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Tumores Renais

Edson Paschoalin
Tumores Benignos
➠Leiomioma

➠Hemangioma

➠Lipoma

➠Tu células
justaglomerulares
Tumores com Potencial
Maligno

➠ Oncocitoma (3% tu renais) 2:1

➠ Angiomiolipoma (hamartoma) 3%
Tu renais; 1:8

➠ Adenoma
Tumores Malignos

➠ Wilms

➠ Adenocarcinoma (Tu células renais)


(80% Tu renais) 2:1
Manifestações clínicas dos
Adenocarcinomas Renais

Clínica Freqüência
Hematúria 59%
Massa 45%
Dor 41%
Perda de peso 28%
Anemia 21%
Sintomas de mestástases 10%
Tríade clássica 9%
Febre 7%
Incidental 7%
Eritrocitose 3%
Varicocele 2%
Síndrome Paraneoplásicos
Associados ao
Adenocarcinoma

Síndrome Freqüência Causa


Anemia 41% Fator mielotóxico
Hipertensão 38% Renina, prostaglandinas
Febre 17% Fator hepatotóxico
Hipercalcemia 6% Paratormônio, prostaglandinas
Policitemia 4% Eritropoetina
Diagnóstico

➠ Anemia (30%)
➠ Hematúria (60%)
➠ Ultra-sonografia
➠ Urografia excretora (calcificação)
➠ Tomografia computadorizada
 Alta sensibilidade e especificidade
➠ Ressonância magnética
➠ Radioisótopos (rastreamento de
metástases ósseas)
➠ Arteriografia renal (angioressonância)
Sistematização para Avaliação de
Massa Renal
Hematúria, massa renal

Ultra-sonografia

Tomografia computadorizada

Cística Complexa Sólida

Angiografia
Nada Cirurgia

Hipovascular Hipervascular

Punção lombar Cirurgia

Análise Contraste
bioquímica

Radiografia
Tratamento
➠ Nefrectomia radical (rim, adrenal,
gordura perirrenal, fáscia de Gerota,
retirada completa dos linfonodos
retroperitoniais do hilo renal até a
bifurcação da ilíaca)
➠ Resistentes a radioterapia e
quimioterapia
Classificação pelo Sistema
TNM
Tx Tumor primário não-avaliado
T0 Sem evidência de tumor primário
T1 Tumor < 2,5 cm e limitado ao rim
T2 Tumor > 2,5 cm e limitado ao rim
T3 Tumor estendendo-se para a veia renal ou veia cava
inferior, invasão de adrenal ou tecido perinéfrico, sem
extensão além da fáscia de Gerota
T3a Invasão da adrenal ou tecidos perinéfricos,
preservando estruturas além da fáscia de Gerota
T3b Extensão tumoral para a veia renal ou veia cava
inferior
T3c Extensão tumoral para a veia cava inferior
acima do diafragma
T4 Invasão além da fáscia de Gerota
Linfonodos Regionais

Nx Linfonodos não-avaliados
N0 Ausência de linfonodos metastásticos
N1 Metástase em um único linfonodo,
< que 2cm
N2 Metástase em um único linfonodo
> que 2cm e < que 5cm
N3 Metástase em linfonodo > que 5 cm
Metástases à Distância

Mx Presença de metástase à distância


não avaliada
M0 Ausência de metástase à distância
M1 Presença de metástase à distância
“ A messe é abundante, mas os operários
são poucos; pedi,pois ao Senhor que
mande mais operários para a messe”
(São Lucas)
Tumor de Wilms
➠ Max Wilms, 1899, Tu renal misto
➠ Incidência: neoplasia + frequente da infância
( 8: 1.000.000)
➠ Ambos sexos: pico em tôrno 3 anos (75% entre
1 e 5 anos) ; 5% dos casos é bilateral
➠ Forma esporádica ou familiar ( + precocemente
e bilateral)
➠ Anomalias associadas (15%) :

 Genitourinárias: Criptorquidia, hipospádia, rins


fundidos, duplicidade pieloureteral
 Aniridia (Lesão ocular)
Tumor de Wilms
➠ Etiologia:
Etiologia Restos do blastema metanefrogênico
➠ Estadiamento:
Estadiamento I a V
➠ Metástases:
Metástases Localmente (retroperitonial, veia renal,
ggl. regionais);
 10% para pulmão, fígado, ossos, cérebro

➠ Prognóstico:
 Idade paciente, extensão doença (estadiamento)
 Tipo histológico, ressecabilidade cirúrgica

➠ Clínica:
 Percepção massa abdominal ( 90% )
 Dor abdominal e hematúria macroscópica ( 20%)
Neoplasia de Pelve Renal
e de Ureter

➠ CPRs raros, 6% dos Tu renais; 3:1; 60-70 anos


➠ Relação tu rim, bacinete, ureter = 51:3:1
➠ CPRs: fumo, analgésico (fenacetina), anilina
➠ I.U. crônica associada litíase renal (Câncer
epidermóide pelve renal)
➠ Associação CPR a Tu bexiga é freqüente
(30 a 75%)
Diagnóstico

➠ Hematúria
➠ Indolor,cólica renal (coágulos)
➠ Obstrução: dor surda e contínua
➠ Tu assintomático (descobertos
acidentalmente)
➠ U.Excretora: defeito de enchimento
bacinete, cálices
Diagnóstico

➠ Diferencial
 Coágulo, cálculo radiotransparente, bola de
fungo, papila necrótica
➠ Cistoscopia
 Possibilidade Tu vesical concomitante
➠ Citologia urinária ajuda se positiva
(muitos falso-negativo)
➠ Estadiamento: CT tórax, abdômen
Tratamento

➠ Nefroureterectomia
com pequena
Cistectomia homolateral
“ O segredo da felicidade é fazer do seu
“A messe é abundante, mas os operários são
poucos; pedi,dever
pois aoo Senhor
seu prazer”
que mande mais o
operários para a messe”
(São Lucas)

Ulisses Guimarães
Carcinoma de Uretér

➠ Raros, 1% Tu malignos trato urinário


superior
➠ 7º década, 3:1
➠ Terço inferior: 70%
➠ Associados câncer bexiga 30 a 50%
Câncer de Bexiga

➠ Após próstata, + freqüente do homem


➠ 5ª causa óbito pacientes + 75 anos
➠ Incidência aumenta com + idade
➠ Menos 1% antes 4ª década
➠ 3-5 vezes + freqüente homens
Câncer de Bexiga

➠ 18 a 35% carcinógenos
➠ Aminas aromáticas, tabagistas
➠ Natureza epitelial
➠ 90% dos casos → células transicionais
➠ 6% dos casos → células epidermóides
➠ 1 a 2% dos casos → adenocarcinomas
CIS (Carcinoma in situ)

➠ Lesãoplana, intra-epitelial
➠ Aspecto endoscópico:
 Normal / levemente aveludado
Quadro Clínico

➠ 70 a 85%
 Hematúria indolor
➠ 20%
 Sintomas irritativos
➠ 7%
 Sintomas relacionados a metástases
Diagnóstico

➠ Ultrasonografia
➠ Cistoscopia
 Lavado vesical para citologia oncótica
➠ CT/RM para avaliação pélvica (cirurgia
radical)
➠ Laboratório: BTA (bladder tumor
antigen) ; NMP22 ; ácido hialurônico
Fatores de Risco de Recorrência e
Progressão da Doença após Tratamento
Inicial de Tumores Vesicais superficiais

Baixo risco Alto risco


Estádio Ta Tis ou T1
Grau G1 ou G2 G3
Recidivas prévias Não Sim
Multiplicidade Isolado Múltiplo
Associação com CIS Não Sim
Ploidia Diplóide Aneuploide,
tetraploidia
Anomalia do gene p53 Ausente Presente
Tratamento
➠ Estadiamento
 Superficiais
 Infiltrativos
 Metastásticos
➠ RTU da lesão
➠ Cistectomia parcial
➠ Gold standard
 Cistectomia radical com linfadenectomia pélvica,
associada à derivação urinária
“ É terrível verificar que nossa
tecnologia é maior que
nossa humanidade”

Albert Einstein
Tumor de Testículo

➠ Germinativos ( 90% )
➠ Não-germinativos
 Primários (tu cél. Leydig, tu cél Sertoli,
sarcomas)
 Secundários
◆ Linfomas e metástases
Germinativos

➠ 0,5% neoplasias homem


➠ 1:50.000 homens
➠ Incidência aumentou 51%, mortalidade
reduziu 70%
➠ Criptorquidia aumenta 50 vezes
 85% testículos criptorquídicos
 15% testículo normal
Diagnóstico

➠ Aumento testicular indolor, ou


simulando orquiepididimite
➠ Ultra-som → massa sólida
➠ Marcadores séricos:
 β -HCG
 α -fetoproteína
➠ DHLelevado – maior massa tumoral
dos seminomas
Tratamento

➠ Orquiectomia inguinal + radioterapia,


quimioterapia e/ou linfadenectomia
“Os amigos fiéis são como o sol, que
não precisa aparecer todos os dias
para sabermos que ele existe”

Noé Bonfim
Tumor de Pênis

➠ Malignos
 Carcinoma epidermóide do pênis (95%)
 Carcinoma verrucoso
 Basocelular
 Melanoma
 Sarcoma
◆ 1% de todos as neoplasias
◆ Brasil: varia de acordo com a região
Norte/Nordeste: 50/100.000 habitantes
 Fimose e baixas condições
socioeconômicas
“Ouça o paciente. Ele lhe dará o
diagnóstico”
Hermann Blurigart

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