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ƥ Exaltam-se os sentidos, e
tudo o que é provocado pelo impulso é
permitido.
ƥ Certos sentimentos, são constantes na
obra romântica
como: a saudade (saudosismo),
a tristeza,
a nostalgia e
a desilusão.
) ,
ƥ Todo tipo de padrão clássico preestabelecido é
abolido. O escritor romântico recusa formas poéticas,
usa o verso livre e branco, libertando-se dos modelos
greco-latinos, tão valorizados pelos clássicos, e
aproximando-se da linguagem coloquial.
ƥ Há um grande interesse dos românticos pelas
origens de seu país, de seu povo. Na Europa,
retornam à Idade Média e cultuam seus valores,
por ser uma época obscura. Tanto é assim que o
mundo medieval é considerado a "noite da
humanidade"; o que não é muito claro, aguça a
imaginação, a fantasia. No Brasil, o índio
representa o papel de nosso passado medieval e
vivo.
ƥ CLASSICISMO
ƥ ROMANTISMO
ƥ Razão
ƥ emoção
ƥ mimesis; imitação da realidade
ƥ teoria expressiva; expressão do próprio eu
ƥ objetividade
ƥ subjetividade
ƥ universalismo (o mundo)
ƥ individualismo (o eu)
ƥ Amor (extratemporal, extra-espacial, universal)
ƥ "meu amor"
ƥ imitação de modelos (formas fixas)
ƥ inspiração ou liberdade criativa
ƥ realidade objetiva (mundo exterior)
ƥ realidade subjetiva (mundo interior)
ƥ equilíbrio
ƥ contradição
ƥ Ordem
ƥ reformismo
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ƥ Romantismo: emoção e
sentimentalismo
ƥ A idealização do índio
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Eu tenho uns amores - quem é que os não tinha
Nos tempos antigos ? - Amar não faz mal;
As almas que sentem paixão como a minha,
Que digam, que falem em regra geral.
- A flor dos meus sonhos é moça bonita
Qual flor entreaberta do dia ao raiar;
Mas onde ela mora, que casa ela habita,
Não quero, não posso, não devo contar!
h! ntem no baile, com ela valsando
Senti as delicias dos anjos do céu!
Na dança ligeira, qual silfo voando
Caiu-lhe do rosto o seu cândido véu!
- Que noite e que baile! Seu hálito virgem
Queimava-lhe as faces no louco valsar,
As falas sentidas que os olhos falavam,
Não quero, não posso, não devo contar!
Depois indolente firmou-se em meu braço,
Fugimos das salas, do mundo talvez !
Inda era mais bela rendida ao cansaço,
Morrendo de amores em tal languidez !
- Que noite e que festa ! e que lânguido rosto
Banhado ao reflexo do branco luar !
A neve do colo e as ondas dos seios
Não quero, não posso, não devo contar !
A noite é sublime! Tem longos queixumes,
Mistérios profundos que eu mesmo não sei:
Do mar os gemidos, do prado os perfumes,
De amor me mataram, de amor suspirei!
Agora eu vos juro... Palavra!- Não minto!
uvi a formosa também suspirar:
s doces suspiros que os ecos ouviram
Não quero, não posso, não devo contar!
Então nesse instante nas águas do rio
Passava uma barca, e o bom remador
Cantava na flauta: - "Nas noites d'estio
céu tem estrelas, o mar tem amor !"
E a voz maviosa do bom gondoleiro
Repete cantando: "viver é amar !"
Se os peitos respondem à voz do barqueiro...
Não quero, não posso, não devo contar !
Trememos de medo... A boca emudece
Mas sentem-se os pulos do meu coração
Seu seio nevado de amor se entumece
E os lábios se tocam no ardor da paixão.
Depois... mas já vejo que vós, meus
senhores,
Com fina malícia quereis me enganar;
Aqui faço ponto; - segredos de amores
Não quero, não posso, não devo contar!
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