmões, causando forte vasoconstrição. A presença de bário no organismo das crianças acarreta retardamento mental com tendência a se isolar e a não se desenvolver fisicamente. Nos idosos o bário provoca a demência senil e leva a um comportamento infantil e inseguro, com aumento da próstata nos homens e dificuldade de reter urina em ambos os sexos. Acarreta aumento de gânglios, facilidade para pegar constipações e cheiro fétido nos pés e virilhas.