Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Pró-Reitoria de Graduação
Departamento de Biologia

CITOGENÉTICA COMPARATIVA DAS FAMÍLIAS

LEPTODACTYLIDAE E LEIUPERIDAE DO CERRADO
GOIANO

Macks Wendhell Gonçalves

Acadêmico
Profa. Dra. Daniela de Melo e Silva
Orientadora
 1. INTRODUÇÃO

Características do Bioma Cerrado

 Possui uma área de aproximadamente 2.000.000
Km2 (Barbosa, 2006)

 Considerado o segundo maior bioma brasileiro

(Brasileiro et al., 2005)

 São encontrados aproximadamente 136 espécies

de anuros no Bioma Cerrado (Bastos, 2005)
 1. INTRODUÇÃO

Classificação dos Anfíbios

1. Gymnophiona Ex: cobras-cegas

2. Urodela Ex: salamandra

3. Anura Ex: sapos, rãs e pererecas

(Frost, 2012)
 1. INTRODUÇÃO

Citogenética: Origem e Aplicações

Citologia + Genética

Citogenética

Estudo dos Cromossomos

(Swanson et al. 1969, Guerra 1988)
 1. INTRODUÇÃO

Citogenética dos gêneros: Leptodactylus,

Physalaemus e Pleurodema

 Cromossomos metacêntricos e submetacêntricos (Amaro 1999,

Nunes 2006)

 Diploidia predominante de 2n=22 (Amaro-Guilarde 2006)

 RONs na posição terminal do braço curto do par

cromossômico 8 (Silva et al. 2000)
(Campos, 2010)
 2. JUSTIFICATIVA

 Os anuros apresentam características

morfológicas conservadas.

 Estudos taxonômicos baseados apenas em dados

morfológicos não fornecem informações
suficientes para análises evolutivas.

(Hoffman & Blouin, 2000)

 3. OBJETIVOS

 Caracterizar por meio da citogenética clássica

espécies pertencentes as famílias Leptodactylidae
e Leiuperidae de áreas do Cerrado Goiano,
contribuindo desta forma com os estudos
sistemáticos desses dois grupos.
 4. MATERIAL E MÉTODOS

 Os animais foram coletados mediante licença de nº

13042-2/2008, IBAMA.
 Foram coletados em ambiente natural.

 Foram mantidos em sacos plásticos, vivos, até a

realização dos estudos citogenéticos.

 Técnica utilizada segundo: Baldissera-Jr et al.

(1993).
 4. MATERIAL E MÉTODOS
Tabela 1. Relação das espécies, peso, locais e n dos
anuros utilizados para estudos citogenéticos do estado de
Goiás.
Espécies n Peso Localidade Família

Leptodactylus mystacinus 2 3,42g Pirinópolis Leptodactylidae

Leptodactylus furnarius 1 4,10g Rio Verde Leptodactylidae

Leptodactylus fuscus 1 3,50g Rio Verde Leptodactylidae

Leptodactylus labyrinthicus 1 100,23g Pirenópolis Leptodactylidae

Physalaemus centralis 2 3,42g Aporé Leiuperidae

Pleurodema fuscomaculatum 3 6,10g Silvânia Leiuperidae

4. MATERIAL E MÉTODOS
 4. MATERIAL E MÉTODOS

Confecção das Lâminas

 Coloração Convencional com Giemsa segundo

Baldissera-JR et al., (1993).

 Coloração das RONs segundo Howell e Black (1980)

 4. MATERIAL E MÉTODOS

Captura e Pareamento das Metáfases

 Programa Ikaros, Versão 4.0

Razão Cromossômica = q/p

 Cálculos
Índice Centromérico = p x 100/(p+q)

Guerra (1988)
 4. MATERIAL E MÉTODOS

Tabela 2. Critérios de classificação cromossômica baseado no índice

centromérico (ic) e razão entre os braços cromossômicos (q/p).

Índice
Tipo Cromossômico Razão (q/p)
Centromérico (ic)

Metacêntricos 50,0 - 40,01 1,00 - 1,49

Submetacêntricos 40,0 - 25,1 1,50 - 2,99
Acrocêntricos 25,0 - 0,001 3,00 - ∞
Fonte: Guerra (1988).
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Leptodactylus mystacinus (Silva, 2002 ; Silva et al., 2006)

M SM SM SM M M

SM SM SM M SM

Figura 1. Cariótipos em coloração convencional de

Leptodactylus mystacinus, com 2n=22; NF=44,
(Leptodactylidae – Anura).
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Leptodactylus furnarius (Campos, 2010)

M SM SM AC M M

AC M SM M SM

Figura 2. Cariótipo de Leptodactylus furnarius, com

2n = 22; NF=40, (Leptodactylidae – Anura).
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Leptodactylus fuscus (Campos, 2010)

M SM M SM SM M

SM M SM SM M

Figura 3. Cariótipo de Leptodactylus fuscus, com

2n = 22; NF=44, (Leptodactylidae – Anura).
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Leptodactylus labyrinthicus (Silva et al. 2000).

M SM SM AC M M

SM M SM SM M

Figura 4. Cariótipo de Leptodactylus labyrinthicus com

2n=22 e NF=42 (Leptodactylidae – Anura).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Os quatro Leptodactilídeos estudados

apresentaram um número diplóide 2n=22.

 Cromossomos metacêntricos e submetacêntricos

predominantemente.

 Todos Cromossomos 1 e 6, metacêntricos, 2 e 9

submetacêntricos.

(Duellman & Trueb, 1994; Amaro-Ghilardi, 1999)

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Primeiramente caracterizados por: Brum-Zorilla

& Saez (1968), Beçak et al. (1970), Denaro
(1972), Bogart (1974), Kasahara et al. (1998),
Campos (2010) e Oliveira et al. (2010).

 Grande similaridade entre outras espécies de

Leptodactylus (Silva et al., 2000; Lourenço et al., 2003; Amaro-
Ghilardi et al., 2006; Arruda & Morielle-Versute, 2008)
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Beçak et al. 1970 e Denaro, 1972;
Physalaemus centralis Quinderé, 2007)

M M SM SM M M

SM SM M M M

Figura 5. Cariótipo de Physalaemus centralis com 2n=22

e NF=44, com RON no par 8. (Leiuperidae-Anura).
 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
(Beçak et al., 1970; Denaro 1972 ;
Pleurodema fuscomaculatum Amaral, 2000 e Bortoleto et al.,
2004)

M M SM M SM SM

SM M SM SM SM

Figura 5. Cariótipo de Pleurodema fuscomaculatum

2n=22 e NF=44, com RON no par 8. (Leiuperidae-
Anura).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Os dois Leiuperídeos estudados apresentaram um

número diplóide 2n=22 e NF=44.

 Cromossomos metacêntricos e submetacêntricos.

 Ambos Leiuperídeos apresentaram RONs nas

regiões teloméricas dos pares cromossômicos 8.

(Duellman & Trueb, 1994; Amaro-Ghilardi, 1999; Quinderé, 2007)

 6. CONCLUSÕES

 Semelhança numérica e estrutural das espécies

analisadas. Diploidia predominante 2n=22.

 Os gêneros Physalaemus e Pleurodema, são alvos

de discussões em trabalhos citogenéticos.
 6. CONCLUSÕES

 Padronização dos critérios de classificação

cromossômico.

 Utilização de outras técnicas como o DAPI,

Bandeamento C e fluorescência em hibridização
in situ “Fish”.
 ACRADECIMENTOS

 A Deus;

 A minha Orientadora Profa. Dra. Daniela de Melo

e Silva;

 A colega de estágio, Wanessa Fernandes Carvalho;

 E a todos aqueles que contribuíram com este

trabalho.
Muito Obrigado !!!