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O que é sexualidade ?

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O que podemos entender por
sexualidade?
O termo sexualidade se refere a sensações, desejos,
sentimentos e emoções relacionados à nossa energia
sexual. Desta forma, não se limita ao ato sexual
propriamente dito, muito menos a relações ditas
“normais”, permeadas por valores impostos pela
sociedade. Sobre isso, aliás, percebemos que muitos
problemas de relacionamentos e autoaceitação, e até
mesmo casos de agressões, estão relacionados à
suposta ideia de que existe uma única conduta correta
de lidar com a sexualidade - e que se diferencia,
substancialmente, de acordo com o gênero (masculino
ou feminino) do sujeito em questão, muitas vezes A
envolvendo relações de poder. SEXUALIDAD
E É
NATURAL 2!
O sexo faz parte da vida e da
saúde do ser humano. Este é um
aspecto que deve ser cuidado
como qualquer outro item da
nossa saúde.
A
S

SEXUALIDADE

TEM
POSSIBILIDADES
INFINITAS ! 3
Quando estamos falando de
sexualidade, não estamos falando
de sexo?

A
S

SEXUALIDADE
É
UNIVERSAL !

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É claro que sim. No entanto esses dois
temas podem nos levar a destinos muito
diferentes. Quando falamos ou tratamos de
sexualidade estaremos pensando nas
energias que são canalizadas no nosso
corpo dessa maneira, isto é, na forma de
sexualidade. Estaremos portanto falando,
de nossos desejos, de nossas sensações
prazerosas, de nossa compreensão sobre a
maneira como sentimos e lidamos com as
questões que envolvem essas energias..
S

A
SEXUALIDADE
ACUMULA
SENSAÇÕES!
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Estamos falando, por exemplo, de como nos
relacionamos sexualmente, de como controlamos
os nossos impulsos relativos ao sexo, de como
podemos expressar a nossa sexualidade
publicamente ou intimamente, de como estas
manifestações alteram e interferem nas nossas
vidas, de como sentimos tais energias nos nossos
corpos e de como essa energia pode ser usada
bem ou mau, construtiva ou de maneira
S
desastrosa.
A
SEXUALIDADE
É
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SAUDÁVEL !
Já quando estamos falando do sexo, já
estamos falando da prática do sexo
exclusivamente. Aí então, falamos de sexo
bom ou ruim, de sexo moralmente aprovado
ou desaprovado, estamos falando da prática
sexual simplesmente ainda que não tenha
finalidades mais elevadas, falamos de sexo
seguro, de sexo arriscado, de sexo
depravado ou patológico e assim por diante.

VIVA SUA
S
SEXUALIDADE
DE FORMA
CONSCIENTE E
INDEPENDENTE
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Adolescência e as primeiras
experiências sexuais
A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras
experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar
da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade,
normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser
humano nasce, já começa a desenvolver sua própria
sexualidade. Entretanto, em uma sociedade que erotizou o
sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas
perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos
do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a
contaminação pelo vírus HIV. Os especialistas, no entanto,
É HORA
S alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode FALAR
trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento SOBRE O
adequado, serão carregados por toda vida". CUIDADO
CONSIGO E
COM OS
8
OUTROS!
Sexualidade é vida...

A sexualidade será sempre a associação da própria


genitalidade, do carinho, do afeto, do amor e,
principalmente, da comunicação. Nem sempre, sua
manifestação se dará entre amantes. "De maneira
alguma, a sexualidade quer dizer apenas a relação
sexual, a penetração ou a simples preocupação com os
genitais. Ela é algo mais amplo, que passa a existir
com o nascimento do indivíduo.

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SEXO E IDADE
Médicos explicam que as características da sexualidade
são variadas conforme a idade. Nas crianças com
idades entre zero e 18 meses, começa o processo de
aprendizagem da identidade homem/mulher e dos
papéis sexuais. "Neste período, a criança passa a lidar
com a representação cultural do que é ser homem ou
mulher. É nessa fase que o bebê começa a
experimentar o próprio corpo e a ter as primeiras
experiências sexuais, ganhando intimidade e confiança
principalmente com a própria mãe".

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A apreciação e o exame dos próprios genitais ocorre entre os 18
meses e os três anos de idade. Depois disto, até os quatro anos, a
criança tem sua própria explicação sobre a origem dos bebês,
sendo capaz de assimilar atitudes sexuais - negativas ou positivas
- do meio onde vive. Entre cinco e seis anos, a criança apresenta
idéias fantásticas de como os bebês são gerados. É neste período,
que o outro começa a ser incluído nos jogos sexuais. "A partir
dos sete anos, apesar do interesse em assuntos sexuais, a criança
fica retraída com os contatos mais íntimos. Mesmo assim,
mantém brincadeiras sexuais com crianças do mesmo sexo”.

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COMPREENSÃO TRAZ
MATURIDADE
A falta de compreensão de como a sexualidade e o sexo devem
ser encarados traz inúmeros riscos - orgânicos e psicológicos.
"A gravidez indesejada, as DSTs, a insatisfação pessoal, o
arrependimento, as disfunções sexuais tardias e as
dificuldades no relacionamento são alguns desses riscos".
Profissionais orientam que todo passo na vida deve, se
possível, ser planejado, diminuindo as chances de se tornar
um problema. Minimizar esses riscos será sempre uma
responsabilidade de cada indivíduo, que deve buscar a
orientação adequada, por meio de profissionais de saúde,
professores de orientação sexual, livros especializados e a
própria compreensão.
"Entender a si mesmo será sempre algo significativo
para adquirir a maturidade necessária para a vida". 12
TRAUMAS
O trauma psicológico aparece sempre que a pessoa
se inicia em qualquer área sem estar preparada. Os
problemas psicológicos futuros, neste caso, são
inevitáveis. No caso sexual, a iniciação inadequada
pode refletir na conduta dos anos seguintes,
trazendo ansiedade durante a relação sexual,
disfunções e dificuldades no relacionamento. Todos
estes problemas influenciam no cotidiano, porque o
sexo faz parte da vida e, como tal, é primordial que
seja bem vivenciado

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CONFLITOS
Para algumas pessoas, as experiências sexuais só ocorrem
anos mais tarde, apesar de a adolescência ser um momento
da vida em que a própria biologia leva ao envolvimento
sexual. Para quem ultrapassou esta fase e não vivenciou o
sexo, o risco de conflito é grande. No entanto, se a pessoa
está bem consigo mesma, lembrando que a sexualidade
envolve afeto, carinho e comunicação e não apenas
genitalidade, não haverá problemas. Se existe o conflito, é
necessário buscar ajuda profissional. O indivíduo deve
buscar o equilíbrio da vida sexual, parando de exigir de si
mesmo uma atitude que não pode ser assumida naquele
momento.
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