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travessias
Breve relato sobre a fromação da
fronteira Brasil-Uruguay
As fronteiras
e os países não existiram
sempre, bem como não
estiveram sempre onde
estão. Ambos não sãomais
que construções da história
humana, resultado e
expressão de processos
sociais.
Adelar Heinsfeld
1 A fronteira Brasil - Uruguay na
“era dos conflitos”
02
03
A fronteira Brasil - Uruguay na
“era da industrialização”
tupi-guarani
Jê (Kaingang)
Pampeano (Charrua)
1494
Tratado de Tordesilhas
Missões
1750
1676
Laguna
1680
Colônia do
Sacramento
1727 1777
Buenos Rio Grande
Aires
fronteiras
Tratados e
definições 1801
conflitos
Sul
marcantes no
‘’
N os planos e objetivos portu-
gueses, a obsessão conquista-
dora por aquele território, fazia
com que se firmassem e
desobedecessem tratados, ex-
pedindo cartas de sesmarias
além da fronteira estabelecida.
Portugal vai empurrando seus
domínios ao sul e ao oeste, o
que não fizeram os espanhóis.
Estes tinham como política co-
lonizadora a fundação de
grandes cidades, não cuidando
de pulverizar o povoamento.
Martins, 2002, p.28
Plataformas de
povoamento
cordão de CIDADES DA
FRONTEIRA SUL
INÍCIO DO
POVOAMENTO
VILA
(instalação)
CIDADE
(decreto)
cidades JAGUARÃO
HERVAL
1752
1791
1833
1883
1855
1938
DOM PEDRITO 1800 1873 1888
BAGÉ 1811 1847 1859
BARRA DO QUARAÍ 1814 1938 1995
BR
LIVRAMENTO 1818 1857 1876
A
QUARAÍ 1820 1875 1890
URUGUAIANA 1843 1847 1874
STA. VITÓRIA 1855 1874 1888
CHUÍ 1861 1940 1997
ACEGUÁ 1897 1938 2001
‘’
Independente da implantação
destes marcos sólidos no terre-
no, o catáter fluído da fronteira
refletia-se ainda na economia,
principalmente mantendo a vo-
cação de contrabando entre
Montevidéo e RS.
STRUMINSKI, 2015, p.42.
indústria do
charque
1937
auge
1945
declínio
fronteira
energética
A implantação de grandes
parques para aproveitamen-
to da energia éolica na zona
rural ocupa grandes áreas,
cujo impactos ainda não é
totalmente conhecido.
‘’
comércio informal free shop
cassino
cenário
atual
‘’
Tanto no lado brasileiro como
no uruguaio, a fronteira é uma
região estagnada, onde os
índices de incidêncida de po-
breza são maiores, sofrendo
uma crise estrutural missecular.
Seja pela pela pouca capaci-
dade de diversificar a base pro-
dutiva, geralmente voltada para
o exteriror (gado, arroz, reflores-
tamento, ou mesmo energia),
pela restrita capacidade de in-
tegração binacional ou pelos
efeitos de crises mundiais. Ge-
rando assim abandono e de-
gradação em parte dos seus
centros urbanos, comumente
com estruturas obsoletas.
STRUMINSKI, 2015, p.57
4
R io Branco Jaguarão
16.270 hab. população 27.931 hab
17,4 hab/km2 densidade demográfica 13,6 hab/km2
933,2 Km2 área territorial 2.051,021 km²
4
Artigas Q uaraí
44.000 hab. população 23.021 hab
- hab/km2 densidade demográfica 7,31 hab/km2
11.918 Km2 área territorial 3.147,631 km²
4
S . doL ivramento R ivera
82.464 hab. população 103.493hab
11,86 hab/km2 densidade demográfica 11,2 hab/km2
6.941,613 Km2 área territorial 9.340 km²
4
Chuy Chuí
9.758 hab. população 5.917 hab
105,2 hab/km2 densidade demográfica 29,21 hab/km2
92,8 Km2 área territorial 201,169 km²
4
Acegua Aceguá
1.686 hab. população 4.394 hab
2,0 hab/km2 densidade demográfica 2,84 hab/km2
825,9 Km2 área territorial 1.547,956 km²
4
Barra doQuaraí Bella Unión
4.012 hab. população 18.406 hab
3,80 hab/km2 densidade demográfica 33,6 hab/km2
1.054,448 Km2 área territorial 547,0 km²
Informações:
BRASIL - https://cidades.ibge.gov.br
URUGUAY - http://www.otu.opp.gub.uy
“Tudo se passa na fronteira entre
as coisas e as proposições”
(DELEUZE, 1974, p. 11).