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Unidade 1
Introdução, definições e abrangência
Sumário
Peso
N1 Prova M1 2
N2 Prova Bimestral 3
N3 Lista de exercicios 2
N4 Prova Bimestral 3
N5 Exame 3
O que é Estoque????
Transporte Transporte
Manutenção de estoque Manutenção de estoques
Processamento de pedidos Processamento de pedidos
Aquisição Programação de produção
Acondicionamento Acondicionamento
Armazenamento Armazenamento
Manuseio de Materiais Manuseio de Materiais
Manutenção de informações Manutenção de informações
Administração de Materiais
Compras Almoxarifado
PCP Transporte/Distribuição
Logística Empresarial
Trata das atividades de movimentação e armazenagem, que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da
matéria-prima até o ponto de consumo final, bem como dos
fluxos de informação que colocam os produtos em
movimento, com o propósito de providenciar níveis de
serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
SUPRIMENTOS
& DISTRIBUIÇÃO
FÍSICA (clientes)
COMPOSTO LOGÍSTICO
COMPOSIÇÃO DOS
MOVIMENTAÇÃO
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 17
Atividades-chave ou primárias da
Adm de Materiais
Padrões de serviço ao cliente (Visão estratégica)
Determinar a relações dos clientes aos serviços
Estabelecer o nível de serviços a clientes
Determinar as necessidades e desejos dos
clientes para serviços logísticos
VANTAGENS COMPETITIVAS
EQUILÍBRIO ENTRE:
IMOBILIZAÇÃO DE
X
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 26
Administração de Materiais
Unidade 2
Classificação de Materiais
Prof. Reinaldo de Almeida
27
Introdução
É o processo de aglutinação de
O que é? materiais por características
semelhantes.
Por quê
classificar? É importante para o êxito da
gestão.
Abrangente;
Como
Flexível; e
deve ser?
Prática.
Demanda Dependente
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 31
Classificação dos Materiais
Em relação a APLICAÇÃO:
MATERIAIS X
: são os materiais de aplicação não
importante, com possibilidade de uso similar existente
na empresa.
MATERIAIS Y
: são os materiais de importância
média, com ou sem similar na empresa.
MATERIAIS Z
: são os materiais de importância vital,
sem similar na empresa, cuja falta acarreta a
paralisação de uma ou mais fases operativas.
DIFICULDADE DE OBTENÇÃO
POR RAZÕES ECONÔMICAS
PROBLEMAS DE ARMAZENAGEM OU
TRANSPORTE
POR PROBLEMAS DE PREVISÃO
POR RAZÕES DE SEGURANÇA
Os materiais na classifica
çãoABC (Relação 80/20)
70 a 80%
40 a 50%
30 a 40% 15 a 20%
5 a 10%
10 a 20%
A B C
,
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 42
Classificação ABC
Catalogação
C
L C
A O
Simplificação
S D
S I
I Especificação F
F I
I C
C A
A
Normalização
Ç
Ç Ã
à O
O Padronização
Estrutura da ESPECIFICAÇÃO:
Nome básico Estes três elementos
Nome modificador constituem a base da
Características físicas especificação.
Tipos de NORMAS:
Rotinas
Fluxograma
Normas técnicas
Listagem codificada
Norma sobre uso correto
Normas sobre conservação e manutenção
Informações importantes para o pessoal envolvido na
gestão, operação e para os usuários.
Os Níveis de Elaboração ou Aplicação das Normas podem ser individual, no
nível da empresa, da associação, nível nacional, regional ou Internacional.
Objetivos da PADRONIZAÇÃO:
Diminuir o número de itens no estoque
Simplificação dos materiais
Permitir a compra em grandes lotes
Diminuir o trabalho de compras
Diminuir os custos de estocagem
Reduzir a quantidade de itens estocados
Adquirir materiais com maior rapidez
Evitar a diversificação de materiais da mesma aplicação
Obter maior qualidade e uniformidade
Vantagens da PADRONIZAÇÃO:
Reduzir o risco de falta de materiais no estoque
Permitir compra em grandes lotes
Reduzir a quantidade de itens no estoque
ESTRUTURA DE CODIFICAÇÃO
11 DIGITOS
XX XX XXXXX X
DÍGITO DE
X CONTROLE
NÚMERO DE
SUBGRUP IDENTIFICAÇÃO
O
GRUP
O
CODIFICAÇÃO:
Grupo – designa a família, o agrupamento de materiais,
com numeração de 01 a 99
Classe – identifica os materiais pertencentes à família do
grupo, numerando-os de 01 a 99
Número identificador – qualquer que seja o sistema, há
necessidade de individualizar o material, o que é feito a partir
da faixa de 000001 a 999999, reservada para a numeração
correspondente de identificação
Dígito de controle – para os sistemas mecanizados, é
necessária a criação de um dígitos de controle para assegurar
confiabilidade de identificação pelo programa.
PAPEL XEROGRÁFICO
Opaco, liso branco, gramatura 75g/m2, formato A4(210 x 297mm). Acondicionado em pacote com 500
folhas.
Código: 7530-33-011-06U/C – un
CÓDIGO: 7 5 3 0 - 3 3 - 0 1 1 - 0 6*
Entendendo melhor :
Grupo - 75 ( Artigos de Escritório e para Uso Escolar)
Classe - 7530 (Papelaria e Formulários)
Subclasse - 33 (Papéis para Copiadoras)
Nº de Identificação - 33-011-06
Código - 7530-33-011-06
Exemplo: Codificar como o décimo primeiro item da subclasse Papeis Ex.: Grupo 75 – Artigos de Escritório e para uso Escolar
para Copiadoras o “Papel xerográfico – Opaco, liso branco, gramatura
75g/m2, formato A4 (210 x 297mm). Acondicionado em pacote com Classes: 7510 – Artigos de Escritório e para Uso Escolar; 7520 –
500 folhas. U/C - UN.” Utensílios de Escritório e para Uso Escolar e 7530 - Papelaria e
Formulários
(NC) – 7530 (Papelaria e Formulários) Com a identificação do Grupo, Classe e Subclasse não se consegue a
(SC) – 33 (Papeis para Copiadoras) individualidade de um item de material, portanto, torna-se necessário
(NI) – 011-06 criar em outro agrupamento de números não significativos.
Logo, o Número de Estoque do Papel para Copiadora será: - Parte não Significativa
7530.33.011-06
É composta por 5 algarismos, e denominada “Número de Identificação”,
À Codificação no Federal Supply Classification é numérica, composta de onde ele é seqüencial e vinculado ao universo de itens da
duas partes: organização.
Parte Significativa – Grupos, Classes e Subclasses – Gr, NC, SC Portanto a codificação no Federal Supply Classification é uniformemente
composta de 11 algarismos dispostos no sistema 4-2-5, com um traço
Parte Não Significativa – número de identificação – NI.
depois do 4.º, 6.º e 9.º algarismos, para facilitar a leitura e
visualização.
- Parte Significativa
Ex.: XXXX - XX - XXX - XX 7530 -
É composta por quatro algarismos, onde os 2 primeiros identificam o 33 – 011 –06
grupo e os dois últimos, em conjunto com os primeiros, identificam a
classe a que pertence o bem.
Unidade 3
Gestão de Estoques
Prof. Reinaldo de Almeida
73
Conceitos Básicos
O que é estoque?
Solução do Problema
Estoque
Fase 1
Fase 1 Fase 2
Fase 1
2
•Impossível ou inviáve
coordenar suprimento e
demanda:
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida Gestão de Estoques 76
Desafios
Material para
manutenção / suporte
à produção Produtos Acabados
79
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Classificação dos Estoques
ESTOQUE DE SEGURANÇA ou MÍNIMO (ISOLADOR):
Tem por objetivo compensar as incertezas inerentes entre
fornecimento e demanda
Compensar diferenças de ritmo entre fornecimento e
demanda
ESTOQUE DE CICLO ou ESTOQUE EM PROCESSO:
Tem por objetivo suprir as necessidades
de material durante as operações de um
processo produtivo
Estoques formados entre as operações
de um processo
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 80
Classificação dos Estoques
82
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Previsão para os Estoques
Opinião de gerentes
Opinião de vendedores
Opinião de compradores
Pesquisa de mercado
83
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Previsão para os Estoques
A seguir algumas técnicas quantitativas bastante utilizadas
para calcular a previsão de consumo:
MÉTODO DO ÚLTIMO PERÍODO:
Consiste em utilizar como previsão para o período
seguinte o valor ocorrido no período anterior
MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL:
É uma extensão do método anterior, em que a previsão
para o próximo período é obtida calculando-se a média dos
valores de consumo nos n períodos anteriores:
C1 + C2 + C3 + ..Cn
CM =
n
84
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Média Móvel
Nota: A soma dos valores dos pesos dados deve ser igual a 1 (100%)
88
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Método da Média Móvel Ponderada
1999 – 5% - 72
2000 – 15% - 60
2001 – 30% - 63
2002 – 50% - 66
Erro de Previsão
Cn = Cn-1 + α(CR – Cn-1 )
65,05
1999
Cn = Previsão próximo período
C2004 = 64,5 + 10%(5,5) CR = Consumo real anterior
α = Constante de amortecimento
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 91
Previsão para os Estoques
Σ( Y – YP) = mínimo
onde: Y = Valor real
YP = Valor dos mínimos quadrados
YP = a + bx
92
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Método dos Mínimos Quadrados
Ano
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
1999 93
Método dos Mínimos Quadrados
Ano
1999
Y = a + bx
∑y = x*a + ∑x*b 589 = 5a + 10b
1.225 = 10a +30b
∑xy = ∑x*a + ∑x2*b
a = 108,4
2000
b = 4,7
Yp = 108,4 + 4,7X
logo para X=5 ; Yp = 131,9
períod y x x2 xy
o
1 500
2 580
3 520
∑y = x*a + ∑x*b
4 630
5 510
∑xy = ∑x*a + ∑x2*b 6 590
7 570
8 560
Juros Obsolescência
Depreciação Seguros
Aluguel Salários
Deterioração Conservação
Equipamentos de
movimentação
97
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Modalidades de Custos
Todos os custos podem ser agrupados nas seguintes
modalidades:
Custos de Capital (juros, depreciação, obsolescência)
Custos de Pessoal (salários, encargos sociais)
Custos com Edificação (aluguéis, impostos, luz, conservação)
Custos com Manutenção (deterioração, equipamentos)
Q
xPxI
O Tempo de
2
permanência Estoque Médio
determina o custo
de armazenagem
no tempo
Custo de Armazenagem
104
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Custo Total
CURVA DO CUSTO TOTAL:
Custo em $
C PxQ
CT = xB+ xI
Q 2
Q
Ix xP
2
C
Bx
Q
Q0 Q
Tempo
Tempo
Tempo
100
Tempo (semanas)
113
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Gráfico Dente de Serra
Esse gráfico é chamado DENTE DE SERRA.
Dá forma como está no slide anterior, supomos que o consumo
por período é sempre igual e uniforme e sempre que o estoque
chega a zero, da entrada no almoxarifado um novo lote desse
material, fazendo com que o estoque retorne a sua posição
anterior.
ASSIM:
Não existe alteração no consumo ao longo do tempo
Não existem falhas administrativas que provoquem faltas
O fornecedor do material nunca atrasa sua entrega
Não existe rejeição por parte do controle de recebimento
114
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Rupturas no Estoque
Nível dos Curva Dente de Serra (Real) com ruptura de Estoque
estoques
curva de variação
histórica real dos
níveis de estoques
tempo
Rupturas no Estoque
116
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Ponto de Reposição
PONTO DE REPOSIÇÃO (PR) é um indicador do momento exato
em que o material deverá ser reposto para que o saldo em estoque
suporte o consumo durante o período de reposição (Lead Time)
C
Nível de on
estoque s um
o
M
éd
io
(C
Ponto de )
reposição
PR
tempo
Lead time (LT)
ou tempo de Ressuprimento (TR)
PR = C . TR
117
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Estoque Mínimo
118
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Estoque de Segurança
Efeito das distribuições estatísticas dos tempos de fornecimento
sobre os estoques de segurança:
Nível dos
estoques
Tamanho do lote
PR
tempo
“Lead time” médio
Tamanho do lote
dm
éd
PR
variação
“esperada”
com certa
probabilidade
tempo
“Lead time”
(tempo de ressuprimento)
EMn = C x K
po
t em
o
c om
onde: EMn = Estoque Mínimo ção
la
Re
C = Consumo Médio Mensal
K = Fator de segurança arbitrário com o qual se
deseja a garantia contra um risco de ruptura
EMn = C x K
250 = 1000 x K
K= 25%
EMn = C x TR
onde:
EMn = Estoque Mínimo
C = Consumo Médio Mensal
TR = Tempo de Reposição
EMn = C.TR
EMn = 0,5.3
EMn = 1,2
EMn ≅ 2
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 124
Cálculos para Estoque Mínimo
C) MÉTODO DA PERCENTAGEM DE CONSUMO
Esse método considera os consumos passados que são medidos em um
gráfico de distribuição acumulativa.
Dia Consumo
1 20
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 125
Método da Percentagem de Consumo
Histograma
120
100
80
60
n
to
E
e
v
s
40
20
0
90 80 70 65 60 50 40 30 20
Valor Coletado
№ de dias do Consum
Consumo diário
consumo perío
90 4 36
80 8 64
70 12 84
65 28 182
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 127
Cálculos para Estoque Mínimo
C) MÉTODO DA PERCENTAGEM DE CONSUMO:
Pelo gráfico podemos considerar que o consumo médio para
esse material é de 55 unidades por dia.
100.00
Acumulado = 10%
80.00
Consumo = 70
% Acumulado
Acumulado = 50% 60.00
Consumo = 55
40.00
20.00
0.00
20 30 40 50 60 65 70 80 90
Consumo Diário
100 1
90 10
80 10
70 80
60 100
50 40
40 10
30
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 10 130
Exercício
132
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Exercício
Q
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida C1 137
Cálculos para Estoque Mínimo
E) COM GRAU DE ATENDIMENTO DEFINIDO:
O modelo de estoque mínimo com atendimento definido admite
que o estoque chegue a zero e o não atendimento ao
requisitante dentro de um limite preestabelecido. Consideremos
um consumo médio C e um consumo máximo CMx , o estoque
mínimo será então:
EMn = K . σ
EMx = C + K . σ
Mês C1 C=(
1 400
2 350 -
3 620 1
4 380
5: 8 = 474 Unidades/mês 490
C = 3.792
EMn = K . σ
EMx = C + K . σ
Para um nível de serviço de 95%, temos na tabela dada o valor
de K = 1,645. Substituindo nas fórmulas encontramos os valores
do Estoque mínimo e máximo:
EMn = 56
Administração de Materiais
144
Conceitos Básicos
Qual é a quantidade certa a encomendar?
Toda vez que é colocado um pedido, existem custos associados:
146
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Conceitos Básicos
CURVA DO CUSTO TOTAL:
CUSTO TOTAL
Custo em $
CUSTO ARMAZENAGEM
CUSTO PEDIDO
LEC Q
148
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Lote Econômico de Compra
Exemplo 1:
149
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Exemplo 1
a) b)
2.C.B LEC = 3244
LEC =
I .P C = 20.000
C = 20.000 C
Pedidos =
B = $500 LEC
I .P = $1,90 20000
Pedidos = ≅6
3244
2.20000.500
LEC =
1,90
LEC = 3244
151
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Lote Econômico de Fabricação
CURVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO:
Estoque
Emax – Estoqu
153
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Exemplo 2
a) b)
2.C.B LEF
LEF = T1 =
Cp W
I .1 −
W 1200
T1 =
2.72000.7,50 400
LEF = T1 = 3dias
200
1,50.1 −
400
LEF = 1200
Quantidade
Encomendada
155
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Lote Econômico com Desconto
Sendo Q a quantidade comprada pelo lote econômico convencional;
D o desconto conseguido ao se comprar uma quantidade igual a K.Q,
onde K é um percentual de aumento de Q; e P(1-D) o novo preço de P;
a partir da fórmula do custo total temos a expressão abaixo, que
determina o valor de K:
2 + DL - (2 + DL)2 – 4(1 – D) 2C . B
K= e L=
2(1 – D) I.P
157
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Controle de Estoques
q ue
e s to ?
l de te r
í ve a n
al n se m
Qu deve-
165
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Sistema de Revisões Periódicas
Nesse sistema são programadas as datas em que deverão ser
realizadas as reposições de material, e os intervalos (I) são
iguais.
• Uma periodicidade baixa
entre as revisões acarreta
um estoque médio alto e
um aumento no custo de
Q
estoque.
• Uma periodicidade alta
entre as revisões acarreta
um baixo estoque médio e Q1
um aumento no custo de
pedido, além do risco de
ruptura do estoque.
Q1
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida 166
Sistemas de Controle de Estoques
MRP I e MRP II
Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de
Materiais é um sistema permite que as empresas calculem quantos
materiais de determinado produto são necessários e em que momento. Para
isso, ele utiliza a previsão de vendas, os pedidos em carteira e informações
necessárias para prever o volume de componentes e a data de sua aplicação,
sinalizando a todos para que isso seja providenciado a tempo. Tem como
objetivos:
Garantir a disponibilidade de materiais, componentes e produtos para
atendimento ao planejamento da produção e às entregas dos clientes
Manter os inventários nos níveis mais baixos possível
Planejar atividade de manufatura, de suprimento e de programação de
entregas
167
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
MRP I e MRP II
Lote Fixo: O MRP sempre sugere a quantidade fixa pré-definida
pelo Programador do item, adequando as sugestões do sistema
às restrições de fabricação ou compra do item.
Lote a Lote: O Plano de Materiais do item faz sugestões de
compra ou fabricação dentro de um intervalo estabelecido e
quantidades à necessidade do período. Ocorre uma redução ao
custo de armazenagem, o que sugere sua utilização para itens de
alto valor de compra.
Período Fixo: As sugestões do MRP visam cobrir a demanda de
um determinado período em dias, utilizando-se a fórmula do Lote
Econômico para se determinar o número de pedidos e o intervalo
de ressuprimento, o que padroniza o intervalo entre as sugestões
no tempo.
168
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Sistemas de Controle de Estoques
SISTEMA KANBAN
O KANBAN é um sistema de controle baseado em cartões de
produção.
Cartão KAN – Instrui um centro de trabalho ou fornecedor a
produzir uma quantidade padrão de um item.
Cartão BAN – Requisita uma quantidade padrão predefinida de uma
peça componente ou que uma submontagem do produto seja levada
até o centro de trabalho.
Esses cartões são usados como “gatilho” para a produção e a
movimentação dos itens.
CARACTERÍSTICAS:
Previsibilidade dos tempos de ressuprimento
Quantidade pequena de pedidos
Nível elevado de cooperação
169
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Sistemas de Controle de Estoques
SISTEMA JUST-IN-TIME
Uma filosofia de programação na qual todo o canal de
suprimentos está sincronizado para responder aos requisitos de
operações ou clientes.
CARACTERÍSTICAS:
Relacionamentos próximos com poucos fornecedores e
transportadores
Informações compartilhadas entre compradores e fornecedores
Produção/Compra freqüente e transporte de bens em quantidades
pequenas com níveis resultantes mínimos de estoque
Eliminação das incertezas onde for possível ao longo da cadeia de
suprimentos
170
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Sistemas de Controle de Estoques
CRP – Continuous Replenishment Programme
171
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Sistemas de Controle de Estoques
O CRP pode ser diferenciado em dois modelos:
VMI – Vendor Managed Inventory
Estoque gerenciado pelo fornecedor
Comprador informa ao fornecedor a posição de estoque, ou
vendas ou previsão de vendas
Com essa informação disponível o fornecedor calcula a
necessidade de reposição e avisa ao cliente.
CMI – Co-Managed Inventory
Estoque Co-gerenciado
Comprador informa ao fornecedor a posição de estoque, ou
vendas ou previsão de vendas
Com essa informação disponível o fornecedor calcula a
necessidade de reposição e avisa ao cliente
O comprador analisa e confirma o pedido.
172
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida
Administração de Materiais
Administração de Materiais
Roteiro
COMPRAS
Gerente de Materiais
Chefia de Compras
Secretária
Auxiliar de Compras
Follow-up
Motorista
Dias M. A. (2006)
Inputs de
informações
Informação
de controle
de inventário Nome, endereço,
Arquivo do Ficha do instruções de
material Fornecedor remessa
comprado
PEDIDOS Arquivo do
Para as últimas
RC (Requisição COMPUTADOR histórico de 5 - 10
de Compra) preços compras
Arquivo de
pedidos em
aberto
Ordens de compra
Relatórios
MATRIZ
O escritório central acessa todos os sistemas de
dados da matriz utilizando serviços de
telecomunicações, como os oferecidos pela
Embratel.
CLIENTES
Acessam as bases de dados da empresa para
consultar informações sobre estoques, notas,
pedidos, crédito e faturamento.
TRANSPORTADORAS
A fim de agilizar a comunicação, a empresa está
conectada às transportadoras, controlando todo o
romaneio* de cargas e notas fiscais.
LIGAÇÕES À DISTÂNCIA (rede WAN)
Servidores mantém a empresa ligada on-line às filiais,
fábricas, transportadoras, vendedores e fornecedores,
via Renpac ou Transpac (serviços da Embratel).
VENDEDORES
Munidos de notebooks equipados com modem,
os vendedores conectam-se à empresa para
tirar pedidos on-line, acessar o correio
eletrônico e obter informações sobre estoque,
faturamento, situação de crédito e carteira de
clientes.
FÁBRICAS
As várias unidades ligam-se à matriz (via rede) para ter acesso a
correio eletrônico e compartilhar de dados gerenciais e
financeiros, como resultados, pedidos e faturamento.
FORNECEDORES
Estão todos ligados à empresa. Utilizando o padrão EDI, têm
acesso a várias informações, como os pedidos de compras.
Capacidade de
produção dos Tarifas de transporte
fornecedores
Condições de Preços e descontos
Impostos de venda e
Mão-de-obra de uso
Desenvolvimento de
Produção produtos
Departamento
Departamento Financeiro
Jurídico
Seção de
compras
P.C.P Mercadologia
Administração
Contabilidade Engenharia
Geral
Jurídico
⇒ Entradas em Compras: contratos assinados,
pareceres sobre processos de compra,
assessoria jurídica;
Informática
⇒ Entradas em Compras: informações sobre
novas tecnologias, assessoria na utilização de
EDI*, e-mail, intranets, extranets, softwares de
compras;
Contabilidade e Finanças
⇒ Entrada em Compras: custos das compras,
disponibilidade de caixa, assessoria nas negociações
sobre condições de pagamento.
Qualidade
⇒ Entrada em Compras: informações sobre qualidade,
especificações de produtos a serem comprados,
COTAÇÃO PROCESSO DE
PO
APROVAÇÃO DE PO
MRP OU
PLANEJAMENTO PO
PO APROVADA
CONTRATUAL
COMPRADOR
CONTRATO
FORNECEDOR
CONTABILIDADE
RECEBIMENTO
LOGÍSTICA
REVISÃO DA
INVOICE
CONTAS A PAGAR
Não Qualidade
Reparo
Frete
Parcela significativa do preço do produto
INCOTERMS
FOB - FREE ON BOARD TRANSP. PRINC. NÃO PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
FCA - FREE CARRIER TRANSP. PRINC. NÃO PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
C CFR - COST AND FREIGHT TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
CIF - COST, INSURANCE AND TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRA MURADA DO NAVIO
FREIGHT
CPT - COST, INSURANCE AND TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
FREIGHT
CIP - COST, INSURANCE AND TRANSP. PRINC. PAGO PRIMEIRO TRANSP. INTERNAC.
FREIGHT PAID
D DAF - DELIVERY AT FRONTIER DESPESAS ATÉ... ...FRONTEIRA TERRESTRE
DES - DELIVERY EX-SHIP NAVIO / DESTINO A BORDO DO NAVIO NO DESTINO
DDP - DELIVERY DUTY PAID DESP. C/ DIREITOS ADUAN. LOCAL DETERMINADO DO DESTINO
FOB M EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
FCA M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
CFR M EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP
CPT M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP
CIF M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
CIP M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DAF T EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP IMP IMP
DES M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DEQ M EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP IMP IMP IMP
DDU M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP IMP EXP EXP
DDP M/A/T EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP EXP
IMP IMPORTAÇÃO
EXP EXPORTAÇÃO
T TERRESTRE
A AÉREO
M MARÍTIMO
Horizontalização
Desvantagens:
Maior investimento em instalações e equipamentos
Imobiliza mais recursos (maior risco)
Menor flexibilidade p/ alterar processos e incorporar
tecnologias novas
Menor agilidade em flutuações de demanda
Desvantagens:
Vantagens:
mais fácil fazer um leasing do que conseguir empréstimo;
não exige grande desembolso inicial; e
risco de obsolescência do arrendador.
Desvantagens
o arrendatário não pode depreciar o bem;
devolução do bem ao fim do arrendamento (se o
contrato o exigir); e
ter de obter aprovação do arrendatário para introduzir
modificações no bem arrendado.
Leaseback (Operação pela qual uma empresa vende um
bem imobilizado a uma empresa especializada,
recuperando simultaneamente o seu uso por meio de um
contrato de leasing.)
Conceito chave:
Caixa Descontado)
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0%
-
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
200
400
600
800
23-fev
nov/05
6-mar
14-mar
dez/05 21-mar
28-mar
3-abr
jan/06
11-abr
18-abr
Data Estatística
fev/06 25-abr
2-mai
10-mai
mar/06
15-mai
22-mai
abr/06 29-mai
6-jun
20-jun
Data Remessa
mai/06 26-jun
27-jul
jun/06 2-ago
14-ago
jul/06 22-ago
29-ago
Delay
5-set
ago/06
12-set
Backlog de Parcelas em Atraso.
18-set
set/06 25-set
Aging Médio (Estatística)
On Time + Early
2-out
1.027
1.280
35%
65%
9-out
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Dias
Qtde Linhas de RC
Indicadores Típicos
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
1-jan
10-jan
16-jan
23-jan
Out/06
30-jan
6-fev
13-fev Nov/06
20-fev
6-fev
13-mar
20-mar
Dez/06
27-mar
3-abr
10-abr Jan/07
17-abr
Até 15 dias
24-abr
8-mai
Mais de 30 dias
De 16 a 30 dias
15-mai
Fev/07
22-mai
29-mai
C/ ACK
5-jun Mar/07
12-jun
19-jun
26-jun
RC’s sem PO.
30-jun Abr/07
17-jul
S/ ACK
24-jul
1-ago
Mai/07
8-ago
Pedidos a vencer – sem ACK
14-ago
22-ago
29-ago Jun/07
5-set
12-set
18-set
25-set
Jul/07
2-out
9-out
9-out
221
FIM
Prof. Ms. Reinaldo de Almeida