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Sistemas Térmicos I
Luiz Guilherme Vieira Meira de Souza
Uma substância que possui a mesma
composição química em toda a sua extensão
é chamada de substância pura.
◦ Água;
◦ Gás Nitrogênio;
◦ Gás Hélio;
◦ Dióxido de Carbono.
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Uma substância que possui a mesma
composição química em toda a sua extensão
é chamada de substância pura.
◦ Água;
◦ Gás Nitrogênio;
◦ Gás Hélio;
◦ Dióxido de Carbono.
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Uma substância que possui a mesma
composição química em toda a sua extensão
é chamada de substância pura.
◦ Água;
◦ Gás Nitrogênio;
◦ Gás Hélio;
◦ Dióxido de Carbono.
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Uma substância que possui a mesma
composição química em toda a sua extensão
é chamada de substância pura.
◦ Água;
◦ Gás Nitrogênio;
◦ Gás Hélio;
◦ Dióxido de Carbono.
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Entretanto, uma substância pura não precisa
ser constituída por um único elemento
químico ou composto químico.
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O ar é uma mistura de diversos gases, mas
com frequência é considerado uma
substância pura porque tem uma composição
química uniforme.
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Em mol ou volume, o ar seco é
composto de:
◦ 20,95% de oxigênio
◦ 78,08% de nitrogênio
◦ 0,93% de argônio
◦ 0,04% de dióxido de carbono,
hélio, neônio, hidrogênio, metano
e criptônio.
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Uma mistura de óleo e água é uma substância
pura?
◦ Como o óleo não é solúvel em água, ele se
concentrará na parte superior da água, formando
duas regiões quimicamente heterogêneas.
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Uma mistura de duas ou mais fases de uma
substâncias pura ainda é uma substância
pura, desde que a composição química de
todas as fases seja igual.
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Uma mistura de gelo e água líquida, por
exemplo, é uma substância pura porque
ambas as fases têm a mesma composição
química.
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Uma mistura de ar líquido e ar gasoso,
porém, não é uma substância pura.
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LACE – Liquid Air Cycle Engine
◦ https://en.wikipedia.org/wiki/Liquid_air_cycle_engi
ne
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Porém, sob condições diferentes cada
substância pode aparecer em uma fase
diferente.
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Embora existam três fases principais, uma
substância pode ter várias fases dentro de
uma fase principal, cada qual com uma
estrutura molecular diferente.
◦ O carbono pode existir como grafite ou diamante,
na fase sólida;
◦ O hélio tem duas fases líquidas;
◦ O ferro tem três fases sólidas;
◦ O gelo pode existir a sete fases diferentes a altas
pressões.
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Uma fase é identificada por uma organização
molecular distinta, que é homogênea em toda
a fase e separada das outras fases por
fronteiras facilmente identificáveis.
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A organização dos átomos nas diferentes fases:
◦ (a) moléculas ocupam posições relativamente fixas em um
sólido;
◦ (b) grupos de moléculas se movimentam com relação a
outros grupos na fase líquida;
◦ (c) moléculas se movimentam de maneira aleatória na fase
gasosa.
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Há inúmeras situações práticas em que duas
fases de uma substância pura coexistem em
equilíbrio.
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O gás refrigerante passa de líquido para
vapor no evaporador de um refrigerador.
24
O gás refrigerante passa de vapor para
líquido no condensador de um refrigerador.
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Por ser uma substância conhecida, a água é
usada para demonstrar os princípios básicos
envolvidos na mudança de fase.
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Líquido Comprimido e Líquido Saturado
◦ Considera-se um arranjo pistão cilindro contendo
água no estado líquido a uma pressão de 1 atm.
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Líquido Comprimido e Líquido Saturado
◦ Calor agora é transferido para a água, elevando sua
temperatura.
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Líquido Comprimido e Líquido Saturado
◦ À medida que mais calor é transferido, a
temperatura continua subindo até atingir 100°C.
Nesse ponto, a água ainda é um líquido, mas qualquer
adição de calor fará com que o líquido se converta em
vapor.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ Após o início da ebulição, a temperatura para de
subir até que o líquido se converta inteiramente em
vapor.
Ou seja, a temperatura permanecerá constante durante
todo o processo de mudança de fase se a pressão for
mantida constante.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ Se for colocado um termômetro na água pura em
ebulição, o termômetro sempre indicará 100°C (P =
1 atm) se a panela estiver destampada.
A única modificação que se observa nesse processo é
um aumento no volume de vapor e um declínio no
nível de líquido.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ Tendo se passado metade do processo de
vaporização, o cilindro contém quantidades iguais
de líquido e vapor.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ À medida que calor é transferido, o processo de
vaporização continua até que a última gota de
líquido seja convertida em vapor.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ Nesse ponto, todo o cilindro está cheio de vapor no
limite com a fase líquida, ou seja, qualquer perda
de calor por parte deste vapor fará com que parte
dele se condense.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ Após a conclusão do processo de mudança de fase,
retorna-se para uma região de única fase (vapor).
A partir daí, qualquer transferência de calor para o
vapor resultará em um aumento tanto de temperatura
quanto de volume específico.
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Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
◦ No estado 5, a temperatura do vapor é tal que,
mesmo se houver uma leve remoção de calor, não
ocorrerá condensação (T > 100°C, P = 1 atm).
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Se o processo descrito fosse revertido, ou
seja, fosse removido calor do vapor à pressão
constante, a água voltaria ao estado 1.
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A água ferve sempre a 100°C?
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A água só começou a ferver aos 100°C
porque foi mantida uma pressão constante de
1 atm (101,325 kPa).
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A uma determinada pressão, a temperatura
na qual uma substância pura muda de fase é
chamada de temperatura de saturação (Tsat).
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Tabelas de saturação que
relacionam a pressão de
saturação em função da
temperatura (ou vice
versa) encontram-se
disponíveis para
praticamente todas as
substâncias.
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É necessária uma grande quantidade de
energia para derreter um sólido ou vaporizar
um líquido.
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Durante um processo de mudança de fase,
pressão e temperatura são propriedades
dependentes, existindo uma relação entre
elas.
◦ Tsat=f(Psat)
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É possível ver que Tsat aumenta com Psat.
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Para cada 1.000 m de aumento na altitude, a
temperatura de ebulição se reduz em um pouco
mais de 3 °C.
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A pressão atmosférica em uma localidade, e
portanto a temperatura de ebulição, muda
ligeiramente de acordo com as condições
meteorológicas.
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A relação entre a temperatura e a pressão de
saturação permite controlar a temperatura de
ebulição de uma substância pelo controle da
pressão.
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Considera-se um botijão fechado contendo
fluido refrigerante R-134a na fase líquida em
uma sala a 25°C.
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Se a tampa do botijão for aberta lentamente e
parte do refrigerante escapar, a pressão no
botijão começará a cair até atingir a pressão
atmosférica.
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Um termômetro inserido no recipiente
registrará uma temperatura de -26°C quando
a pressão cair até 1 atm, que é a temperatura
de saturação do refrigerante R-134a nessa
pressão.
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Um líquido não pode vaporizar enquanto não
absorver energia em uma quantidade igual ao
calor latente de vaporização.
◦ 217 kJ/kg para o R-134a a 1 atm.
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Essa taxa de transferência de calor pode ser
minimizada por um isolamento eficiente.
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A temperatura de ebulição do nitrogênio à
pressão atmosférica é de -196°C.
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A temperatura do nitrogênio líquido
permanece constante a -196°C até que o
nitrogênio se esgote.
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Isso é feito colocando-se a câmara de testes
em um banho de nitrogênio líquido aberto
para a atmosfera.
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Toda a seção de testes deve ser bem isolada
para minimizar a transferência de calor e,
portanto, o consumo de nitrogênio líquido.
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Uma forma de congelar folhas de vegetais é o
resfriamento a vácuo.
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O calor necessário para a vaporização
durante a etapa de evaporação é retirado dos
próprios produtos, o que diminui sua
temperatura.
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O resfriamento a vácuo é geralmente mais
caro do que o resfriamento convencional.
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Produtos com baixa razão entre área
superficial e massa não são adequados,
particularmente aqueles que têm cascas
relativamente impermeáveis.
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O resfriamento a vácuo torna-se congelamento
a vácuo se a pressão cair abaixo de 0,61 kPa.
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