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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq)
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
(PIBIC) 2015/2016

Discentes:
Jamile Cristine Ferreira
Andréa Cruvinel Rocha Silva
Orientador:
Prof. Dr. Jair Pereira de Melo Júnior - UniRV
Co-orientadores:
Prof. Milton Pinto de Almeida Castro Neto (Médico Intensivista)
Prof. Fernandes Rodrigues de Souza Filho (Médico Nefrologista)
Insuficiência renal aguda em
unidades de terapia intensiva
no sudoeste goiano:
incidência, fatores de risco e
mortalidade
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

INTRODUÇÃO

 Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a redução aguda da


função renal em horas ou dias, com diminuição no ritmo de
filtração glomerular, podendo ser acompanhada de retenção
de produtos nitrogenados, distúrbios hidroeletrolíticos e
ácido-básicos.
(Ponce et al., 2011)

 AKIN (Acute Kidney Injury Network) - rede colaborativa


independente composta por especialistas das principais
sociedades de Nefrologia do mundo - diagnóstico e
classificação da IRA
(Mehta et al., 2007)
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

INTRODUÇÃO
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

JUSTIFICATIVA
prevalência em admissões hospitalares e
principalmente em UTIs
(Santos;
Monteiro, 2015)
diagnóstico tardio, desconhecimento de
fatores de risco associados tanto a para
incidência quanto mortalidade

(Ponce et al., 2011)


desconhecimento do tipo e da causa da
IRA compromete o tratamento adequado
(Tujjar et al., 2015)
IRA consumo de recursos de saúde
pública - terapia renal substitutiva

(Santos; Monteiro, 2015)


Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

OBJETIVO

Determinar a incidência,
principais causas, fatores
de risco e a taxa de
mortalidade da IRA.
MATERIAL E MÉTODOS
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

Planejamento do estudo
 estudo de campo, longitudinal, retrospectivo de
abordagem quantitativa e qualitativa;

 busca ativa prontuários;

 pacientes internados em UTIs entre dezembro de 2013


e julho de 2015;

 Quatro hospitais no Sudoeste Goiano: A, B, C e D;

 Acute Physiologic Chronic Health Evaluation (APACHE)


II – escore de gravidade para pacientes críticos (Daher
et al., 2014).
Função e integridade renal de cães com DM
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

Critérios de inclusão e exclusão


Pacientes
IRA > 18
anos

IRA < 24h +


DRC

Letra ilegível/
falta de
dados

AMOSTRA
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

Testes Estastísticos
 Dados analisados SPSS 22.0 (Statistical
Package for the Social Sciences);

 Variáveis não paramétricas Correlação de


Spearman, paramétricas regressão linear;

 Significância estatística: p < 0,05;

 Contrução curvas de sobrevida de Kaplan


Meyer teste estatístico de Breslow
(generalização de Wilcoxon) com p = 0,036.
RESULTADOS
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

RESULTADOS

256 IRA> 20 (falta AMOSTRA FINAL:


24 h de dados) 236
391 IRA <
1897 casos 24 h

176 (DRC)
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

RESULTADOS

INCIDÊNCIA IRA: IDADE SEXO: homens


34,1% (média = 58,73 mais afetados
(IRA>24h13,5%) anos  19,48) (53%)

Tempo Médio
RAÇA: Pardo Peso Médio
de internação:
(70,18 kg 
(61%) (12,35 dias 
17,56)
11,62)

Média de
creatinina Diálise: VM:
basal: 11% 88,6 %
0,98mg/dL
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

Doenças Prévias
% Doen

8.4 19.1 DM
8.3
HAS
25.4
IC
49.1
Doenças
Ateromatosas
Dislipidemia
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

AKIN

70

60

50

40
63.6 %
30

20
20.3
10 16.1

0
AKIN 1 AKIN 2 AKIN 3
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

CAUSA DE ADMISSÃO
45

40

35

30

A
25
B

C
20
D

15 TOTAL

10

0
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

SOBREVIDA

Curvas de sobrevida de Kaplan Meyer, teste estatístico de Breslow


(generalização de Wilcoxon) com p = 0,036.
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

CAUSA DO ÓBITO

Outros

IRA

Trauma
TOTAL
Cardiovasculares D
C
AVE B
A
IRpA

Outros choques

Choque Séptico

0 20 40 60 80
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

MORTALIDADE REAL VS MORTALIDADE APACHE II


HOSPITAL Mortalidade Mortalidade Desvio (%)
APACHE II (%) Real (%)

Hospital A 51,7 64,3 +24,4

Hospital B 52,0 53,1 +2,1

Hospital C 48,5 61,5 +26,8

Hospital D 46,2 52,8 +14,2

Todos hospitais 50,4 60,6 +20,2


Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

ANALISANDO APACHE II
Regressão linear parâmetros mortalidade
APACHE II:

• De todos os preditores da mortalidade (variável


dependente), apenas:

 escore do nível de consciência, Glasgow (p = 0,0001)


β = 0,706;
 FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio (p = 0,0001);
 Frequência Respiratória (p = 0,013);

Explicaram a Mortalidade estimada pelo APACHE II (R2 =


0,594).

 Os resíduos gerados tiveram uma distribuição normal.


Conclusão
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

CONCLUSÃO

Estudos prospectivos são necessários para


melhor estabelecer os fatores de risco
associados ao desenvolvimento da IRA para
que ocorram o diagnóstico precoce,
medidas de e aumento da
sobrevida.
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

CONCLUSÃO
• IRA foi frequente nas UTIs (AKIN 1);

• Idade média 58,73 anos e acometeu mais homens;

• HAS, causa de admissão trauma e IRpA (VM);

• Independentemente associada ao maior tempo de


internação;
• Alta taxa de mortalidade, associada a choque
séptico e outros choques.
• Mortalidade do APACHE II subestimada em relação
à real.
Insuficiência Renal Aguda em UTIs no sudoeste goiano

Agradecimentos
OBRIGADA!
Obrigad
a

“Um sonho sonhado sozinho é um sonho.


Um sonho sonhado junto é realidade!!”
Raul Seixas

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