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SISTEMAS HIDRÁULICOS E

PNEUMÁTICOS

ENGENHARIA MECÂNICA – FAG


PROF. CARLOS E. GOULART
SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE
ENERGIA
MODALIDADES:

- MECÂNICA
- ELÉTRICA
- HIDRÁULICA
- PNEUMÁTICA
SISTEMAS FLUÍDICOS
• HIDRÁULICA : Incompressível, viscoso, lubrificante;
• PNEUMÁTICA : Compressível, limpo;
SISTEMAS HIDRÁULICOS
VANTAGENS:

• Fácil instalação dos diversos elementos, oferecendo grande


flexibilidade, inclusive em espaços reduzidos.
• Devido a baixa inércia, os sistemas hidráulicos permitem
uma rápida e suave inversão de movimento.
• Obtém-se movimentos lineares e circulares.
• Possibilidade de variações micrométricas de velocidades.
• São sistemas autolubrificados.
• Tem pequeno peso e tamanho com relação a possibilidade
de alta potência.
• São sistemas de fácil proteção contra sobrecarga.
SISTEMAS HIDRÁULICOS
DESVANTAGENS:
• Seu custo inicial é mais alto em comparação a
sistemas mecânicos e elétricos.
• Contaminação devido a vazamentos;
• Baixo rendimento final, devido principalmente a
três fatores:
– Transformação da energia elétrica em mecânica e
mecânica em hidráulica, para posteriormente ser
transformada novamente em mecânica.
– Vazamentos internos em todos os componentes.
– Atritos internos e externos.
RENDIMENTO DO SISTEMA
HIDRÁULICO
SISTEMA HIDRÁULICO PADRÃO
SISTEMA HIDRÁULICO PADRÃO
• Fonte de energia: motor elétrico ou à combustão.
• Sistema hidráulico: gera, controla e aplica potência
hidráulica.
• Grupo de geração: transforma potência mecânica em
hidráulica.
BOMBAS HIDRÁULICAS.
• Grupo de controle: controla a potência hidráulica.
COMANDOS E VÁLVULAS.
• Grupo de atuação: transforma potência hidráulica em
mecânica.
CILINDROS E MOTORES.
• Grupo de ligação: conexões, tubos e mangueiras.
SISTEMA HIDRÁULICO PADRÃO
UNIDADES BÁSICAS
PRINCÍPIO DE PASCAL

“Se uma força externa for aplicada a uma parcela de área de um


fluido confinado, a pressão decorrente será transmitida
integralmente a todo o fluido e à área do recipiente que o contém”
PRINCÍPIO DE PASCAL
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE
TIPOS DE FLUXO
GERAÇÃO DE CALOR
Exercício 01
Para um sistema hidráulico que que opera a 200
bar de pressão, qual é a força máxima resultante
de um atuador linear cilíndrico com diâmetro de
4"?
Exercício 02
Uma tubulação com 25 mm de diâmetro interno
conduz óleo a uma vazão de 1,2 l/s. Determine a
velocidade de escoamento no duto. Calcule
ainda a velocidade resultante da mesma vazão
em um duto de 12,5 mm de diâmetro.
FLUÍDOS HIDRÁULICOS
Funções
• Transmitir forças e movimento.
• Lubrificar os elementos internos do sistema.
• Servir de elementos de vedação.
• Auxiliar na transmissão de calor.
• Remover as impurezas.
PROPRIEDADES DO FLUIDO
Viscosidade: É a medida da resistência que o fluido
oferece ao escoamento. É o inverso da Fluidez.

Quando a viscosidade aumenta:


− Aumenta a resistência ao escoamento.
− Dificulta o poder de sucção da bomba.
− Aumenta a temperatura.
− Aumenta as perdas por atrito.
− Possibilidade de operação vagarosa.
− Dificuldade de separar o ar do óleo.
PROPRIEDADES DO FLUIDO
Viscosidade: É a medida da resistência que o fluido
oferece ao escoamento.
Quando a viscosidade diminui:
− Aumenta o vazamento interno e externo.
− Diminui a eficiência, baixando o rendimento de todo
o sistema.
− Diminui a lubrificação, podendo causar engripamento
dos elementos móveis.
− Aumenta a temperatura devido às perdas por
vazamento.
CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADES

O sistema ISO baseia-se na


Viscosidade cinemática
(centistokes) a 40°C.

Os números que indicam cada grau


ISO representam o ponto médio de
uma faixa de viscosidade
compreendida entre 10% abaixo e
10% acima desses
valores.

Por exemplo, um lubrificante


designado pelo grau ISSO 100 tem
uma viscosidade cinemática a 40°C
na faixa de 90 cSt a 110 cSt.
CLASSIFICAÇÃO DE VISCOSIDADES
PROPRIEDADES DO FLUIDO
Outras propriedades do fluido:

− Proteção antidesgaste (poder de lubrificação).


− Proteção antioxidante (reação com oxigênio).
− Proteção anticorrosiva (corrosão dos materiais em
contato).
− Proteção antiemulsificador (capacidade de separar-se
da água).
− Compatibilidade com os demais materiais em contato.
− Propriedades de separação de ar.
− Propriedades antiespumante (formação de espuma).
Exercício 03
Para o Exercício 02, determine o tipo de
escoamento nos dutos de 25mm e 12,5 mm.
Considere um óleo com viscosidade ISO VG 46.
FLUÍDOS RESISTENTES AO FOGO
Emulsão de óleo em água
A emulsão de óleo em água resulta em um fluido resistente ao
fogo que consiste em uma mistura de óleo numa quantidade
de água. A mistura pode variar em torno de 1% de óleo e 99%
de água a 40% de óleo e 60% de água. A água é sempre o
elemento dominante.

Emulsão de água em óleo


A emulsão de água em óleo é um fluido resistente ao fogo,
também conhecido como emulsão invertida. A mistura é
geralmente de 40% de água e 60% de óleo. O óleo é
dominante. Este tipo de fluido tem características de
lubrificação melhores do que as emulsões de óleo em água.
FLUÍDOS RESISTENTES AO FOGO
Fluido de água-glicol
O fluido de água-glicol resistente ao fogo é uma solução de
glicol (anticongelante) e água. A mistura é geralmente de 60%
de glicol e 40% de água.

Sintético
Os fluidos sintéticos, resistentes ao fogo, consistem
geralmente em ésteres de fosfato, hidrocarbonos clorados ou
uma mistura dos dois com frações de petróleo. Este é o tipo
mais caro de fluido resistente ao fogo. Os componentes que
operam com fluidos sintéticos resistentes ao fogo necessitam
de guarnições de material especial.
IMPORTÂNCIA DO FLUÍDO
HIDRÁULICO
Nos sistemas hidráulicos, 70% dos problemas
operacionais que afetam a vida útil dos elementos
são:

• Tipo e condições do fluido hidráulico


(viscosidade, grau de pureza, etc.).
• Temperatura de operação do sistema.
• Condições dos selos (vedações, gaxetas, anéis
raspadores).
• Carga do sistema.
• Aeração e cavitação.
IMPORTÂNCIA DO FLUÍDO
HIDRÁULICO
A seleção do tipo adequado de fluido hidráulico
deve-se basear-se, em primeiro plano, nas
recomendações do fabricante de elementos
hidráulicos
A análise laboratorial periódica, pode constatar
desde o grau de pureza (para anda o sistema de
filtragem) até a verificação da necessidade de
correção dos aditivos (antiespumante,
antioxidante, anticorrosivo,etc.), evitando uma
troca prematura de fluido.
TRATAMENTO DO ÓLEO
TROCADORES DE CALOR

Existem aplicações onde a temperatura de


trabalho do fluido poderá ser muito elevada ou
muito baixa, alterando a viscosidade do fluido,
e comprometendo o controle. Faz-se necessário
então, a utilização de trocadores de calor, cuja
função é aquecer ou resfriar o fluido e assim
conseguir uma faixa de viscosidade adequada.
TRATAMENTO DO ÓLEO
TROCADORES DE CALOR
Devido a natural geração de calor por parte dos
sistemas hidráulicos, é mais comum a utilização de
trocadores de calor para resfriamento, a ar ou a água.
TRATAMENTO DO ÓLEO

FILTRAGEM

Todos os fluidos hidráulicos contêm uma certa


quantidade de contaminantes.

Mais de 75% das falhas em sistemas hidráulicos e


de lubrificação são devidos ao excesso de
contaminação.
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRAGEM

Excesso de contaminação causa:


• Perda de produção;
• Custo de reposição de componentes ;
• Trocas constantes de fluido;
• Custo no descarte do fluido;
• Aumento geral dos custos de manutenção.
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRAGEM
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRAGEM
TRATAMENTO DO ÓLEO
CONTAMINAÇÃO

A Contaminação afeta diretamente a Lubrificação:

• Desgaste excessivo,
• Resposta lenta,
• Operações não-seqüenciadas,
• Queima da bobina do solenoide,
• Falha prematura do componente.
TRATAMENTO DO ÓLEO
CONTAMINAÇÃO
ESCALA MICROMÉTRICA
TRATAMENTO DO ÓLEO
CONTAMINAÇÃO

Limite de Visibilidade do olho humano = 40 mícrons


TRATAMENTO DO ÓLEO
Especificações para limpeza do fluido – ISO 4406

Quantidade de partículas para 1 ml de óleo


TRATAMENTO DO ÓLEO
Tabela ISO 4406
TRATAMENTO DO ÓLEO
Tabela ISO 4406

Ex.: Classificação ISO para 19/16/13:


TRATAMENTO DO ÓLEO
Tabela ISO 4406
TRATAMENTO DO ÓLEO

Limpeza do Fluído Requerida:


MEIOS FILTRANTES
MEIOS FILTRANTES
Razão Beta: Eficiência média de remoção de partículas
MEIOS FILTRANTES
Razão Beta: Eficiência média de remoção de partículas

Razão Beta menor que 75: filtro nominal (baixa eficiência).


Razão Beta igual ou maior que 75: filtro absoluto (alta eficiência).
Exercício 04:
Determine a eficiência de um filtro com razão beta
igual a:
a) 50
b) 80
c) 150
d) 500
Exercício 05:
Determine a eficiência e a razão beta de um filtro, para
cada tamanho padrão de particulado, considerando
que o óleo antes do filtro apresenta classificação ISO
19/17/16 e após o filtro com classificação 15/12/10.
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRAGEM

Os filtros para sistemas hidráulicos são


classificados de acordo com a sua posição no
sistema:

- Filtro de Sucção - Filtro de Retorno


- Filtro de Pressão - Filtro de Ar (respiro)
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRAGEM
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO DE SUCÇÃO INTERNO:
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO DE SUCÇÃO EXTERNO:
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO DE PRESSÃO:
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO DE RETORNO:
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO OFF-LINE:
TRATAMENTO DO ÓLEO
FILTRO DE AR DE RESERVATÓRIO:
TRATAMENTO DO ÓLEO
TRATAMENTO DO ÓLEO
TRATAMENTO DO ÓLEO
UNIDADE PORTÁTIL DE FILTRAGEM:
TRATAMENTO DO ÓLEO
UNIDADE PORTÁTIL DE DESIDRATAÇÃO:
MÉTODOS DE ANÁLISE DO FLUÍDO
TESTE DE MEMBRANA:
MÉTODOS DE ANÁLISE DO FLUÍDO
CONTADOR DE PARTÍCULAS PORTÁTIL:
MÉTODOS DE ANÁLISE DO FLUÍDO
ANÁLISE LABORATORIAL:

• Viscosidade
• Número de neutralização
• Conteúdo de água
• Contagem de partículas
• Análise espectrométrica
• Gráficos de tendência
• Foto micrográfica
• Recomendações
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
MONTAGEM:
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
FLUXOGRAMA:
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
TIPOS DE RESERVATÓRIOS:
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
DIMENSIONAMENTO:
Na prática, determina-se o
volume de um reservatório
para 2 a 4 vezes a vazão da
bomba em litros/min.
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
DIMENSIONAMENTO:
Na prática, determina-se o
volume de um reservatório
para 2 a 4 vezes a vazão da
bomba em litros/min.
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
Acessórios - Manômetros:
BOURDON NÚCLEO MÓVEL
RESERVATÓRIOS HIDRÁULICOS
Acessórios – Transdutores:
PRESSÃO VAZÃO

TEMPERATURA
BOMBAS HIDRÁULICAS
BOMBAS HIDRÁULICAS
Função: Transmitir energia para o fluido
BOMBAS HIDRÁULICAS
Hidrodinâmicas:
BOMBAS HIDRÁULICAS
Hidrostáticas:
- ENGRENAGENS

- PALHETAS

- PISTÕES
BOMBAS DE ENGRENAGENS
FUNCIONAMENTO:
BOMBAS DE ENGRENAGENS
EXEMPLOS:
BOMBAS DE ENGRENAGENS
VANTAGENS:

1) Eficiente, projeto simples;


2) Excepcionalmente compacta e leve para sua
capacidade;
3) Eficiente à alta pressão de operação;
4) Resistente aos efeitos de cavitação;
5) Alta tolerância à contaminação dos sistemas;
6) Resistente em operações à baixas temperaturas;
7) Construída com mancal de apoio no eixo;
8) Compatibilidade com vários fluidos.
BOMBAS DE ENGRENAGENS
COMPONENTES:
BOMBAS DE PALHETAS
FUNCIONAMENTO:
BOMBAS DE PALHETAS
EXEMPLOS:
BOMBAS DE PALHETAS
VANTAGENS:

1) Baixo nível de ruído;


2) Fornece uma vazão mais uniforme de óleo
minimizando as oscilações nas linhas dos
sistemas hidráulicos;
3) Grande tolerância à contaminação do sistema.
BOMBAS DE PALHETAS
BOMBAS BALANCEADAS E NÃO BALANCEADAS:
BOMBAS DE PALHETAS
BOMBAS BALANCEADAS E NÃO BALANCEADAS:
BOMBAS DE PALHETAS
BOMBAS DUPLAS:
Carcaça com duas montagens de conjuntos rotativas.
Usadas muitas vezes em circuitos de alta-baixa.
BOMBAS DE PALHETAS
BOMBAS DE VOLUME VARIÁVEL:
BOMBAS DE PISTÕES
FUNCIONAMENTO:
BOMBAS DE PISTÕES
FUNCIONAMENTO:
BOMBAS DE PISTÕES
EXEMPLOS:
BOMBAS DE PISTÕES
VANTAGENS:

1) Baixo nível de ruído;


2) Compensação de pressão;
3) Compensação remota de pressão;
4) Sensoriamento de carga;
5) Baixa pressão de alívio.
BOMBAS DE PISTÕES
COMPONENTES:
BOMBAS DE PISTÕES
BOMBAS DE VAZÃO VARIADA COMPENSADA:
BOMBAS HIDRÁULICAS
EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA:

• A eficiência volumétrica é igual ao deslocamento real


dividido pelo deslocamento teórico, dada em
porcentagem.
Exercício 06:
Uma bomba a 150 bar de pressão, tem
deslocamento teórico de 60 litros de fluido por
minuto, no entanto, sua vazão medida foi de
apenas 55,5 litros por minuto. Determine a sua
eficiência volumétrica para a pressão de
trabalho.
BOMBAS HIDRÁULICAS
CAVITAÇÃO:
É a evaporação de óleo a baixa pressão na linha de
sucção.

• Interfere na lubrificação.
• Destrói a superfície dos metais.

A melhor indicação de que a cavitação está


ocorrendo é o ruído.

Ocorre também uma diminuição na vazão da bomba,


porque as câmaras não ficam completamente cheias
de líquido e a pressão do sistema se desequilibra.
BOMBAS HIDRÁULICAS
CAUSAS DE CAVITAÇÃO:

• Dimensionamento incorreto da tubulação de sucção;


• Filtro ou linha de sucção obstruídos;
• Filtro de ar obstruído ou dimensionamento incorreto;
• Óleo hidráulico de baixa qualidade;
• Procedimentos incorretos na partida a frio;
• Óleo de alta viscosidade;
• Excessiva rotação da bomba;
• Conexão de entrada da bomba muito alta em relação ao
nível de óleo no reservatório.
BOMBAS HIDRÁULICAS

AERAÇÃO:

• É a entrada de ar no sistema através da sucção


da bomba. O ar está em forma de bolhas.
BOMBAS HIDRÁULICAS
CAUSAS DA AERAÇÃO:
• Reservatório com nível do óleo abaixo do
recomendado;
• Filtro de sucção instalado próximo do nível do
óleo, gerando a criação de vórtice, permitindo
assim a entrada do ar;
• Linha de sucção permitindo a entrada de ar com
uso de braçadeira inadequada ou rachaduras na
tubulação;
• Posicionamento incorreto da linha de retorno no
reservatório, próximo à linha de sucção, gerando
turbulência (agitação no reservatório).
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL

As válvulas de controle direcional consistem em um


corpo com passagens internas que são conectadas
e desconectadas por uma parte móvel.

Para identificação da válvula devemos considerar:

• Número de posições;
• Número de vias;
• Posição normal;
• Tipo de acionamento.
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL

Número de Posições

As válvulas são representadas graficamente


por quadrados. O número de quadrados
unidos representa o número de posições ou
manobras distintas que uma válvula pode
assumir.
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL

Número de Vias

O número de vias de uma válvula de controle


direcional corresponde ao número de
conexões úteis que uma válvula pode
possuir.
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Número de Vias

Nos quadrados representativos de posição podem


existir vias de passagem, vias de bloqueio ou a
combinação de ambas.
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Identificação das Vias

Via de pressão = P
Via de retorno = T
Vias de utilização = A e B
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplos

Válvula direcional de 2/2 vias

Válvula direcional de 3/2 vias


VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplos
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Normalmente Aberta NA e Fechada NF
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplos

Válvula direcional
de 4/2 vias
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Acionamentos de válvulas direcionais
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Válvulas – funcionamento

Rolete

Pneumático
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Válvulas – funcionamento

Alavanca
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Válvulas – funcionamento

Solenóide
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Válvulas – Piloto e Solenóide
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Tipos de centros de válvulas – 3 Posições

ABERTO FECHADO TANDEM ABERTO


NEGATIVO
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplo –
Centro Aberto
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplo –
Centro Fechado
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplo –
Centro Tandem
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exemplo –
Centro Aberto Negativo
VÁLVULAS DE CONTROLE DIRECIONAL
Exercício:
Uma prensa dobradeira opera com dois
atuadores lineares (pistões), de tal forma que
somente após o primeiro atuar até o final, o
segundo deve iniciar sua atuação, com
apenas um comando do operador. E após a
liberação do acionamento, os dois atuadores
devem retornar simultaneamente. Utilize
apenas elementos hidráulicos.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Simbologia:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Exemplo
de Circuito:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvula de retenção pilotada:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvula de
retenção pilotada:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvula de
retenção pilotada:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvula de retenção com piloto geminado:
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Válvula de retenção
com piloto geminado:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Função: Controlar velocidade do atuador

Orifício Fixo Orifício Variável


VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Válvulas controladoras de vazão variável
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Válvulas controladoras
de vazão no circuito:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Válvulas controladoras de vazão com
retenção integrada
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Métodos de
controle de Vazão

Meter-in:
Controle na Entrada
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Métodos de
controle de Vazão

Meter-out:
Controle na Saída
VÁLVULAS DE CONTROLE DE VAZÃO
Métodos de
controle de Vazão

Bleed-off:
Controle em desvio
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Funções:

• Limitar a pressão máxima de um sistema;


• Regular a pressão reduzida em certas partes dos
circuitos;
• Controlar operações sequencias;
• Contrabalancear forças mecânicas externas;
• Outras atividades que envolvem mudanças na
pressão de operação.
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Denominações:

• Válvula de segurança;
• Válvula de sequência;
• Válvula de descarga;
• Válvula redutora de pressão;
• Válvula de frenagem;
• Válvula de contrabalanço.
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Válvula Operada Diretamente:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Válvula com Piloto:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Válvula Limitadora de Pressão:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Válvula Limitadora
de Pressão:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO

Válvula de Sequência:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO

Válvula de Contrabalanço:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO

Válvula Redutora
de Pressão:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Operação Direta e Remota:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Operação
Remota:
VÁLVULAS DE CONTROLE DE PRESSÃO
Simbologia de Válvulas de Retenção:
ATUADORES HIDRÁULICOS
ATUADORES HIDRÁULICOS
Cilindros Hidráulicos (Pistões):
ATUADORES HIDRÁULICOS
Cilindros Hidráulicos:
1- Haste
2 – Mancal 6 – Camisa do Cilindro
3 – Guarnição 7 – Êmbolo
4 – Vedação do eixo 8 – Encaixe da Camisa
5 – Vedação do Corpo 9 – Anel de Amortecimento
ATUADORES HIDRÁULICOS
Amortecimento de fim de curso:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Tipos de Montagem:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Tipos de Montagem:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Tipos de Carga:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Tipos de Cilindros:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Tipos de Cilindros:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Atuadores Rotativos:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Motores Hidráulicos:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Motores Hidráulicos:
ATUADORES HIDRÁULICOS
Motores Hidráulicos x Elétricos:

Vantagens:

1. Reversão instantânea do eixo do motor;


2. Ficar carregado por períodos muito grandes sem
danos;
3. Controle de torque em toda a sua faixa de velocidade;
4. Frenagem dinâmica obtida facilmente;
5. Uma relação peso-potência de 0,22 kg/HP comparada
a uma relação peso-potência de 4,5 kg/HP para motores
elétricos.
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:

Para o dimensionamento de atuadores


lineares, é necessário que se determine dois
parâmetros básicos:

- PRESSÃO DE TRABALHO
- FORÇA DE ATUAÇÃO REQUERIDA
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:

PRESSÃO DE TRABALHO: Escolhida de acordo


com a avaliação de custos dos atuadores e dos
componentes auxiliares tais como: tubulações,
filtros, válvulas e a própria bomba.

FORÇA DE ATUAÇÃO REQUERIDA: Definida pela


necessidade de aplicação de força aos
equipamentos pelo atuador.
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:

Dc = Diâmetro do Cilindro (interno)


Dh = Diâmetro da Haste
Fa = Força de Avanço
Fr = Força de Retorno
L = Curso (deslocamento máximo requerido)
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:
Determinação do diâmetro mínimo do cilindro:
P=F/A A=F/P

Aa = Área de Avanço
Ar = Área de Retorno
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:

PELA FORÇA DE AVANÇO:


π Dc² 4 Fa
Aa = Dc² =
4 πP

PELA FORÇA DE RETORNO:


π (Dc²−Dh²) 4 Fr
Ar = Dc² = + Dh²
4 πP

O diâmetro da haste (Dh) deve ser obtido considerando o esforço de flambagem.


CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:
Determinação do curso - L:

O curso é definido através da necessidade de


deslocamento máximo exigido pelo equipamento
atendido pelo atuador hidráulico.
Não deve ser confundido com o comprimento total
do cilindro ou da haste.
CILINDROS HIDRÁULICOS
EXERCÍCIO: Um engenheiro deve dimensionar
um cilindro hidráulico para operar a 250 bar,
que exerça uma força de atuação de 30 tf e
uma força de retorno de 28 tf. Sabendo que a
haste do cilindro tem 60 mm de diâmetro,
determine o diâmetro mínimo para a camisa do
cilindro.
CILINDROS HIDRÁULICOS
Dimensionamento:
Avaliação de mercado:
Assim que determinadas as
dimensões mínimas para o
atuador, na prática avalia-se
os cilindros disponíveis para
aquisição no mercado:

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