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PSICANÁLISE

Prof. Gledson M. B. dos Santos


Por que existem acontecimentos que as
pessoas não conseguem recordar?

Por que as pessoas repetem suas escolhas


como se houvesse uma “compulsão à
repetição”?

Como as pessoas elaboram seus conflitos


psíquicos?
Recordar, Repetir e
Elaborar
1914
Por que existem acontecimentos que as
pessoas não conseguem recordar?

“Esquecer impressões, cenas, ou experiências


quase sempre se reduz a interceptá-las. Quando o paciente
fala sobre estas coisas ‘esquecidas’, raramente deixa de
acrescentar: ‘Em verdade, sempre soube; apenas nunca pensei
nisso!”(p.194)
Desta forma, a psicanálise constata que as pessoas
esquecem como uma tentativa de reter, isolar lembranças,
dissolver acontecimentos e suas vinculações
nos pensamentos.

Existem “experiências que ocorreram em infância muito remota


e não foram compreendidas na ocasião” e que não são
recordadas até serem interpretadas em análise.
No entanto,
“O ‘esquecer’ torna-se ainda mais restrito quando avaliamos
em seu verdadeiro valor as lembranças encobridoras
que tão geralmente se acham presentes.”
Freud começa o texto atualizando a
técnica psicanalítica em relação ao
manejo para os pacientes recordarem
os acontecimentos das suas histórias:

Hipnose(Breuer): catarse/ab-reação

Associação livre: para descobrir o que não


conseguia recordar
Freud enfatiza que com o tempo a psicanálise
abandonou a tentativa de colocar em foco
problemas ou momentos específicos.
(no passado)

O analista vai escutar tudo o que se ache presente.

Freud percebeu que muitos pacientes não recordam coisa


alguma do que esqueceram e, por isso, atua a lembrança.
(Repetição)
Repetição:
“Ele o reproduz, não como lembrança, mas como ação; repete-o,
sem, naturalmente, saber que o está repetindo”

Por exemplo.....(pg. 196)


Freud afirma que a “compulsão à repetição” é a
maneira de recordar de alguns pacientes.
A relação entre o a “compulsão à repetição”,
a transferência e a resistência. (p.197)
A repetição, às vezes, causa uma “deterioração durante o
tratamento” (p.198)

“Outros perigos surgem do fato de que, no curso do tratamento,


novos e mais profundos impulsos instintuais, que até então não se
Haviam feito sentir, podem vir a ser ‘repetidos’” (p.199)
Quais são as táticas que podem ser adotadas pelo analista?
O analista vai conduzir o trabalho na direção de tentar
manter o analisante envolvido na esfera psíquica com
o material que está sendo abordado, na tentativa de
evitar novas repetições. (p.200)
Todavia, o instrumento principal é o manejo da transferência.
(p. 201)

O manejo da resistência: o problema de apontar a resistência


ao paciente.

A prova de paciência para o analista: resistências do analisante


e o seu tempo para a ELABORAÇÃO.

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