Instituto Federal de

Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus
Teresina Central

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DO PIAUÍ - IFPI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E FÍSICA DE CONCRETO LEVE COM

EPS MODIFICADO COM LÁTEX ESTIRENO-BUTADIENO E ESTIRENO-
BUTADIENO CARBOXILADO

Mestrando: Thyago Camelo Pereira da Silva

Orientador: Prof. Dr. Hudson Chagas dos Santos

TERESINA - PI

2018 15/01/2019
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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
6. REFERÊNCIAS

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
15/01/2019 2
 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 1. INTRODUÇÃO
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CONCRETO LEVE COM EPS

LIGAÇÃO MATRIZ-AGREGADO LEVE

PÉROLAS DE
POLIESTIRENO
EXPANDIDO

Fonte: EPS Brasil, 2018

CONCRETO
LEVE COM
EPS

Fonte: Tamut, 2014.

Fonte: Ferrándiz-mas; García-alcoce, 2013.
Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
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Tecnologia do Piauí Campus 1. INTRODUÇÃO
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CONCRETO MODIFICADO COM POLÍMERO (CMP)

LÁTEX POLIMÉRICO

CONCRETO MODIFICADO COM LÁTEX SB

Fonte:
Bureau, 2001.

Fonte: Bureau, 2001.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
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Tecnologia do Piauí Campus 2. OBJETIVOS
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 Geral:

Caracterizar propriedades mecânicas e físicas de concretos leves com pérolas de

poliestireno expandido (EPS), modificados com látex de estireno-butadieno (SB) e estireno-
butadieno carboxilado (XSB).

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 2. OBJETIVOS
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 Específicos:

• Analisar o comportamento reológico de pastas cimentícias modificadas com látex SB e XSB

verificando o teor ótimo de aditivo superplastificante;

• Estudar as propriedades no estado fresco dos concretos EPS modificados com polímero;

• Caracterizar propriedades mecânicas e físicas dos concretos EPS modificados com polímero, em
seu estado endurecido, em função de diferentes sistemas de cura.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 CONCRETO LEVE COM EPS

ESPECIFICAÇÕES NORMATIVAS BÁSICAS

Referência Massa específica aparente (Kg/m³)

NM 35 (1995) 1680 < γ < 1840
Valores de referência ACI 213 R-03 (2003) 1120 < γ < 1920
da massa específica EUROCODE 2 (2007) 900 < γ < 2000
dos concretos leves NS 3473 E (1998) 1200 < γ < 2200
estruturais CEB-FIP (1977) γ < 2000
RILEM (1975) γ < 2000
Fonte: Rossignolo (adaptado), 2009

Valores correspon- Resistência à compressão aos 28 Massa específica aparente - valores

dentes de resistência dias - valores mínimos (MPa) máximos (Kg/m³)
à compressão e 28 1840
massa específica 21 1760
aparente - NM 35 17 1680
Fonte: ABNT (adaptado), 1995

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 CONCRETO LEVE COM EPS
PARÂMETRO DE EFICIÊNCIA

FATOR DE EFICIÊNCIA (FE)

  (MPa.dm³/Kg)

  Onde:
= resistência à compressão (MPa);
= massa específica aparente (Kg/dm³).

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 CONCRETO LEVE COM EPS

PROPRIEDADES:
Efeito do tamanho da partícula de EPS na altura da seção fletida
 Características no estado Fresco;
 Características no estado 
endurecido:
• Absorção de água e porosidade
• Retração por secagem
• Massa Específica Aparente
• Resistência à Compressão
• Resistência à tração diametral
• Resistência à tração na flexão
• Módulo de elasticidade
Fonte: Liu e Chen (adaptado), 2014.
• Zona de transição

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 CONCRETO MODIFICADO COM LÁTEX SB E XSB

PROPRIEDADES:
 Características no estado Fresco;
 Características no estado 
endurecido:
• Absorção de água e porosidade
• Retração por secagem
• Massa Específica Aparente
• Resistência à Compressão
• Resistência à tração diametral
• Resistência à tração na flexão
• Módulo de elasticidade
• Zona de transição

Fonte: ACI 548.3R, 2009

Fonte: Wagner e Grenley (1978)
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 VARIÁVEIS

Variáveis de controle Pastas (estudo de compatibilidade) • Sílica ativa

• Teor de superplastificante
CONCRETO LEVE COM EPS

Tipo de
S/P SB XSB
látex
Idade de
realização 3 7 28 3 7 28 3 7 28
de ensaios
27I 27I 27I 27I 27I 27I 27I 27I 27I

Método de 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S 1I26S
cura
2I25S 2I25S 2I25S 2I25S 2I25S 2I25S

6I21S 6I21S 6I21S

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 MATERIAIS

Areia •OH
Cimento CP V- Sílica ativa Superplastificante Látex SB / XSB Água
EPS (quartzosa
(T5F) proveniente do ARI (Mizu) (FERBASA) (Viapol) (Viapol/Nitriflex)
Rio Poty)

35% / m³ de concreto 2,5% / Kg de aglomerante

fc ≥ 17MPa

γ ≈ 1500 Kg/m³

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 MATERIAIS

PROPRIEDADE ESPECIFICAÇÃO
Aspecto: Líquido de cor Branca
Solução aquosa de estireno-butadieno
Composição básica:
LÁTEX carboxilado
XSB Sólidos Totais (%): 48,0 - 50,0
pH (25 ºC): 8,5 - 9,5
Viscosidade Brookfield RVT(rotor nº 1,20 rpm) (cP): 50 - 350
Densidade a 25 ºC (g/cm3): 1,001 a 1,003
Fonte: Nitriflex (adaptado), 2012.

PROPRIEDADE ESPECIFICAÇÃO
Aspecto: Líquido de cor Branca
LÁTEX Composição básica: Solução aquosa de estireno-butadieno
Sólidos Totais (%) 9,0
SB pH (25 ºC) 8,5 - 10,0
Viscosidade Brookfield RVT(rotor nº 1,20 rpm) (cP) Mínimo de 20
Densidade a 25 ºC (g/cm3) 1,001 a 1,003
Fonte: Viapol (adaptado), 2013.

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 MÉTODOS: Estudo reológico e de compatibilidade

Posicionamento de molde para

Molde de tronco de cone para ensaio de mini- realização ensaio de mini-slump
slump usinado em aço

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 MÉTODOS: Execução do ensaio de mini-slump

Espalhamento
da pasta sobre
placa em ensaio
de mini-slump

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 MÉTODOS: Execução do ensaio de mini-slump

Processamento de
imagem e medição
de área de
espalhamento no
software ImageJ

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 MÉTODOS: Estudo reológico e de compatibilidade

Pastas para curvas de comportamento reológico Pastas para ensaios de mini-slump ( estudo de compatibilidade)
Quantidade de ensaios Quantidade de Ensaio de mini-slump
Fator água/ Teor de aditivo Superplastificante (%/Kg de
0,36 0,40 0,45 0,514 0,60 Pastas
aglom. aglomerante)
Pasta
Redução de
0% 10% 20% 30% 40% 0,00% 0,60% 1,00% 1,40% 1,80%
água
C - 5 5 5 5
C 5 5 5 5 5
C+SA (10%) 5 5 5 5 5 C+XSB(2,5%) 5 5 5 5 5
C+SB(2,5%) 5 5 5 5 5
C+SA(10%) - 5 5 5 5
Total de ensaios C+SA(10%)+XSB(2,5%) 5 5 5 5 5
• Espalhamento = 198 5 5 5 5
C+SA(10%)+SB(2,5%) 5
• início e fim de pega = 12

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 MÉTODOS: Dosagem e Traços estudados.

Proporções dos Traços de Concreto Leve com EPS

Sílica Ativa Areia EPS (%/m³ XSB (%P/Kg SB (%P/Kg SPL (%/Kg
Traço cura C(1) (Kg) Fator a/c (areia/
(%/kg C) agl) concreto) agl.) agl.) agl.)

1 27I 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - - 1,40

2 27I 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 2,50 - 1,40
3 27I 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - 2,50 1,40
4 1I26S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - - 1,40
5 1I26S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 2,50 - 1,40
6 1I26S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - 2,50 1,40
7 2I25S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - - 1,40
8 2I25S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 2,50 - 1,40
9 2I25S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - 2,50 1,40
10 6I21S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - - 1,40
11 6I21S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 2,50 - 1,40
12 6I21S 1,00 10,00 0,28 1,00 35,00 - 2,50 1,40

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 MÉTODOS: Ensaios

Quantidade de ensaios/amostras
Tração por compressão
Polí- Compressão axial Tração na flexão
Cura diametral
mero
07
03 dias 07 dias 28 dias 03 dias 28 dias 03 dias 7 dias 28 dias
dias
Ensaios S/P 5 5 5 5 5 5 5 5 5
mecânicos dos XSB 27I 5 5 5 5 5 5 5 5 5
compósitos de SB 5 5 5 5 5 5 5 5 5
concreto Leve S/P 5 5 5 5 5 5 5 5 5
com EPS XSB 1I26S 5 5 5 5 5 5 5 5 5
SB 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Total de S/P - 5 5 - 5 5 - 5 5
ensaios: XSB 2I25S - 5 5 - 5 5 - 5 5
405 SB - 5 5 - 5 5 - 5 5
S/P - - 5 - - 5 - 5 -
XSB 6I21S - - 5 - - 5 - 5 -
SB - - 5 - - 5 - 5 -

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 MÉTODOS: Ensaios

Quantidade de ensaios/amostras
Massa Massa
Polímero Cura Índice de Aparente no Aparente no Absorção por Absorção por
consistência estado estado capilaridade imersão
Fresco endurecido
Ensaios físicos S/P 3 3 3 3 3
dos compósitos XSB 27I 3 3 3 3 3
de concreto Leve SB 3 3 3 3 3
com EPS S/P - - 3 3 3
XSB 1I26S - - 3 3 3
Total de ensaios: SB - - 3 3 3
135 S/P - - 3 3 3
XSB 2I25S - - 3 3 3
SB - - 3 3 3
S/P - - 3 3 3
XSB 6I21S - - 3 3 3
SB - - 3 3 3
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 MÉTODOS: Ensaios

Ensaio de compressão
diametral

Proteção dos corpos de

prova - dia 1

Ensaio de compressão
axial

Ensaio de tração na
flexão

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 Caracterização - Areia

Curva granulométrica da areia e limites de

Granulometria da areia natural distribuição granulométrica (ABNT NBR 7211, 1982)
(ABNT NBR 7217, 1987)
Peneira # (mm) % Retida Acumulada
4,8 0,0
2,4 2,0
1,2 5,0
0,6 16,0
0,3 70,0
0,15 98,0
Resíduo 100,0
Dimensão máxima característica: Dmáx = 1,2
mm (NBR 7211)
Módulo de finura: MF = 1,91 (NBR 7211)
Classificação NBR 7211: areia fina (zona
utilizável inferior)

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 Caracterização - EPS

Curva granulométrica das pérolas de EPS

Pérolas de EPS

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 Análise da compatibilidade entre materiais

Tempo de início
e fim de pega
das pastas de
cimento CPV-ARI

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 Análise da compatibilidade entre materiais

Comportament
o reológico do
cimento com e
sem sílica ativa

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 Análise da compatibilidade entre materiais

Curvas de comportamento
reológico, em ensaio de
mini-slump, de pastas de
cimento CPV e Cimento CPV
+ 10% de sílica ativa (SA),
com diferentes teores de
aditivo superplastificante

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 Análise da compatibilidade entre materiais

0,60% 1,00%

Aspecto de espalhamento
de pastas de cimento CPV
com diferentes teores de
aditivo superplastificante 1,40% 1,80%

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 Análise da compatibilidade entre materiais

Curvas de comportamento
reológico de pastas de
cimento CPV e Cimento
CPV + 10% de sílica ativa
(SA), com diferentes
teores de aditivo
superplastificante

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 Propriedades no estado fresco

Mistura das pérolas de EPS com Ensaio de abatimento de tronco de

o agregado miúdo (areia) cone (slump test)

Concreto leve com EPS

modificado com látex XSB
no estado fresco

Formação de pelotas de durante a

mistura dos concretos leves

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 Propriedades no estado fresco

Perda de consistência dos concretos leves

Valores de abatimento e espalhamento de
tronco de cone, massa aparente e teor de ar
incorporado no estado fresco dos concretos
Massa
Abati-
Polí- Espalha- aparente Teor de
mento
mero mento (mm) fresca Ar (%)
(mm)
(kg/m³)
S/P 285 583 1578 3,8
XSB 165 - 1549 4,1
SB 182 - 1499 4,4

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 Propriedades no estado endurecido – Resistencia à compressão

Resistência à compressão axial dos concretos leves aos

28 dias de idade

17 MPa
(NM 35)

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 Propriedades no estado endurecido – Resistencia à compressão

Curvas de desenvolvimento de resistência à compressão axial dos

concretos leves em função dos métodos de cura
Resistência à tração na
compr. Diametral (MPa)

a) b) c) d)

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 Propriedades no estado endurecido – Massa específica aparente e fator de eficiência
Fator de eficiência dos concretos leves
Massa Fator de
Resistência à
Método específica eficiência
Polímero compressão aos
de cura aparente (MPa.dm³/
28 dias (MPa)
(kg/m³) kg)
S/P 21,0 1558 13,5
27I XSB 17,7 1499 11,8
SB 19,5 1495 13,1
S/P 18,8 1531 12,3
1I26S XSB 18,0 1491 12,1
SB 19,1 1467 13,0
S/P 18,9 1539 12,3
2I25S XSB 19,1 1530 12,5
SB 19,8 1498 13,2 Massa esp. aparente concreto
S/P 19,9 1560 12,8 convencional = 2389 Kg/m³
6I21S XSB 19,4 1511 12,8 Massa esp. apar.
SB 20,7 1480 14,0 concreto com EPS 1467 38,59%
Concreto com brita (2389 Kg/m³ e 73MPa) – redução de 74% (Kg/m³)

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 Propriedades no estado endurecido - Resistência à tração

Resistência à tração aos 3 dias

Resistência à
Resistência à
tração por
tração na flexão
compressão
Método de (MPa)
diametral (MPa) 18,18%
cura -
03 dias
polímero
C.V. C.V.
Média D.V. Média D.V.
(%) (%)
27I - S/P 2,2 0,2 8,9 2,8 0,3 10,7
27I - XSB 2,1 0,2 9,6 2,7 0,3 11,3
27I - SB 2,1 0,2 9,6 2,7 0,2 7,5
1I26S - S/P 1,9 0,2 10,4 2,5 0,1 4,1
1I26S - XSB 2,6 0,2 7,8 3,2 0,2 6,3
1I26S - SB 2,4 0,1 4,2 3 0,2 6,7

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 Propriedades no estado endurecido - Resistência à tração

Resistência à tração aos 28 dias

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15/01/2019 35
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Resistência à tração
Curvas de desenvolvimento de resistência

na flexão (MPa)

a) b) c) d)
Resistência à tração na
compr. Diametral (MPa)

e) f) g) h)

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15/01/2019 36
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 Propriedades no estado endurecido - Caracterização física

Absorção de água por imersão e índice

de vazios dos concretos leves
Absorção de Índice de
Método Polímero água por vazios aos 28
de cura imersão aos 28 dias (%)
dias (%)
S/P 5,9 7,0
27I XSB 4,3 5,0
SB 4,6 5,3
S/P 9,2 11,1
1I26S XSB 4,7 6,5 ≤ 4,2% - CAD
SB 4,9 6,6
Helene (1983) Limite da NBR 11173
S/P 6,4 7,9
2I25S XSB 4,2 5,5
SB 4,5 6,0
S/P 6,1 7,8
6I21S XSB 3,9 5,2
SB 4,1 5,5

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Teresina Central
 Propriedades no estado endurecido – Caracterização física

Ascenção capilar dos concretos Profundidade de ascensão capilar da água no interior

leves aos 28 dias de idade dos corpos-de-prova cilíndricos – (1I26S - S/P)
Absorção capilar (g/cm²)
Método de Ascensão
cura – capilar em
24 h 48 h 72 h
Polímero 72h (cm)
27I - S/P 0,031 0,037 0,039 0,7
27I - XSB 0,027 0,031 0,034 0,4
27I - SB 0,028 0,032 0,034 0,5
1I26S - S/P 0,036 0,039 0,045 1,4
1I26S - XSB 0,018 0,023 0,027 0,3
1I26S - SB 0,018 0,021 0,026 0,3
2I25S - S/P 0,037 0,040 0,042 1,1
2I25S - XSB 0,020 0,025 0,030 0,4
2I25S - SB 0,019 0,025 0,029 0,3
6I21S - S/P 0,034 0,037 0,039 0,9
6I21S - XSB 0,019 0,025 0,028 0,2
6I21S - SB 0,020 0,028 0,027 0,2

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 6. CONCLUSÃO
Teresina Central

 O uso conjunto de cimento Portland, sílica ativa, superplastificante a base de policarboxilatos e os látex
dos copolímeros de estireno-butadieno e estireno-butadieno carboxilado, nos teores estudados, é
compatível e viável;

 O concreto estudado apresenta massa específica aparente média de 1513,25 Kg/m³ e fator de eficiência
máximo de 14 MPa.dm³/kg;

 A modificação com látex proposta ocasiona ligeira redução dos tempos de início e fim de pega nas pastas
modificadas XSB e reduções nas áreas de espalhamento para as pastas modificadas com SB e XSB;

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 6. CONCLUSÃO
Teresina Central

 O concreto com EPS modificado com XSB, na condição de cura de 1 dia em cura úmida e 26 dias em
cura seca, apresenta resistência à tração na flexão 18,18% maior que a do concreto com EPS sem
modificação com polímero;

 A modificação com polímeros SB e XSB melhora, consideravelmente, características físicas e mecânicas

dos concretos com EPS, principalmente a resistência à flexão, consoante a combinação adequada de curas
úmida e seca. A cura úmida, nas primeiras idades, beneficia o desenvolvimento de resistência da matriz
cimentícia, enquanto a cura a seco contribui para a formação das fases orgânicas de reforço de SB e XSB
no concreto e melhora ainda a adesão entre a matriz cimentícia e as partículas de EPS.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
15/01/2019 40
 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 6. CONCLUSÃO
Teresina Central

 Os concretos com EPS leves estão dentro do preconizado pela normalização nacional - NM 35 (ABNT,
1995) - e podem ser utilizados em aplicações estruturais, com valores médios de resistência à compressão
de 19,3 MPa;

 O filme polimérico formado na superfície dos corpos-de-prova favorece a hidratação das partículas anidras
de cimento durante o período de cura seca e atua como uma barreira parcial à perda de água para o
ambiente externo.

 O SB e XSB atuam na desconexão da rede porosa e promovem valores de absorção de água por imersão
e capilaridade notadamente inferiores aos verificados normalmente em concretos leves com EPS; os
valores de índice de vazios, em média, apresentam uma redução de 32% dos concretos convencionais
para os concretos EPS modificados com polímero.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 7. SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS
Teresina Central

 Estudo da hidratação de pastas cimentícias modificadas com XSB aniônico e não iônico, em nível
microestrutural, para diferentes condições de cura;
 Estudo da dosagem, produção e propriedades de concretos auto-adensáveis com EPS modificados com SB
e XSB não iônicos;
 Análise do comportamento estrutural de painéis de concreto com EPS modificados com SB e XSB;
 Análise da utilização de agregados leves reciclados de EPS, na produção de concretos modificados com
polímeros;
 Análise da zona de transição pérola de poliestireno expandido-matriz cimentícia de concretos com EPS
modificados com SB e XSB;

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
15/01/2019 42
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Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 6. REFERÊNCIAS
Teresina Central

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 35: Agregados Leves para Concreto Estrutural – 
Especificações. Rio de Janeiro, 1995. 

AMERICAN CONCRETE INSTITUTE (ACI). ACI 548.3R-09. State-of-the-art report on polymer-modified concrete. ACI 
Committee 548, Farmington Hills, Michigan, USA, 2009.

BUREAU, L. et al. Mechanical characterization of a styrene–butadiene modified mortar. Materials Science and

Engineering, v. 308, n. 1, 2001.

EPS BRASIL. O que é EPS?. Disponível em: <http://www.epsbrasil. eco.br/eps/index.html>. Acesso em: 01/08/2018.

 
FERRÁNDIZ-MAS, V.; GARCÍA-ALCOCEL, E. Durability of expanded polystyrene mortars. Construction and Building
Materials, v. 46, p. 175-182, 2013.

HELENE,  P.  R.  L. La  Agressividad  del  Médio  y  la  Durabilidad  del  Hormigón. Hormigón, AATH, n. 10, p. 25-35, 1983.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus 6. REFERÊNCIAS
Teresina Central

LIU, N.; CHEN, B. Experimental study of the influence of EPS particle size on the mechanical properties of EPS 
lightweight concrete. Construction and Building Materials, v. 68, p. 227-232, 2014.

ROSSIGNOLO, J.A. Concreto leve de alto desempenho modificado com SB para pré-fabricados esbeltos - dosagem,
produção, propriedades e microestrutura. Tese de Doutorado. Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, 2003.
 
ROSSIGNOLO, J.A. Concreto leve estrutural: Produção, propriedades, microestrutura e aplicações. 1 ed. São Paulo: Ed. 
PINI, 2009.

TAMUT, T. Partial replacement of coarse aggregates by expanded polystyrene beads in concrete. International Journal
of Engineering Technologies, v.3, n.2, 2014.

WAGNER, H. B.; GRENLEY, D. G. Interphase Effects in Polymer-Modified Hydraulic Cements. Journal of Applying
Polymer Science, v. 3, n. 22, p. 813-822, 1978.

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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 Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus AGRADECIMENTOS
Teresina Central

À toda minha família, em especial a minha esposa, pelo carinho e ajuda nos meus momentos de estudo.
Ao meu professor orientador, Dr. Hudson Chagas dos Santos, por sua confiança, ensinamentos e amizade.
Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais – PPGEM do IFPI, pela oportunidade, e ao seu corpo
docente sempre disposto e atencioso em ajudar nas várias dificuldades encontradas durante o curso.
Aos colegas do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais do IFPI, pelas trocas de conhecimentos e
experiências, em especial ao Wendel, Diego, Natássia e Sérgio.
A todos os amigos do IFPI, em especial aos Engenheiros Antônio Filho, Anderson, Fernando, Jean e Rafael que
contribuíram de forma direta com a pesquisa.
Aos meus tios, Wellington e Carlos (in memoriam), pela enorme ajuda com os ensaios mais árduos do trabalho.
Aos meus amigos e colegas que conheci ao logo da vida que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste
trabalho.
MUITO OBRIGADO!

Caracterização mecânica e física de concreto leve com EPS modificado com látex SB e XSB
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Instituto Federal de
Educação, ciências e
Tecnologia do Piauí Campus
Teresina Central

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DO PIAUÍ - IFPI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E FÍSICA DE CONCRETO LEVE COM

EPS MODIFICADO COM LÁTEX ESTIRENO-BUTADIENO E ESTIRENO-
BUTADIENO CARBOXILADO

Mestrando: Thyago Camelo Pereira da Silva

Orientador: Prof. Dr. Hudson Chagas dos Santos

TERESINA - PI

2018 15/01/2019