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TRATORES AGRÍCOLAS
Motocultores (1 a 20 cv)
TIPOS DE TRATORES
Microtratores
Tratores de Jardim (1 a 10 cv)
JD2000
TIPOS DE TRATORES
Microtratores
Tratores agrícolas pequenos (15 a 35 cv)
JD990
TIPOS DE TRATORES
Tratores convencionais de rodas
Tratores convencionais de 2 rodas de tração (2WD) (35 a 75 cv,
mas podem chegar a 100 cv)
JD 5403
TIPOS DE TRATORES
Tratores convencionais de rodas
Tratores convencionais com tração dianteira assistida (MFWD)
(15 a 500 cv)
TIPOS DE TRATORES
Tratores convencionais de rodas
Tratores convencionais de 4 rodas de tração (4WD) (200 a 600 cv)
JD 9520
TIPOS DE TRATORES
JD9620
TIPOS DE TRATORES
JD5325
TIPOS DE TRATORES
JD5525
TIPOS DE TRATORES
JD6020
TIPOS DE TRATORES
JD1110
TIPOS DE TRATORES
JD748
TIPOS DE TRATORES
JD643
TIPOS DE TRATORES
JD435
TIPOS DE TRATORES
Tratores convencionais de rodas
Tratores florestais
Trator florestal colhedor (Harvester)
JD1270
JD1490
TIPOS DE TRATORES
Tratores anfíbios
Valtra Série C
ADEQUAÇÃO TRATOR /
IMPLEMENTO
ADEQUAÇÃO DOS ELEMENTOS
D= Fi*[A+B(S)+C(S)2]*W*T (1)
D= 48703 N
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Caracteriza-se pela utilização do conjunto integrado de 4 gráficos:
Relação Peso/PotênciaEP=PET/KWE,
Onde PET é o peso estático traseiro;
KWE é a potência no eixo de tração.
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
EP
Solo solto
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
CT
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Gráfico Solo/Equipamento
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Relação Peso/Potência
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Ábaco de adequação
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Ábaco de adequação
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Para tratores com massas iguais tem-se:
Em tratores 4WD a eficiência de pneu (EP) é maior do que
tratores 2WD, sendo de 10 a 15% maior.
A tração horizontal na barra (THB) nos 4WD é 15 % maior do
que nos 2WD .
Nos MFWD a tração horizontal na barra (THB) fornecida pelo
trator é cerca de 15 % maior do que nos 2WD.
A eficiência de pneu dos MFWD tem valores superiores ao 2WD,
mas inferiores ao 4WD.
Portanto para se utilizar o ábaco de adequação para tratores
4WD e MFWD devem ser feitas estas correções.
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Multiplicando a resistência a tração, também conhecida por Tração
Horizontal na Barra (THB) pela velocidade de operação (velocidade
com carga), encontra-se a potência horizontal necessária de ser
disponibilizada na barra de tração (KWB).
EP=KWB/KWE (2)
Onde: KWE é a potência disponibilizado no eixo .
Considerações operacionais: 1- Neste trabalho será considerado que antes da aração foi realizada uma gradagem
para destruir restos culturais, de tal forma que o solo se encontra em condição preparada. 2- O equipamento
escolhido é de categoria montado sobre 3 pontos; 4- Pretende-se escolher um trator MFWD .
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Pela Gráfico, é possível obter valores ótimos para a patinagem, de tal forma que sejam otimizados
todos os parâmetros operacionais, considerando a condição de solo preparado, a faixa de máxima
eficiência de pneu, pelo gráfico é de 0.61 até 0.64 com valor ótimo em 0.64, considerando que um
trator MFWD tem uma EP maior que o 2WD e menor que o MFWD, tem-se um fator amplificador
entre 0.64 e ((0.1*0.64+0.64)=0.7), escolhendo um valor intermediário como a média tem-se
EP=0.67, o que representa patinagens da ordem de 8 até 15%, com valor ótimo de 11 %.
Considerando 11% de patinagem pela equação 2, é obtido o valor para a faixa de potência
necessária
0.67=94700/KWE
KWE=141343.28.7 W ~ 141343 W
Segundo MACIEL (2002), capacidade de tração (CT) é dada por:
CT=THB/PET (3)
Pelo gráfico, tomando o valor de patinagem de 11%, e cruzando com a curva combinada
Equipamento Montado (M), e Solo Preparado, encontra-se um valor de 0.4 para a Capacidade de
Tração (THB/PET), considerando que a capacidade de tração, ou coeficiente de tração é diretamente
proporcional a THB, e que nos tratores MFWD o CT é 15% maior do que nos 2WD, tem-se um CT
de (0.4+0.4*0.15=0.46), pela equação 3, tem-se o valor do Peso Estático Traseiro:
0.46=48703/PET
PET= 128760.06 N
PET~ 12800 kg
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
MÉTODO GRÁFICO
Tomando a relação: PET/KWE (4)
Pelo padrão ASAE 496.2, encontra-se as eficiências mecânicas do eixo para a transmissão e da transmissão
para o motor, que são 0.89 e 0.98 respectivamente, assim pela fórmula:
KWM=KWE/Ef (5)
PADRÃO ASAE 496.2
0,96 a 0,98
0,75 a 0,81
TRANSMISSÃO
0,85 a 0,89
0,87 a 0,90 0,90 a 0,92
EIXO
0,94 a 0,96
0,92 a 0,93
T.D.P.
BARRA DE TRAÇÃO
0,86 a 0,89
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
KWM=KWE/Ef (5)
Onde: KWM é a potência do motor, kW.
Ef é o produto da eficiências envolvidas.
LASTRAGEM
Para suprir a diferença entre o PET exigido (10588 kg), e o peso dinâmico no eixo traseiro
( 6989 kg), serão adicionados lastros líquidos e sólidos .
Lastro Líquido:
Foram seguidas os recomendações da John Deere para lastragem líquida, mostradas na
carta de lastragem, contida do Apêndice 3. Os valores de lastro líquido selecionados
foram:
Pneu Traseiro, 75% preenchido=1325 kg
Lastro total traseiro=2650 kg
Pneu Dianteiro, 75 % preenchido= 611 kg
Lastro total dianteiro= 1222 kg
Lastro Sólido:
Os pesos traseiros sólidos adicionados, são circulares e concêntricos à roda,
portanto a atuação destes pesos não é distribuída dinamicamente, como no caso do
lastro líquido, assim sendo são considerados como forças pontuais no eixo traseiro.
OBS: Não devem ser usados pesos dianteiros, pois no equilíbrio estático e dinâmico
da máquina, os mesmos aliviam o peso no eixo traseiro, o que não é desejável neste
exercício.
Roda traseira = 2 pesos de ferro fundido em cada roda, John Deere R167151 de 645
kg.
Lastro sólido Eixo Traseiro= 2580 kg
1- ADEQUAÇÃO DO TRATOR COM O EQUIPAMENTO UTILIZADO
LASTRAGEM
Lastragem Total
Pesos distribuídos dinâmicamente:
Ptrator sem lastro=11273 kg
PLlíquido= 3872 kg
Peso Dinâmico do Eixo Traseiro
PDET= 0.63*15145
PDET=9541 kg
Peso dos lastros sólidos no eixo traseiro:
Ps=2580 kg
Peso total do eixo traseiro=PS+PDET
PTET=12121 kg
OBS: Considerando-se um operador de 80 kg, pode-se considerar que o PET exigido foi
alcançado.
Curvas de
Desempenho
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Desempenho
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Desempenho
Para se obter as curvas de desempenho de um
motor deve-se medir a variação da rotação,
consumo de combustível e torque do motor
durante a aplicação de cargas controladas.
Torque Máximo
85% de A=B
75% de B
50% de B
25% de B
Reserva de Torque
Torque à Potência
Máxima
0% de B
Rotação Nominal
450
350
240
220
275
300
250 230
225
2- Adequação do regime de operação do motor do trator
Curvas de Isoconsumo
230 g/kWh a
Rotação de
95% RN
230 g/kWh a
230 g/kWh a Rotação de
230 g/kWh a Rotação de 85% RN
230 g/kWh a 230 g/kWh a Rotação de
Rotação de Rotação de 75% RN 240 g/kWh a
65% RN Rotação de
45% RN 55% RN
95% RN
275 g/kWh a
Rotação de
95% RN
250 g/kWh a
Rotação de
95% RN
450 g/kWh a
Rotação de
95% RN
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
Considerando-se que o trator foi adequadamente
selecionado para a operação e para o equipamento
utilizado.
Considerando que foi obtido a faixa de rotação ótima
para operação do motor, que possibilitará o melhor
rendimento em termos de potência e torque, e o
consumo de combustível mais eficiente.
É necessário selecionar a melhor marcha para a
operação, que depende das condições de solicitação.
No exemplo dado é necessário grande torque devido à
operação de aração ser “muito pesada”. Assim deve-se
dar preferência para marchas de grande relação de
transmissão, e ao mesmo tempo que possibilitem o
melhor aproveitamento da reserva de torque do motor,
tendo maior “fôlego”, assim como a marcha de maior
velocidade operacional possível.
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
3- Adequação da marcha do trator com a operação realizada
SELEÇÃO DA MARCHA
A velocidade típica para esta operação vai de 6 a 7 Km/h , e
considerando que a velocidade sem carga foi determinada como 7.8
Km/h, escolheu-se a Marcha 8, segundo a carta de velocidades, que
desenvolve uma velocidade de 9.9 Km/h em pista de concreto, a
justificativa para a seleção desta marcha é que o operação está
utilizando 92% da potência máxima desenvolvida pelo JD 8420, de tal
forma que sua possível curva de isoconsumo mínimo para esta
requisição de potência encontra-se a uma rotação menor do que a
nominal ( 2200 RPM). Desta forma com a rotação nominal a
velocidade indicada é de 9.9 Km/h, então deduz-se que é possível se
adequar a velocidade desejada (7 Km/h), numa rotação menor,
entrando na faixa de isoconsumo mínimo.
Pelas especificações, tem-se que a rotação de potência máxima da
TDP, é de 2000 RPM, e que o torque máximo da TDP, ocorre a 1200
RPM, portanto uma rotação entre estes dois valores tem grande
probabilidade de atingir o consumo específico mínimo, esta hipótese se
reforça, quando se nota que o consumo específico a 75% de carga com
motor reduzido ocorre a 1696 RPM.
MÉTODO ASAE
Considerando ainda uma Tração Horizontal na Barra (THB) de:
THB=48702.6 W
Considerando a Potência Horizontal da Barra como:
KWB=THB*(7/3.6) (6)
KWB=94699 W
KWM=115630 W
KWM=155 HP
48703=0.45*W
W=108229 N
W=10823 kg