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ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
ENFEMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
AIDIP – ATENÇÃO
INTEGRADA ÀS
DOENÇAS
PREVALENTES NA
INFÂNCIA
Profa.
Profa. MS.
MS. Neyla
Neyla Ivanete
Ivanete Gomes
Gomes de
de Farias
Farias Alves
Alves Bila
Bila
INTRODUÇÃO
• As doenças infecciosas e deficiências nutricionais são responsáveis por mais de 11 milhões
de mortes infantis até cinco anos de idade a cada ano no mundo, a maioria nos países em
desenvolvimento, e muitas das que sobrevivem não crescem nem desenvolvem todo o seu
potencial esperado;
• Principais causas de morte dessas crianças: pneumonia, diarréia, desnutrição, sarampo e
malária, todas passíveis de tratamento e prevenção;
• Condições que contribuem para dificultar o controle e aumentar risco de infecção das
doenças de maior prevalência na infância: condições inadequadas de vida, incluindo o
fornecimento deficiente de água potável; má higiene e a aglomeração familiar; os pais
deixam de buscar atenção de saúde a seus filhos;
• Qualidade atendimento: profissionais de saúde não capacitados; falta disponibilidade dos
medicamentos necessários; não identificar que a criança apresente mais de uma condição
que necessite de atenção e tratamento ou que práticas comunitárias não adequadas e
prejudiciais, resultantes de crendices populares, possam complicar o problema da criança;
• Uso excessivo de medicamentos e muitas vezes em perigosas combinações;
• Fator nutricional, práticas alimentares deficientes e o uso de substitutos do leite materno
• Estratégia enfatiza a criança como um todo, consideradas dentro do contexto social no qual
se desenvolvem; necessidade de se melhorarem tanto as práticas concernentes à família e à
comunidade, quanto a atenção prestada através do sistema de saúde, buscando
proporcionar às crianças a oportunidade de crescer e chegar a ser adultos saudáveis e
produtivos (AIDPI, 1996)
Objetivos:
• Acolhimento;
• Melhoria no manejo e tratamento de casos:
- Identificação de sinais clínicos que permitem a
avaliação e classificação adequada do quadro,
triando rapidamente a situação de risco:
Identificar o tratamento
Tratar a criança
Consulta de retorno
Manejo da criança doente:
• Avaliar a criança
• Verificar sinais de perigo
• Tosse / dificuldade para respirar
• Diarréia
• Febre
• Problema de ouvido
• Anemia e desnutrição
• Estado de vacinação
ETAPA I - Perguntar a Mãe que problemas a
criança apresenta
• Atendimento à criança.
Motivo da visita
-Acolhimento do profissional de
saúde Verificar peso e temperatura e anotar no
cartão da criança
- Verificar a idade da criança Se de 1 semana até 2 meses
-Determinar se é a primeira
consulta ou consulta de retorno. Objetivo da consulta de retorno: verificar
se o tratamento que a criança recebeu na
primeira consulta foi útil.
ETAPA II – Sinais de Perigo
Apresentou convulsões
ETAPA III – Avaliar a TOSSE ou a Dificuldade de
Respirar
Não melhora
Melhora da sibilância
Repetir NBZ: cada 20 minutos,
duas
Se a criança melhora da
sibilância, manter o tratamento Não melhorar: referir ao
com broncodilatador por 3 a 5 hospital.
dias, 4 vezes ao dia.
ETAPA III – Uso de broncodilatadores
Há quanto tempo?
Se há mais de 7 dias, tem tido febre todos os dias? OBSERVAR E EXAMINAR
Determinar se está com:
- Rigidez de nuca
- Petéquias
- Abaulamento de fontanela
ETAPA V – Classificar a Febre
Observe ...
Quanto tempo a criança tem tido febre;
Rigidez da nuca;
Petéquias;
Abaulamento da fontanela;
Coriza.
ETAPA V – Classificar a Febre
Qualquer sinal geral de perigo ou DOENÇA FEBRIL Dar uma dose de antibiótico
Rigidez de nuca ou MUITO GRAVE recomendado
Petéquias ou Tratar a criança para evitar
Abaulamento de fontanela hipoglicemia
Febre alta - antitérmico
Referir URGENTEMENTE ao
hospital
Nenhum sinal de doença febril muito grave DOENÇA FEBRIL Febre alta – dar antitérmico
Informar sobre quando retornar
Seguimento em dois dias se a
febre persistir
Se febre há mais de 7 dias,
referir para
investigação.
ETAPA V I– Avaliar os problemas de ouvido
OBSERVAR E PALPAR
Observar se há emagrecimento acentuado, visível
• Alimentação da criança
• Administração de líquidos
• Cuidados gerais com a criança
• Quando retornar imediatamente
• Quando retornar para seguimento
• Cuidados sobre sua própria saúde
• Quando voltar para imunizações;
• Trazer sempre o cartão da criança toda vez que vier
ao serviço.
Recomendar à mãe sobre quando deve
retornar ao serviço de saúde
• Para uma consulta de retorno
• Imediatamente, caso apareçam sinais de que a doença piorou
• Para a próxima imunização da criança e acompanhamento do crescimento
• CONSULTA DE RETORNO
Se a criança tiver: Regressar para seguimento em:
FEBRE, se persistir
PNEUMONIA, DISENTERIA 2 DIAS
POSSÍVEL INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO (IAO)
MENOR DE 6 MESES COM PROBLEMAS NA ALIMENTAÇÃO
ANEMIA 14 DIAS
QUANDO A MÃE DEVE RETORNAR
IMEDIATAMENTE