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Criada pelo Decreto N.

º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA

GESTÃO E ECONOMIA DA SAÚDE

Tema: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Prof. MSc. Paulo Luvualo


luvualu1@gmail.com
Princípios de Organização
Princípio da Especialização: baseia-se na
especialização, na divisão de trabalho para
incrementar a quantidade e a qualidade de
trabalho; cada pessoa ocupa um cargo e cada órgão
é individualizado dentro da organização.

Princípio da Definição Funcional: o trabalho de


cada pessoa e de cada órgão deve ser claramente
definido por escrito, para que não haja dúvida,
através do organograma, da descrição de cargos e
do Manual de Organização do Serviço. (o que
posteriormente vai favorecer a supervisão e o
controle).
Princípios de Organização
Princípio da Autoridade e Responsabilidade: a autoridade
e a responsabilidade atribuídas a cada pessoa ou órgão
devem ser correspondentes e equivalentes entre si.

Autoridade significa o poder de dar ordens e o direito de


fazer cumprir, de exigir obediência.

Responsabilidade significa o dever de prestar contas pelo


que é feito, referindo-se às obrigações das pessoas.

Princípio Escalar: cada pessoa deve saber exatamente


quem são “seus” subordinados (sobre os quais exerce
autoridade) e a quem deve se subordinar (a quem presta
responsabilidade).
Estrutura Organizacional (EO)

• Estrutura Organizacional é a maneira como a


empresa agrupa e reúne pessoas e órgãos
dentro de escalões hierárquicos (níveis de
autoridade) e de áreas de atividade
(departamentos, sectores,...).

• A EO pode ser vista sob dois aspectos: o


vertical e o horizontal.
Estrutura Organizacional (EO)
• Aspecto vertical: estão os diferentes níveis de
autoridade ou escalões hierárquicos, sendo que cada
um desses escalões possui autoridade sobre o escalão
inferior [diretor geral, (directores de enfermagem,
clinico, pedagógico, técnico ou administrativo), chefe
de secção, supervisor, funcionários,...].

• Aspecto horizontal: estão as diferentes áreas de


atividades da empresa, a saber: técnica (visa a
produção, administrando os recursos materiais);
financeira (administrando os recursos humanos);
mercadológica (administrando os recursos comerciais
ou mercadológicos, de marketing,...) de pessoal
(administrando os recursos humanos).
Decreto Presidencial n.º 254/10
Carreira de Enfermagem

ARTIGO 2.º (âmbito de aplicação)

3. Para efeito de aplicação do presente diploma,


consideram-se profissionais de enfermagem os
indivíduos que tenham concluído um curso de auxiliar,
técnico, bacharelato ou licenciatura em enfermagem,
habilitados e autorizados a exercerem a profissão no
País.
Estrutura da carreira de Enfermagem

Fonte: Decreto Presidencial n.º 254/10


Decreto Presidencial n.º 254/10
Carreira de Enfermagem
ARTIGO 5.º (Deveres do auxiliar de enfermagem)
ARTIGO 6.° (Obrigações do auxiliar de enfermagem)
ARTIGO 7.º (Deveres do técnico de enfermagem)
ARTIGO 8.° (Obrigações do técnico de enfermagem)
ARTIGO 10.°(Deveres do técnico de enfermagem
especializado)
ARTIGO 11.º (Bacharel em enfermagem)
ARTIGO 13.° (Obrigações do licenciado em
enfermagem)
ARTIGO 14.° (Especialista em enfermagem)
Decreto Presidencial n.º 260/10 -
Regime Jurídico da Gestão
Hospitalar
ORGANIGRAMA DO HOSPITAL
DIRECTOR
GERAL

Conselho de
Direcção

Direcção Direcção Clinica Direcção de


Administrativa Enfermagem

É a representação gráfica da estrutura de uma


empresa, de seus órgãos e as relações de
autoridade existentes entre eles
ORGANIGRAMA DA
DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM
DIRECTOR DE
ENFERMAGEM

Conselho de
Enfermagem

Consultas
Externas Banco de Urgencia Internamento

Medicina Cirurgia Pediatria

M F M F M F
Decreto Presidencial n.º 260/10 -
Regime Jurídico da Gestão Hospitalar
Director de Enfermagem
Artigo 19.º
(Provimento, regime de trabalho e formação requerida)

1.O Director de Enfermagem é nomeado em comissão de


serviço por um período de três anos…

2. O Director de Enfermagem deve possuir no mínimo o


bacharelato em enfermagem;
Artigo 20.º
Competências do Director de Enfermagem
a) Dirigir, orientar e coordenar os serviços de
enfermagem, velando pela correcção e qualidade
técnica e humana dos cuidados prestados;
b) Assumir as funções que directamente lhe delegue o
Director Geral em relação às suas áreas de
actividade;
c) Apoiar os enfermeiros responsáveis pelos serviços
na elaboração e implementação de planos de
trabalho;
d) Participar no processo de admissão e promoção do
pessoal de enfermagem;
e) Promover a actualização e valorização profissional do
pessoal de enfermagem;

f) Colaborar com a Direcção do hospital na elaboração


e implementação de planos de acção;

g) Colaborar com o Director Clinico na compatibilização


dos planos de acção;

h) Definir padrões de cuidados de enfermagem e


indicadores de avaliação dos cuidados de enfermagem
prestados;

i) Presidir ao Conselho de Enfermagem


Artigo 21.º
Responsabilidade do Director de Enfermagem
1. O Director de Enfermagem é responsável pelas
actividades de enfermagem em todos os serviços,
nomeadamente:
a) Salas de internamento;
b) Serviços de urgência;
c) Bloco Operatório e Esterilização;
d) Unidades de Cuidados Intensivos;
e) Unidades de Cuidados Paliativos;
f) Outras áreas de acordo com a unidade hospitalar
2. O Director de Enfermagem dirige superiormente todas
as uniades de enfermagem

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