You are on page 1of 22

IRC e Diálise

Dr. Edson Paschoalin


Insuficiência Renal Crônica

Diminuição lenta e
progressiva taxa
filtração glomerular e da
função tubular.
Quadro Clínico - Uremia
 Gerais
 Fadiga, fraqueza, letargia
 Gastrointestinal
 Anorexia, náuseas, vômitos, paladar anormal, soluços
 Cardiovasculares
 Pericardite, I.C.C., hipertensão arterial
 Hematológicas
 Anemia (palidez cutânea importante) e coagulopatias
• Diminuição produção eritropoetina
• Diminuição sobrevida hemácias
• Tendência a sangramentos: disfunção plaquetária,
diminuição fator plaquetário II, alteração da adesão e
agregação plaquetária, defeitos consumo protrombina
Quadro Clínico - Uremia
 Neurológicas
 Encefalopatias (confusão mental,
desorientação, tremores, asterixe) e
polineuropatia
• Periférica (parestesias, deficiência motora);
neuropatia
• Autônoma (hipotensão postural, impotência)

 Endócrinas
 Diminuição testosterona, oligospermia,
elevação LH e FSH ( falência testicular
primária); amenorréia
Quadro Clínico - Uremia

 Osteodistrofia Renal
 Desordens esqueléticas
• Hiperparatireoidismo secundário devido à redução
da conversão renal de 25 hidroxivitamina D para seu
metabolito ativo 1,25-hidroxivit D
• Hipocalcemia, hiperfosfatemia (prurido intenso)
• Reabsorção óssea subperiostal melhor vista ossos
dedos
• Dor óssea, fraturas patológicas
• Osteomalácia por alumínio: defeito na mineralização
óssea, por intoxicação
Quadro Clínico - Uremia

Doença Renal Cística Adquirida:


 40% pacientes com IRC, especialmente
em hemodiálise + 3 anos
 Pequenos e múltiplos cistos ambos rins
 Hematúria ou hemorragia retroperitonial
 Incidência adeno Ca aumenta de 4 a
10%; Tu baixo potencial maligno,
raramente metástases
Tratamento IRC
 Anemia (Normocítica e Normocrômica)
 Ht entre 20-30%, somente 25% sintomáticos, e
requer transfusão regular
 Eritropoetina humana recombinante – aumenta
Ht em poucas semanas
 Coagulopatias
 50% pacientes com prolongamento tempo
sangramento
 Não relação grau uremia e grau coagulopatia
 Crioprecipitado e transfusão sangüínea
Tratamento Conservado - IRC

Medidas prevenir agravamento


 Uso cauteloso drogas
 Evitar hipovolemia, hipotensão e hipertensão
arterial
 Evitar desequilíbrios eletrolíticos (potássio,
acidose metabólica )
 Evitar restrição protéica indiscriminada
 Evitar agentes nefrotóxicos (contrastes
radiológicos )
Métodos Dialíticos

 Objetivo  São efetivas, se


 Separação extra-renal de indicadas e realizadas
água, eletrolitos adequadamente
 Sistema extracorpóreo  HD
 Hemodiálise  Corrige clearance plasma,
 Métodos correlatos hiperpotassemia, intoxicações
(hemofiltração, uitrafiltração, por drogas
hemoperfusão
 DP
 Cavidade Abdominal  Paciente hemodinamicamente
 Diálise peritoneal instáveis; contra-indicação,
heparinização (heparinização
 Forma contínua ou regional)
intermitente
Diálise Peritoneal
 Infusão cavidade peritoneal 1 a 3 litros solução
(dextrose)
 Peritônio = membrana semipermeável
 Dextrose cria gradiente osmótico em relação ao
plasma
 Acesso: cateter rígido ou cateter flexível (cateter
de Tenckhoff)
 Tempo permanência cavidade; drenagem
 DP 3 fases: infusão, permanência, drenagem
 Perda protéica é maior na DP que HD
Técnicas de Diálise
Peritoneal
 Diálise peritoneal  Diálise peritoneal
intermitente (DPI) contínua ambulatorial
 Períodos 20 a 36 (CAPD)
horas, 2 a 3 vezes /  Realizada domicílio
semana paciente
 Período  2 a 3 litros a cada 4 a 6
permanência: 30 horas
minutos
 Tratamento ininterrupto
 Cavidade abdominal
 Dialisado permanece
vazia intervalo entre
sempre cavidade
sessões
abdominal
 Diálise peritoneal contínua cíclica
(CCPD)
 Similar DPI, exceto diálise feita
durante à noite (paciente dorme)
 Equipamento especial (cicladora
automática)
 Dialisado cavidade abdominal
durante o dia
Complicações Diálise Peritoneal

 Peritonites: Bacteriana (St. aureus, epidermidis,


coliformes) ou fúngica
 Dor abdominal
 Náuseas, vômitos
 Diarréia
 Febre
 Líquido turvo
 Tratamento com antibióticos intraperitoneais
 Peritonites por fungos: remoção do cateter
 Perfuração intestinal ou outras vísceras
 Hiperglicemia perda protéica, distúrbios
hidroeletrolíticos e de ácido-base
Hemodiálise

 Aceso vascular + máquina


 Máquina – Bomba sangue –
dialisador (membrana
semipermeável) – solução diálise
 Fluxo 300-400 ml/s; duração 3 a 5
horas, 3 vezes / semana
 Mortalidade 5 a 10%
Acesso Vascular - Hemodiálise

 Acesso temporário
 Agudos: Cateter venoso duplo lúmen veia
subclávia, jugular, femural, 4 e 6 semanas
 Acesso permanente
 Cirurgia: fístula arteriovenosa
 3 a 6 semanas para utilização (“maturar”)
 Sobrevida a longo prazo é alta
 Próteses (PTFE)
 Enxertos naturais (carótida bovina, veia
umbilical, safena)
 Perm - Catch
Equipamentos de Hemodiálise

 Máquinas
 Avanço tecnológico
• Reservatório (tanque)
• Proporção
 Solução de Diálise
 Composição depende da situação paciente
 Sódio, potássio, cálcio, cloro, magnésio, bicarbonato,
acetato
 Membranas e Dialisadores
 Acetato celulose, polissulfona, poliacrilonitrica
 Características físicas e biocompatibilidade
 Dialisadores: extensão membrana
Complicações Hemodiálise
 Síndrome do desequilíbrio
 Cefaléia, náuseas, confusão, tontura durante ou logo
após diálise
 Remoção uréia mais rápida do liquido extracelular do
que do tecido cerebral, levando à edema cerebral
 Hipotensão,câimbras, náuseas, vômitos
 Embolia Gasosa
 Entrada ar no sistema de circulação extracorporal
 Rara, dispositivos detecção ar
 Síndrome do primeiro uso
 Início da HD associada ao primeiro uso dializador
 Dor precordial e / ou lombar
 Quadro semelhante anafilaxia
Outras Modalidade de Diálise

 HD convencional limitado devido à


instabilidade hemodinâmica
 Hemofiltração (CAVH)
• Hemofiltros com membranas biocompatível, com
Alta coeficiente de Ultrafiltração
• Hemodiafiltração artério venosa contínua (CAVHDF)
• Hemodiafiltração venovenosa contínua (CAVHDF)
 Ultrafiltração
• Perda de líquido por gradientes de pressão
hidrostática através de membrana semipermeável
• Pacientes agudos, crônicos situação hiporvolêmica
(emergência)
Outras Modalidade de Diálise

 HD convencional limitado devido à instabilidade


hemodinâmica
 Hemodiálise lenta
• Semelhante ultrafiltração com banho de DP
• Pacientes hemodinamicamente instáveis
 Hemoperfusão
 Remoção toxinas que se ligam a proteínas ou os que
são lipossolúveis
 Uso de resina e carvão ativado (adsorção de toxinas)
 Tratamento intoxicação exógenas, encefamopatia hepática
aguda grave
 Proteinúria
 Pessoas Normais
• Albumina, imunoglobulina,
proteínas de Tamm- Horsfall
 Normalmente
• Adultos - 150mg / 24 horas
• Crianças - 140mg / m2
 Avaliação da Filtração Glomerular
 Filtração glomerular (clearance) é o principal
parâmetro para auxiliar a função; normal =
120 ml/min / 1,73 m2

U (mg/de) x V (ml/min)
CI (ml/min) =
P (mg/de)

 U = ( ) substância coletada na urina


 V = volume urinário na unidade de tempo
 P = ( ) plasmático da substância

You might also like