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O Património Cultural
dos Povos que fizeram Portugal
Desde os Celtas aos Visigodos até
Aos povos dos Descobrimentos
1
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• Os portugueses são
fruto de uma mistura
de povos que migraram
para a Península
Ibérica no decorrer dos
séculos e assim surgiu
também a nossa
língua.
• Misturas menores
ocorreram com a
chegada dos romanos, de
onde se originou a língua
portuguesa e com os
mouros, principalmente
berberes. Com a
decadência do Império
Romano, Portugal foi
invadido por povos
germânicos, como os
visigodos e suevos.
Influências pouco
significativas vieram com
gregos, fenícios,
cartagineses, vândalos e
os alanos.
• Habitavam a Península
Ibérica, nas regiões
montanhosas onde
nascem os rios Douro,
Tejo e Guadiana, desde
o século VI a.C..
Deste povo
desenvolveram-se, na
parte ocidental da
Península, os Lusitanos,
considerados pelos
historiadores como os
antecessores dos
portugueses, que viriam
Técnica de ataque dos vaus. ser subjugados ao
Império Romano no
século II a.C..
• Os dados sobre a
composição genética
dos Portugueses
apontam para a sua
fraca diferenciação
interna e base
essencialmente
continental europeia
paleolítica.
• A romanização, as
invasões germânicas, o
domínio islâmico
mouro, a presença
judaica e a escravatura
subsariana terão tido
igualmente o seu
impacto e a sua
contribuição démica.
As culturas pré-indo-
europeias da Península
Ibérica (como Tartessos e
outras anteriores) e seus
descendentes (como os
cónios, posteriormente
«celtizados»);
• Os protoceltas e celtas
(tais como os lusitanos,
Galaicos, Célticos);
• Alguns poucos fenícios e
cartagineses;
• Romanos;
• Estudo genético
• Um estudo genético
pormenorizou as
origens geográficas dos
antepassados dos
atuais portugueses,
Castro de Monte Mozinho, Penafiel
sendo as seguintes:
Muito antes dos Lusitanos, andaram por
aqui os Sefes, que terão sido os
verdadeiros antepassados dos
portugueses. E antes deles estiveram os
Estrímnios.
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos 24
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• 2,6% de contribuição
árabe (originária da
Península Arábica e do
Nordeste da África)
• 2,5% de contribuição
leste-mediterrânica
(originária dos atuais
Chipre, Malta e de judeus
europeus)
• 1,2% de contribuição do
Corno da África (atuais
Etiópia e Somália)
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos 26
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico português
• 1,9% de contribuição da
Cordilheira do Cáucaso
(atuais Rússia, Geórgia,
Arménia, Azerbaijão,
Irão e Turquia)
• 1,0% de contribuição
Nacionalidades dos atuais residentes urálica (atuais
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Finlândia, norte da
(sistematização e cálculos de Oliveira e
Gomes: 2017, Indicadores de Integração Rússia e montanhas
de Imigrantes 2017: urálicas)
Segundo um outro
estudo, dos antepassados dos
atuais portugueses:
• 50% deles eram originários
da Península Ibérica. Isso
sugere uma origem
predominantemente
autóctone da população
portuguesa, remontando
aos primeiros habitantes
humanos da Península
Ibérica, talvez incluindo
povos falantes de língua
ibérica que ali chegaram em
tempos pré-históricos.
• Estas teorias,
relativamente recentes,
foram facilmente
aceites, principalmente,
por aqueles que
registavam qualquer
ligação dos europeus a
África.
• E há ainda algumas
surpresas, como os
escravos negros que
foram usados para
povoar a zona do Sado
ou os Franceses que
vieram povoar algumas
partes do Alentejo no
século XII.
• Estrímnios
• Os Estrímnios (em
latim: Oestremni são
dados como o primeiro
povo nativo conhecido de
Portugal. Oestremni
significaria (povo do)
extremo
ocidente. Estendiam o
seu território da Galiza
(Noroeste de Espanha)
até ao Algarve.
• Sefes
• Vindos de leste,
chegaram os Sefes
(cultura de Hallstat),
guiados pela sua deusa-
serpente, Ofiusa. Estes
eram menos
numerosos que os
Estrímnios.
No entanto, os
Estrímnios eram um povo
de agricultores pacíficos e
os Sefes, além de bons
guerreiros, possuíam uma
religião mais
desenvolvida e quase
exterminaram os
Estrímnios, tendo
sobrevivido apenas alguns
povoados dispersos pelo
território que antigamente
dominavam.
• A passagem
dos Sefes como força
invasora pelas planícies
do Alentejo encontra-se
arqueologicamente
documentada, seja pelo
desaparecimento súbito e
inexplicável de povoados
na Serra de Huelva e nas
duas margens do
Guadiana (o povoado de
Passo Alto, na margem
direita do Chança, é um
caso paradigmático),
• Os Celtas
• Celtas é a designação
dada a um conjunto de
povos (um etnónimo),
organizados em
múltiplas tribos e
pertencentes à família
linguística indo-
europeia que se espalhou
pela maior parte do
Oeste da Europa a partir
do II milénio a.C..
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• A primeira referência
literária aos celtas
(Κελτοί) foi feita pelo
historiador
grego Hecateu de
Mileto no século VI
a.C..
• Existiam diversos
grupos celtas
compostos de várias
tribos, entre eles
os bretões, os gauleses,
os escotos, os eburões,
os batavos, os belgas,
Guerreiro Calaico - Castro do Outeiro do
Lesenho, Boticas os gálatas,
os trinovantes,
os caledónios e os
Calaicos.
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos 54
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos
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• Os celtas são
considerados os
introdutores
da metalurgia do ferro na
Europa, dando origem
naquele continente
à Idade do Ferro (culturas
de Hallstatt e La Tène),
bem como das calças na
indumentária masculina
(embora essas sejam
provavelmente
originárias
das estepes asiáticas).
• O ritual de incineração
dos cadáveres, pode
explicar-se através de
influências de "Campos
de Urnas", como ocorre
nos Celtiberos ou
Vetões.
• A construção de
túmulos como o de
Pajaroncillo, ou as
estelas alinhadas
podem ser resultado
das diferenças étnicas,
cronológicas e sociais.
• As fíbulas, os adornos e
as espadas documentam
o uso do ferro desde as
primeiras fases de
introdução da influência
colonizadora (fenícios e
gregos), evidenciando
influências multi-
direccionais, tanto
mediterrânicas como
transpirenaicas, o que
não permite pensar
numa única via de
chegada, nem numa
origem comum.
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos 64
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• Assim se compreende
que a quantidade
destes objectos no
interior seja minoritária
e que existam variantes
locais, dada a sua
difusão por intercâmbio
e a imitação artesanal.
• Esta organização
hierarquizada e guerreira,
unida à introdução do
ferro, produto abundante
e difundido rapidamente,
explica a formação das
características da Cultura
celtibérica e a sua
tendência para a
expansão, a qual se
traduziu num processo de
"celtização" de outras
populações, e chocou
com os romanos.
Guerrero Galaico . Siglo lll a.C.
• O processo de "celtização"
explica a aparição de
elementos arqueológicos,
linguísticos, socio-económicos
comuns e atribuíveis aos
Celtiberos: como armas
"celtibéricas" nas necrópoles,
fíbulas, topónimos em briga,
antropónimos e topónimos
em Seg-; antropónimos
"celtius" ou em ambatus,
organizações supra-familiares
que se reflectem nos genitivos
em plural, pactos de
hospitalidade, e inclusive um
elemento religioso comum,
como Lug.
• Topónimos celtas em
Portugal
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• Celtiberos
• Os celtiberos são o povo que resultou, segundo
alguns autores, da fusão das culturas do povo
Céltico e a do povo Ibero, nativo da Península
Ibérica.
Habitavam a Península
Ibérica, nas regiões
montanhosas onde
nascem os rios Douro,
Tejo e Guadiana, desde o
século VI a.C.. Não há,
contudo, unanimidade
quanto à origem destes
povos entre os
historiadores.
• 4. Lusitanos
• Os lusitanos são
normalmente vistos
como uns dos
antepassados dos
portugueses do centro
e sul do país e dos
extremenhos. Eram um
povo celtibérico que
viveu na parte ocidental
da Península Ibérica.
Apesar de as fronteiras da
Lusitânia não coincidirem
perfeitamente com as de
Portugal de hoje, os povos
que aqui habitaram são
uma das bases etnológicas
dos portugueses do centro
e sul e também dos
extremenhos (da
Extremadura espanhola).
• Traziam produtos,
como tecidos, vidros,
porcelanas, armas e
objectos de adorno,
para fazerem as suas
trocas comerciais.
Fundam as Feitorias,
isto é, uma espécie de
postos comerciais, no
litoral.
Criaram o primeiro
alfabeto, constituído por
22 consoantes, e utilizaram
o papiro para
escreverem. Infelizmente,
em termos materiais e
arquitetónicos temos
poucos vestígios sobre este
Reprodução de inscrições em língua povo (o subsolo do claustro
lusitana em Arroyo de la Luz (Província de
Cáceres)
da Sé de Lisboa é um dos
poucos exemplos).
• Cempsos
• Os cempsos foram
uma tribo que habitou o
sudoeste da Península
Ibérica na Antiguidade.
Habitavam a região do
Cinético, nome dado
na Antiguidade ao Algarve,
e faziam parte dos cinetes,
motivo pelo qual, mais
tarde, Avieno deu o nome
de lugum cempsicum ao
actual cabo Espichel.
Os cempsos viveram na
região conhecida
como Cuneum
Ager (“Campo Cónio”),
sendo assim uma variante
étnica dos cónios, talvez
com fortes
influências lígures ou célti
cas.
• Gregos
• Os Gregos chegaram
depois à Península,
concorrentes
comerciais dos Fenícios,
fundam várias colónias,
tais como Alcácer do
Sal. Estes introduziram
a civilização helénica no
Sul e Leste da
Península.
• A maior contribuição
grega na cultura das
populações deste
território foi sem
dúvida a noção de
moeda, que começou a
ser cunhada localmente
em Emporion no século
V a.C. e em Rodes no
século seguinte.
• Cartagineses
• Os Cartagineses
descendiam dos
Fenícios. Estes
dedicam-se ao
comércio de metais e à
salga de peixe. Atribui-
se-lhes a fundação de
Portimão e outras
colónias de pescadores
na costa algarvia.
• Além de grandes
comerciantes, os
cartagineses eram
também
grandes exploradores.
O Periplus Hannonis
• Muitos historiados
creem que o navegador
terá chegado até à
Serra Leoa e ao Golfo
da Guiné, mas não é
provável que tenha
estabelecido rotas
permanentes de
comércio.
Hanão, dito o Navegador (Hanno ou Hannon, Cartago, c. 500 a.C. —?440 a.C.) foi um almirante cartaginês que empreendeu na
primeira metade do século V a.C. uma viagem de colonização e exploração pela costa atlântica da África, atingindo, pelo menos, a
zona equatorial africana. Para além da notícia de um vulcão em actividade (provavelmente o Monte Camarões), deve-se a Hanão a
primeira descrição nas culturas mediterrânicas, depois adoptada pela greco-latina, do gorila e das selvas tropicais.
• Suevos
• Os Suevos começaram
por ser guerreiros e
lavradores. Depois
tornaram-se
conquistadores e
alargaram o seu reino
para sul, até ao rio Tejo.
Converteram-se ao
catolicismo, por
influencia de S. Martinho
de Dume.
• Segundo o historiador
Dan Stanislawski, o
norte de Portugal tem
ainda fortes influências
dos suevos. Igreja de S. Martinho de
Cedofeita, Porto
S. Torcato
Os Povos que fizeram Portugal – Artur Filipe dos Santos 95
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
A característica mais
evidente é a prevalência
de pequenos terrenos
rurais (o que contrasta
com o sul de Portugal,
onde se encontram mais
latifúndios).
• O arado quadrado e o
espigueiro também foram
deixados por este povo.
Na toponímia, nomes
como Freamunde ou
Guilhofrei (Vieira do
Minho) evocam origens
germânicas.
• Calabicastro, um dos
antigos nomes de
Santarém (a par de
Escalábis) é de origem
sueva.
Espigueiros do Lindoso
• Visigodos
• Os Visigodos chegaram
à Península Ibérica no
ano de 416. Aqui
fundaram um reino,
submeteram os Suevos
e ficaram a dominar
longos anos em todo o
território.
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Igreja de S. Gião
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
• Escreveram Liber
judiciorum (ou Codex
Recesvintus), uma obra
que forneceu as bases
do pensamento jurídico
na era medieval na
Península Ibérica.
• Romanos
• É dos povos que mais
heranças nos deixaram: o
latim, a numeração
romana, pontes,
estradas, aquedutos e
cidades (o mais famoso
centro urbano romano é
em Condeixa, onde
existem as ruínas
da antiga cidade romana,
Conímbriga).
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Ponte de Trajano, em Chaves, datada do séc. II
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
• A calçada portuguesa é
também uma criação
dos romanos. O vinho,
o pão e o azeite eram
muito admirados pelos
romanos. A lei do
mundo ocidental ainda
hoje tem uma notória
influência romana.
• Judeus
• Até à época da
Inquisição existiam
muitos judeus em
Portugal com grande
influência na sociedade.
• Muitos judeus
desempenharam um
trabalho relevante para
o sucesso das
descobertas
portuguesas nos
séculos XV e XVI,
trabalhando na áreas
da matemática, de
astronomia e de
cartografia.
• Amato Lusitano
• Judeu português, médico e
escritor do século XVI. Nasceu
em Castelo Branco, em 1511,
baptizado como João Rodrigues.
Aos 14 anos foi estudar Medicina
para Salamanca, exercendo
clínica em dois hospitais aos 18
anos. Regressou a Portugal em
1531, trabalhando em Lisboa.
1533/1534 marca o início da vida
errante pela Europa (devido à
Inquisição) onde desenvolveu
obras importantes.
• Garcia de Orta
• Garcia de Orta nasceu, em 1501, em
Castelo de Vide, distrito de
Portalegre. Os seus pais, Fernando
Isaac de Orta e Leonor Gomes, eram
judeus, tendo sido expulsos de
Espanha em 1492 pelos Reis
Católicos. Estudou em Espanha,
nomeadamente em Salamanca e
Alcaná de Henares. Tirou o
Bacharelato em Artes e licenciou-se
em Medicina e Filosofia Natural. Foi
durante o seu percurso universitário
que surgiu o interesse pelo estudo
de plantas medicinais.
• Pedro Nunes
• Pedro Nunes foi um dos primeiros nomes na
difusão e na investigação científica no país
mais a ocidente na Europa. Desenvolvendo o
seu trabalho na época dos Descobrimentos,
revelou-se primordial na instrumentalização
das diferentes viagens encetadas pelas
tripulações lusas. Apesar de formado em
Matemática, foi muito além da sua área de
estudos, caminhando lado a lado com as
progressivas inovações científicas europeias.
Um dos nomes da Ciência que deu luz às
portas europeias do Atlântico, sendo o farol
em ciência e engenho de todo o
empreendedorismo náutico.
• Abraão Zacuto
• Zacuto teria nascido em Salamanca em c.
1450. Ali teria estudado e leccionado
astronomia e astrologia na Universidade de
Salamanca, ainda que haja poucos detalhes
sobre sua vida naquela cidade. Quando da
expulsão dos judeus de Espanha em 1492,
Zacuto refugiou-se em Portugal, sabendo-se
que estava a serviço de D. João II em Junho
de 1493. Era já reconhecido como um
importante astrónomo antes de chegar a
Portugal. No país, seu trabalho foi
importante para a ciência náutica. Foi
chamado à Corte e nomeado Astrónomo e
Historiador Real pelo Rei D. João II, cargo
que exerceu até ao reinado de D. Manuel I.
Foi consultado por este monarca acerca da
possibilidade de uma viagem por mar até à
Índia, que apoiou e encorajou.
• Muçulmanos
• A presença muçulmana em
Portugal durou 500 anos,
sendo assim natural que
tenha deixado uma forte
herança. Temos alguns
bairros em Portugal que
preservam o mesmo aspeto
do tempo dos muçulmanos
(como a Mouraria e Igreja de Nossa Senhora da
Alfama), e a casa tradicional Anunciação, também referida
do Alentejo e Algarve como Igreja Matriz de Mértola,
(chaminés e açoteias) com no Alentejo,
o estilo muçulmano.
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Alfama é o mais antigo e um dos mais típicos bairros da
cidade de Lisboa. Atualmente, abrange uma parte
da freguesia de Santa Maria Maior e outra da freguesia de São
Vicente. O seu nome deriva do árabe al-hamma ( ,)الح ّمةque
significa banhos ou fontes.
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• Na agricultura, o
tanque, a nora e os
canais de rega, o
alambique foram
invenções islâmicas.
Trouxeram
Acéquia é um termo arcaico, de árvores/alimentos
origem árabe (as-sáqiya; "regato ou canal como a oliveira,
para irrigar campos") sinónimo limoeiro, laranjeira,
de regueiro (canal de irrigação)
ou aqueduto.
abóbora, cenoura, arroz
e a figueira.
Exemplo de uma acéquia na Serra da Freita
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Antiga nora de origem árabe em S.
Bartolomeu de Messines, concelho de
Silves
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O alambique (do árabe ,األنبيقtransl. al-anbiq, por sua vez do grego ambix, ambikon,
possivelmente derivado do semítico)[1] é um equipamento usado na destilação de
várias bebidas alcoólicas, óleos essenciais, incluindo a aguardente vínica, o bagaço e
a cachaça. Baseado no processo de destilação simples, foi usado em tempos
remotos na alquimia.
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• Africanos
• Embora seja um pormenor
desconhecido pela maioria
dos portugueses, a zona do
vale do Sado foi povoado por
escravos negros. É frequente
atribuir-se ao Marquês de
Pombal a iniciativa de
promover a fixação de
populações negras no vale do
Rio Sado. sem épocas muito
anteriores a Pombal. Segundo
tais registos, já no séc. XVI
havia pessoas de cor negra
vivendo nas terras de Alcácer.
• Franceses
• Em 1199 D. Sancho I doa
a Herdade da Açafa à
Ordem do Templo, este
território era delimitado,
de modo muito sumário a
norte pelo Rio Tejo e a sul
detinha parte do
território dos atuais
concelhos de Nisa,
Castelo de Vide e parte
do território espanhol
junto à atual fronteira. D. Sancho I e os Cátaros occitanos – Por
Vitor Manuel Adrião
• Ao mesmo tempo o
monarca anuncia a
vinda de colonos
franceses, que
chegaram de forma
faseada, sendo o último
grupo destinado ao Nisa e Vila Velha de Rodão faziam
povoamento do parte do território de Açafe.
território da Açafa.
Bibliografia
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Top%C3%B3nimos_celtas
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• https://www.vortexmag.net/a-origem-dos-
portugueses/
• https://www.vortexmag.net/os-17-povos-que-deram-
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• https://www.eupedia.com/europe/mapas_de_migra%
C3%A7%C3%B5es_pr%C3%A9-hist%C3%B3ricas.shtml
• https://www.eupedia.com/portugal/
• https://www.eupedia.com/history/index-pt.shtml
Património Mundial Natural de África 135
Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural
Bibliografia
• http://arqueovox.com/neo.html
• https://pt.slideshare.net/xana96/as-primeiras-
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• http://atlashistoricopeniberica.blogspot.com/2017/
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• https://ciberduvidas.iscte-
iul.pt/consultorio/perguntas/dias-da-semana--
etimologia-de-novo/3808\
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