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Pena de Morte

Reflexão:

A minha opinião, sou contra, porque acho que a pena de morte é a solução que algumas
sociedades apresentam para erradicarem os criminosos da nossa sociedade.
Contudo a meu ver, esta não é a via mais indicada, porque estas pessoas quando cometem os
crimes (seja qual for a sua origem) não pensam no sofrimento da ou das pessoas em causa e
do mal que consequentemente iram provocar nas vidas futuras das pessoas lesadas ou nos
seus familiares.
Para mim a solução seria para este tipo de pessoas que cometem crimes horrendos o ideal
seria a prisão perpétua.
Onde possam sofrer a perda da liberdade passarem o resto da sua vida a ponderarem as
consequências do seu erro.
“ Cá se fazem cá se pagam…”
Introdução
• A pena de morte é um dos temas mais
controversos da actualidade.
• Nesta prática está presente a ambiguidade
do próprio ser humano, o dever de matar e o
direito de viver.
• Na primeira fase deste estudo foram
analisados vários argumentos contra e favor
da pena de morte.
• A última parte do trabalho permitirá a
abertura a um debate, constatando-se a
antiguidade e actualidade do tema.
O que é a pena de Morte?

• A pena de Morte consiste em retirar


legalmente a vida a uma pessoa que
cometeu, ou é suspeita de ter cometido,
um crime que é considerado pelo poder
suficientemente grave e justo de ser
punido com a morte.
Pena de Morte em Portugal

• Em Portugal, a abolição da pena de morte para os crimes políticos foi


proposta em Março de 1852 da Câmara dos Deputados, em
Aditamento ao Acto Adicional à Carta Constitucional.

• As divergências incidiram apenas sobre o processo legislativo.

• O representante do Governo apresentou o sentimento unânime da


Câmara: "...porque felizmente entre nós a pena de morte para os
crimes políticos está abolida nos corações de todos; e se,
porventura, aparecesse hoje entre nós, um Nero, ou um
Calígula, não teria força para a impor; e ainda bem que damos
ao mundo um exemplo de tolerância que muito nos honra".

• A abolição da pena de morte por crime político passou a constar do


artigo 16º do Acto Adicional à Carta Constitucional (5 de Julho de 1852).
A Abolição da Pena de Morte em Portugal

• No dia 3 de Julho de 1863,o texto que possibilitou a abolição da


pena de morte em todos os crimes, foi o seguinte:

• "1º - Fica abolida a pena de morte;

• 2º - É extinto o hediondo ofício de carrasco;

• 3º - É riscada do orçamento do Estado a verba de 49$200 réis


para o executor". , em 1867, viria a ser aprovada uma lei que
aboliu a pena de morte para todos os crimes, exceptuados os
militares - Lei de 1 de Julho de 1867.
A Voz de Miguel Torga

• Portugal foi pioneiro na abolição da pena de morte e na renúncia à sua


execução mesmo antes de abolida.

• No colóquio internacional comemorativo do centenário da abolição da


pena de morte, realizado em Coimbra, em 1967, Miguel Torga falou
assim:


• "A tragédia do homem, cadáver adiado, como lhe chamou
Fernando Pessoa, não necessita dum remate extemporâneo no
palco. É tensa bastante para dispensar um fim artificial, gizado
por magarefes, megalómanos, potentados, racismos e
ortodoxias. Por isso, humanos que somos, exijamos de forma
inequívoca que seja dado a todos os povos um código de
humanidade. Um código que garanta a cada cidadão o direito de
morrer a sua própria morte".
• Miguel
Torga
As implicações da pena de morte

• O uso da pena de morte para crimes cometidos por


pessoas que ainda não atingiram os 18 anos é
proibido pela lei internacional, no entanto alguns
países ainda executam menores.
Entre os países que não respeitam a lei internacional
estão os seguintes: Irão, Paquistão, Arábia Saudita,
Sudão e Iêmen. Estes países que ainda aplicam a
pena capital para menores de 18 anos.
Os Estados Unidos proibiram esta pena em 2005.
ALGUNS MÉTODOS DE EXECUÇÃO

• Enforcamento – A vitima é pendurada por uma


corda à volta do pescoço, cuja pressão provoca
asfixia.
Câmara de gás

O condenado é colocado numa câmara, no qual se

liberta um gás mortífero .


Fogueira

O condenado é queimado vivo.


Decapitação

A cabeça é decepada.
Inanição

O condenado é deixado, de alguma forma,


ao abandono e sem alimentos.
Cadeira eléctrica

O condenado é imobilizado numa cadeira,


sofrendo depois tensões eléctricas de
20.000volts.
Injecção

Administra-se no condenado uma


mistura fatal de produtos químicos, por
via intravenosa
Outros métodos de execução:
• Arrancamento - Os quatro membros são arrancados do corpo.
• Empalação - Um pau pontiagudo penetra pelo orifício anal do
condenado, até à boca, peito ou costas.
• Enfossamento - O condenado é lançado para um buraco e
tapado com terra.
• Esfolamento - Mata-se a vítima tirando-lhe a pele.
• Esmagamento - O corpo é total ou parcialmente sujeito a uma
forte pressão, quebrando os ossos e esmagando órgãos.
• Flechas - Arqueiros atingem o condenado com flechas.
• Fuzilamento - Um pelotão dispara sobre o condenado.
• Perfuração do ventre - Consiste em furar o ventre.
• Precipitação - O corpo é lançado de um monte.
• Retalhamento - Cortam-se partes do corpo do condenado, até o
matar.
• Roda - Depois de atado a uma roda, o condenado é vítima de
golpes.
• Vergastação - O condenado é chicoteado até à morte.
Mas porquê a Abolição da Pena
Capital?

• Representa a total negação da Declaração Universal


dos Direitos Humanos e dos valores que ela promove;
• A pena capital viola, objectivamente, o direito à vida e
a um tratamento justo e digno;
• É o assassínio premeditado e a sangue frio de um ser
humano, pelo estado, em nome da justiça;
É um acto de violação irreversível, praticado pelo
estado;
• É incompatível com as normas de comportamento
civilizado;
• É uma resposta inapropriada e inaceitável ao crime
violento.
• É o castigo mais cruel, desumano e degradante;
In dubio pro reo
• Todos os sistemas de justiça criminal são vulneráveis
à discriminação e ao erro. Nenhum sistema é, nem
será, capaz de decidir com justiça, com consciência e
sem falhas quem deverá viver e quem deverá morrer.
• A execução de um inocente será sempre um acto
imperdoável, porque uma vida nunca poderá ser
substituída.
• Deverá o Estado, com toda a legitimidade, criar uma
lei justa, cuja penalização seja a vida humana?
“Quem de ferro mata de ferro morre”

• Há crimes tão hediondos que só a morte resolve;


• Não há justificação para actos desumanos;
A sociedade não deve trabalhar para sustentar as
facínoras;
Só a pena de morte tem valor exemplativo, para
coibir a brutalidade humana.
Distribuição da pena de morte
mundial
Panorama da actualidade
• Todos os países desenvolvidos (excepto E.U.A e
Japão), onde o grau de instrução é elevado, aboliram
a pena de morte.
• Na grande maioria dos países da Africa Central, Médio
Oriente e sul da Ásia, a pena de morte continua em
vigor.
• Nos países da América do Sul (ex: Brasil), a pena de
morte apenas se aplica em situação de excepção,
como os que são cometidos em tempo de guerra.
A minha opinião
• Consideramos que, a pena de morte, não é a forma mais justa de
punir criminosos. A alternativa a esta pena seria a prisão
perpétua.
• A condenação a uma vida sem liberdade é, na nossa perspectiva,
o pior castigo que qualquer ser humano pode ter.
• Os criminosos seriam obrigados a coexistirem diariamente com
as suas próprias consciências, enfrentando os seus horrores e
assumindo as suas responsabilidades em pleno.
A morte poderia ser encarada por eles como uma “fuga” a uma
vida atormentada e sem futuro.
Enfim, o respeito pela vida, seria a maior lição para aquele que
abusou da sua liberdade!
Ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém, porque com a
morte não dá para voltar atrás.
Trabalho realizado por:

Alexandra Faria,
Marta Ferreira,
Stephanie Azevedo,
06/10/2008

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