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AQB

Agentes Químicos e Biológicos

Trabalho realizado por: Sérgio Gomes


Formador: Álvaro Marques
Monóxido de Carbono

O Monóxido de carbono é um gás tóxico,


inflamável, incolor, e inodoro. Menos denso
que o ar atmosférico, é transportado
como um gás não liquefeito em cilindros de
alta pressão a no máximo 120 bar a 21.1ºC.
Aplicação
Provavelmente a maior parte do monóxido de
carbono produzido é consumida na produção de
misturas de com hidrogénio e outros gases
combustíveis para redução de minérios. Um
exemplo desta aplicação é o processo para a
recuperação de níquel, de minério de ferro,
cobalto e cobre. Quantidades menores, porém,
substanciais são usadas na manufactura de uma
variedade de produtos químicos, como ácidos,
ésteres e álcoois, dos quais muitos outros
derivados são também produzidos.
O Monóxido de Carbono é usado na fabricação de
carbonilas metálicas (especialmente carbonila de
ferro) para conversão por decomposição térmica em
metais em pó de alta pureza. O monóxido de carbono
também é usado na fabricação de catalisadores
especiais que são utilizados na síntese de
hidrocarbonetos e na hidrogenação de óleos e
gorduras. Este gás é ainda utilizado na preparação de
misturas padrão para aferição de instrumentos,
principalmente, na área de controlo ambiental.
Efeitos sobre o homem e
toxicidade
O Monóxido de Carbono é classificado como um
asfixiante químico, produzindo uma acção tóxica por
combinar-se com a hemoglobina do sangue
formando a carboxi-hemoglobina. Posto que a
afinidade do monóxido de carbono com a
hemoglobina é de 200-300 vezes maior que a do
oxigénio, apenas um pouco de monóxido de carbono
no ar reage com grande quantidade de hemoglobina
o que impede a formação de oxi-hemoglobina,
causando a chamada asfixia química.
Se respirado em concentrações superiores a
50 ppm (parts per million) por um número de
horas prolongado, o monóxido de carbono
produz sintomas de envenenamento. Respirá-lo
em concentrações ao redor de 200 ppm produz
leve dor de cabeça, em apenas algumas horas.
Uma concentração de 400 ppm produz dor de
cabeça e desconforto em duas ou três horas.
Uma exposição a um nível de 1000-2000 ppm
de CO, conjugada com actividade física
moderada, produz uma palpitação cardíaca leve
em 30 minutos.
Nas mesmas condições, em cerca de 2 horas, são
produzidas: confusão mental, dor de cabeça
acentuada, e náusea. Exposição a uma
concentração de 2000-2500 ppm resulta em
inconsciência em aproximadamente meia hora.
Devido ao Monóxido de Carbono ser inodoro, seus
efeitos em concentrações mais altas podem ser
tão rápidos que a pessoa tem pouco ou nenhum
aviso antes de perder a consciência e morrer.
Precauções no Manuseio

O maior perigo no manuseio de monóxido de


carbono esta no seu alto grau inflamável e tóxico.
Esse gás deve ser manuseado em áreas bem
ventiladas. Os sistemas que utilizam esse gás
devem ser meticulosamente verificados contra
vazamentos. O gás nunca deve ser manuseado em
uma área em que o gás possa entrar em contacto
com uma chama, calor excessivo, ou com faíscas.
Não armazene cilindros de monóxido de
carbono juntamente com cilindros contendo
oxigénio, ou qualquer outro produto oxidante
ou inflamável. Detectores de monóxido de
carbono com sistema de alarme devem ser
instalados em áreas internas quando o gás é
usado. Os cilindros devem sempre estar
fixados com uso de correntes para evitar sua
eventual queda.
Bário
O bário (do grego "barýs", pesado) é um
elemento químico de símbolo Ba , número
atómico 56 (56 protões e 56 electrões) com
massa atómica 137 u. À temperatura ambiente,
o bário encontra-se no estado sólido.
O bário é um elemento químico tóxico, macio,
de aspecto prateado, com alto ponto de fusão
pertencente a família dos metais alcalino
terrosos. É encontrado no mineral barita, não
sendo encontrado livre na natureza, devido a
sua elevada reactividade.
Características principais

O bário é um elemento metálico quimicamente


semelhante ao cálcio, contudo é macio e, na
forma pura, apresenta aspecto branco
prateado semelhante ao chumbo. Este metal
oxida-se muito facilmente quando exposto ao
ar e é altamente reactivo com água ou álcool.
Alguns dos compostos de bário são notáveis
pela elevada massa específica, como o sulfato
de bário, BaSO4, (barfita).
Aplicações
O bário é usado principalmente em velas de
ignição, tubos de vácuo, foguetes pirotécnicos,
e em lâmpadas fluorescentes.
Outros usos:
•Na forma pura é utilizado em sistemas
"getter" , para a remoção de oxigénio e
nitrogénio, em tubos de vácuo.
•O sulfato de bário é usado como pigmento
branco em pinturas, como contraste em
diagnósticos por raio-X, e em vidros.
•A barita é usada extensivamente em fluidos
para a perfuração de poços de petróleo e na
produção da borracha.

•O carbonato de bário é usado como veneno


para ratos e também pode ser usado para a
fabricação de vidros e tijolos.

•O nitrato de bário e cloreto de bário


produzem chamas verdes em foguetes
pirotécnicos.
•O sulfeto de bário impuro torna-se
fosforescente após a exposição a luz.
•Os sais de bário, especialmente o sulfato de
bário, quando aplicados por via oral , aumentam
o contraste para o raio-X no diagnóstico
médico do sistema digestivo.
•O litopone é um pigmento que contém uma
mistura de sulfato de bário e sulfeto de zinco.
Tem um bom poder de cobertura e não
escurece quando exposto aos sulfetos.
• O Sulfato de Bário Precipitado é utilizado em
baterias VRLA e outras formas de
acumuladores de energia.
• Os compostos mais importantes do bário são:
peróxido, cloreto, sulfato, carbonato,
nitrato, e clorato.
• Quando queimados produzem chamas verdes.
Precauções
Os compostos de bário quando dissolvidos em
água são extremamente venenosos. O sulfato
de bário pode ser usado em medicina, por via
oral, como contraste porque não se dissolve e
por ser eliminado rapidamente pelo trato
digestivo.
Não se deve confundir com o sulfeto de bário,
pois este é solúvel em água e pode causar a
morte do paciente.
A oxidação do bário ocorre muito facilmente e,
para permanecer puro, deve ser mantido
imerso em líquidos derivados de petróleo (como
a querosene) ou outro líquido isento de oxigénio
e ar.
Efeitos sobre o homem
Os sintomas da intoxicação aguda pelo bário
são: excessiva salivação, vómitos, cólicas,
diarreia, tremores convulsivos, pulso lento e
pressão alta. Seguem-se hemorragias no
estômago, intestinos e rins, e finalmente
paragem cardíaca. O exame de sangue
apresenta grande aumento de leucócitos,
simulando uma infecção aguda, e as
radiografias mostram lesões ósseas do fémur e
do maxilar. O bário é uma grande causa de
derrames e acidentes vasculares quando em
excesso no organismo.
Deposita-se nos ossos, olhos e pulmões,
causando forte vasoconstrição.
A presença de bário no organismo das crianças
acarreta retardamento mental com tendência a
se isolar e a não se desenvolver fisicamente.
Nos idosos o bário provoca a demência senil e
leva a um comportamento infantil e inseguro,
com aumento da próstata nos homens e
dificuldade de reter urina em ambos os sexos.
Acarreta aumento de gânglios, facilidade para
pegar constipações e cheiro fétido nos pés e
virilhas.

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